segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Conselho da Europa: objeção de consciência é ameaçada

A Fundação Lejeune considera inaceitável um projeto de resolução

CIDADE DO VATICANO, domingo, 26 de setembro de 2010  - "Conselho da Europa: a objeção de consciência é ameaçada" é a manchete do Gènéthique, o resumo de imprensa da Fundação Jérôme Lejeune, de Paris (França).

A pedido dos membros da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, (APCE), o Centro Europeu para a Lei e a Justiça (ECLJ) preparou um memorando examinando as principais disposições do projeto de resolução intitulado "Acesso das mulheres a cuidados médicos legais: problema do recurso não regulamentado à objeção de consciência", apresentado por Christine McCafferty (Cf. Synthèse de presse du 24/06/10).

Este memorando advertia aos membros da APCE que várias recomendações desta resolução violam seriamente a liberdade de consciência dos médicos, tal como está garantida pela lei europeia e internacional.

Entre outras disposições "inaceitáveis", afirma o memorando, o projeto de resolução pede aos Estados membros da Europa:

- Obrigar os profissionais da saúde a "dar o tratamento desejado ao qual o paciente tem direito legalmente (por exemplo, o aborto), em detrimento de sua objeção de consciência."

- Obrigar o profissional da saúde a provar que "sua objeção está fundada na consciência ou em crenças religiosas e que sua rejeição é feita de boa fé".

- Privar "as instituições públicas do de Estado, tais como hospitais e clínicas públicas em seu conjunto" da "garantia do direito à proteção de consciência".

- Criar um "registro de objetores de consciência".

- Criar um "mecanismo eficaz de reclamações" contra os objetores de consciência.

O memorando do ECLJ recorda os principais aspectos do direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde, baseando-se em uma vasta pesquisa das leis que protegem sua consciência nos 47 Estados membros do Conselho da Europa e nos 50 Estados dos Estados Unidos.

Aparece claramente nestas legislações que o direito à objeção de consciência está garantido nas leis europeias e internacionais e por regulamentos internacionais de ética profissional, tanto aplicados a indivíduos como a instituições, e que está bem regulamentado na maioria das sociedades democráticas.

Fonte: Zenit.org

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Deputado norte-americano adverte esforços de Obama por incluir aborto na reunião da ONU

WASHINGTON DC, 23 Set. 10 / 02:50 pm (ACI).- Em um artigo publicado pelo The Washington Post, o deputado Christopher Smith advertiu que a reunião das Nações Unidas sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio poderia terminar com um documento a favor da promoção do aborto no mundo.

Smith sustenta que a nobre finalidade das metas "é a redução da pobreza global" com uma significativa redução da mortalidade maternal e infantil em todo mundo, mas isto seria alcançado "se é que a administração do Presidente Obama, seja aberta ou ocultamente, consegue incluir o aborto no documento final".

"A Secretária de Estado Hillary Clinton declarou publicamente que acredita que o acesso ao aborto é parte da saúde materna e reprodutiva, idéia que contraria a posição de mais de 125 Estados membros da ONU que proíbem ou, pelo menos, restringem o aborto em suas leis e constituições soberanas", recorda Smith.

O deputado explica que "a Meta para o Desenvolvimento do Milênio número 4 sustenta a redução das taxas de mortalidade infantil em 2/3 a partir do nível do ano 1990. Resulta claro que uma grande quantidade de custosas e efetivas intervenções devem ser expandidas com o fim de salvar a vida das crianças".

"O aborto é, por definição, mortalidade infantil, e atenta contra o propósito da Meta para o Desenvolvimento do Milênio número 4. Não há nada de bom ou compassivo em procedimentos que desmembram, envenenam, induzem o parto prematuro ou deixam uma criança morrer de fome. De fato, o confuso término ‘aborto seguro’ não tem em conta o fato de que nenhum aborto –legal ou ilegal– é seguro para a criança e de que todos estão cheios de conseqüências negativas para a saúde, incluindo danos emocionais e psicológicos para a mãe", esclarece.

Do mesmo modo, o político pró-vida precisa que "falar de ‘crianças não desejadas’ reduz as crianças a meros objetos, sem dignidade humana inerente e cujo valor depende de sua utilidade percebida ou de quanto foram desejados. As pessoas só têm que olhar o açoite do tráfico humano e a exploração das crianças em trabalhos forçosos ou as crianças soldados, para ver aonde nos conduz este desprezo pelo valor da vida".

Smith recorda que a Meta de Desenvolvimento do Milênio número 5 "desafia o mundo a diminuir as taxas de mortalidade materna em 75% desde os níveis de 1990".

"Sabemos há sessenta anos o que é o que realmente salvar a vida das mulheres: a atenção especializada aos nascimentos, o tratamento para parar hemorragias, o acesso a bancos de sangue seguros, os cuidados obstétricos de emergência, antibióticos, a reparação de fistulas, nutrição adequada e cuidados pré e pós natais. O objetivo da próxima Cúpula deveria ser um mundo livre de abortos, não o aborto livre em todo mundo", sustenta.

