quarta-feira, 30 de julho de 2008

O direito do atual Israel à terra de Israel

Por Thomas Ice

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, teus irmãos, os teus próprios irmãos, os homens do teu parentesco e toda a casa de Israel, todos eles são aqueles a quem os habitantes de Jerusalém disseram: Apartai-vos para longe do Senhor; esta terra se nos deu em possessão. Portanto, dize: Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram. Dize ainda: Assim diz o Senhor Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel . Voltarão para ali e tirarão dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações” (Ezequiel 11.14-18).

Como nunca, desde sua fundação em 1948, o atual Estado de Israel enfrenta ataques de todos os lados no mundo inteiro. Há algum tempo, após a guerra contra o Hezb’allah (Partido de Alá) em 2006, um israelense, não-praticante do judaísmo, disse em poucas palavras: “A cada ano que passa, eles nos odeiam mais”. A despeito do que Israel faça, seja bom ou mau, a maioria da opinião pública mundial o entende como uma provocação que justifica o ódio do mundo inteiro contra o povo da aliança divina.

Como se isso já não fosse suficientemente ruim, era de se esperar que o povo do Livro (i.e., os crentes em Cristo) apoiasse unanimemente a existência do atual Estado de Israel, já que Deus tem trazido Seu povo de volta à terra que lhe pertence. Contudo, a cada dia que passa, mais pessoas de dentro da cristandade se manifestam contra Israel e, à semelhança do mundo descrente, também acusam a nação de Israel de ser a causadora dos problemas no Oriente Médio.

Terra versus Jesus?

Um exemplo típico das pessoas no âmbito evangélico que negam o evidente futuro profético de Israel como consta na Bíblia, é Gary DeMar, um teólogo que defende a Teologia da Substituição. Ao comentar sobre o esforço conjunto pró-Israel da parte de cristãos e judeus, DeMar declarou: “Os envolvidos nisso estão mais preocupados com a terra de Israel do que com o Evangelho de Jesus Cristo que transforma vidas”. Então DeMar é capaz de “discernir os pensamentos e propósitos do coração”? Ele prossegue sua declaração, ao afirmar que “a única preocupação desses que advogam o fim dos tempos é Israel e sua terra”.[1]

Deus tem trazido Seu povo de volta à terra que lhe pertence. Na foto: marcha em Jerusalém.

Em vez de tentarmos adivinhar os motivos de uma pessoa, como faz DeMar, é melhor analisarmos a prática dessa pessoa no assunto em questão. Está mais do que evidente que preteristas, como de DeMar, raramente são conhecidos por seus esforços de evangelismo, menos ainda pela evangelização dos judeus. Porém, o historiador Timothy Weber, ao relatar o surgimento da posição dispensacionalista, registra o seguinte: “Os pré-milenistas foram capazes de dar importância à evangelização dos judeus, ao mesmo tempo que apoiavam as aspirações nacionalistas judaicas”.[2] Na verdade, o alto interesse na evangelização dispensacionalista dos judeus foi documentado numa pesquisa sobre a história da evangelização de judeus. Yaakov Ariel afirma o seguinte:

O surgimento do movimento em prol da evangelização dos judeus nos Estados Unidos também coincide com o surgimento do Sionismo, o movimento nacionalista judaico que almeja a reconstrução da Palestina como um centro judaico. A comunidade missionária, à semelhança dos dispensacionalistas americanos em geral, tem profundo interesse nos acontecimentos entre o povo judeu [...] talvez não seja surpresa o fato de que os missionários enviados aos judeus estejam entre os principais divulgadores do ponto de vista dispensacional pré-milenista [...] Eles condenam o anti-semitismo e a discriminação verificada no mundo inteiro contra os judeus.[3]

A Bíblia e a terra

Ao longo de todo o Antigo Testamento, Deus afirma que a terra de Israel foi dada por herança aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó – os judeus. Com exceção de Jonas, todos os profetas do Antigo Testamento fazem menção a um retorno definitivo dos judeus à Terra de Israel.[4] Essas promessas do Antigo Testamento nunca foram alteradas ou anuladas em nenhum texto do Novo Testamento. Na realidade, tais promessas foram ratificadas por algumas passagens do Novo Testamento.[5] Walter Kaiser assinala que “o autor da carta aos Hebreus (Hb 6.13,17-18) afirma que Deus [...] jurou por si mesmo quando fez a promessa para mostrar quão imutável era o Seu propósito”.[6] Ao se referir às promessas feitas a Israel, Paulo afirma: “Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29).

A única base legítima que os judeus possuem para reivindicar seu direito à terra de Israel provém da Bíblia. De fato, se não fosse pela história de Israel registrada na Bíblia, nem sequer se conheceria a relação do povo judeu com a terra de Israel . É justamente pelo fato de que Deus associa o povo judeu com a terra que Ele lhe deu – situada no atual Oriente Médio – que, até mesmo, podemos constatar a realidade de um movimento conhecido, hoje em dia, como sionismo (sionismo é o termo usado com mais freqüência para descrever a aspiração de qualquer pessoa, seja judeu ou gentio, que deseja que os judeus possuam a terra de Israel). Os difamadores do sionismo se vêem obrigados a dizer que a promessa, feita por Deus, de dar a terra de Israel aos judeus, foi invalidada de alguma maneira. Ao longo dos anos, quantas pessoas tentaram provar exatamente isso! Todavia, a Palavra de Deus fala mais alto do que a voz estridente deles em coro. O argumento sionista prevalece ou desaparece diante do que a Bíblia ensina acerca de Israel – o povo e a terra. É bem verdade que um legítimo argumento em defesa de Israel pode ser apresentado com base em muitos fundamentos, mas, no fim das contas, a questão se resume ao que Deus pensa sobre esse assunto, segundo Ele comunicou através de Sua Palavra inerrante e autorizada – a Bíblia

A promessa divina referente à terra

O Senhor chamou Abrão para que saísse de Ur dos Caldeus e fez com ele uma aliança, ou pacto, incondicional. Esse pacto, conhecido como aliança abraâmica, continha três cláusulas principais: (1) uma terra para Abrão e seus descendentes, o povo de Israel; (2) uma semente ou descendência física de Abrão; e (3) uma benção de amplitude mundial (Gn 12.1-3).

Para que não houvesse dúvida a respeito do que Ele estabelecera, o Senhor fez com que Abrão dormisse em sono profundo, para que o próprio Deus se tornasse o único signatário daquele pacto (Gn 15.1-21). Deus disse a Abrão: “À tua descendência dei esta terra” (v. 18). Ainda que o Senhor tenha sido o único signatário ativo a passar por entre as metades dos animais cortados [N. do T., o que em hebraico significava “cortar” ou “firmar” uma aliança], conforme é descrito em Gênesis 15, fica evidente, todavia, que Abraão obedeceu ao Senhor durante a sua vida: “porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn 26.5). John Walvoord faz a seguinte observação: “É relevante o fato de que a promessa estava relacionada com a obediência de Abraão, não a obediência de Isaque, a partir do que a promessa se torna imutável e seu cumprimento infalível”.[7] Essa aliança é, repetidamente, confirmada a Abraão, Isaque, Jacó e seus descendentes; cerca de vinte vezes ou pouco mais no livro de Gênesis.[8] Como foi dito nas Escrituras, a promessa de Deus aos patriarcas é uma aliança eterna (Gn 17.7,13,19).

A promessa da terra, contida na aliança, passou de Abraão para Isaque, não para Ismael. O Senhor deu a seguinte ordem a Isaque: “Habita nela [i.e., na terra], e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra” (Gn 26.3-4). Aqui podemos perceber uma reprodução duplicada da promessa feita por Deus ao pai de Isaque (cf. Gn 12.3; 15.18).

Jacó é o terceiro na descendência patriarcal, em lugar de Esaú. Posteriormente, o nome de Jacó foi mudado para Israel, que se tornou o nome original da nova nação constituída. No famoso sonho de Jacó em que este viu uma escada que ia da terra ao céu, o Senhor lhe declarou: “Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra” (Gn 28.13-14). Tal declaração também contém uma repetição daquela promessa referente à terra, feita por Deus a Abraão e Isaque, a qual passaria adiante para a posteridade de Jacó e se cumpriria na descendência de seus doze filhos, as doze tribos de Israel e seus descendentes. Walvoord comenta o seguinte:

Uma análise detalhada dessas passagens deixa claro que a promessa referente à terra era inerente à totalidade da aliança feita com Abraão. Em virtude do fato de que Abraão se tornou um grande homem, teve uma numerosa posteridade e trouxe benção para o mundo inteiro por meio de Cristo, é coerente a suposição de que o restante da aliança abraâmica também se cumprirá em termos tão literais e exatos quanto essas cláusulas que já se cumpriram. A interpretação não-literal ou condicional dessas promessas não encontra respaldo nas Escrituras.[9]

O livro de Gênesis se encerra com o registro da permanência temporária de Jacó, seus doze filhos e os descendentes deles na terra do Egito. O livro de Êxodo relata a história da libertação desse povo daquela escravidão no Egito e de sua preparação para a entrada na terra de Canaã. Apesar de Israel ter vagueado durante quarenta anos no deserto, por causa de sua incredulidade, foi lá no deserto que Moisés recebeu a Lei, a qual se tornaria a constituição da nova nação e por cujos preceitos Israel seria governado na terra.

