sábado, 30 de abril de 2011

Marcha pró maconha: Posicionamento do Fenasp sobre decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcha pró maconha

NITERÓI-RJ - DIGA NÃO A MARCHA PRÓ MACONHA NO DIA 15 DE MAIO DE 2011, NA PRAIA DE ICARAÍ.


A ilegalidade da “Marcha da maconha”
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro divulgou ontem ( 28 de abril de 2011 ) que os manifestantes da “Marcha da maconha”, prevista para acontecer no dia 07 de maio, poderão fazê-lo sem risco de prisão, desde que, no movimento, não usem nem incentivem o uso do entorpecente. A mesma “marcha” está programada para acontecer, ainda esse ano, em mais 16 cidades (marchadamaconha.org).
Sob o argumento da liberdade de expressão se está, indubitavelmente, promovendo uma das maiores manifestações em apologia a condutas criminosas na história do Brasil. Vejamos.
A Lei nº 11.343/06, cabe ressaltar, não promoveu a descriminalização do uso de drogas. Seu art. 28, inserido que está no capítulo III (“dos crimes e das penas”), aduz, por exemplo, que quem tiver a posse de drogas para consumo pessoal “será submetido às seguintes penas”. Houve, é bem verdade, uma desprisionalização, já que o indivíduo não mais pode ser levado à prisão; mas, de fato, a conduta continua sendo criminosa e é punida penalmente.
Ainda, a aludida lei dispõe, no §2º do art. 33, a detenção de um a três anos, e multa, para aquele que “induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga”. No mesmo passo, o art. 287 do Código Penal pune com detenção de três a seis meses, ou multa, o “fazer, publicamente, apologia [discurso ou escrito que defende, justifica ou elogia uma pessoa, coisa ou conduta] de fato criminoso ou de autor de crime”, norma que só prevalece quando a conduta, no caso específico das drogas, não se enquadrar no tipo penal do art. 33, §2º, dada a especialidade. Pois bem.
Será mesmo possível que, numa “Marcha da maconha”, não haja sequer uma manifestação de induzimento (criar a idéia) ou instigação (reforçar idéia já existente) ao uso da droga? Cremos que não; e, para embasar nossa tese, utilizar-nos-emos do panfleto que é distribuído nas passeatas (http://blog.marchadamaconha.org/downloads/panfletos/panfletoMM_impressao[2011][BR].pdf).
Comecemos pela segunda frase, que prima pela hipocrisia: “Tabaco e álcool são drogas mais nocivas do que a maconha e são legalizadas. Por quê?” Não é porque uma conduta errada é “legal” que outra, menos errada, deveria sê-lo. Note-se que a assertiva deixa implícito que a maconha também é nociva, embora tabaco e álcool o sejam mais. Ao invés de se buscar a “ilegalização” dessas duas últimas substâncias, quer-se legalizar um comportamento altamente nocivo.
A conjugação das duas frases seguintes – “O comércio ilegal gera violência, corrupção, mortes e sonegação de impostos” e “Com a legalização, os impostos podem ser revertidos para a saúde e educação públicas” – provoca um impacto gigantesco. Quer-se dizer: já que as pessoas usam, é melhor que o façam legalmente! Mas, quem, afinal, pode nos garantir que eventual dinheiro arrecadado com impostos não será desviado dos cofres públicos, como muitas vezes acontece? Além disso, a legalização não será capaz de acabar com a violência, a corrupção e as mortes…
Poder-se-ia dizer, por outro lado, que, nessas frases, não há qualquer induzimento ou incentivo ao uso da droga, pois, independentemente do escrito no panfleto, as pessoas já o fazem. Seria, então, a mesma coisa que escrever: “O comércio ilegal de armas gera mortes e sonegação de impostos. Com a legalização das armas, os impostos servirão à saúde e educação públicas.” Nessa lógica de raciocínio, “já que as pessoas matam por meio de armas de fogo, é melhor que matem com armas registradas, que, pelo menos, geram arrecadação”. Se meu leitor acredita que, nesse caso, há apologia ao crime de homicídio, deve também pensar que, naquele, há apologia ao crime de uso da droga.
Finalmente, a primeira frase do panfleto, que impressiona pela generalização: “A sociedade usa a maconha a milhares de anos para uso medicinal, recreativo e econômico.” O tratamento dado à droga é de normalidade, ao invés de exceção; diz-se como se todos, indistintamente, fizessem uso da mesma. Ora, como algumas pessoas, ou, melhor dizendo, a maioria delas, cultural e sociologicamente, tendem a “copiar”, a manter o modus vivendi social, tenderiam também, ao ler essa “informação”, a usar a droga, já que toda a sociedade o faria. Outrossim, basta que se perceba o “uso da droga pela sociedade” como discurso de legitimação da conduta.
Nestes termos, sou rigorosamente favorável à liberdade de expressão, desde que não haja o cometimento de crimes. No caso, como visto, isso é impossível! Portanto, somos pela ilegalidade da nefasta “Marcha da maconha”.
Por: Dr. Antonio Carlos da Rosa Silva Junior - Fenasp - MG
fonte: Fenasp

