sábado, 26 de novembro de 2011

Em audiência pública, especialistas contestam "Lei da Palmada"



Por  Edson Carlos de Oliveira

Segundo a Folha de São Paulo (23/11/2011), ocorreu na terça-feira passada a última audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 7.672, a malfadada "Lei da Palmada" que visa proibir aos pais o uso de “castigos corporais” na educação das crianças, como palmadas, por exemplo.

(Foto acima: juiz Reinaldo Cintra defende que a "Lei da Palmada" vai gerar efeitos não esperados e muita confusão e discussão na busca de definir o que é ou não agressão.)

A relatora, deputada Teresa Surita (PMDB/RR), favorável a esse projeto de lei, apresentará seu parecer provavelmente no próximo dia 29 e em seguida o PL será colocado em votação.

A audiência pública contou com a participação de oradores contrários a aprovação do PL que apresentaram argumentos que demonstram que a matéria ainda é controvertida e que o texto da nova lei não agradou aos pais e especialistas.

Para a psicóloga Olga Tessari, é legítimo aplicar palmadas pedagógicas nos filhos. "É o último recurso que você tem quando todos os outros que utilizou falharam. É preciso ter em mente que uma palmadinha é uma coisa leve" diz a psicóloga.

Em vista do Código Civil prever a perda "por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que castigar imoderadamente o filho", a deputada Teresa Surita resolveu turvar as águas questionando o que é "castigo moderado" e que uma palmada gera depois uma espécie de ciclo vicioso de violência onde os pais só pensam em bater em seus filhos. "Hoje o pai dá uma palmada e vê que deu certo. Amanhã ele não conversa mais com o filho, vai direto para a palmada", afirmou a deputada.

Isso levou o experiente juiz Reinaldo Cintra (foto acima), que atua na área de infância e adolescência, a mostrar mais facilmente como o texto da "Lei da Palmada" vai gerar efeitos não esperados e muita confusão e discussão na busca de definir o que é ou não agressão. 

Por exemplo, diz Reinaldo Cintra, "imagine o pai brigando com a mãe pela guarda dos filhos. Você vai ter mais um elemento para um acusar o outro".

A coordenadora da campanha Não Bata, Eduque, Márcia Oliveira, procurou aliviar o temor dos pais: "As pessoas se perguntam: a polícia vai entrar na minha casa? A resposta é não", afirmando ainda que o objetivo é uma mudança de cultura, não punir os pais.

Mas o arguto juiz Cintra contesta: "É claro que vai ter uma consequência para os pais, uma sanção. Senão, não era lei". Lógico. 

Para o juiz, o estatuto e o código não precisam de mudanças: "Eles já têm comandos suficientes para coibir esse tipo de conduta".

Fonte: Folha São Paulo e Sou Conservador Sim

PLC 122/2006 terá nova audiência pública no Senado Federal dia 29/11/2011


Presidentes da OAB e da CNBB participam de debate sobre criminalização da homofobia 
Com o objetivo de retomar os debates sobre o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLS 122/2006), os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizam na terça-feira (29), às 14h, mais uma audiência pública sobre a ampliação da abrangência da Lei 7.716/1989, que hoje trata da discriminação decorrente de raça, religião e origem.
PLC 122/2006 tem por objetivo acrescentar à legislação outras motivações de discriminação, como gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O projeto esteve na pauta da CDH em maio deste ano, mas, diante da falta de entendimento para votação, foi retirado para que se tentasse chegar a um texto de consenso.
Foram convidados para a discussão os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante; da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Raymundo Damasceno Assis; e da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política (Fenasp), Wilton Costa.
Autor do requerimento que pediu a realização da audiência pública, o senador Magno Malta (PR-ES) já fez duras críticas ao projeto que criminaliza a homofobia, que em sua forma original começou a tramitar no Congresso há mais de dez anos.
A matéria foi desarquivada no início deste ano, a pedido da senadora Marta Suplicy (PT-SP), favorável à proposta.
Agência Senado

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Feminismo tornando impossível que as mulheres se dediquem à família