No livro de Deuteronômio encontram-se no mínimo vinte e cinco alegações de que a terra é um presente do Senhor para o povo de Israel (Dt 1.20,25; 2.29; 3.20; 4.40; 5.16, etc.). Walter Kaiser, um erudito especializado no Antigo Testamento, assinala que “o escritor de Deuteronômio repetiu, por sessenta e nove vezes, o compromisso de que um dia Israel ‘possuirá’ e ‘herdará’ a terra que Deus lhe prometeu”.[10]

Os capítulos 28-30 de Deuteronômio apresentam as condições para que Israel desfrutasse as bênçãos ao entrar na terra. Devemos lembrar que, embora a terra tenha sido dada incondicionalmente ao povo de Israel, a Lei Mosaica estipulou condições para que a nação fruísse das bênçãos de Deus na terra. O período da Tribulação será um tempo de disciplina divina sobre a nação, disciplina essa que levará Israel à obediência em arrependimento. Depois da Grande Tribulação, durante aqueles dias magníficos e gloriosos do reino milenar, Israel vai ter a experiência de ocupar plenamente toda a extensão de sua terra, usufruindo as muitas bênçãos prometidas no Antigo Testamento.

No livro de Salmos, o hinário de Israel para cantar louvores ao Senhor, o adorador é levado muitas vezes a dar graças ao Senhor pelas promessas e pela fidelidade da Sua aliança. O Salmo 105, por exemplo, declara: “Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações; da aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque; o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel por aliança perpétua, dizendo: Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança” (Sl 105.8-11). Em outro lugar do livro de Salmos, o Senhor assegura: “Pois o SENHOR escolheu a Sião, preferiu-a por sua morada: Este é para sempre o lugar do meu repouso; aqui habitarei, pois o preferi” (Sl 132.13-14). A decisão divina de proporcionar uma terra para o povo judeu tem se mantido firme ao longo de toda a história.

Por todo o Antigo Testamento os profetas acusaram Israel por sua desobediência, contudo, sempre apresentavam a perspectiva de uma restauração futura, quando finalmente Israel habitará em paz e prosperidade. Do começo ao fim do Antigo Testamento, os profetas mencionaram promessas e mais promessas desse momento futuro do restabelecimento de Israel na sua terra (Is 11.1-9; 12.1-3; 27.12-13; 35.1-10; 43.1-8; 60.18-21; 66.20-22; Jr 16.14-16; 30.10-18; 31.31-37; 32.37-40; Ez 11.17-21; 28.25-26; 34.11-16; 37.21-25; 39.25-29; Os 1.10-11; 3.4-5; Jl 3.17-21; Am 9.11-15; Mq 4.4-7; Sf 3.14-20; Zc 8.4-8; 10.11-15). Um exemplo específico de texto bíblico referente à restauração pode ser encontrado no fim do livro de Amós: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o SENHOR, teu Deus” (Am 9.14-15).

É importante assinalar que Zacarias, após o retorno do exílio na Babilônia, menciona um futuro regresso à terra, numa indicação conclusiva de que as restaurações de Israel à sua terra, em ocasiões passadas, não foram o cumprimento pleno e definitivo daquela promessa de concessão da terra feita a Abraão, Isaque e Jacó. Os capítulos 9-14 do livro de Zacarias apresentam um plano de regresso do povo judeu a Jerusalém e à terra de Israel no fim dos tempos. Kaiser faz a seguinte observação:

Os profetas do Antigo Testamento descreveram, por repetidas vezes, a realidade de um remanescente israelita que retornava à terra (p.ex., Is 10.20-30) e, nos últimos dias, se tornava proeminente entre as nações (Mq 4.1). Para dizer a verdade, o texto de Zacarias 10.8-12 ainda repete essa mesma promessa no ano 518 a.C., momentos depois que muitos de Israel tinham retornado de seu último e derradeiro exílio, o Exílio Babilônico.[11]

Além do mais, Israel tem a garantia de um futuro na sua terra, pois o Senhor não revogou nenhuma das promessas que fez a Seu povo, a nação de Israel, em toda a Bíblia: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29).

Diversos reagrupamentos no fim dos tempos

Para que se possa entender corretamente essa “volta ao lar” ou reagrupamento dos judeus na sua terra por ocasião do fim dos tempos, é preciso ter em mente que a Bíblia prediz o fato de que Israel teria a experiência de passar por dois reagrupamentos de amplitude mundial no regresso à Terra Prometida. O primeiro reagrupamento seria parcial, gradativo e numa condição de incredulidade, enquanto o segundo seria completo, instantâneo e marcado pela fé em Jesus, como seu Messias pessoal e nacional.

Dezenas de passagens bíblicas predizem esse acontecimento de caráter mundial. Entretanto, verifica-se um erro muito comum de tratar todas essas passagens como referências de um mesmo acontecimento cumprido no calendário profético, especialmente no que diz respeito ao Estado de Israel contemporâneo. A nação de Israel dos dias atuais é profeticamente relevante e constitui-se num cumprimento da profecia bíblica. Porém, ao estudarmos a Palavra de Deus, temos que ter o cuidado de distinguir os versículos que encontram seu cumprimento profético em nossos dias, daqueles versículos cujo cumprimento ocorrerá em ocasião futura.

Em suma, haverá dois reagrupamentos de Israel no fim dos tempos: um antes da Tribulação e outro depois da Tribulação. O primeiro reagrupamento mundial será caracterizado por uma atitude de incredulidade, como uma preparação para o juízo da Tribulação. O segundo reagrupamento mundial será um retorno no fim da Tribulação, caracterizado por uma atitude de fé, como preparação para a benção do Milênio, ou seja, o reinado de Cristo por mil anos sobre a terra.[12]

Um importante texto bíblico que trata dos dois reagrupamentos de Israel encontra-se em Isaías 11.11-12:

“Naquele dia, o Senhor tornará a estender a mão para resgatar [“adquirir outra vez”, na edição Revista e Corrigida] o restante do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elão, de Sinar, de Hamate e das terras do mar. Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra” (Is 11.11-12; grifo do autor).

Esse retorno descrito em Isaías 11 refere-se, nitidamente, ao último reagrupamento mundial de Israel caracterizado pela fé, no clímax do período da Tribulação, como preparo para o reino milenar.

O profeta Isaías não deixa dúvidas de que esse reagrupamento final é aquele que ocorrerá pela segunda vez, ou seja, o segundo reagrupamento.

Isso, naturalmente, levanta uma pergunta óbvia: quando, então, aconteceu o primeiro reagrupamento?