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Lutando contra a religião, novos ataques de ateus contra cristãos chamam a atenção da mídia


EUA - Desde meados do ano passado, uma campanha alertando o mundo do arrebatamento da Igreja no dia 21 de maio vem sendo feita por um grupo religioso ligado à Family Radio, liderada por Harold Camping. Recentemente, organizações ateístas americanas começaram uma “contracampanha”, marcando “celebrações do fim do mundo” para os dias 21 e 22 de maio.
Outdoors colocados em algumas cidades como Oakland, Califórnia, sede da Family Radio, afirmam que essa mensagem é absurda.
“Arrebatamento: Você sabe que é absurdo. Há 2000 anos esperando que aconteça a qualquer momento”, anunciam os outdoors financiados por um grupo de ateus americanos.
Segundo o site do grupo American Atheists, haverá uma “festa do arrebatamento” em que as pessoas são convidadas a “aprender a verdade”. Essas celebrações ocorrerão também em Houston, Texas, e Fort Lauderdale, na Flórida.
“Isso mostra como a religião machuca as pessoas”, explica David Silverman, presidente do American Atheists. “Nossa esperança é que aqueles que não são facilmente enganados aprendam com as pessoas que são”.
No início de abril teve início uma campanha nacional pelo reconhecimento do direito de o exército norte-americano contratar capelães ateus, que podem servir aos não religiosos.
O New York Times registrou que, por mais estranho que pareça, grupos que representam ateus e humanistas seculares estão exigindo a nomeação de um representante na capelania militar. Eles esperam com isso dar voz aos que consideram uma grande população de ateus enrustidos nas forças armadas.
Isso reflete a preocupação dos grupos ateus em receber aceitação como organização, possibilitando que distribuam sua literatura, anunciem seus eventos e advoguem suas convicções.
Mas a nomeação de um capelão ateu esbarra em uma das exigências do cargo. O candidato precisa pertencer a um “grupo religioso”.
Jason Torpy, ex-capitão do Exército e atual presidente da Associação Militar de Ateus e Pensadores Livres, disse que assim como um capelão protestante não pode fazer uma missa católica, um capelão humanista não poderia conduzir uma cerimônia de outro grupo.
“O humanismo desempenha o mesmo papel para os ateus que o cristianismo para os cristãos e o judaísmo para os judeus”, disse Torpy em uma entrevista. “Ele responde a perguntas de grande interesse, que dirigem os nossos valores.”
Samantha Nicoll, primeiro-tenente e ateia militante em Fort Bragg, na Carolina do Norte, afirma que um capelão criticou a iniciativa e disse: “Vocês não são um grupo de fé, são um grupo sem fé”. Ao que ela respondeu: “Que outra opção nós temos?”
Embora os líderes ateus reconheçam a aparente contradição de não-religiosos quererem assumir uma posição historicamente reservada a sacerdotes, eles acreditam que ocupar um posto na capelania irá encorajar ateus que acabam condenados ao ostracismo por ter uma visão diferente do mundo.
Estatísticas do Departamento de Defesa dos Estado Unidos indicam que cerca de 9.400 entre o 1,4 milhão de militares da ativa se identificam como ateus ou agnósticos, número maior que os que se declaram judeus, muçulmanos, hinduístas ou budistas. Perto de 90% dos 3.045 capelães em atividade são cristãos, ligados principalmente a grupos religiosos protestantes ou evangélicos. A queixa dos ateus é que esses sacerdotes recebem do governo para ativamente fazer convertidos dentro das forças armadas.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos ainda não se pronunciou oficialmente sobre essa questão.
Fonte: Gospel +