Smith cita um estudo, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e publicado na revista científica inglesa "The Lancet" em abril que "sublinha que muitas nações que têm proibições legais ao aborto, possuem inclusive algumas das mais baixas taxas de mortalidade materna no mundo –a Irlanda, Chile e Polônia entre eles".

"A inclusão do aborto no documento final deste encontro da ONU ou em suas implementações prejudicaria as Metas de Desenvolvimento do Milênio. As ações e os programas para alcançar as mesmas devem incluir todos os cidadãos do mundo, especialmente aos mais fracos e vulneráveis. Devemos afirmar, respeitar e assistir concretamente as preciosas vidas das mulheres e de todos as crianças, incluindo as que não nasceram", conclui Smith.

Fonte: ACI

ABORTO: Questão de saúde pública?

“Padre pela Vida” denuncia mentira abortista do PT

SÃO PAULO, 21 Set. (ACI).- Em um vídeo lançado recentemente, o Pe. Berardo Graz, conhecido como o “Padre Pela Vida”, que também é coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a mentira do PT, cuja candidata à presidência Dilma Roussef, seguindo o discurso do presidente Lula, pretende considerar o aborto como “assunto de saúde pública” e promover a legalização desta prática anti-vida com a desculpa de salvar a vida de mulheres que morrem ao abortar.

 Para o Padre Graz, este é só um pretexto para seguir promovendo a agenda do capitalismo abortista de organizações como a Fundação Ford.

O Pe. Berardo denuncia a falsidade do argumento pelo qual está sendo proposta à opinião do pública a descriminalização do aborto. Ele diz que na boca dos políticos, incluindo o Ministro de Saúde, o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff, o aborto “é uma questão de saúde pública”.

“É, mas não nos termos em que está sendo apresentado”, explicou o sacerdote.

“É, porque está se matando uma criança”.

Com relação à morte de mulheres, que sustenta a tese pela qual se pretende legalizar o infanticídio no pretexto de evitar a morte de mulheres , o Padre Graz explicou que o aborto é a última causa pela qual as mulheres morrem no Brasil.

Segundo o “Padre Pela Vida” No Brasil morrem mais ou menos 400 mil mulheres por ano. Destas 400 mil, só 1.500 ou 1.600 mulheres, morrem enquanto estão passando por uma gravidez.

“Se formos ver o item aborto dentre estas 1.500 só 200 morrem por causa de aborto”.

O Pe. Graz faz uma ressalva explicando “Aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo”, ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo a gravidez ectópica. “Na realidade vitimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos”, assevera o sacerdote, assegurando que “dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última”.

No entanto, o sacerdote alerta para o fato de que se está colocando esta causa no topo da lista de causas de mortalidade das mulheres porque “esta é a estratégia que a Conferencia do Cairo, a Conferencia de Pequim sugeriram para fazer aceitar o aborto por parte da opinião pública”.

O Padre Graz ressalta que desde o começo dos anos 90 o Relatório da Fundação Ford, que é uma das fundações norte-americanas que estão difundindo o aborto no mundo inteiro por interesses do capitalismo internacional, vem buscando introduzir o aborto como causa de morte materna, quando estas são pouquíssimas.

Depois de relatar que o governo do PT está seguindo à risca esta agenda do relatório Ford, “sendo serviçal dos interesses do capitalismo internacional no controle demográfico”, o padre Berardo alerta para o perigo de introduzir o aborto como um suposto direito sexual e reprodutivo:

“Dizer que a mulher tem direito de matar o seu próprio filho, sem considerá-lo como um outro indivíduo, uma outra pessoa, é ir contra a própria natureza”.

“Na realidade esta luta para introduzir o aborto na nossa sociedade” é “uma luta para desacreditar aqueles que são os princípios da lei natural”, concluiu o “Padre pela Vida”.

Leia também:



VÍDEO DO PADRE BERARDO GRAZ

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Projeto de lei do Panamá propõe multa de cinco mil dólares para comentários desrespeitosos aos homossexuais

Por Matthew Cullinan Hoffman


PANAMÁ, 8 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Aqueles que ousarem criticar homossexuais no Panamá poderão logo enfrentar uma multa grande.

Um projeto de lei está avançando silenciosamente no poder legislativo panamenho que multará os infratores entre 500 e 5000 dólares por caçoar ou falar “desrespeitosamente” de um homossexual, de acordo com o jornal panamenho Critica.

A lei em questão busca adotar “medidas preventivas” contra “a discriminação por motivo de orientação sexual ou identidade de gênero” de acordo com o jornal.

Em sua reportagem, Critica disse que o projeto de lei já foi aprovado na Comissão Governamental do Congresso Nacional e “tudo parece indicar que a iniciativa logo será convertida em lei da República”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O arcebispo de Tarragona exorta a desobedecer a Lei do Aborto

O religioso considera que importa “antepor as normas de Deus às dos homens”


Barcelona - Esther Armona -15/09/10 - “Importa obedecer a Deus antes que aos homens”. O arcebispo metropolitano de Tarragona, Jaume Pujol Balcells, exorta seus fiéis a desobedecer às leis civis caso estas se oponham às exigências morais e pessoais.

Ele o expõe com esta clareza e contundência na folha paroquial que será distribuída no próximo domingo. O religioso alude em especial ao aborto e à eutanásia.

