Por Timothy Herrmann
NOVA IORQUE, EUA, 30 de março (C-FAM) A Comissão sobre
População e Desenvolvimento está considerando “direitos de saúde sexual e
reprodutiva” para crianças até de dez anos.
Até mesmo o secretário-geral Ban Ki-Moon concorda. Numa
declaração recentemente dada ele disse: “Os jovens, tanto quanto todas as
pessoas, têm o mesmo direito humano à saúde, inclusive saúde sexual e
reprodutiva”.
Atualmente, o direito internacional não reconhece um
“direito” à saúde sexual e reprodutiva e certamente não reconhece esse direito
no caso de menores de idade. Mas no ano passado, Anand Grover, Inspetor
Especial da ONU para Saúde, provocou polêmica significativa quando não só
afirmou que existe um “direito” de saúde sexual e reprodutiva, mas tentou
definir esse direito como incluindo acesso ao aborto, contracepção e educação
sexual.
A associação desse direito com jovens, principalmente
crianças, feita pelo secretário-geral e pela Comissão sobre População e
Desenvolvimento (CPD) é mais polêmica considerando que se pôde definir o
direito como incluindo acesso ao aborto e à contracepção.
Organizações como a Federação Internacional de Planejamento
Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF) e IPAS, defensores ferrenhos dos
direitos sexuais e reprodutivos de menores de idade internacionalmente e na
ONU, já anunciaram relatórios oficiais à secretaria da conferência apoiando a
linguagem de direitos que inclui contracepção e aborto. Eles estão também
usando a conferência como uma oportunidade para atacar o envolvimento dos pais
na saúde sexual de seus filhos.
Para organizações como a IPPF, os pais são os maiores
obstáculos para que crianças menores de idade tenham acesso a serviços como
aborto e contracepção, e eles esperam garantir a linguagem na conferência que
marginalizará o papel dos pais.
Em sua declaração oficial, a IPPF declara: “As leis que
restringem o acesso dos jovens aos serviços de saúde sexual e reprodutiva,
inclusive leis de consentimento dos pais ou do marido”, têm de ser removidas ou
impedidas de serem aplicadas. A IPAS vai muito mais longe, argumentando que os
jovens têm de ser considerados participantes independentes, livres de quaisquer
obstáculos que ignorem sua própria “capacidade de fazer decisões informadas”. A
principal meta deles nesta conferência será marginalizar o envolvimento dos
pais e incentivar países que apoiam sua posição a aumentar a pressão para o
tipo de linguagem que o secretário-geral já vem propondo.
Considerando que o documento que será negociado na
conferência exorta “os governos… a dar atenção total a atender às necessidades
de educação, serviços e saúde reprodutiva dos jovens com total respeito pela
privacidade e confidencialidade deles”, parece que os esforços deles podem já
estar tendo um grande avanço inicial.
Os membros da Comissão começaram a negociar o documento
agora e a sessão final de negociação ocorrerá em abril. É certeza que estará
entre as mais polêmicas de anos.
Fonte: Friday Fax - Tradução Julio Severo
2 comentários:
Ótimo que se reconheça também esse direito das crianças! A final cada um deve ser livre para amar seja quando for.
Caro anônimo esta ação é do chamado PRINCÍPIOS DE YOGYAKARTA da ONU.
Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual.
A desconstrução da moral e da família. Entrada da pedofilia e sexualização das crianças.
Se você pensa assim, possivelmente defende a bandeira da pedofilia e abuso de crianças. Nós vamos ser cunha contra esta aberração no Brasil.
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