David Wilkerson: Confira na íntegra o último texto do pastor escrito pouco antes de morrer


O Senhor seja louvado!
Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20:29
Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.
Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.
É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como “Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou” Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: “A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!” Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!
Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.
Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: “Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor”
Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.
Fonte: Mundo Cristão

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Morreu o pr. David Wilkerson em acidente de carro

Pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square, em Nova Iorque morreu hoje, em acidente de carro no Texas, de acordo com uma fonte próxima à CBN News.
Seu primo Rich Wilkerson confirmou a sua morte, por meio do Twitter. Ele confirmou a morte de “meu querido primo David Wilkerson”, que perdera “a vida num trágico acidente de carro esta tarde”, disse e após pediu orações. Ele deixa quatro filhos e 11 netos.
Wilkerson estava acompanhado de sua esposa Gwen. Ela foi levada para o hospital e os detalhes do acidente ainda não estão completos, conforme a CBNNews. Ela permanece em estado crítico.
Ele havia postado em seu blog, ainda hoje, um artigo em que fala sobre “quando tudo falhar”. Nele incentiva o enfrentamento diante de dificuldades, sempre com a firmeza na fé.
“Para quem vai pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: choro vai durar por algum escuro, noites horríveis, e em que a escuridão em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: “Eu estou com você”, escreveu Wilkerson.
“Amado, Deus nunca deixou de agir, com bondade e amor. Quando falham todos os meios, o seu amor prevalece. Segure firme a sua fé. Permanecei firmes na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo”.
Vida e obra
Pastor Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério, aproximando-se de membros de gangues e viciados em drogas em Nova Iorque, como disse em seu livro, o best-seller A Cruz e o Punhal.
Seu trabalho deu o start no mundo às atividades cristãs de recuperação de dependentes químicos, por meio de centros de recuperação. Em 1971, começou a World Challenge, Inc. como um guarda-chuva para suas cruzadas, conferências, evangelismo e outros ministérios.
Igreja de Times Square foi fundada sob os parâmetros do grupo em 1987. Atualmente ela é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8 mil membros.
Fonte: Fronteira Final/via Holofote.net

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um alerta sobre as intimidações que virão