Sua advertência chega após o pronunciamento da diocese de Tarrasa (Barcelona) contra a prática de Interrupções Voluntárias da Gravidez (IVE, em espanhol) nos hospitais geridos em parceria com a Igreja, e depois de a Arquidiocese de Barcelona ter afirmado desconhecer a realização de tais intervenções no Hospital de Sant Pau de Barcelona – de cujo patronato participa a Igreja –, onde, segundo dados do Ministério da Saúde, só em um ano foram praticados mais de uma vintena.

 
Sob o título “Aos quatro ventos”, a folha paroquial alude “às obrigações inerentes às relações entre as pessoas e as autoridades civis”, e trata da vocação de serviço dos funcionários. Na opinião do arcebispo de Tarragona, “os cidadãos têm alguns deveres em relação às autoridades civis”, devendo lhes oferecer “uma colaboração leal para o bom funcionamento da vida pública e social”.

Isso comporta, segundo a folha, “o amor e o serviço à pátria, o direito e o dever de voto, o pagamento dos impostos, a defesa do país e o direito a uma crítica construtiva”.

«Não obedecer em consciência»

Acrescenta, entretanto, que “implica também a obrigação de não obedecer em consciência quando as leis das autoridades civis se opõem às exigências da ordem moral”.

“Desobedecer a Deus é ainda mais grave quando se atenta contra a vida”

“Importa obedecer a Deus antes que aos homens, recorda-nos os Atos dos Apóstolos”, diz o arcebispo. E acrescenta que não fazê-lo “é especialmente grave se estas leis vão contra a vida humana, desde a concepção até seu fim natural”.

A partir da denúncia do ABC, numerosas associações pela vida levantaram de novo sua voz contra a prática de abortos em centros sanitários participados direta ou indiretamente pela Igreja.

O Foro da Família considera a situação “escandalosa” e “incongruente com a posição absolutamente modelar mantida pela Igreja na sua defesa da vida”.

Por esta razão, esta e outras entidades de defesa da vida reclamam uma solução urgente para esta situação tão paradoxal. Josep Maria Simón, da Federação Internacional de Associações dos Médicos Cristãos, critica “a falta de contundência” dos representantes da Igreja ao não oferecer uma oposição explícita e pública a essas práticas”.

“Interromper uma vida é um mal, não importando a circunstância na qual isso se faz, e os representantes da Igreja no Hospital de Sant Pau deveriam deixar isso publicamente claro”, observa Simon.
Na nota emitida em relação ao Hospital de Sant Pau, o Arcebispado de Barcelona se mostra contra o aborto e afirma que naquele centro não se realizam tais práticas, embora admita que “excepcionalmente” podem ocorrer “circunstâncias médicas que levem a atuações que possam ter como conseqüência a perda do feto”.

Fonte: IPO

domingo, 19 de setembro de 2010

No Texas, Justiça debate condenar assassino satanista é “discriminação religiosa”

Segundo o diário canadense “Le Journal de Québec”, o americano Irving Davis (foto), condenado por violação sexual e assassinato de uma adolescente de 15 anos, obteve a suspensão de sua pena de morte e a completa revisão de seu processo.

O argumento apresentado pelo seu advogado Ruben Morales – aceito pela Vara Penal de El Paso, Texas – pretende que o júri agiu com “discriminação religiosa”. Ele aduz que o assassino era satanista e agiu de acordo com sua “igreja”. E que, em conseqüência, sua “liberdade religiosa” fora desrespeitada, tendo ele sido “discriminado” injustamente.

Na lógica do satanismo, o “discriminado” máximo é Satanás, privado de todo convívio com Deus e Sua corte celeste, e enxotado aos infernos pelo máximo “discriminador” e violador dos “Direitos Humanos” de Lúcifer: São Miguel Arcanjo!

Fonte: Le Journal de Quebéc - Via IPCO

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A legalização do aborto no Brasil e o programa partidário do PT

Estamos vivendo o período eleitoral de 2010 onde grande parte da população brasileira não tem conhecimento de que as atuais eleições possuem regras novas no tocante a fidelidade partidária e a vinculação direta de seus candidatos aos programas partidária ao qual estão filiados.

Diante de tal fato, existem alguns partidos que por força do seu estatuto ou resoluções internas obrigam todos os parlamentares votar de acordo com a determinação do programa partidário definido pela executiva a seus filiados.

Assim, por força da Resolução nº 22.733/2008 do Tribunal Superiror Eleitoral, o candidato ao cargo político está vinculado obrigatoriamente aos programas e ideologias da sua agremiação partidária, ou seja, o candidato a senador ou deputado, por exemplo, está obrigado a votar segundo as idéias do seu programa partidário e o candidato a governador e presidente da república a dirigir o estado da mesma forma, repita-se.

Dessa forma, a idéia popular de que as pessoas votam em candidatos e suas consciências não é mais verdade. Não votamos mais em candidatos, mas sim em Partidos Políticos, por força desta Resolução eleitoral, ou seja, o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito, apresentado na lista partidária aberta simplesmente.