As mulheres estão ultrapassando os homens na formação acadêmica e no mercado de trabalho, disse ontem um ministro do governo britânico, criando uma nova geração de pais “donos de casa”.
David Willetts, Ministro das Universidades e Ciência, previu que os relacionamentos e a estrutura familiar tradicional se transformariam, com a maior igualdade de poderes entre os sexos, e que as mulheres iriam ganhar mais do que seus parceiros.
Mulheres bem sucedidas terão que se casar com homens menos qualificados do que elas, e cada vez mais, terão que escolher seus maridos com base em quão compreensivos eles serão com as carreiras delas, em vez da sua capacidade de dar suporte financeiro.
Procurando o amor: Pesquisa sugere que mulheres estão tendo mais dificuldades em achar homens de status social parecido.
E os especialistas dizem que as mulheres irão com mais frequência se tornar as provedoras, com cada vez mais homens ficando em casa para cuidar das crianças.
O Ministro Willetts afirma que há evidências claras das escolas de que os garotos estão ficando para trás, sendo ultrapassados por estudantes do sexo feminino nas universidades.
Willetts afirma: “Não sou contra as mulheres terem mais vantagens, mas agora existe uma lacuna enorme se você considerar as estatísticas, em que parece que cerca de 50% das mulheres estão se formando na universidade quando elas completam 30 anos de idade, enquanto só cerca de 40% dos homens estão se formando”.
Ele acrescenta: “Isso pode causar mudanças nos padrões de vida das famílias. Então há questões bastante profundas”.
O estudo do Pew Research Centre da Filadélfia, publicado na revista The Atlantic, sugere que as mulheres que se formam nas universidades se encontram em situação similar à que enfrentam, durante algum tempo, as mulheres negras.
Os tempos estão mudando: À medida que elas se destacam, cada vez menos conseguem encontrar o marido ideal
Nos Estados Unidos, 70% das mulheres negras são solteiras, e o número de mulheres negras com diploma universitário é o dobro do de homens negros.
Na Inglaterra, muitas mulheres acreditam que há uma escassez de maridos tradicionais.
Claire Davis, de 33 anos, que trabalha com serviços financeiros e mora no sul de Londres, disse ao jornal The Times o seguinte: “Tenho um bom emprego, meu próprio apartamento e posso fazer tudo o que quero, mas muitos dos homens com os quais me deparo não estão à altura de mim. Se eu levar em conta os meus colegas de faculdade, os homens tendem a não se sair tão bem quanto as mulheres".
De acordo as últimas estimativas, 50% das mulheres estão se formando em curso superior. Em comparação, só 40% dos homens chegam a esse nível.
Em entrevista para Dermot Murnaghan, da agência Sky News, o Ministro Wiletts disse que essa tendência pode levar a uma mudança na vida das famílias.
Willetts afirma: “Existe agora uma lacuna enorme se você considerar as estatísticas, em que parece que cerca de 50% das mulheres estão se formando na universidade quando elas completam 30 anos de idade, enquanto só cerca de 40% dos homens estão se formando.”
“É aqui que entram os sociólogos, e as pessoas refletem sobre as consequências disso, mas nós temos uma lacuna no desempenho acadêmico aqui que vai desde as escolas às universidades, e eu quero ver uma melhora nas oportunidades educacionais para homens e mulheres, porque parece que o desafio hoje na nossa sociedade é evitar que os meninos fiquem para trás”.
“Isso pode, por sua vez, inverter a diferença salarial entre homens e mulheres, pois isso tem relação com o que eu estava dizendo antes, de que em geral os mais qualificados ganham mais”.
“Isso pode levar a mudanças nos padrões de vida das famílias, então há questões bastante profundas aqui, e eu acho que são essas as questões nas quais nós, como sociedade, deveríamos focar”.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Fonte em português: www.juliosevero.com

Projeto de lei afastará dos filhos pai ou mãe que usar disciplina física


Julio Severo
Tapa ou chinelada no traseiro? O jornal esquerdista Folha de S. Paulo diz desdenhosamente: “Se você é adepto desses ‘recursos’ na educação das crianças, é melhor começar a se preocupar com os limites entre repreensão e violência”. Repreender é permitido — por enquanto. O que passa disso — por mais suave que seja a chinelada ou tapa — trará consequências dolorosas para os pais. E se o pai ou a mãe segue o que a Bíblia diz?
“Não evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
O pai ou mãe que fizer uso da vara enfrentará o inferno estatal, pois o projeto de lei prevê a interpretação de “palmada, chinelada ou qualquer outra correção física” como “tratamento cruel ou degradante”. O projeto foi aprovado no dia 22 pela última audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, antes de seguir para votação, que deve acontecer no próximo mês.
Está no Código Civil: “perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que castigar imoderadamente o filho”. Mas afinal, o que é castigo moderado?
Essencialmente, o projeto tirará o peso de tentar definir o que é moderado ou não, pois toda disciplina física será considerada ato violento.
O relatório final da Comissão Especial da Câmara que trata do assunto está previsto para o dia 29 deste mês. Em seguida, o texto do projeto de lei segue para o Senado.
O projeto tem o apoio de Xuxa, que já declarou: “Esse ‘direito’ de adulto bater em criança deveria ser cassado. É absurdo! É animal! É irracional! Vamos gritar juntos! Violência de pai, mãe e responsáveis contra criança não é educação, é crime”.
O projeto tem também o apoio de Maria do Rosário, a radical militante do PT que há vários anos tem um projeto de lei também para transformar em crime a autoridade dos pais de disciplinar os filhos fisicamente por desobediência. Os pais cristãos, que atendem diretamente ao mandamento bíblico de uso da vara em situações de rebeldia dos filhos, serão classificados como “criminosos”, se os planos do PT e Rosário avançarem.
Como toda boa petista, Rosário não abre mão do aborto provocado como direito reprodutivo da mulher. Dê uma varada ou chinelada de correção em seu filho, e Rosário diz que sua atitude é crime. Mate seu filho antes de nascer, e Rosário dirá que esse assassinato é um sagrado direito reprodutivo de toda mulher.
O sonho dela é livrar as crianças do Brasil da “violência” da disciplina física dos pais e entregá-las às maravilhas do aprendizado estatal do sexo anal nas escolas.
Ela quer mudanças no ECA — em parceria com a ABGLT, que também quer “melhorias” no ECA —, para que as crianças sejam “protegidas” da autoridade corretiva dos pais. Os pais não podem se aproximar dos próprios filhos para discipliná-los, mas há total liberdade, com proteção governamental, para que crianças sejam levadas ao sexo anal através de porcas aulas de educação sexual.
E se o projeto for aprovado totalmente pelo Congresso Nacional, os pais perderão a guarda dos filhos e adivinhe quem oConselho Tutelar poderá escolher como candidatos para adotar as crianças? Os “educadores” de sexo anal.
Essa é a paranoia do PT: prisão para pais que exercem seu direito de usar a vara corretiva em seus filhos, e proteção e liberdade para mães que matam seus bebês antes de nascer ou para autoridades educacionais depravadas que treinam crianças para o sexo anal.
Qualquer autoridade governamental que esteja determinada a destruir a autoridade corretiva dos pais na vida dos filhos, dando em troca o “direito” e a “liberdade” de matar os filhos antes de nascer ou dando em troca aulas de sexo anal para crianças, precisa no mínimo de uma camisa de força.
Com informações da Folha de S. Paulo.