26 de abril de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — A defesa da Lei de Defesa do Casamento (LDC) ficou um pouco mais complicada ontem, porque o escritório de advocacia que a Câmara dos Deputados dos EUA havia contratado para defender a lei se retirou do caso. Conforme declarou sem rodeios o jornal [esquerdista] The New York Times, o escritório abandonou o caso “em meio às pressões vindas de grupos homossexuais de pressão política”.
King & Spalding, o escritório de advocacia com sede na cidade de Atlanta, havia concordado em assumir o caso, e um de seus advogados, Paul D. Clement, lideraria a iniciativa legal de defender a constitucionalidade da LDC, que define o casamento como a união de um homem e uma mulher em termos de reconhecimento federal. A lei também impede qualquer estado de ser forçado a conceder reconhecimento legal para um casamento de mesmo sexo realizado em outro estado.
Robert D. Hays, Jr., presidente de King & Spalding, divulgou uma declaração em que disse: “Ao rever mais a tarefa, decidi que o processo usado para avaliar esse compromisso era inadequado… No final das contas, sou responsável por quaisquer erros que ocorreram e peço desculpas pelos desafios que isso possa ter criado”.
Clement, procurador-geral dos Estados Unidos durante o governo de Presidente George W. Bush, imediatamente se demitiu de King & Spalding e continuará a representar a Câmara dos Deputados no caso.
Conforme disse a reportagem do The New York Times, Clement disse: “Peço minha demissão movido por minha convicção profunda de que a representação não deve ser abandonada pelo fato de que a posição legal do cliente é extremamente impopular em certos quarteirões… Defender clientes impopulares é o que os advogados fazem. Reconheci desde o início que essa lei envolve questões muito sensíveis que instigam opiniões fortes de ambos os lados. Mas tendo assumido a representação, creio que o único curso honrável para mim é completá-la”.
Os grupos homossexuais de pressão receberam com entusiasmo a decisão do escritório de advocacia. Grupos de militantes gays como a Campanha pelos Direitos Humanos haviam feito pressões para que King & Spalding abandonasse o caso. O jornal Weekly Standard obteve cópias de e-mails enviados pela Campanha pelos Direitos Humanos aos apoiadores. Em parte, a mensagem dos e-mails diz: “Mais tarde naquele dia anunciamos os elementos de nossa campanha para mostrar a hipocrisia de King & Spalding por assumir a defesa da Lei de Defesa do Casamento enquanto estava elogiando abundantemente suas políticas pró-homossexualismo — inclusive sua classificação de 95% no Índice de Igualdade nas Empresas elaborado pela Campanha pelos Direitos Humanos… No meio tempo, fizemos contato também com muitos dos clientes do escritório, grupos de estudantes LGBT nas mais importantes faculdades de direito e usamos os meios de comunicação sociais para informar o público sobre a decisão obstinadamente errada de King & Spalding”.
O sucesso dos esforços da Campanha pelos Direitos Humanos para intimidar King & Spalding serve como alerta das coisas que estão vindo. Esse é o tipo de intimidação que será usado contra toda e qualquer organização e instituição — ou escritório de advocacia — que assumir um caso polêmico e se opuser à agenda do movimento homossexual. Fique de olhe e receba o alerta.
Precisamos também dar atenção especial à declaração de Paul Clement. Ele defendeu seu compromisso de defender a Lei de Defesa do Casamento e a Câmara dos Deputados dos EUA ao declarar: “Defender clientes impopulares é o que os advogados fazem”.
Portanto, agora a Lei de Defesa do Casamento e a Câmara dos Deputados dos EUA se enquadram na categoria de “clientes impopulares”, apesar do fato de que a Lei de Defesa do Casamento foi aprovada por uma votação de maioria esmagadora tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados dos EUA e foi sancionada em lei pelo presidente Bill Clinton em 1996. Essa declaração coloca em destaque a revolução moral que está ocorrendo em nosso meio e indica, conforme organizações como a Campanha pelos Direitos Humanos veem como certeza, o rumo da História. Armadas com essa confiança, a agenda deles agora inclui intimidação.
Publicado com permissão de AlbertMohler.com
Artigo relacionado:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desmascarando o modelo empresarial da Federação de Planejamento Familiar

Por Abby Johnson

6 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família)— Os mitos sobre a Federação de Planejamento Familiar estão seespalhando como fogo no gramado. Graças a um perfeito bombardeio deeventos, essa empresa fornecedora de abortos está se arrastando paracauterizar o maior golpe de relações públicas que já sofreu. A eleiçãode novembro passado [nos EUA] de um Congresso esmagadoramente pró-vida,a revelação de numerosas infrações de seus funcionários e frequentessolicitações de conservadores fiscais e sociais para a cessação de todofinanciamento à Federação de Planejamento Familiar estão colocando emrisco o sustento dessa empresa de aborto.

O ponto principal da Federação de Planejamento Familiar são os números.E, com o aborto como seu principal meio de fazer dinheiro, issosignifica implementar uma cota. Sei que isso é verdade porque trabalheinuma de suas clínicas do Texas por 8 anos, dois como a diretora daclínica.

Embora 98 por cento dos serviços da Federação de Planejamento Familiar para asmulheres grávidas sejam de aborto, a Federação de Planejamento Familiare seus aliados políticos têm jurado totalmente que nenhum dinheiro doscidadãos que pagam impostos está sendo usado para pagar abortos.Mas éclaro que está. A Federação de Planejamento Familiar obtém um terço deseu orçamento inteiro de financiamento público e realizou mais de 650mil abortos entre 2008 e 2009. Um aborto é caro. Seu custo incluipagamento para o médico, para a equipe médica de apoio, seus pacotes debenefícios de saúde e seguro contra negligência médica. Como diretorade clínica, eu via como o dinheiro que as clínicas filiais recebiam devárias fontes era combinado para uma finalidade geral, não separadopara serviços específicos.