Para saber mais sobre o voto consciente clique aqui

Neste sentido temos visto que o Partido dos Trabalhadores - PT, o Partido Comunista Brasileiro PCB, o Partidos Socialista dos Trabalhadores Unificados - PSTU, O Partido Verde -PV e outros partidos fecharam questão sobre a defesa do aborto do Brasil.

Em razão desta posição tomada por estes partidos e outros, temos que a Candidata a presidente Marina Silva do PV, que pessoalmente diz ser contra o aborto, mas defende partidariamente que o aborto deve ser discutido via plebiscito (fazer uma votação com a população decidindo o tema), o que nós não concordamos, pois a VIDA JAMAIS DEVE SER MOTIVO DE DISCUSSÃO, o aborto é algo inegociável.

O Candidato Serra do PSDB diz ser contra o aborto, mas ele quando esteve ministro da Saúde do governo do FHC em 1998, assinou a norma técnica para o SUS ( Sistema Único de Saúde) que disciplinou regras para realizar o aborto previsto em lei até o 5º mês de gravidez, entretanto o partido do PSDB deixou o tema livre para cada candidato votar este tema segundo a sua consciência.

A Candidata a presidente Dilma do PT anda dizendo nesta fase final de sua campanha que ela é contra o aborto e não apoiará a legalização no Brasil. Pura inverdade, pois o seu partido, sob o seu conhecimento e apoio, aprova AS POLÍTICAS DE LEGALIZAÇÃO DO ABORTO.

Assistam ao Vídeo feito pelo Dr. Paulo Fernando, lider pró-vida em Brasília, onde de forma didátiva e com conteúdo sólido apresenta a verdade sobre o programa partidário do PT e o seu apoio incondicional a legalização do aborto no Brasil, inclusive com depoimentos dos deputados henrique Afonso  - AC e Luis Bassuma - BA (ex-deputados do PT), que foram ameaçados de expulsão e depois suspensos por defenderem à vida desde a concepção contra o aborto.

VÍDEO




Fonte: Blog Zenóbio Fonseca

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O voto consciente e o exercício da cidadania

Por Zenóbio Fonseca

Estamos próximos das eleições de âmbito nacional em 03 de outubro, e, cada vez mais tem-se a certeza de que o voto consciente é o melhor instrumento de exercício e fortalecimento da democracia no Brasil, onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes, que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.

Isto é o que se chama de democracia representativa, ou seja, é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos, por meio de representantes eleitos.

Nessas eleições os cidadãos irão escolher novos representantes para administrar a nação brasileira, administrar os Estados, compondo a gestão do poder executivo e indicar senadores, deputados federais e estaduais para atuar no poder legislativo. Logo, teremos uma importante responsabilidade, escolhendo os nossos representantes para governar os interesses do Brasil e criar leis que produzam justiça social para todos.

Entretanto, algumas pessoas ainda não têm o conhecimento do papel a ser desempenhado pelo presidente da república, governador, senador, deputado federal e estadual, o que muitas vezes dificulta a escolha do candidato ou mesmo induz a erro. Daí ser importante entender as propostas apresentadas pelos candidatos e seus partidos políticos.

Neste sentido devemos entender esta estrutura política nacional para o bom desempenho do exercício da nossa cidadania nestas eleições, que é o direito de ter direitos. Senão vejamos:

O Congresso Nacional é uma instituição política que exerce o Poder Legislativo. É composto pela Câmara dos Deputados (formada pelos 513 deputados federais) e pelo Senado Federal (formada pelos 81 senadores), sendo a sede em Brasília. Já nos Estados, temos as Assembléias Legislativas (formadas pelo deputados Estaduais).

Os deputados e senadores dentre as suas diversas funções previstas na constituição federal destaca-se a de fiscalização dos atos do chefe do poder executivo e a de criar e alterar leis.

Deve-se ressaltar que os deputados são os representantes legítimos escolhidos pelo povo, através do voto, para em seu nome exercer o poder que lhe é conferido, por um mandato de 04 anos, não havendo limite para a reeleição.

Os senadores, escolhidos através do voto, representam os Estados e não o povo diretamente, sendo 03 (três) por cada Estado da Federação, sendo que a cada 04 (quatro) anos elege-se, alternativamente, 01 (um) ou 02 (dois) senadores por estado, e o mandato tem duração de 08 anos, não havendo limite para a reeleição.

O Poder Executivo, por sua vez, é uma instituição exercida pelo Presidente da República e o Governador, cabendo a ambos dirigir e coordenar as práticas das atividades administrativas do Estado com base no seu programa de governo, além de fazer com que as leis e decisões judiciais sejam cumpridas.

Assim, vemos como é importante para o País a escolha dos políticos que exercerão os cargos de gestores e legisladores do Brasil.

FIDELIDADE PARTIDÁRIA

Nessas eleições de 03 de outubro 2010, existe um fato novo imposto pelo Tribunal Superior eleitoral – TSE, que é a figura da fidelidade partidária, inserida pela Resolução nº 22.733/2008, ao qual o candidato ao cargo político está vinculado obrigatoriamente aos programas e ideologias da sua agremiação partidária, ou seja, o candidato a senador ou deputado, por exemplo, está obrigado a votar segundo as idéias do seu programa partidário e o candidato a governador e presidente da república a dirigir o estado da mesma forma.