Alguns afirmam que o primeiro reagrupamento foi o retorno do exílio babilônico, o qual começou por volta de 536 a.C. Contudo, de que forma tal retorno pode ser descrito como um reagrupamento mundial, segundo comprova o texto de Isaías 11?[13]
Arnold Fruchtenbaum escreve:

O contexto completo desse texto localiza-se em Isaías 11.11-12.6. Nesse contexto o profeta menciona o último reagrupamento mundial marcado pela fé, como condição preparatória para a bênção. Isaías classifica esse reagrupamento de amplitude mundial caracterizado por fé em preparo para o Reino Messiânico como o segundo [N. do T., por causa das expressões “tornará” e “outra vez”]. Em outras palavras, o último reagrupamento nada mais é do que o segundo. Mas se o último é o segundo, quantos podem existir antes dele? Apenas um. O primeiro reagrupamento não poderia ser o retorno do exílio babilônico, porque não foi um re-ajuntamento de âmbito mundial, “desde os quatro confins da terra”, mas simplesmente uma migração de um país (Babilônia) para outro (Judéia). A Bíblia não admite a idéia de vários reagrupamentos de Israel em condição de incredulidade; consente apenas com a idéia de um reagrupamento mundial do Israel descrente, seguido do último reagrupamento, aquele que se caracteriza pela fé, a saber, o segundo. Esse texto só admite a concepção de dois reagrupamentos de âmbito mundial desde os quatro confins da terra. Portanto, o Estado Judeu que existe no presente momento é de grande relevância para a profecia bíblica.[14]

O quadro abaixo oferece uma breve visão comparativa entre os dois grandes reagrupamentos de Israel.[15]

O Reagrupamento Atual (Primeiro)

• Âmbito mundial
• Retorno a uma parte da
Terra Prometida
• Retorno em incredulidade
• Regresso somente à terra
• Uma obra humana (secular)
• Faz parte da montagem do palco para a Tribulação (disciplina)

O Reagrupamento Final (Segundo)

• Âmbito mundial
• Retorno a toda a extensão da
Terra Prometida
• Retorno em fé
• Regresso à terra e ao Senhor
• Uma obra divina (espiritual)
• Faz parte da montagem do palco para o Milênio (bênção)

A atual nação de Israel é um cumprimento profético

Quando o Estado de Israel contemporâneo foi fundado em 1948, ele não apenas se tornou um importante marco na montagem do palco para acontecimentos futuros, mas também se constituiu num legítimo cumprimento das profecias bíblicas que se referiam especificamente a um reagrupamento mundial dos judeus descrentes, antes do juízo da Tribulação. Estas passagens do Antigo Testamento prediziam tal acontecimento: Ezequiel 20.33-38; 22.17-22; 36.22-24; 37.1-14; Isaías 11.11-12; Sofonias 2.1-2. Os capítulos 38 e 39 de Ezequiel implicam tal cenário.

Antes que essas coisas aconteçam, é necessário que judeus provenientes de todas as partes do mundo retornem à sua terra, exatamente como temos visto acontecer, hoje em dia, no Estado de Israel. Isso, naturalmente, não quer dizer que todo judeu deste mundo tenha que regressar à sua terra. Mas, de fato, significa que muitos do povo judeu deverão ter retornado à sua antiga terra natal. Nas Escrituras, a profecia referente ao fim dos tempos trata como certo o fato de que Israel não somente estará reagrupado em sua terra, como também estará em pleno funcionamento como nação.

As implicações de Daniel 9.24-27 não deixam sombra de dúvida: “Ele [o Anticristo] fará firme aliança com muitos, por uma semana [i.e., um conjunto ou semana de sete anos]” (v. 27). Em outras palavras, o período de sete anos da Tribulação começará com a assinatura de uma aliança entre o Anticristo e os líderes de Israel. A assinatura desse tratado pressupõe, obviamente, a existência de uma liderança judaica no governo de uma nação israelense. Para que esse tratado seja assinado, é indispensável a existência de um Estado Judeu.[16]

Então, para resumir, a lógica é a seguinte: a Tribulação não pode começar antes que a aliança de sete anos seja firmada. Tal aliança não pode acontecer sem a existência de um Estado Judeu. Logo, é obrigatória a existência de um Estado Judeu antes da Tribulação.

Conclusão


À luz disso tudo, creio que o principal propósito do reagrupamento de Israel tem direta relação com o acordo de paz que será feito pelo Anticristo, conforme é descrito em Daniel 9.24-27. Para que tal aliança se viabilize, é necessário que os judeus estejam presentes em sua terra e organizados politicamente como um Estado Nacional. Desde 1948 é exatamente isso que se constata no caso dos judeus. É o desabrochar desse milagre atual – algo de que nunca se ouvira falar na história – que nós, nossos pais e avós temos testemunhado com nossos próprios olhos. Depois de quase dois milênios, um povo antigo e disperso regressou à terra natal de seus antepassados, para tornar possível, pela primeira vez desde o ano 70 d.C., o cumprimento da profecia de Daniel 9.24-27 referente ao acordo de paz.[17]

Conseqüentemente, o palco está montado para aquele acontecimento real que se constituirá no estopim da Tribulação, bem como, pelo que se sabe, será o prenúncio dos últimos dias deste mundo. Para frustração geral daqueles que se opõem à teologia sionista, devo dizer que o atual Estado de Israel se encontra exatamente nessa posição profeticamente requerida. Tal fato realmente indica que estamos muito próximos dos dias finais. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Notas:
1. Gary DeMar, “Land Over Jesus and The Gospel”, artigo publicado em 25 de julho de 2006 no site www.americanvision.org/articlearchive/07-25-06.asp
2. Timothy Weber, Living In The Shadow Of The Second Coming, Grand Rapids: Zondervan, 1983, p. 141.
3. Yaakov Ariel, Evangelizing the Chosen People: Missions to the Jews in America, 1880-2000, Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2000, pp. 12, 13, 14.
4. Entre os textos bíblicos incluem-se: Gn 12.7; 13.14-15; 15.18; 17.8; Lv 26.33,43; Dt 26.9; 30.1-11; Js 24.20-28; 2Sm 7.11-16; Ed 4.1-3; Sl 102.13-20; Is 11.11-12; 18.7; 27.12-13; 29.1,8,44; 60.8-21; 66.18-22; Jr 3.17-18; 7.7; 11.10-11; 23.3-6; 25.5; 29.14; 30.7,10; 31.2,10,23,31-34; 33.4-16; 50.19; Ez 11.17; 20.33-37; 22.19-22; 28.25; 36.23-24,38; 37.21-22; 39.28; Dn 12.1; Os 3.4-5; Jl 3.20-21; Am 9.9,14-15; Mq 2.12; 3.9-10; 4.7,11-12; Sf 2.1-3; Zc 7.7-8; 8.1-8; 10.6-12; 12.2-10; 13.8-9; 14.1,5,9; Ml 3.6.
5. Entre os textos bíblicos incluem-se: Mt 19.28; 23.37; Lc 21.24,29-33; At 15.14-17; Rm 11; Ap 11.1-2; 12.
6. Walter C. Kaiser, Jr., “The Land of Israel and The Future Return (Zechariah 10:6-12)”, publicado no livro Israel: The Land and the People: An Evangelical Affirmation of God’s Promises, Wayne House, org., Grand Rapids: Kregel, 1998, p. 211.
7. John F. Walvoord, Major Bible Prophecies: 37 Crucial Prophecies That Affect You Today, Grand Rapids: Zondervan, 1991, p. 77.
8. Observe as seguintes referências no livro de Gênesis: 12.1-3,7-9; 13.14-18; 15.1-18; 17.1-27; 22.15-19; 26.2-6,24-25; 27.28-29,38-40; 28.1-4,10-22; 31.3,11-13; 32.22-32; 35.9-15; 48.3-4,10-20; 49.1-28; 50.23-25.
9. Walvoord, Major Bible Prophecies, p. 77-8.
10. Walter C. Kaiser Jr., Toward an Old Testament Theology, Grand Rapids: Zondervan, 1978, pp. 124-5.
11. Walter C. Kaiser Jr., “An Assessment of ‘Replacement Theology”’, publicado na edição nº 21 do periódico Mishikan, 1994, p. 17.
12. Arnold Fruchtenbaum, Footsteps of the Messiah: A Study of the Sequence of Prophetic Events, Tustin, CA: Ariel Press, (1982), 2003, p. 99.
13. Arnold Fruchtenbaum, Footsteps of the Messiah, pp. 102-03.
14. Arnold Fruchtenbaum, Footsteps of the Messiah, pp. 102-03.
15. Randall Price, Jerusalem in Prophecy: God’s Final Stage for the Final Drama, Eugene, OR: Harvest House, 1998, p. 219.
16. Arnold Fruchtenbaum, Footsteps of the Messiah, p. 105.
17. John F. Walvoord, Prophecy in the New Millennium: A Fresh Look at Future Events, Grand Rapids, MI: Kregel, 2001, pp. 61-2.

fonte: Beth Shalon

terça-feira, 29 de julho de 2008

Líder cristão é acusado de "destruir a harmonia dos jogos"

Um líder de uma igreja doméstica não-registrada na China foi retirado à força de casa, com sua esposa. De acordo com a Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), o casal tem sido perseguido pelas autoridades chinesas desde o dia 6 de julho. A única explicação das autoridades a respeito do caso é a de que “ao se encontrar com americanos, o pastor destruiu a harmonia dos Jogos Olímpicos de Pequim”.

Conforme informou a CAA no dia 18 de julho, Bike Zhang, presidente da Federação de Igrejas Domésticas, e sua esposa, Xie Fenglan, foram forçados, pelos oficiais da Agência de Segurança Pública, a deixarem sua casa no distrito de Chaoyang, em Pequim. Ao descobrir que o casal havia encontrado abrigo na casa de um amigo, as autoridades os forçaram a deixar o lugar.