Epidemia de pornografia: estamos inundados de pornografia


Patrick A. Trueman

Novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Numa conversa com um padre em minha diocese, compartilhei o relatório do meu diretor espiritual de que de cada duas confissões que ele ouve de homens, uma envolve o pecado da pornografia. A resposta do padre foi chocante: “Oh, é muito pior do que isso!” Desde então, essa triste realidade vem sendo confirmada por muitos outros: O pecado da pornografia está assolando os homens católicos.
A pornografia é agora mais popular do que o futebol. Aliás, se tornou o passatempo dos Estados Unidos, e estamos inundados de pornografia. A pornografia está em nossos computadores, em nossos smartphones e nossas TV a cabo ou satélite. É comum em nossos hotéis e até mesmo em muitos estabelecimentos comerciais e postos de gasolina. Para muitos homens — e cada vez mais, mulheres — é parte de suas vidas diárias.
Contudo, o ensino católico sobre o assunto é claro. O uso da pornografia é uma “ofensa grave”. O Catecismo da Igreja Católica declara: “A pornografia… é uma ofensa contra a castidade porque perverte o ato conjugal, a doação íntima dos cônjuges um para o outro. Provoca grave dano à dignidade de seus participantes (atores, vendedores, o público), pois cada um se torna um objeto de prazer vil e lucro ilícito para outros” (2354).
No livro A Vida de Cristo (Life of Christ), o arcebispo Fulton J. Sheen escreveu: “A pena para aqueles que vivem perto demais da carne é jamais entenderem o espiritual”. A pornografia explícita na internet oferece um oceano de perversão. Leva a mente aonde jamais deveria ir, soltando suas amarras morais e deixando-a a deriva num traiçoeiro oceano de pecado. Esse é o destino trágico daqueles que se entregam à pornografia: Eles se acham só com suas imagens e um apetite insaciável por mais.
Embora seja assombroso para muitos, os usuários de pornografia acabam pondo a religião, o casamento, o trabalho e as amizades em segundo lugar depois de seu desejo por pornografia. Eles querem mudar, voltar à vida como era antes da pornografia, mas a maioria voltará e descerá muito mais. A Dra. Mary Anne Layden, diretora do Programa de Trauma Sexual e Psicopatologia do Centro de Terapia Cognitiva da Universidade da Pensilvânia, assemelha a pornografia ao crack. Num depoimento juramentado no Senado dos EUA em novembro de 2004, ela comentou: “Esse material é potente, viciador e fica permanentemente implantado no cérebro”.
Lamentavelmente, para o consumidor normal de pornografia, a confissão e contrição são geralmente insuficientes para se desprender da pornografia porque, como o vício das drogas, a pornografia não é só um mau hábito — é muitas vezes um vício.