Dessa forma, a idéia popular de que as pessoas votam em candidatos e suas consciências não é mais verdade. Não votamos mais em Candidatos, mas sim em Partidos Políticos e coligações, por força desta Resolução eleitoral, ou seja, o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito, apresentado na lista partidária aberta.

Tal decisão do TSE torna esta eleição diferente de todas as demais que a população brasileira já opinou, pois obriga ao eleitor a uma tomada de consciência, em razão do mandato eletivo pertencer ao partido político e coligação e não ao “seu” candidato escolhido, o que significa dizer que deve-se levar em consideração as ideologias e programas do partido e coligação a que estão vinculados os seus candidatos.

Utilizo para melhor fixação o seguinte exemplo: sou um eleitor que defendo a vida desde a concepção, logo sou contra o aborto e a sua legalização ou descriminalização no Brasil. Verifico que um candidato tem este perfil ideológico e escolho votar nele. Estando o mesmo eleito e no exercício do seu mandato, o partido ao qual ele está filiado e vinculado programaticamente, impõe que o mesmo vote de acordo com a determinação partidária, que neste exemplo é a favor da legalização do aborto. Se o parlamentar eleito não votar de acordo com o partido, ele poderá ser expulso da agremiação partidária por infidelidade, nos termos da Resolução do TSE, pois desrespeitou o programa partidário ao qual se filiou.

Em síntese: o parlamentar será expulso, perderá o seu mandato e a sua vaga será ocupada pelo seu suplente. Eu, eleitor que votei nele, por comungar com os mesmos valores e princípios, acabo por perder o meu representante.

Aqui mora o grande perigo dessas eleições nacionais e nova forma de votar, porque o eleitor deve estar atento em qual partido político o seu candidato preferido está filiado, verificar quais são as propostas e programas partidários deste partido ou coligação, verificar se tais propostas se identificam com o que você eleitor entende ser bom para o País e a sociedade em que vivemos.

Esta verdade ainda está oculta para muitas pessoas, pois repita-se, não votamos mais em Candidatos e a sua consciência pessoal, mas sim em partidos políticos e coligações, ou seja, o mandato pertence ao partido e não candidato eleito. Isso pode acontecer tanto em cargos majoritários (Presidente, Senador e governador) e cargos proporcionais (deputados, sejam federais ou estaduais).

No dia 03 de outubro de 2010, verifique em qual partido ou coligação o seu candidato a presidente da república, a senador, a governador, a deputado federal, a deputado estadual está filiado e veja se o programa partidário e ideológico deste partido está alinhado com o seu ponto de vista e o que você busca como melhor caminho para viver uma vida mais justa e saudável, pois se assim não o for, você poderá ser induzido a erro, escolhendo os candidatos por afinidade pessoal e não por ideologia partidária.

No caso de se votar em um parlamentar que busca a reeleição, analise o seu passado político, histórico de atuações e votações, se possui processos movidos contra a sua pessoa ou mandato, se promoveram o bem estar do povo na área da educação, saúde, justiça social, geração de emprego etc.

VOTO NA LEGENDA

Um outro ponto importante para o exercício do voto consciente é saber que quando um eleitor vota na legenda do partido, ele está dando um cheque em branco para o partido e o seu programa ideológico, isto é, o voto vai para o partido e ajuda a eleger o candidato mais votado desta lista partidária. Por isso, ao aplicar o voto na legenda de um partido, verifique se você concorda com a integralidade de suas propostas.

Votar consciente é construir um Brasil melhor.

Autor: Dr. Zenóbio Fonseca
Publicado no Jornal Chama da Aliança - CEI em setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Cardeal tem prova de que juízes mexicanos foram subornados para aprovar “casamento” gay

Por Matthew Cullinan Hoffman

GUADALAJARA, México, 19 de agosto de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um porta-voz da Arquidiocese de Guadalajara disse ontem aos jornalistas que o cardeal arcebispo dessa cidade tem prova para apoiar sua afirmação de que os juízes do Supremo Tribunal foram de certo modo “gratificados” pelos apoiadores do “casamento” e adoção homossexual a fim de ganharem os votos deles em favor dessas políticas.

Respondendo às ameaças de Marcel Ebrard, governador da Cidade do México, de entrar com ações contra o Cardeal Juan Sandoval Iñiguez por “danos morais”, o porta-voz arquidiocesano Antonio Gutiérrez Montaño expressou pouca preocupação, e disse que o arcebispo provaria suas acusações se necessário.

“O sr. Ebrard tem a liberdade de proceder conforme desejar”, disse Gutiérrez Montaño ao jornal mexicano Milenio, acrescentando que se lançarem uma ação legal, o cardeal revelaria a prova que tem para sua declaração, e “não se retratará nem pedirá desculpas” pelo que disse.

“Não há medo com relação a essa ameaça”, disse Gutiérrez Montaño. “Ele [o cardeal] também tem o direito de exercer o que ele pensa que ele deve fazer se qualquer calúnia for levantada contra ele”.