O dono de um hotel em outro distrito no qual o casal conseguiu se abrigar foi forçado a despejar o pastor e a esposa no dia 14 de julho. Os oficiais da Agência de Segurança da cidade ameaçaram prender o dono do hotel caso ele não despejasse o casal.

Quando tentavam ir para outra cidade procurar um lugar para ficar, o pastor Zhang e sua esposa foram parados por policiais. A CAA informou que eles foram levados para interrogatório no Ministério do Governo da cidade.

O casal foi interrogado durante toda noite pelos policiais, sem comer, beber ou descansar. Às 6:00 horas, Xie Fenglan teve um colapso, porém só foi levada ao hospital depois das 11:00 da manhã. Após ela se restabelecer o suficiente para poder viajar, o casal foi liberado e seguiu para um hotel, onde novamente foram intimados e forçados a deixar a cidade.

O pastor Zhang conseguiu alojar-se num hotel após levar sua esposa até a casa da irmã, em outra província, depois que a polícia impediu várias tentativas do casal na busca de um abrigo.

No dia 16 de julho, enquanto saiu para comprar remédios para sua esposa, Zhang foi seguido por policiais e Xia foi forçada a deixar a casa de sua irmã.

A última notícia recebida sobre o paradeiro do casal foi a de que Zhang e sua esposa estavam vivendo nas ruas, impossibilitados de encontrar abrigo. Quando perguntaram por que o casal estava sendo tratado dessa maneira, a CAA obteve como resposta que “Bike Zhang se encontrou com americanos e destruiu a harmonia dos Jogos Olímpicos de Pequim”.

“O tratamento rude dado a um líder tão respeitado e amado da igreja doméstica da China, é chocante e também uma clara violação dos direitos humanos básicos e dos domínios da lei”, disse o presidente da CAA, Bob Fu, em uma declaração. “O governo chinês não tem mostrado remorso ou discrição ao transgredir as Nações Unidas e os tratados internacionais que garantem aos cidadãos liberdades humanas básicas, assim como abrigo e proteção”, disse ele.

“As ações contra o pastor Bike Zhang e sua esposa são injustas e ilegais”, continua a declaração. “Esse tipo de comportamento... é reflexo de uma ditadura sem nenhuma consideração ao bem-estar dos cidadãos e não de um líder mundial merecedor da honra de ser o país sede dos Jogos Olímpicos”.

Mais um caso: Shi Weihan

Shi Weihan, outro chinês protestante, foi mantido sob custódia pela Agência Municipal de Segurança Pública de Pequim. A alegação é a de que ele é um “perigoso elemento religioso”. Shi Weihan é casado e tem duas filhas pequenas, sendo uma delas cidadã americana.

Ele, um editor cristão, foi preso pela primeira vez em novembro de 2007 por “prática de negócios ilegais”, mas foi libertado em janeiro de 2008 depois de as autoridades determinarem que não havia provas suficientes para sustentar a acusação.

No dia 19 de março, ele foi preso novamente, dessa vez por supostamente ter imprimido Bíblias e literatura cristã não autorizada.

“Apesar de ter prendido o Sr. Shi por um tempo maior do que o legalmente permitido, não ter apresentado acusações formais ou uma declaração judicial, a Agência de Segurança Pública ainda se recusa a autorizar a visita da família ou de advogados”, disse o porta-voz da CAA.

“Exigindo uma investigação avançada naquilo que eles chamam de “caso complexo”, o governo obteve sucesso em aprisionar o dono de uma livraria cristã, registrada legalmente, em uma localização não divulgada, e sem dar qualquer garantia de que ele está recebendo seu remédio de diabetes.”

A CAA “encoraja a comunidade internacional e todos aqueles que estejam preocupados a divulgar sua objeção a esses atos ao governo chinês”, disse Bob Fu.

Fonte: Agência SOMA

sábado, 26 de julho de 2008

Justiça condena igreja a indenizar viúva de fiel

Marido contava donativos arrecadados em culto quando foi morto por assaltante. Filhos terão pensão de um salário mínimo. Para desembargador, faltou segurança.

A Justiça do Rio determinou que a Igreja Pentecostal Deus é Amor, em Itaboraí, região Metropolitana do Rio, indenize em R$ 20 mil a viúva de um fiel, que em 1999 foi morto ao ser baleado por um assaltante quando conferia valores arrecadados num culto. De acordo com a decisão dos desembargadores da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, os dois filhos de Lucilene da Cunha Oliveira deverão receber ainda uma pensão de um salário mínimo, hoje em R$ 415, até completarem 18 anos. A igreja já informou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Rogério da Silva Oliveira tinha 26 anos e conferia os donativos coletados num culto quando, em 5 de dezembro de 1999, um assaltante invadiu a igreja e o matou com um tiro. Restou a Lucilene, que na época trabalhava apenas como dona-de-casa, fazer bicos como faxineira para sustentar os dois filhos pequenos, uma menina e um menino de 3 e 2 anos.

Derrota na primeira instância

A viúva decidiu apelar à Justiça, com um pedido de indenização e pensão, mas perdeu em primeira instância. A decisão levou em conta a falta de vínculo jurídico – Rogério não recebia remuneração pelo recolhimento de donativos - e a impossibilidade de responsabilização da igreja.

Ao analisar o recurso, no entanto, o desembargador Marco Aurélio dos Santos Fróes, que relatou o processo, considerou a contagem de dinheiro em local aberto ao público uma atividade de risco e que a igreja deveria ter reforçado a segurança.

“Por ser de conhecimento geral que as igrejas, como a ré, recolhem donativos durante os seus cultos, a atividade passa a ser de risco, eis que o produto é, evidentemente, de interesse de meliantes. Por isso entendo que, para se afastar a responsabilidade da ré seria necessário que a mesma tivesse demonstrado nos autos que ao menos procurou reforçar a segurança do local onde aquele fiel exercia a atividade de conferência do valor arrecadado”, escreveu o desembargador.

Pensão deve ser paga desde 1999

Em sua decisão, o relator estabelece que R$ 10 mil devem ser pagos à viúva e os R$ 10 mil restantes aos dois filhos, hoje com 12 e 11 anos. Já a pensão de um salário mínimo deve ser dividida igualmente entre as crianças, até que completem 18 anos ou, em caso de estarem cursando instituição de nível superior, 24 anos.

Segundo a sentença, a igreja deve pagar o valor da pensão desde a data da morte de Rogério, com correção monetária. Se forem considerados apenas os salários mínimos vigentes nos anos anteriores, esse valor deve passar de R$ 26 mil.

Igreja vai recorrer ao STJ

A advogada Nauria Regina Meirelles, que representa a Igreja Pentecostal Deus é Amor, informou que vai recorrer da decisão no STJ.

“Na primeira instância, o pedido foi julgado improcedente. Nós acreditamos que a igreja não propiciou o fato, não tem como ser responsabilizada. É como quando se é assaltado num ônibus ou num hotel. Há jurisprudência nesse sentido”, disse a advogada.

Do outro lado, a advogada Alessandra Ribeiro Guimarães argumenta que caberia à igreja garantir a segurança para a contagem do dinheiro. Ela ainda vai se reunir com Luciene para analisar a possibilidade de também entrar com recurso, pedindo uma indenização maior.

“Nosso pedido foi maior do que conseguimos. Nós fizemos um cálculo do tempo de vida que ele ainda teria. Era uma pessoa jovem, com dois filhos pequenos. Ela não trabalhava e dependia totalmente dele. Acabou passando necessidades, teve que fazer bicos para sobreviver”, contou.

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Chamado para um clamor pela Índia

ÍNDIA - Em fevereiro de 1998 o partido nacionalista hindu Baratya Janata (BJP) chegou ao poder sobre uma plataforma nacionalista linha dura. O slogan do BJP foi: “Um povo, uma nação, uma cultura”, (cultura hindu). Desde então uma perseguição religiosa violenta e sistemática surgiu em âmbito nacional sob o governo do BJP.

Leis anticonversão foram decretadas; cerimônias de reconversão (para o hinduísmo) foram promovidas; a história indiana foi reescrita; e em 2002 mais de 2000 muçulmanos foram massacrados em Gujarat em um massacre incitado pelo BJP.

O BJP também governou durante os anos de explosão econômica, assim quando perdeu o poder nas eleições de abril-maio de 2004 houve um grande choque para os analistas políticos do mundo que não contavam com o descontentamento e a reação dos pobres, perseguidos, e das massas desprezadas.