Um desejo que não satisfaz

O vício da pornografia é agora comum entre adultos e é até mesmo um problema crescente para crianças e adolescentes. Poucos dos que são viciados conseguirão ajuda, e as consequências podem durar a vida inteira, de forma grave.
A força viciadora da pornografia é consequência de mudanças neuroplásticas de longa duração, às vezes permanentes, no cérebro. O psiquiatra Norman Doidge, autor do livro best-seller “O Cérebro que se Transforma” (The Brain That Changes Itself, Penguin, 2007), escreve: “A pornografia, ao oferecer um harém interminável de objetos sexuais, hiperativa o sistema apetitivo. Os que veem pornografia desenvolvem novos mapas em seus cérebros, com base nas fotos e vídeos que veem. Pelo fato de que se não exercitarmos nosso cérebro, ele ficará fraco, quando desenvolvemos uma área de mapa, ansiamos mantê-la ativada. Exatamente como nossos músculos se tornam impacientes para exercício se ficamos o dia inteiro sentados, assim também nossos sentidos têm fome de ser estimulados” (108).
Com a pornografia, em outras palavras, o sistema de prazer de nosso cérebro que excita nossos desejos é ativado, mas não há real satisfação. Isso explica a razão por que usuários conseguem passar horas sem fim fazendo busca por pornografia na internet.
Doidge comenta, além disso, que os que veem pornografia desenvolvem tolerâncias de modo que eles precisam de níveis cada vez mais elevados de estímulo. Por isso, eles muitas vezes avançam para pornografia mais explícita e pervertida. Mais de uma década atrás, Margaret A. Healy, professora adjunta da Escola de Direito da Universidade Fordham, e Muireann O’Brian, ex-diretora da organização Acabe com a Pornografia, Prostituição e Tráfico de Crianças (APPTC), observaram uma ligação entre pornografia adulta e infantil. Desde aquele tempo, grande número de autoridades policiais, em atividade ou aposentadas, notou que muitos consumidores de pornografia adulta acabam avançando para a pornografia infantil, ainda que não sejam pedófilos e não tivessem nenhum interesse em tal material no início. Essas descobertas explicam, em parte, a prevalência de pornografia infantil no mundo de hoje.
Ver pornografia muda a atitude do usuário para com o sexo, seu cônjuge e a sociedade. Ele ou ela usa fantasias sexuais para se estimular sexualmente, tenta fazer com que os parceiros imitem as cenas pornográficas, tem mais probabilidade de se envolver em assédio sexual ou agressão sexual, e vê o sexo como um privilégio casual, não íntimo e recreativo. Laydon e outros psicólogos clínicos relataram que, ironicamente, a disfunção erétil é comumente associada ao constante uso da pornografia entre os homens. Um dos motivos para isso é que a constante busca de imagens sexuais e masturbação que muitas vezes acompanha isso levam à insatisfação com o próprio cônjuge. Afinal, a esposa de um homem não consegue manter uma imagem que compita com as mulheres no mundo de fantasia dos vídeos e imagens pornográficos. O consumidor normal de pornografia se prepara para desapontamentos e desintegração quase certa de seu casamento.
O amor conjugal foi feito para ser uma entrega total de si para um parceiro permanente e fiel. É uma entrega confiante e abnegada. Em contraste, o sexo pornográfico é egoísta, degradante e mecânico. Em sua catequese sobre a teologia do corpo, o Papa João Paulo 2 frisou que existe uma “bondade moral” no casamento, que é a fidelidade. Essa bondade pode ser adequadamente alcançada apenas no relacionamento exclusivo de ambas as partes. Muitas pessoas não conseguem compreender essa bondade singular e se contentam com o excitamento temporário, pervertido e insatisfatório da pornografia.

Protegendo nossas crianças

Um pai tem o dever de proteger seus filhos da pornografia e uma obrigação sagrada de dar um exemplo de pureza para sua família. Que maior autoridade poderia um pai ter acerca dos danos da pornografia do que as palavras de Cristo? “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28)
Se você se tornou consumidor de pornografia, faça a seguinte pergunta para você mesmo: Será que sou o mesmo homem que prometeu fidelidade à minha esposa no dia do meu casamento? Não dá para se manter fidelidade se há consumo de pornografia. As esposas de consumidores de pornografia se sentem como se seus maridos estivessem cometendo adultério. Adultérios mentais são tão destrutivos quanto os adultérios do coração.
Os advogados que trabalham com divórcio relatam que há uma elevada correspondência entre consumo de pornografia e divórcios. Determinado estudo de 2004 na revista Social Science Quarterly com o título de “Adult Social Bonds and Use of Internet Pornography” (Vínculos Sociais Adultos e Uso de Pornografia de Internet) revelou que as pessoas que têm um caso extraconjugal tinham uma probabilidade três vezes maior de ter acessado a pornografia de internet do que as pessoas que não tinham casos. Além disso, aqueles que tiveram alguma experiência de sexo pago tinham uma propensão 3,7 maior de estar usando pornografia de internet do que aqueles que não tiveram.
Se você tem um hábito de pornografia, seus filhos poderão seguir seu hábito. Muitos viciados em pornografia relatam que sua primeira exposição à pornografia foi quando descobriram a coleção de pornografia de seus pais, a qual os iniciou numa vida de confusão e exploração sexual. Uma pesquisa de 2006 do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas revelou que 79 por cento dos jovens sofrem exposição indesejada à pornografia dentro de casa.
Para uma criança, a pornografia normaliza os danos sexuais, de acordo com a Dra. Sharon Cooper, pediatra da Universidade da Carolina do Norte. “As pesquisas mostram que o córtex pré-frontal — onde reside a capacidade de avaliar, o bom senso, controle de impulsos e emoções — só fica completamente maduro quando o jovem tem 20-22 anos de idade”, explicou ela. A introdução da pornografia no córtex pré-frontal do cérebro é, pois devastadora para as principais áreas do desenvolvimento de uma criança e pode provocar alterações que durarão a vida inteira. “Quando uma criança vê pornografia adulta… o cérebro dela a convencerá de que ela está realmente experimentando o que está vendo”, acrescentou Cooper. Em outras palavras, o que uma criança vê na pornografia é o que ela acredita que é a realidade.
Algumas crianças realmente procurarão imitar o que veem na pornografia e tentarão experiências com seus irmãos, parentes e amigos. Muitos estudos mostram que crianças expostas à pornografia iniciam a atividade sexual muito precocemente, têm mais parceiros sexuais e têm múltiplos parceiros num curto período de tempo. Um estudo de 2001 na revista Pediatrics também revelou que meninas adolescentes expostas a filmes pornográficos têm sexo mais frequentemente e têm um desejo forte de engravidar.