Sandoval Iñiguez fez as acusações de suborno numa coletiva à imprensa na segunda-feira enquanto estava no estado de Aguascalientes. Ele acusou o governador da Cidade do México e as organizações pró-aborto internacionais de terem “gratificado” os ministros com “presentes” a fim de obterem a aprovação do “casamento” e adoção homossexual.

Católicos e socialistas se enfrentam

Depois dos comentários, a liderança da Igreja Católica no México se uniu na defesa de Sandoval Iñiguez e do cardeal arcebispo da Cidade do México, Norberto Rivera, que também fez declarações fortes condenando as uniões homossexuais após a decisão que impôs tais uniões em todos os 31 estados mexicanos no começo deste mês.

“Expressamos nossa solidariedade e nossos sentimentos aos cardeais Norberto Rivera Carrera e Juan Sandoval Iñiguez com relação a esse tema delicado”, escreveram os líderes da conferência dos bispos do México num comunicado divulgado na terça-feira.

“Os bispos, sensíveis à opinião da maioria não só na Cidade do México, mas também no país inteiro, expressam, no exercício da liberdade de expressão garantida por nosso regime político democrático, nosso total desacordo com o veredicto anunciado pelo SPJN [Supremo Tribunal de Justiça da Nação]” os bispos declararam também, acrescentando que “nós cremos que igualar essas uniões com o nome de matrimonio é uma falta de respeito à própria essência do casamento entre um homem e uma mulher, expressa na Constituição de nosso país em seu artigo 4, bem como aos costumes da própria cultura que tem reinado sobre nós há séculos”.

Jesús Ortega, líder do socialista Partido da Revolução Democrática (PRD), do qual Ebrard é membro, expressou apoio a Ebrard e disse que o partido “está exortando o Cardeal Juan Sandoval Iñiguez a se retratar das acusações de que o líder local [da Cidade do México] subornou ministros do Supremo Tribunal da Nação”.

Ebrard declarou que ao meio dia de hoje, ele entrará com ações contra o cardeal num tribunal local. “Ele sabe perfeitamente bem que está mentindo, que o que ele está dizendo é falso e ele vai ter de confrontar esse processo”, Ebrard disse para os meios de comunicação internacionais.

Ebrard também pediu investigações por parte do Secretariado do Governo e da Comissão Eleitoral Federal contra o cardeal.

“Pior do que o narcotráfico”

Hugo Valdemar, porta-voz da Arquidiocese do México, acrescentou sua voz ao coro que está denunciando as recentes decisões do Supremo Tribunal, declarando ontem que “[Marcelo Ebrard] e seu governo criaram leis que são destrutivas para a família, que causam danos piores do que o narcotráfico. Marcelo Ebrard e seu partido, o PRD, têm se esforçado para nos destruir”.

Ebrard respondeu às declarações de Valdemar pedindo que o governo federal o leve a juízo bem como ao Cardeal Iñiguez por violarem a Constituição.

A Constituição do México, criada em 1917 por forças revolucionárias esquerdistas, proíbe que os clérigos da nação tenham qualquer participação política. Embora as cláusulas anticlericais raramente sejam impostas, elas permanecem como potenciais armas para serem usadas pelo governo contra prelados que desafiarem suas ações.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PT ameaça Pr. Paschoal Piragine Jr

Por Julio Severo

Em dez dias, quase 400 mil pessoas já asssistiram ao vídeo da mensagem do Pr. Paschoal Piragine Jr expondo os perigos de se votar no PT. Veja o vídeo aqui:

Tudo o que ele faz é dizer o óbvio: O PT é um partido comprometido com o aborto e o homossesxualismo. Quem duvidar disso, olhe para Lula, que passou seus oito infames anos de governo lutando para impor o aborto e o homossexualismo no Brasil.

Revoltados e desesperados com o direito de livre expressão do Pr. Piragine, líderes do PT no Paraná, segundo reportagem da Rádio CBN do Paraná, querem processar o pastor. A reportagem completa em áudio está aqui:

Acho que os cristãos no Brasil estão acovardados. Em nosso nariz, Lula e seu bando no governo defendem descaradamente o aborto e o homossexualismo, e nenhum líder católico ou evangélico os ameaça de processo. Pelo direito democrático, todos temos direito de processá-los, pois tanto Lula quanto seu bando estão desrespeitando a maioria esmagadora da população brasileira, que não tem nenhuma obsessão de ver o aborto e a sodomia legalizados. Se há obsessão nesse sentido, é só entre os socialistas.

Convido a todos os que lerem esta mensagem a apoiarem o direito de livre expressão do Pr. Paschoal Piragine e a processarem Lula e seu bando pelo infame programa federal “Brasil Sem Homofobia” e outras iniciativas do governo que desrespeitam o povo brasileiro.

É hora de agir!

Distribua amplamente esta mensagem aos seus amigos.

sábado, 4 de setembro de 2010

Principal ativista gay da Inglaterra reivindica redução da idade de consentimento sexual para 14 anos

Por Hilary White


LONDRES, Inglaterra, 1 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um dos principais ativistas homossexuais da Inglaterra de novo reivindicou a redução da idade de consentimento sexual de 16 para 14, dizendo que isso reduzirá os incidentes de abuso sexual de jovens. Peter Tatchell, fundador do grupo OutRage! (Revolte-se!), escreveu no site Big Think, “Quer gostemos ou não, muitos adolescentes têm sua primeira experiência sexual por volta da idade de 14 ou 15.”