Houve muita oração durante o período de eleição que foi conduzido em quatro estágios. Com a liderança do BJP depois do segundo estágio, solicitações por orações urgentes eclodiram. Quando a votação terminou, o BJP havia perdido o poder.

Os cristãos agradeceram a Deus pelo que viram como uma misericórdia divina em resposta às orações de muitos.

Um ano de barulho, censuras e revisão política se seguiram no BJP. Depois o “sangh parivar” – o corpo geral se dedicou ao avanço da Hindutva (ideologia nacionalista que prega a supremacia hindu) – e emergiu, comprometido a restaurar o poder ao BJP.

Sob o império do medo

No início de 2007 o BJP estava de volta, com uma vingança e uma estratégia. Por décadas, os nacionalistas hindus trabalharam convertendo as massas tribais animistas indianas ao hinduísmo.

Eles dizem aos indianos tribais que seus ancestrais foram, de fato, hindus e que sua religião animista é, na verdade, uma seita do hinduísmo. O sangh parivar adotou essa estratégia e adicionou um elemento motivador: medo!

Cristãos são vistos como agentes da CIA

Eles também dizem aos tribais que a segurança da Índia e sua soberania estão ameaçadas por forças estrangeiras e que os missionários cristãos são agentes da CIA (órgão de inteligência e espionagem norte-americana) trabalhando para dividir a Índia com disputas populares, seguidas de invasão e ocupação.

Eles dizem que a única maneira de salvar a Índia é que os tribais se unam ao “verdadeiro” hinduísmo, votem no BJP e ingressem na milícia hindu.

A conversão religiosa dos tribais – que tradicionalmente votam pelo Partido Congressista – é de longe muito menos importante aos hindus nacionalistas do que sua conversão política.

Desta maneira os hindus nacionalistas têm revivido entre as massas, e a perseguição aos cristãos tem aumentado por toda a nação.

Perseguição religiosa

O governo da Aliança Progressiva Unida (UPA, sigla em inglês) liderado pelo congressista PM Dr. Manmohan Singh falhou em tratar tanto da questão da intolerância Hindutva quanto de suas conseqüências imediatas: a violenta perseguição religiosa.

Isso deixa o cenário extremamente incerto, pois a conseqüência em longo prazo dessa falha é fazer com que o BJP retorne ao poder nas próximas eleições, previstas para maio de 2009.

O BJP está atualmente solicitando voto confidencial no Parlamento porque a UPA pode deixar de ser majoritária quando os esquerdistas se retirarem da UPA por causa do acordo nuclear, do governo, com os EUA.

Com a UPA perdendo esse voto, a estrada estaria pavimentada para uma eleição antecipada. Depois de derrotar os Congressistas no Estado de Kanartaka, em maio, o BJP está confiante de que ele e o Hindutva retornaram.

Por favor, ore especificamente para:

- Manmohan Singh e o governo da Aliança Progressiva Unida: que Deus dê a eles grande sabedoria e força para conter efetivamente a ascensão da intolerante ideologia Hindutva.

- Que o Espírito Santo de Deus penetre na consciência dos indianos e eleve seu discernimento para que rejeitem a violência, intolerância e mentiras.

- Que Deus proteja o seu povo, conforte os perseguidos, capacite as testemunhas e santifique a Igreja Indiana que embora seja muito antiga (na Índia por 2000 anos) é ainda tão jovem.

Fonte: Portas Abertas

Governo pede atenção especial a anúncios religiosos

CHINA - O Governo chinês pediu à imprensa que preste especial atenção aos anúncios de conteúdo religioso, relativos ao terremoto de Sichuan e que abordem temas delicados como "a soberania, a integridade territorial e a segurança nacional" da China durante os Jogos Olímpicos.

O alerta foi feito ontem, em um comunicado oficial, no qual o governo anunciou que não permitirá durante os Jogos Olímpicos anúncios publicitários com conteúdo "obsceno, sexual ou supersticioso" que possam prejudicar a imagem do país.

Em vez da publicidade de tabaco ou produtos que garantam melhorar o desempenho sexual, as companhias deverão promover os principais lemas olímpicos, como "Olimpíada verde" e "Olimpíada culta", diz o comunicado, que lembrou que caso contrário, os infratores "serão punidos conforme a lei".

O texto, emitido por seis departamentos governamentais, entre eles o de Propaganda, afirmou que "o mercado publicitário olímpico tem relação direta com a imagem nacional chinesa".

Controle sobre os meios de comunicação

Há meses, a China lançou várias campanhas destinadas a controlar as empresas de publicidade e limpar os meios de comunicação, principalmente portais de internet, do que o regime classifica de "publicidade ilegal".

Entre os principais atingidos pelas medidas estão produtos e bebidas relacionados a remédios sexuais e tratamentos de doenças venéreas, em um movimento destinado a melhorar a imagem internacional dos medicamentos chineses e que agora visa promover "os melhores Jogos da história".

Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Departamento de imigração diz: « Tragam mais cristãos »

AUSTRÁLIA - O ex-ministro da imigração australiana, Kevin Andrews, instruiu seu departamento a aumentar a entrada de refugiados cristãos vindos do Oriente Médio. Ele acredita que exista um movimento pró-muçulmano de oficiais locais corruptos tentando impedir que cristãos que fogem da perseguição religiosa ou da guerra, possam obter status de refugiados na Austrália.

- Segundo a revista “Weekend Australian”, Kevin Andrews ficou tão preocupado com a expansão da corrupção nos postos do Oriente Médio – apesar das suspeitas estarem sob investigação e oficialmente serem rejeitadas pelo seu próprio departamento – que ele escreveu para o então primeiro- ministro John Howard solicitando US$ 200 milhões implementar um plano de substituição dos funcionários locais por um quadro de funcionários australianos em 10 países considerados “delicados”.

O porta-voz da oposição, Chris Ellison, reforçou o pedido: “Nós não queremos discriminação ou ocorrência de preconceito... e é por isso que eu acredito ser apropriado que nossos postos ultramarinos, como os que estão no Oriente Médio, sejam ocupados por australianos”, disse o senador.

O porta-voz do Departamento de Imigração disse que não existem casos substanciais de discriminação anticristã nas embaixadas australianas, nem planos para trocar “os muçulmanos localmente ocupando cargos” por oficiais australianos.

Iraque

Uma investigação feita pela “Weekend Australian” descobriu que o ex-ministro Kevin Andrews recebeu solicitações de cristãos australianos alegando discriminação religiosa contra os iraquianos que pedem asilo no país porque os oficiais encarregados da triagem seriam muçulmanos.

Antes de perder o cargo na eleição de novembro de 2007, ele ordenou que o número de refugiados cristãos no Iraque fosse duplicado. No ano passado foram 1639 que puderam se abrigar na Austrália.

“Colocado dessa maneira, ficou muito claro ao departamento de imigração que mais refugiados cristãos são procurados”, disse uma fonte do governo de Howard.

Seleção de refugiados

Em sua carta ao primeiro-ministro, John Howard, em agosto do ano passado, o Kevin Andrews, católico devoto, propôs mudanças significativas para o processo de seleção de refugiados.

Na carta, publicada pela “Weekend Australian”, Kevin Andrews acusou os trabalhadores das embaixadas australianas de fraude e suborno nas aplicações de processos migratórios. E disse que isso levantou “riscos consideráveis de segurança”.

Kevin Andrews destacou 10 países – Paquistão, Índia, Emirados Árabes Unidos, China, Irã, Líbano, Jordânia, Quênia, Rússia e Egito – cujos postos deveriam ser ocupados exclusivamente por oficiais australianos.
Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Padres se candidatam a prefeito e enfrentam restrições da Igreja

As eleições deste ano vão colocar em posições antagônicas integrantes do clero do país. De um lado, a Igreja, que reprova o envolvimento de sacerdotes na política; de outro, os padres que concorrem na disputa.

- O novo Código de Direito Canônico --que vigora desde 1983 e serve como base da Igreja-- diz que "os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que implicam participação no exercício do poder civil".

O assessor para assuntos canônicos da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Hugo Cavalcante, diz que há "limitação" nas funções do padre quando ele se filia a um partido. "Quando isso ocorre, ele assume as diretrizes impostas pelo partido e limita a amplitude da missão de atender a todos. Uns serão privilegiados em detrimento de outros."

Mas, segundo ele, não há punição preestabelecida. "As dioceses avaliam caso a caso."

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informa que 31 candidatos a prefeito do país declararam ter como profissão "sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa". No levantamento, no entanto, não é especificada qual a religião.