Há ajuda e esperança

Felizmente, há organizações, conselheiros e recursos que fornecem esperança para aqueles que sofrem dos efeitos destrutivos da pornografia em crianças, casamentos, relacionamentos e sociedade. Muitos que estão viciados — adultos e crianças igualmente — receberam ajuda por meio de aconselhamento ou instruções detalhadas online oferecidas por serviços de restauração.
Entretanto, é muito importante que cada pessoa e cada família faça uma checagem da realidade. Pergunte para você mesmo se você e sua família estão protegidos do flagelo da pornografia. Você exerce controle adequado do que seus filhos veem ou tem softwares de filtragem no computador de sua casa? O computador está numa área aberta de sua casa? Se você tem filhos, você já conversou com eles acerca do custo espiritual e social da pornografia? Você tem canais pagos de satélite ou a cabo em sua TV que oferecem pornografia em pacotes normais?
Se você está vendo pornografia ou material indecente, você está prejudicando sua própria alma e talvez a alma de seus filhos e seu cônjuge. O aviso bíblico é sério: “Se teu olho te faz pecar, arranca-o” (Marcos 9:47) No mínimo, certifique-se de que seu computador em casa e no escritório tenha filtros e que você tenha um “companheiro a quem prestar contas” — talvez sua esposa ou um bom amigo — que tenha acesso ao seu computador e aos sites que você visita. Em conclusão, envolva-se na guerra contra a pornografia. Vale a pena lutar por você, sua família e sua nação.
Patrick A. Trueman é o presidente de Morality in Media. Membro do Conselho São Francisco Xavier 6608 em Buffalo, Minnesota, Trueman serviu como diretor da Seção de Exploração e Obscenidade Infantil da Divisão Criminal do Ministério da Justiça dos EUA, durante os governos dos presidentes Ronald Reagan and George H.W. Bush.
Há numerosos recursos para ajudar homens e mulheres com vício pornográfico. Eis apenas alguns em inglês:

O homeschooling está liberado no Brasil!


Explico. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados internacionais devidamente ratificados pelo Congresso Nacional têm status supralegal. Isso quer dizer que esses tratados são hierarquicamente inferiores à Constituição (lei positiva máxima), mas superiores às demais leis. Ora, o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), que é uma lei ordinária, diz: “Os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino” (art. 55). Mas a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), que são tratados internacionais ratificados pelo Brasil, dizem o contrário e, portanto, prevalecem: “Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos” (artigo 26.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos); "Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções." (Artigo 12.4 da Convenção Americana dos Direitos Humanos).
Ambos os textos são claríssimos. Repito: esses tratados são hierarquicamente superiores ao ECA e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Com efeito, não só o ECA e a LDB, mas qualquer outra lei que impeça o homeschooling perde a eficácia, pois os tratados mencionados têm status supralegal. Portanto, juridicamente, não há nada que proíba os pais de adotar o homeschooling para os filhos. E mais: outro direito que se depreende das aludidas normas é o de rejeitar qualquer conteúdo ministrado nas escolas regulares que seja considerado impróprio pelos pais, como o famigerado kit gay, por exemplo.
Vimos que não há qualquer óbice jurídico ao homeschooling no Brasil. Sendo assim, os pais poderiam adotar o método da educação em casa desde já, sem que para isso fosse necessária qualquer mudança legislativa. Porém, a coisa é um pouco mais complicada. O problema, quase sempre, é fazer valer esse direito dos pais. Os diplomas internacionais citados, plenamente válidos e eficazes no Brasil, são ignorados até pelos juízes, que continuam a usar o ECA para forçar a matrícula das crianças. Os empecilhos são muito mais políticos, culturais e ideológicos do que jurídicos. Mas creio que nem tudo está perdido. Cabe aos pais zelosos recorrer aos tribunais contra a tirania. Quanto mais processos houver, quanto mais o tema for ventilado na imprensa, na internet e nas esquinas, maior a chance de obter resultados favoráveis. Trata-se de uma guerra cultural a ser travada, com boas possibilidades de vitória. Afinal, não deve ser difícil compreender que a educação é assunto da família e da sociedade, não de burocratas do estado.