A alegação da Federação de Planejamento Familiar de que os abortosperfazem apenas 3 por cento de seus serviços é também artifício depropaganda. Esse número é realmente mais perto de 12 por cento, mas éestrategicamente torcido ao desvincular os serviços de planejamentofamiliar de modo que cada paciente aparece, nos registros, com umnúmero de cinco a vinte “visitas” por encontro marcado (por exemplo, 12pacotes de dispositivos de controle da natalidade equivalem a 12visitas) e fazendo o oposto com as visitas de aborto, embrulhando tudojunto de modo que cada encontro marcado equivale a uma visita. Adiferença resultante entre “visitas” de planejamento familiar e abortoé impressionante.

Mas essa não é a única enganação que a Federação de Planejamento Familiar (FPF) está espalhando.

A FPF também afirma que ajuda a reduzir o número de abortos. O fato é quea FPF realmente não só não faz isso, mas também sua meta pode ser ooposto. Como gerente de uma clínica de aborto da Federação dePlanejamento Familiar, eu era orientada a duplicar o número de abortosque nossa clínica realizava a fim de aumentar o rendimento. Paracomplementar, a sede da Federação de Planejamento Familiar recentementelançou uma diretiva ordenando que todas as suas filiais fornecessemabortos em 2013.
A Federação de Planejamento Familiar está também gastando muito dinheiroconvencendo seus principais fornecedores de rendimento — os cidadãosque pagam impostos — de que sua prioridade mais elevada é a saúde esegurança das mulheres. A coalizão Live Action e Expose PlannedParenthood (Desmascarando a Federação de Planejamento Familiar)anunciou numerosos vídeos secretos que mostram funcionários de clínicasajudando e instigando alegados traficantes sexuais na exploração demeninas menores de idade — algumas com a idade de 14 anos.

Depois de inicialmente minimizar a importância do primeiro vídeo como fraude,a clínica da Federação de Planejamento Familiar da região central deNova Jérsei passou a ficar sob tanta pressão que despediu a gerente daclínica que apareceu na filmagem. Paula Dow, procuradora-geral de NovaJérsei, rapidamente pediu uma investigação, mas os problemas daFederação de Planejamento Familiar não terminam com a demissão dagerente da clínica. Mais tarde os vídeos de Live Action revelaram umacadeia ininterrupta de problemas similares em clínicas em todas aspartes da Costa Oeste dos EUA.
A Federação de Planejamento Familiar encontrou outras maneiras deaumentar os rendimentos à custa da segurança das mulheres. As consultasde aborto são muitas vezes feitas sem um médico na sala por meio da“telemedicina” online. O aborto é um procedimento cruelmente traumáticoe potencialmente perigoso. Na própria época em que houve a campanhaFuncionário do Ano 2008 da Federação de Planejamento Familiar, eu viessa agressiva promoção para se ter telemedicina mais “eficiente” comonegócio perigoso.
Outro incômodo que a organização está buscando eliminar é a denúncia de abusosexual de meninas menores de idade. A FPF tem entrado com processospara derrubar um projeto de lei que ordena denunciar abuso infantil.Esse projeto se aplica a meninas menores de 14 anos. As ações legais daFPF se baseiam no argumento de que essa lei, se aprovada, violará o“direito constitucional das meninas à privacidade”. A FPF chamou esseprojeto de lei desnecessário, considerando que seus funcionáriosmédicos já são obrigados a denunciar tais problemas e preencherrelatórios adicionais só “sobrecarregará” o governo.

A FPF não querincomodar o governo com a responsabilidade de proteger as meninasmenores de idade. A FPF também não quer incomodar o governo com a responsabilidade de daràs mulheres condições de fazerem decisões depois de receberem todas asinformações necessárias. A FPF tem de forma determinada se oposto aprojetos de lei em aproximadamente vinte e quatro estados que exigemque funcionários de clínicas mostrem um ultrassom para as mulheresantes de um aborto. Com todos os supostos serviços de saúde que essasclínicas fornecem, por que é que elas deveriam ter medo dos ultrassons?Porque eles reduzem sua maior fonte de renda.