A Folha ouviu quatro padres candidatos a prefeito. Dois deles --Aldo Mariano (PMDB), de São Bento do Una (PE) e Milton Alves da Silva (PT), de Guaraí (TO)-- tentam a reeleição.

Jocimar Dantas (PMDB), participa do pleito em Jardim do Seridó (RN) e Sóstenes Arruda (PSOL), em Jaboatão dos Guararapes (PE).

Padre Jocimar, 30, como é conhecido, diz que os "obstáculos" colocados pela Igreja foram tão grandes que, por várias vezes, pensou em desistir da candidatura.

Filho de político, diz que a Diocese de Caicó (RN) não queria dar a licença para que ele se afastasse da paróquia da cidade vizinha, São José do Seridó, o que, no fim, acabou ocorrendo. "Não queria ir contra a Igreja, mas acho que é direito do sacerdote pedir licença para concorrer a um cargo."

Prefeito de Guaraí (TO), padre Milton, 45, diz que a partir de 1º de agosto se afastará da paróquia onde exerce suas funções, em Presidente Kennedy, para se dedicar à campanha. "Procuro não realizar o culto para falar de questões políticas, para não ter nenhum tipo de confusão entre o mundo religioso e o político."

Aldo, 44, padre-prefeito de São Bento do Una, diz que tem de "lidar com a pluralidade da sociedade". "Na minha administração, tento aplicar princípios éticos, que não são separados da religiosidade", diz.

Já padre Sóstenes, 43, que já estava licenciado da Igreja antes da candidatura por trabalhar como diplomata, diz que "não existe nada neutro". "Nem na política, na imprensa ou na Igreja."

fonte:Folha Online

terça-feira, 22 de julho de 2008

Carta pastoral conclama eleitor às urnas em outubro

Porto Alegre - Mesmo reconhecendo a existência no país de um clima de decepção com políticos, que aumenta a cada descoberta de novo caso de corrupção, o pastor presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Walter Altmann, conclamou eleitores, em carta pastoral, a votarem nas eleições de outubro, que vão eleger prefeitos e vereadores em 5.560 municípios brasileiros.

“Votar é preciso” para o bem do município e da sociedade, “pois é o jeito de ajudar na administração do mundo criado por Deus e confiado aos seres humanos”, escreve o pastor presidente. Ele destaca que é vontade do Criador que todas as pessoas possam viver com dignidade. Injustiça, miséria, mentira, egoísmo são afrontas a Deus e à vida humana, enfatiza.

A carta recomenda o eleitor para que procure conhecer pessoalmente os candidatos, saber deles qual a visão que têm do município, o que pensam acerca da segurança pública, saneamento, moradia, se as promessas que fazem são realizáveis. Em se tratando de candidatos às câmaras municipais, é preciso perguntar qual o tipo de legislação que pretendem defender e a quem ela beneficiará.

Altmann frisa que votar com consciência é um dever cristão. Não votar ou votar em branco, como pretendem muitos eleitores e eleitoras decepcionadas com a política, favorece “justamente aqueles candidatos que não deveriam ser eleitos e o gesto acaba sendo um voto de apoio ao que se quer evitar.” Felizmente, agrega, nem todas as pessoas que atuam na política são iguais.

Além de ser um meio para escolher os governantes, o voto também é uma espécie de passaporte para fiscalizar administradores dos bens públicos. “Através do nosso voto assumimos a co-responsabilidade política e exercemos cidadania”, lembra Altmann na carta pastoral

Fonte: ALC

segunda-feira, 21 de julho de 2008

CCJ aprova pensão para grávida

Brasília - Mulheres solteiras que engravidarem poderão requerer do pai da criança pensão alimentícia da concepção ao parto. É o que estabelece projeto de lei aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Como o projeto já passou pelo Senado, poderá seguir diretamente para a sanção presidencial, sem necessidade de ir ao plenário da Câmara. De acordo com o regimento da Câmara, se não houver pareceres divergentes nas diversas comissões, nem recurso assinado por 51 deputados, um projeto de lei não precisa ser votado em plenário. Pela proposta aprovada pela CCJ, o futuro pai terá de compartilhar com a gestante, proporcionalmente aos recursos dos dois, as despesas adicionais do período de gravidez, como aquelas relacionadas a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto e medicamentos.

O projeto nasceu em 2000. Foi apresentado pelo então senador Rodolfo Tourinho (antigo PFL-BA) e aprovado pelo Senado em 2006. Enviado à Câmara, passou sem problemas, em 2007, pela Comissão de Seguridade Social e Família e, na terça-feira passada pela CCJ. O relator da proposta, Manoel Ferreira (PTB-RJ), que é pastor evangélico, recomendou a aprovação. “O projeto propicia a assistência necessária e essencial para um bom desenvolvimento do período de gestação, cumprindo o princípio da Constituição do direito à saúde e à vida”, disse ele.

Tourinho lembrou, ao apresentar o projeto, que já há jurisprudência no Brasil para o pagamento de pensão alimentícia durante a gravidez. “Visa a assegurar o mínimo necessário durante o período da gestação, que é, por natureza, um período conturbado, em que a mulher possui necessidades especiais”, disse ele.

Para Tourinho, a medida permitirá que a gestante sem recursos realize os exames pré-natal, contribuindo para a melhoria da sua saúde nesse período e reduzindo a mortalidade infantil.

“Nada mais justo que, havendo uma razoável evidência de quem seja o pai, que ele participe ao menos no esforço financeiro decorrente da gravidez a que concorreu para existir”, afirmou a relatora da proposta na Comissão de Seguridade, deputada Solange Almeida (PMDB-RJ).

Fazendo coro a Tourinho, a deputada lembrou que o projeto busca tornar juridicamente incontestável algo que já vem sendo concedido pela via judicial, mesmo que aqui e ali. Disse que muitas mulheres engravidam fora de uma relação estável e só podem contar com a participação financeira do pai da criança após o nascimento.

De acordo com a proposta, se o suposto pai negar a paternidade, deverá passar por exame pericial. Em caso de resultado negativo, a autora da ação responderá pelos danos materiais e morais causados ao réu. Ao requerer a pensão, a gestante deverá expor suas necessidades e apontar o suposto pai, sua qualificação, quanto recebe aproximadamente ou os recursos de que dispõe. O juiz então ouvirá a gestante e fará uma análise preliminar das provas da paternidade, podendo tomar depoimento do suposto pai e de testemunhas e requisitar documentos.

Se for convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará a pensão, que valerá desde a data de citação do réu até o nascimento da criança, quando será revertida em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão, conforme determina o Código Civil.
Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 19 de julho de 2008

Funcionária ganha causa pela liberdade de convicção religiosa

INGLATERRA - Um tribunal do Reino Unido deu razão a Lillian Ladele, de 47 anos, uma funcionária do Registro Civil de Islington, na Inglaterra, que se queixava de ter sido ameaçada e humilhada por seus chefes dor causa de suas crenças religiosas. Lillian não concordava em auxiliar com o trâmite de casamento de homossexuais e sempre que se via diante dessa situação pedia para outro colega fazê-los.

- Lillian Ladele defende que sua fé cristã a impede de oficializar “casamentos” entre homossexuais. Durante meses ela evitou as cerimônias, efetuando trocas com colegas, até que alguém apresentou uma queixa formal contra a atitude dela.

A partir dessa altura, a mulher de 47 anos foi pressionada e humilhada pelo seu patrão, que a por suas crenças, afirmando que se equiparavam à recusa de casar pessoas de outra raça. A comparação foi aproveitada por uma associação de defesa dos direitos dos homossexuais contra ela.

Um porta-voz da Stonewall, desiludido com a decisão do tribunal, disse: “Certamente que há 40 anos havia quem alegasse objeção moral para casar pessoas de diferentes etnias”.

As comparações são particularmente curiosas, tendo em conta que a própria funcionária é de raça negra.

O tribunal, porém, não partilhou dessa visão. O juiz afirmou que as ameaças de despedir Lillian Ladele representavam “uma violação da sua dignidade”.

Lillian Ladele revelou, na saída do tribunal, estar radiante e que se tinha assistido a uma vitória da liberdade religiosa.


fonte: Portas Abertas

O Governo da mentira, distorção e promiscuidade

O Governo Federal Brasileiro já há muito vem realizando uma ação em série com a finalidade de adotar o homossexualismo em nossa nação como uma prática comum e normal, através de programas de “reeducação” social, se é que se pode chamar isso de educar ou reeducar.