“Se quisermos proteger os jovens, e eu quero, o melhor jeito de fazer isso é não os ameaçando de prisão, mas dando-lhes educação franca e de alta qualidade envolvendo sexo e relacionamentos sexuais, inclusive para crianças bem novas. Isso inclui dar a eles mais permissões e autoridade, com treinamento, conhecimento e confiança para dizer não aos avanços sexuais indesejados e denunciar abusadores sexuais. Em comparação com a abrangente criminalização de menores de idade sexualmente ativos, essa estratégia de dar permissões é um jeito mais eficiente de proteger os jovens de pressões dos amigos e dos pedófilos”.

Uma idade de consentimento mais elevada realmente coloca adolescentes mais jovens em maiores riscos de abuso “ao reforçar a ideia de que jovens abaixo de 16 anos não têm direitos sexuais”, Tatchell disse. “Eles dão o sinal de que um jovem não tem a capacidade de fazer uma escolha racional e moral sobre quando ter sexo”.

“Culpa e vergonha sobre sexo também aumentam a probabilidade de abuso sexual ao incentivar a malícia e o segredo em que se desenvolve o abuso”, ele acrescentou.

“Apesar do que os puritanos e odiadores do sexo dizem, sexo entre menores de idade é em grande parte feito de forma consentida, segura e divertida”, Tatchell disse. “Se danos são provocados, geralmente não é como consequência do sexo em si, mas por causa de abuso emocional dentro de relacionamentos e por causa de sexo inseguro, que pode transmitir infecções e engravidar meninas novas quando elas não estão preparadas para ser mães”.

OutRage! está há muito tempo fazendo pressão política em prol da redução da idade de consentimento na Inglaterra, onde a idade já havia sido reduzida para atos homossexuais da idade de 21 em 1994 e de novo em 2000 para 16, depois de intensa pressão política de ativistas homossexuais.

Carolyn Moynihan, jornalista de Auckland com um interesse pessoal em questões de família, respondeu na Mercatornet, dizendo que é “um pouco surpreendente” que Tatchell tenha feito a sugestão na época em que fizer parte de uma manifestação contra o Papa Bento, ao qual ele acusa de não proteger jovens de predadores sexuais.

Moynihan disse: “É claro que sempre haverá menores de idade que têm sexo, mas isso não significa que a lei deveria fazer vista grossa. Sexo é uma parte muito complicada da conduta humana que é complexa demais para os jovens entenderem”.

Ela citou estudos que mostram que os jovens, principalmente as meninas, que têm sexo muito cedo muitas vezes lamentam. Ela cita David Lindsay, colunista do jornal Daily Telegraph, dizendo: “O sexo é para pessoas que sabem como lidar com as consequências, físicas e outras. Numa palavra, adultos”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
 
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Comitê da ONU ataca o papel de mãe e exige novos “direitos” para as mulheres

Por Dr. Terrence McKeegan


29 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um comitê da ONU de tratados, notório por sua promoção do aborto e de posições ideológicas não apoiadas por tratados da ONU, conclui sua sessão nesta semana. Durante a sessão o comitê lançou ataques contra o papel das mães e os papéis sexuais tradicionais, e ao mesmo tempo pediu novos e muito mais expandidos “direitos” sexuais e reprodutivos.

Contudo, a sessão foi especialmente notável pelas declarações da Federação Russa, que relatou que índices declinantes de aborto estavam ajudando a diminuir os índices totais de mortalidade materna nesse país.

O comitê, que monitora a implementação da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (cuja sigla em inglês é CEDAW), é composto por 23 especialistas “independentes” e está avaliando oito nações durante sua 46ª sessão.

Diante do comitê da CEDAW, a delegação da Federação Russa frisou um novo programa de dois anos do Ministério da Saúde que tem como foco a prevenção do aborto e a proteção da vida. A delegação teve a felicidade de relatar ao comitê que pela primeira vez em décadas, o índice de natalidade estava agora excedendo o índice de aborto e que o “número declinante de abortos estava também diminuindo os índices de mortalidade das mulheres depois do parto ou aborto”.

Apesar disso, o comitê expressou preocupação de que o governo estava promovendo o papel das mães e ajudando as mulheres a permanecer em casa com seus filhos recém-nascidos, em vez de facilitar o rápido retorno delas ao mercado de trabalho. O especialista cubano avisou acerca dos estereótipos sexuais negativos que poderiam resultar se as mulheres fossem vistas apenas como “boas mães, boas esposas e donas-de-casa, enquanto os homens fossem vistos como os provedores econômicos”.

O especialista da Holanda questionou a Rússia sobre se a atual legislação cobria a discriminação contra mulheres lésbicas, bissexuais ou transexuais. O especialista do Brasil lamentou que o acesso a “serviços médicos transgêneros” não estavam disponíveis em muitas regiões da Rússia, e exortou a nação a garantir que “os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres fossem baseados em evidência científica e não na religião”.