Com as batalhas envolvendo aprovações de orçamento e financiamento diantede nós no Congresso, podemos, por pouco que seja, parar de fazer oscidadãos que pagam impostos perpetuarem uma cultura que colocapercentagens de rendimentos na frente da segurança das mulheres. OCongresso tem de aproveitar esta oportunidade para parar de direcionarcentenas de milhões de dólares dos cidadãos que pagam impostos paraorganizações que os recebem e que deliberadamente enganam o público eviolam a lei federal.
Entrei para a Federação de Planejamento Familiar porque eu queria ajudar asmulheres pobres com reais necessidades de saúde. Eu ainda quero ajudar— é por isso que sai da FPF. A FPF não se importa com as necessidadesde saúde das mulheres. Só se importa com o aborto.

É hora de parar de financiar a Federação de Planejamento Familiar com nosso dinheiro.

Nota: Este artigo foi originalmente publicado em The Hill.

sábado, 9 de abril de 2011

Rede de restaurantes lança “pães da cruz do inferno” para ironizar Cristãos na Páscoa


Os “Hot Cross Buns” [Pães Quentes da Cruz] são muito populares na Grã-Bretanha e em suas antigas colônias. Geralmente, são servidos no café da manhã ou na hora do chá. Também há uma tradição de servi-los depois das refeições na Sexta-feira Santa, já que a cruz branca que dá nome aos pãezinhos é considerada um símbolo da crucificação de Cristo.

Sua massa é doce, com passas e uma mistura de especiarias como canela, cravinho e noz moscada, e sempre são acompanhados de manteiga ou geleia. São comidos assim que saem do forno, por isso o nome “quentes”.

No entanto, a rede de pizzarias Hell [Inferno], sediada na Nova Zelândia e com algumas lojas na Inglaterra, decidiu “inovar” e lançar nste ano os “Hell Cross Buns” [Pães da cruz do Inferno]. Como o nome indica, eles trocaram a cruz por um pentagrama, símbolo do satanismo. Os pães são ofereecidos como sobremesa nas compras acima de 40 dólares locais, ou a 2 dólares cada, se comprados individualmente.

Os protestos começaram assim que os primeiros comerciais e outdoors estamparam o lema “Por tempo limitado, um pouco parecido com Jesus”. Em inglês, a frase faz um trocadilho com a ideia da morte de Cristo na Páscoa encerrar seu “tempo limitado” na terra.

“É um desrespeito a algo que muitas pessoas consideram sagrado”, disse Lloyd Ashton, porta-voz da Igreja Anglicana da Nova Zelândia. Ele declarou ainda estar cansado de ver agências de publicidade usar blasfêmia e questões religiosas para aumentar as vendas de algum produto. “Esse anúncio é mais um exemplo de publicitários que ganham muito dinheiro para provocar uma situação desagradável”.

Patrick Dunn, bispo católico da capital Auckland, pediu aos cristãos que tomem uma atitude: “Acho que, de certo modo, eles reconhecem que Jesus veio à terra por um tempo limitado. Porém, muitas pessoas podem decidir boicotar a Pizza Hell. Eu vou ser um deles “.

Warren Powell, diretor da rede Hell Pizza, minimizou as críticas, dizendo que qualquer debate sobre o suas campanhas publicitárias “é bom”.

“Não vejo como isso pode ser um desrespeito à religião de alguém. Antes de tudo, estamos reconhecendo que Jesus Cristo pode ter vindo à Terra por um tempo limitado. Podemos trazer os pães de volta no próximo ano, afinal todo mundo diz que Jesus Cristo vai voltar um dia.”

As queixas de católicos e protestantes contra a pizzaria foram submetidas ao Advertising Standards Authority, órgão regulamentador da publicidade na Nova Zelândia. Porém, o processo pode levar até 25 dias para ser julgado e só depois a empresa será obrigada a retirar os anúncios. Até que isso aconteça, a Páscoa já terá passado e a promoção estará encerrada.

O curioso é que a campanha foi lançada pouco mais de uma semana após uma pizza com a imagem de Jesus fazer sucesso na vizinha Austrália.

Fonte: Pavablog