Há algum tempo atrás foi produzido uma série de livros chamada “Alfabetização sem Segredos”, que visava preparar crianças de oito anos de idade para a vida sexual, inclusive ensinando-as como utilizar preservativos, ainda mais com o slogan: “USE E ABUSE”. O material publicado é uma verdadeira apologia à sexualização infantil, já que o referido livro é destinado a CRIANÇAS que possuem por volta de 8 (oito) anos de idade.

No dia 5 de junho de 2008, o então ministro da saúde, José Gomes Temporão, anunciou que o sistema público de saúde no Brasil realizaria, gratuitamente, as chamadas cirurgias para mudança de sexo. Em uma matéria à revista Veja foi dito:

“O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, decidiu dar mais atenção à população GLBT (Gays, lésbicas, bissexuais e trânsgeneros). Ele definiu que, ainda, neste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a fazer gratuitamente cirurgias para mudança de sexo. Outra novidade: os médicos terão de tratar os pacientes pelo nome que eles preferirem, independentemente do que constar na carteira de identidade. Com isso, homens poderão ser chamados por nomes femininos, e vive-versa”. (Revista Veja. 05 mar 08, edição 2050)

O atual governo vem realizando uma verdadeira maratona em defesa do movimento gay, em detrimento dos direitos dos demais cidadãos, e para isso tem ignorado conscientemente as leis que regem o nosso aís, e pior ainda, tem deliberadamente sido incapaz de considerar com o mínimo de respeito as passagens bíblicas que reprovam a prática do homossexualismo.

Mais recentemente, uma série de panfletos foi produzida e distribuída em todo o território nacional com a finalidade de promover a campanha federal em defesa do homossexualismo. E tudo com o dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes.

O folheto denominado “A TRAVESTI e o EDUCADOR” é uma verdadeira aula de quebra de valores morais, desrespeito às leis da nação, ignorância à liberdade religiosa, deturpação do processo educacional, desatenção ao sistema de saúde público, desconsideração da estrutura familiar, promoção do sistema ditatorial gay e desprezo pela Bíblia Sagrada, o que trará juízo e condenação sobre a nação e sobre aqueles que a tem governado. Se é que se pode chamar isso de governar, nessa nova Sodoma e Gomorra que está sendo implantada por esse governo desprovido do mínimo de sensatez.

Quando afirmamos que se trata de quebra de valores morais, estamos respaldados pela Escritura Sagrada que afirma que tais pessoas têm a mente infrutífera e o seu raciocínio nulos por causa de tal pecado (Romanos 1:22-32).

Quando afirmamos que existe o desrespeito às leis da nação, estamos respaldados pelo

Art. 307 do Código Penal, que diz ser crime a falsa identidade:

“Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem”
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

No folheto “A TRAVESTI e o EDUCADOR”, afirma-se que:

“A travesti adota um nome feminino. Um nome que ela prefere usar em vez do nome de batismo. É sinal de respeito trata-la pelo nome que ela preferir, mesmo na hora da chamada.”

Ora, segundo MIRABETE, Júlio Frabrini. Código penal interpretado. São Paulo: Atlas, 1999. ((http://www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/CrimeFalsaIdentidade acessado em 16 de julho de 2008]) o ato de se fazer passar por outra pessoa é crime, seja essa pessoa real ou imaginária. O crime é caracterizado quando a identidade é assumida e não apenas as qualidades, e no folheto pede-se para se respeitar a suposta e fictícia identidade assumida pela travesti.

"A primeira conduta é atribuir-se ou atribuir a outrem a falsa identidade, ou seja, fazer-se passar ou a terceiro por outra pessoa existente ou imaginária. Identidade, no sentido natural, é o conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa: nome, idade, estado, profissão, qualidade, sexo, defeitos físicos, impressões digitais, etc. Vale dizer que o crime se configura quando o agente se atribui identidade, e não qualidade qualquer."

"Consuma-se o crime quando o agente irroga, inculca ou imputa a si próprio ou a terceiro a falsa identidade, independentemente da obtenção da vantagem própria ou de outrem ou prejuízo alheio visados. Trata-se de crime formal, que independe de ulteriores conseqüências" (MIRABETE, 1999)

Quando afirmamos que existe a ignorância à liberdade religiosa, estamos respaldados pela Constituição Federal, no artigo 5º, VI, que afirma ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias. Estamos respaldados pela contradição no próprio folheto, que afirma: “A pessoa é livre para viver a sua orientação sexual, assim como é livre para escolher a própria religião”.
Todavia, sendo livres para escolhermos nossa religião, o governo tenta nos impedir de expressa-la verbalmente. Tenta nos impedir de crer, pensar, expressar e criticar nossa posição contra uma atitude que a Bíblia reprova.

Quando afirmamos que é realizada uma deturpação do processo educacional, estamos respaldados pelos resultados de pesquisas realizadas por pesquisadores sérios, como Isabel Bouzas1, que constatou que devido ao aumento da liberação sexual vivida pela sociedade, houve um aumento da gravidez entre jovens com menos de quinze (15) anos de idade.
Como Selma Correia2, que afirma que “...na adolescência tudo é muito intenso e os pais deixam seus filhos livres de tudo. O sexo acaba sendo uma fuga, uma aventura. Sem falar na influência da mídia, que banalizou a questão e faz com que as experiências aconteçam antes do que deveriam. A influência dos meios de comunicação não deve, de forma alguma, ser maior do que a da família”. Ou seja, a família é a responsável pela educação de seus filhos e deve exercer influência de tal maneira que evite, ou, no mínimo, diminua as más influências sobre seus filhos.
Como Simone de Oliveira Lacerda3 que diz que “alguns pais estão convencidos pelos valores da modernidade, acham normal não orar aos 12 anos. Quando os adolescentes têm uma família bem estruturada e que transmitiu um comportamento carregado de princípios, provavelmente ele não cederá à pressão de um grupo”.
Dessa maneira, concluímos que a disseminação desses ensinos produzidos pelo governo, alicerçados na falta de valores da modernidade, está suplantando os valores da moralidade e da saúde familiar, e, por isso, os princípios têm sido esquecidos. Todavia, se os pais estiverem comprometidos com uma educação real, sadia e de boa qualidade para seus filhos, transmitindo-lhes tais valores e princípios, estes não serão impelidos a ceder às pressões dos grupos de colegas.

Quando afirmamos que existe uma desatenção ao sistema de saúde público, estamos respaldados pelos dados obtidos de pesquisas realizadas por centros científicos, e pela inclinação clara e óbvia do governo, ao afirmar no folheto “A TRAVESTI e o EDUCADOR”, que:

“A travesti utiliza o banheiro da mesma forma que uma mulher... por isso, sente-se mais a vontade indo ao banheiro feminino – nas escolas, nas rodoviárias, nos aeroportos... Em algumas escolas isso já acontece e, na prática, é muito menos complicado do que parece... Pense nisso na hora de discutir o assunto em sua escola”.

Segundo o relatório semanal do Centers for Disease Control (Centro para Controle de Doença), em estudo realizado pelo Depatamento de Saúde Pública de Chicago, os casos de sífilis aumentaram na comunidade gay. Segundo o estudo, a incidência de sífilis em tal comunidade foi multiplicada por 12, entre os anos de 1999 e 2003. Ainda, de acordo com a pesquisa, 60% das pessoas com sífilis são da comunidade gay. Enquanto entre os heterossexuais essa taxa era de 6 a 7% , entre os gays é de 20%.

A comunidade gay está sendo assolada por mais uma espécie de praga, a lympogranuloma venéreo (LGV), que já atingiu grande parte da população gay e bissexual da Holanda e da França. Países que liberaram a prostituição e o homossexualismo, como o Brasil quer fazer.

Em notícia veiculada pela BBC, uma bactéria mortal está atingindo os gays nos EUA. Essa bactéria estaria rapidamente se espalhando entre os gays de São Francisco e Boston, EUA, onde existe a maior comunidade gay do país (São Francisco). De acordo com a pesquisa publicada na revista Annals of Internal Medicine a bactéria MRSA USA300 é “transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas”. Isto é, vasos sanitários. E o governo federal deseja que homens gays utilizem os mesmo vasos sanitários que as mulheres. Ainda, de acordo com o jornal The New York Times, 19 mil pessoas foram vítimas fatais no ano de 2005 nos EUA por causa da MRSA (Estafilococos Aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).

Agora o governo federal, que deveria preservar a população é justamente quem está trabalhando contra a melhor condição sanitária da nação.