É hora dos cristãos “ocuparem”


Ted Baehr
De Nova York a Atlanta, Londres e Hobart, Austrália (perto de onde estou agora palestrando), os marxistas estão engajados num movimento coordenado chamado “Ocupe”. Eles estão buscando apoio da mídia esquerdista para suas iniciativas de promover a luta de classes. Seu mantra é o de que a causa da atual crise econômica são os ricos oprimindo os pobres.
Muitos cristãos assistem a esses protestos no noticiário noturno com desgosto ou entretenimento. Mas eles deveriam vê-los como uma chamada à ação.
No Evangelho de Lucas, Jesus conta uma parábola: “Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós”.
Nós, que somos Seus servos fomos chamados para ocupar em Seu nome até a volta dEle. Devemos proclamar o evangelho e ganhar os perdidos, em preparação para o Sua volta. Devemos ser o sal da terra e luz do mundo. Somos chamados a assumir uma posição mais corajosa do que qualquer marxista. Quando Ele voltar seremos responsabilizados pelo que fizemos e se fizemos o melhor para “ocupar”.
Eu não fui criado em um lar cristão. Meu pai e minha mãe foram estrelas de cinema. Meu pai trabalhava assiduamente na Broadway. Eu mesmo estava profundamente mergulhado em ideias marxistas. Um amigo de meu pai me deu uma Bíblia e desafiou-me a lê-la. Comecei a lê-la com a expectativa de ser capaz de dar ao amigo do meu pai minhas razões brilhantes para rejeitá-la.
Eu não a rejeitei. Ela mudou minha vida. Não apenas um pouco — mas radicalmente.
Para mim, o arrependimento incluiu afastar-me de filmes vis e ajudar a levar “As Crônicas de Nárnia” para a televisão. Isso incluiu ir a um seminário. Isso incluiu dar início à Comissão de Televisão e Filmagem Cristã para levar de volta para Hollywood a defesa dos valores cristãos.
As pessoas acampadas nessas cidades, que apaixonadamente pedem uma guerra contra os ricos, precisam do evangelho. Elas precisam do que eu mesmo recebi. Nem todo mundo que recebe uma Bíblia, nem todos aqueles com quem você compartilha o Evangelho serão transformados. Mas alguns serão.
Aqueles que estão “ocupando” cidades ao redor do mundo não são tímidos ao declarar suas convicções. Eles querem mudar o mundo. Eles querem uma revolução.
Eu quero mudar o mundo. Eu quero uma revolução. Aqui na Austrália, eu estou visitando meus netos. Quero deixar-lhes como legado uma cultura mais cortês, mais cristã. Eu quero ver mais crianças crescendo com um pai e uma mãe que amam a Deus, amam seus filhos e uns aos outros. Eu quero que haja menos vulgaridade e mais cortesia. Eu quero ver as pessoas experimentarem mais a paz, alegria e amor de Deus e menos da lascívia, ganância, orgulho, egoísmo, raiva e a imoralidade sexual de Satanás.
Há uma paixão em mim. Eu não estou acampado numa barraca à procura de câmeras de televisão para que eu possa chamar a atenção de todos, mas eu viajo o mundo para compartilhar o que eu aprendi sobre como educar crianças saudáveis em um mundo inundado por mensagens ímpias nos meios de comunicação.
O mundo vai dar atenção aos marxistas e entregar sua liberdade em favor de burocratas “iluminados” que farão todas as suas escolhas no nosso lugar? Será que eles vão estabelecer novos gulags para punir os ricos e aqueles que decidirem, tardiamente, que eles não deveriam ficar do lado dos marxistas? Tomara que não.
O mundo vai dar atenção àqueles para quem Jesus ordenou “ocupar” até a volta dEle? Será que aqueles a quem Jesus chamou e mandou “ocupar” serão tão corajosos e tão apaixonados como aqueles que são fanáticos por seu marxismo?
A grande crise econômica do mundo não é o resultado dos ricos oprimindo os pobres. Dá para se fazer um argumento muito melhor dizendo que essa crise é consequencia de um mundo que virou as costas a Deus. A cura para os males do mundo não é o governo dando esmolas, socorros financeiros e concessão de direitos. Deveria ser óbvio que os governos do mundo estão falidos demais para expandir ou até mesmo continuar esse comportamento destrutivo. Não dá para se tirar riqueza suficiente dos ricos para dar luxos de classe média para todos na Terra — principalmente quando os meios de comunicação estão incentivando cada vez mais a imoralidade.
O caminho para a sanidade mental e prosperidade é pavimentado com justiça. É pavimentado com trabalhadores e empregadores que colocam Deus em primeiro lugar e que têm coração de servo. É pavimentado com a atitude de abandonar [o modelo] da “família moderna” e restabelecer a família como Deus quis que fosse. É pavimentado com verdadeira compaixão e generosidade — não com a redistribuição forçada da riqueza. É pavimentado com a redenção dos meios de comunicação. Quando mais pessoas em todo o mundo assistirem “Courageous” ao em vez de “Hangover” (1), estaremos avançando na direção certa.
Eu não trabalho sozinho. Tenho um equipe apaixonada e simpatizantes apaixonados. Juntos estamos “ocupando”. Há muitos outros cristãos “ocupando” também, mas há muitos que estão satisfeitos por serem apenas espectadores.
Agora não é hora de ser espectador. A crise econômica poderá se aprofundar muito mais. A Europa está cambaleando à beira do abismo econômico, e os Estados Unidos não estão muito atrás. Os argumentos que os marxistas estão apresentando podem parecer mais tentadores se os governos forem forçados a reduzir concessão de direitos ao mesmo tempo em que mais e mais pessoas exigem direitos. Nós estamos no ponto em que as pessoas olham mais para o governo para receber salvação econômica do que olham para Jesus Cristo. Se você está satisfeito apenas em ficar assistindo para ver quem ganha, você poderá se ver perdendo tudo. Os pobres dos Estados Unidos seriam considerados ricos em muitas partes do mundo. Se você incitar o mundo a punir todos os americanos “ricos”, a carnificina não vai parar com os multi-milionários.
O motor da prosperidade mundial é o capitalismo, e esse motor pode suprir prosperidade para todo o mundo, se for alimentado pelo amor de Deus.
O capitalismo pode ser tão cruel e horrível quanto o comunismo se for abastecido com inveja, ganância e egoísmo. Se for alimentado por Deus, os ricos terão coração de servo e os pobres terão a oportunidade de ouro de sair da miséria. O bolo econômico cresce exponencialmente. A luta de classes impede o crescimento do bolo. Burocratas não eleitos tentam dividi-lo da maneira de acordo com sua “sabedoria”. Eles tendem a dividir o bolo de qualquer forma que os mantenham em posição de autoridade. Eles tradicionalmente começam exterminando os comedores do bolo que eles considerem indignos ou rebeldes.
Não fique satisfeito em simplesmente assistir à história se repetindo. A História tem um enredo magnífico ou horripilante. Escolha o enredo que você deseja para si mesmo, seus filhos e seus netos e “ocupe”. A Bíblia tem enredos de Israel sendo transportado para a escravidão. A Bíblia tem também enredos de líderes chamando Israel ao arrependimento. Israel, assim como sua prosperidade, eram restabelecidos. Espectadores dispostos a assistir à decadência moral estão entre aqueles que serão transportados para a escravidão.
Se você quer algo melhor para si mesmo, seus filhos e seus netos, “ocupe” em nome de Jesus Cristo com o Seu amor e sacrifício para viver o reino de paz em todo o mundo.
Ted Baehr é fundador do Movieguide e membro do The Inter-American Institute.
Publicado originalmente no WND