Em análises de outros países, Fiji foi repreendido por não disponibilizar casamento e tecnologias reprodutivas para duplas de mesmo sexo. O especialista da Tailândia inquiriu de Fiji se dava para se propor a descriminalização da prostituição para trabalhadoras adultas do sexo. A Albânia foi indagada: “O que o governo está fazendo para combater a homofobia e a violência contra gays, lésbicas e transexuais?”

O boletim Friday Fax de C-Fam informou que no ano passado a Comissão Internacional de Direitos Humanos Gays e Lésbicos (CIDHGL), tema recente do apoio inédito do governo de Obama para uma posição especial na ONU, criou um manual para ativistas com o objetivo de promover as ideologias de “orientação sexual” e “identidade de gênero” por meio do comitê da CEDAW.

O tratado da CEDAW não menciona aborto, nem as palavras “gênero”, “orientação”, “sexual” ou “reprodutivo” aparecem em parte alguma do texto. As observações e recomendações feitas pelas agências de tratados não têm poder legal, já que só os países membros de um tratado têm a autoridade de coletivamente interpretar um tratado. Apesar disso, os ativistas pró-aborto estão instaurando processos judiciais no mundo inteiro citando as interpretações das agências de tratados de direitos humanos da ONU, como o Comitê da CEDAW, ao desafiar leis nacionais contra o aborto.

O comitê da CEDAW conclui sua sessão de três semanas na sexta-feira.

Este artigo foi publicado com a permissão de www.c-fam.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Milagre de Bebê começando a respirar depois de duas horas

Hilary White

SYDNEY, Austrália, 30 de agosto de 2010 (Notícias Pró-Família) — Médicos ficaram perplexos em abril quando um bebê prematuro que havia sido declarado como morto por eles pareceu voltar à vida depois de duas horas encostado à sua mãe. A equipe havia entregado o menino, Jamie, um gêmeo, para sua mãe segurar e “dizer adeus” depois que o menino de 27 semanas de gestação havia sido pronunciado como morto. O médico que estava dando atendimento havia passado 20 minutos depois do nascimento tentando fazer o menino respirar.

Kate Ogg, de Sydney, Austrália, segurou o bebê diretamente encostado na sua pele e quando ele mostrou sinas de vida, lhe deu algum leite materno na ponta do dedo.

Mas Kate e seu marido David Ogg dizem agora que temem que seu filho, que nasceu junto com sua irmã gêmea Emily, poderá sofrer danos cerebrais ou sofrer complicações médicas de longo prazo porque seu médico não acreditou neles quando o menino mostrou o que os pais criam eram sinais de vida. Depois que Jamie começou a se mexer, eles pediram que o médico voltasse, mas ele recusou, enviando a parteira para dizer que o bebê estava simplesmente nos últimos momentos de agonia da morte.

“Sabíamos que o medico não estava voltando. Por isso, o chamamos de novo”, Kate Ogg disse mais tarde para um entrevistador na TVl da Austrália. “Nesse meio tempo, a parteira fez algumas filmagens e minha mãe e minha irmã estavam tirando fotos de nós. Meu marido acabou dizendo: ‘Vão e digam ao médico que não estávamos prontos para dar atenção à explicação dele de como o bebê morreu. Será que ele pode vir e explicar isso de novo?’ e foi aí que ele voltou”.

Jamie só acabou recebendo cuidados médicos duas horas mais tarde.

Um amigo do casal Oggs disse para o jornal Daily Mail que “Para ser justo, os médicos acreditam com sinceridade que Jamie estava morto. Quando ele voltou ao quarto, até ele disse para Kate que isso era um milagre”, mas acrescentou que se Jamie sofrer efeitos colaterais pela falta de tratamento, não poderia haver ação legal.

A Sra. Ogg disse para o programa de televisão australiano Today Tonight que ouvir as palavras de que seu bebê estava morto “foi o pior sentimento que já tive”.

Quando Jamie foi entregue a ela, ela disse que queria segurá-lo encostado diretamente na pele dela.

“Tirei a camisola hospitalar e o ajeitei em meu peito com a cabeça dele sobre meu braço e só fiquei ali segurando-o. Ele não estava fazendo nenhum movimento e nós simplesmente começamos a conversar com ele. Nós dissemos a ele qual era o nome dele e que ele tinha uma irmã. Dissemos a ele as coisas que queríamos fazer com ele durante a vida inteira dele”.

Jamie começou a ofegar, mas seus pais foram informados de que isso era apenas ação “reflexa”.

“Mas então o senti se mover como se ele estivesse espantado, então começou a lutar mais para respirar até que sua respiração foi normalizando. Dei para Jamie um pouco de leite materno no meu dedo, ele o recebeu e começou a respirar normalmente”.

“Pensei: ‘Oh, meu Deus! O que está acontecendo?’ Um curto tempo depois ele abriu os olhos. Foi um milagre. Então ele estendeu a mão e agarrou-me o dedo. Ele abriu os olhos e moveu a cabeça de lado a lado. O médico ficava balançando a cabeça e dizendo: ‘Não acredito nisso, não acredito nisso’”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com