Bachmann fala acerca de perspectivas seculares sobre políticos cheios do Espírito Santo


Marcus Yoars
Na parte dois desta entrevista exclusiva para Marcus Yoars, editor da revista Charisma, a candidata à presidência dos Estados Unidos e antiga leitora da Charisma Michele Bachmann fala como ela ouve Deus, fala sobre o Estado e a igreja nos Estados Unidos e mais. A parte 1, onde a congressista abriu o coração sobre sua fé e raízes carismáticas, está aqui.
Charisma: Raramente temos a oportunidade de fazer tal pergunta a um candidato: Como você diria que ouve Deus?
Michele Bachmann, candidata à presidência dos Estados Unidos
Bachmann: Sou uma mulher que acredita profundamente no poder da oração. E toda oração é comunicação com o Senhor. É derramar e expressar nosso coração, nossa alma, ao Senhor e então escutar ao que o Senhor quer falar conosco. Tenho visto que Deus tem sido muito fiel em minha vida e sou agradecida por isso. É por isso que penso que a oração é fundamental, pois é desse jeito que permanecemos em comunicação com o Senhor.
Charisma: O que Deus está lhe dizendo nesta temporada da vida?
Bachmann: Olha só, fidelidade. Quando entrei no Congresso a única coisa que eu precisava fazer era não só me humilhar, mas permanecer num contínuo estado de confissão de pecados diante do Senhor. Por isso, diariamente confesso meus pecados diante do Senhor. Além disso, tento com todas as forças me manter distante do pecado. E com a ajuda dEle, esse é o único jeito que dá para se fazer. O poder dEle e o braço direito dEle são suficientes para me manter, sustentar e segurar no caminho que Ele escolheu.
Charisma: Você acha que a igreja está perdendo terreno nos Estados Unidos?
Bachmann: Penso que o Senhor tem sido fiel a nós como nação, mas Ele é também fiel a nós como indivíduos. O governador Bradford escreveu em seu Diário da Colônia de Plymouth que o que trouxe os peregrinos aos Estados Unidos foi levar o Evangelho às pessoas que não conheciam Jesus Cristo. Podemos ser extremamente gratos que as pessoas que queriam no início fundar esta nação o fizeram com o propósito de levar o Evangelho a esta nação. O versículo da minha vida é 2 Coríntios 3:17: “Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” Esse para mim é um princípio dos Estados Unidos. Temos conhecido a liberdade como nenhuma outra nação, pois penso que o Evangelho de Jesus Cristo tem tido liberdade de ser proclamado aqui.
Charisma: Você chega a se sentir sobrecarregada com seu chamado?
Bachmann: Quase qualquer desafio na vida pode sobrecarregar. E acho que provavelmente a coisa mais intelectualmente exigente que já fiz foi ser uma mãe cuidando de filhos em casa. Penso que não há nada mais poderoso nem eterno do que o papel de ser mãe. Nossos cinco filhos biológicos conhecem o Senhor. Até onde meu marido e eu sabemos, não há maior legado que já teremos do que criar nossos filhos para conhecer o Senhor e andar de acordo com os caminhos dEle.
Charisma: Por que você acha que os que são cheios do Espírito Santo, em particular, são vistos como extremistas na esfera política?
Bachmann: Acho que as pessoas precisam ter liberdade de expressar sua fé e adorar o Senhor livremente e do jeito que quiserem. O que vi é que quando um cristão se torna cheio do Espírito Santo, eles são pessoas que genuinamente acreditam que Deus é quem Ele afirma que é, e que elas acreditam que a Palavra de Deus é infalível. Isso é provavelmente assustador para um mundo descrente — ver pessoas que acreditam no Deus do universo. Saber que servimos um Deus todo-poderoso, não mais tememos os homens. Tememos Deus mais do que tememos os homens. E isso é de uma perspectiva positiva, pois sabemos que a eternidade é tão real quanto este mundo. É importante para nós crermos num Deus fiel e todo-poderoso.
Charisma: O que você diria para as mães que escolheram permanecer no lar, para as pessoas no mercado de trabalho ou para os estudantes que querem fazer uma diferença em seu mundo?
Bachmann: Olha, eu penso que é ser fiel onde quer que estejamos. Quando somos fiéis no pouco, então o Senhor nos confia com mais. Eu firmemente creio que jamais deveríamos desprezar os inícios pequenos. Deus de forma brilhante designa desafios. Ele os embrulha com papel de presente porque é durante esses momentos que nosso caráter é forjado. Passo por dias muito difíceis, mas Ele já tirou muitos desertos de minha vida. E penso que precisamos abraçar esta ideia: de nos deixarmos ser continuamente usados pelo Senhor para sermos fiéis nessas ocasiões. Davi era um rapazinho que trabalhava como pastor de ovelhas. Ele era o menos importante de sua família. Mas Deus usou Davi e no final o ungiu para ser o maior rei da história de Israel, porque ele foi fiel. Se formos fiéis, há algo muito mais além que o Senhor tem para nós porque temos de ver a alegria da jornada. Jesus Cristo morreu por todos os homens. Ele se tornou pecado de modo que não tivéssemos de conhecer o pecado. Nós nunca veríamos a morte. Por isso, quando recebemos a justiça dEle e a vestimos como manto, é isso o que nos permite entrar na eternidade e no céu.
Fonte: Revista Charisma via Julio Severo

“Rambo” polonês resgata menino de casa de crianças adotivas


William Stoichevski

Krysztof Rutkowski, um polêmico investigador particular da Polônia, aumentou mais sua crescente notoriedade na Noruega ao adotar novamente uma ação dramática para ajudar um menino a escapar de um lar para crianças adotivas

Em sua mais recente aventura espetacular, Rutkowski libertou um menino de nacionalidade russa de uma casa de crianças adotivas no sul da Noruega. O menino está no início da adolescência.
Krysztof Rutkowski, detetive particular e astro do cinema polonês, conhecido também como “Rambo das crianças”.
“Quando a própria criança é que faz a ligação telefônica, é sinal claro que de que é um caso sério”, Rutkowski disse para o site noticioso Aftenposten.no
O menino foi entregue a pais adotivos depois de uma batalha de custódia entre sua mãe russa divorciada e seu padrasto norueguês. A mãe e o menino apresentaram-se triunfantes quando os jornais russos mostraram a chegada do menino num aeroporto de Moscou.
Rutkowski e o menino fizeram um acordo: o menino iria dizer que estava saindo para fazer exercício. Então, de uma maneira que não foi revelada à imprensa, ele “desapareceu” da Noruega.
“Eu não chamaria isso de sequestro”, Maggi Rødvik, o advogado norueguês da mulher russa, disse ao jornal.
“Essa foi uma ligação telefônica pedindo socorro”.
Esse pedido de socorro, de uma criança pedindo para tirá-la do país, não foi o único que Rutkowski atendeu na Noruega. Neste verão, as reportagens dos jornais noruegueses relataram amplamente a ação ousada dele de “resgatar” uma menina polonesa de nove anos colocada numa casa de crianças adotivas pelo Barnevernet, o conselho tutelar da Noruega que é muito criticado.
Rutkowski é ator e ex-membro do Parlamento da Polônia. A página de internet dele revela uma foto dele disparando sem parar nos homens maus com uma arma automática. O que não é de surpreender é que os jornais russos o apelidaram de “o Rambo das crianças”.
As operações de Rutkowski são planejadas nos mínimos detalhes e parecem exigir conhecimento especializado das rotas de fuga dos cruzamentos das fronteiras do Norte da Europa. E ele não tem deixado nenhum vestígio de suas atividades: a polícia descartou a notícia de sequestro devido à “falta de evidência”.
A mãe do menino russo lutou uma longa e amarga batalha com o padrasto norueguês e com os conselhos tutelares da Noruega. No fim, os “agentes” de Rutkowski fizeram contato com ela.
Ele confessou que a fuga do menino da Noruega foi dificultada pelas autoridades polonesas que haviam sido secretamente avisadas pela polícia da Noruega. O menino e sua mãe tiveram de aguardar até que um juiz polonês — em meio a uma luta diplomática decisiva que saiu em reportagens na Polônia e na Rússia — decidiu que o voo era legal sob a Convenção de Haia sobre sequestro.
Enquanto isso, Rutkowski continua sua campanha para libertar crianças pegas pelos conselhos tutelares da Noruega. O detetive de 51 anos tem seu próprio programa de TV na Polônia em que seu trabalho é encenado.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: jornal norueguês TheLocal