Quando afirmamos que existe a desconsideração da estrutura familiar, estamos respaldados pelas leis científicas e naturais que afirmam que apenas um homem e uma mulher é que podem constituir uma família, originando um lar. Como seres sexuados, o homem só pode reproduzir-se através do ato sexual com um parceiro do sexo oposto, e completando a ordem natural, normal e correta das coisas, esse ato sexual só deve ocorrer após a instituição do matrimônio, de acordo com a vontade de Deus expressa na Bíblia Sagrada.

Ao defender o homossexualismo como ato natural e normal, o governo nada mais está fazendo que negar a natureza do ser humano gerado por Deus. A aceitação do homossexualismo implica na aceitação da quebra da estrutura familiar correta, bem como no desmanche de seus valores e princípios.

Quando afirmamos que existe a promoção do sistema ditatorial gay, estamos respaldados pela própria ocorrência dos fatos na atualidade, pois o movimento gay, apoiado pelo governo federal, deseja calar qualquer um que se manifeste contra as suas aberrações e distorções, fazendo com que seja criada em nossa nação uma classe de pessoas intocáveis ao ponto tal de não se poder sequer tecer qualquer comentário contrário a seu respeito.
Ora, os juízes, o presidente e ninguém é inquestionável, porém os gays querem ser. O movimento gay, apoiado pelo governo federal, deseja questionar as religiões, mas não aceita ser questionado por elas, deseja questionar os heterossexuais, mas não aceita ser questionados por eles. Desejam transformam o anormal em natural. A ditadura gay irá levar o Brasil ao mesmo destino da Holanda, ou pior, ao destino final de Sodoma e Gomorra.

Quando afirmamos que existe o desprezo pela Bíblia Sagrada, estamos respaldados pela própria Bíblia que nos alerta:

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas” (1Co 6:9)

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap 21:8)

“Assim diz o Senhor, acerca deste povo: Pois que tanto gostaram de andar errantes, e não retiveram os seus pés, por isso o Senhor não se agrada deles, mas agora se lembrará da iniqüidade deles, e visitará os seus pecados” (Jr 14:10)

“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2Tm 2:19)

Os homens e as mulheres são seres diferentes em sua anatomia, sexualidade, psicologia e estrutura bioquímica. A tentativa de um homem se transformar em mulher, ou vice-versa, seja aparentemente ou mesmo através de uma “Cirurgia de Redesignação Sexual” (SRS), não irá afetar a sua programação genética natural. Ao lutar contra isso, estará sendo realizada uma luta contra o próprio Deus, seu criador, que assim estabeleceu.

A minha oração é para que Deus converta o coração desses “governantes” e eles possam enxergar com clareza o tamanho do disparato que estão cometendo, bem como convencer os homossexuais de seus pecados, gerando em seus corações o arrependimento necessário para que abandonem a vida de pecados através da restauração produzida pelo Espírito Santo e pelo sacrifício de Cristo.

Autor: Robson T. Fernandes

Divulgação: wwww.vinacc.org.br

NOTAS:
1. Médica ginecologista do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da UERJ. Extraído de: http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com[acessado em 10-09-07].

2. Psicóloga e psicanalista, coordenadora do setor de Psicanálise e Saúde Mental do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente. Extraído de: Idem.

3. Psicóloga, especialista em desenvolvimento da criança e do adolescente e em terapia familiar.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PM se entrega a Jesus e entrega deputado João Beltrão à PF

Alagoas - O soldado PM que se entregou à Policia Federal sábado, 12, se disse arrependido dos crimes que praticou – ele agora é evangélico. Emocionado, depôs na PF e entregou o deputado estadual João Beltrão – para quem disse ter trabalhado durante certo período – como o mandante dos crimes que ele (soldado) praticou em Alagoas e fora do Estado.

Antes de virar evangélico, o militar se dividia entre o bem e o mal – ou seja, entre o quartel e as missões de pistolagem. Com o depoimento dele, a PF conseguiu desvendar pelo menos uma dezena de crimes. O superintendente José Pinto de Luna, em entrevista na manhã desta terça-feira, contou que o depoimento do soldado PM relaciona o deputado João Beltrão com crimes praticados em outros Estados.

- "Isso não é possível. Essas pessoas se acham top de linha; se acham acima da lei", desabafou.

O nome do soldado é mantido em sigilo; ele está preso no presídio militar e vai responder a processos pelos crimes que confessou, mas será colocado como beneficiário para efeito de regressão de pena por ter colaborado com as investigações.

Caros internautas: o interessante nessa Operação Resugere, que apura crimes de pistolagem, é que as principais testemunhas são militares e ex-militares. Os depoimentos de três deles são considerados decisivos: ex-coronel Cavalcante, sargento Medeiros e o soldado que se entregou a Jesus e entregou os chefes dos crimes de pistolagem.

Fonte: Tudo na Hora

Duas editoras cristãs são processadas por homossexual

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - Um homem homossexual perturbado com versículos da Bíblia que condenam o homossexualismo como pecado decidiu perseguir duas editoras cristãs por suas versões da Bíblia, as quais ele alega que violam seus direitos constitucionais e lhe causam sofrimento emocional e instabilidade mental.

Bradley LaShawn Fowler de Canton, entrou com uma ação num tribunal regional de Michigan em 7 de julho contra a Editora Zondervan buscando uma indenização de US$ 60 milhões. Fowler também entrou com outra ação no começo de junho buscando uma indenização de US$10 milhões da Editora Thomas Nelson, com sede em Nashville, no Tennessee.

Fowler está representando a si mesmo em ambos os casos. O juiz Julian Abele Cook Jr. negou-se a aceitar o pedido de Fowler para que um advogado nomeado pelo tribunal o representasse no caso da Thomas Nelson, dizendo: "O tribunal tem algumas preocupações legítimas acerca da natureza e eficácia dessas queixas."

Bradley Fowler, de 39 anos, culpa as referências ao homossexualismo como pecado na Bíblia da Zondervan por seu relacionamento precário com sua família, seus próprios períodos de "desmoralização, caos e confusão", e até mesmo a morte do homossexual Matthew Shepard.

Homofobia

Shepard foi brutalmente assassinado em 1998 num crime que foi amplamente noticiado como sendo motivado pela homossexualidade, embora uma notícia da rede ABC em 2004 tenha mostrado evidência contrária a essa alegação.

Bradley Fowler disse que ele foi criado com uma educação religiosa que ensinou a ele que a homossexualidade é um estilo de vida de pecado.

Vitimização

"É por isso que fiquei completamente perturbado depois de descobrir que o termo homossexual foi adicionado à Bíblia em 1982, e então removido em 1994 sem consideração alguma às muitas vítimas que cometeram suicídio ou foram assassinadas por causa de sua preferência sexual de homossexualidade", escreveu ele em seu blog "Bradley-Almighty" [Bradley-Todopoderoso].

Ele continua: "Lamentavelmente, porém, a editora que iniciou a guerra mental contra os homossexuais jamais tentou pedir perdão a Matthew Shepard ou a ninguém mais que perdeu a vida, por causa de suas tendências maliciosas e rigorosas."

"Conspiração" e mudança de termos

Segundo ele, as editoras de Bíblias são parte de uma vasta conspiração que planeja documentos sagrados para fazer com que "eu e outros que são homossexuais soframos abusos verbais, discriminação, episódios de ódio e violência física, inclusive assassinatos".

Bradley Fowler diz que ele está muitíssimo descontente porque a Editora Zondervan usa a palavra "homossexual" em vez de utilizar outras palavras que indicam a mesma coisa. Em seus blog, Fowler explica que na edição de 1964 da Bíblia, a palavra usada em 1 Coríntios 6, versículo 9, era "efeminados", onde a passagem dizia:

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas… (1Co 6:9-10)

Na edição de 1982 a palavra "efeminados" foi traduzida como "homossexuais", enquanto na versão de 1987 foi traduzida "aqueles que participam de conduta homossexual".

Mas a edição de 1994, diz Fowler, de novo denuncia "efeminados" e "sodomitas".

Fowler então pergunta a seus leitores: "Qual dessas versões é verdadeira? Qual não é?" Ele então continua a dizer que a editora deveria ter publicado um aviso acerca da mudança de termos. Ele alega que a mudança está provocando violência contra os homossexuais.

Tentativa de se promover

O processo também pode servir como campanha publicitária para a sabedoria Bíblica que o próprio Fowler afirma ter. Ele está estreando o livro "365 Razões para Estudar a Bíblia".

Um anúncio diz que o livro é "compilado com extensas pesquisas coletadas para um processo civil contra uma das maiores e mais respeitas editoras de Bíblias dos EUA", e outro anúncio diz que o livro leva o leitor "numa viagem pelo tempo… lentamente expondo segredos escondidos que as editoras de Bíblias lutam febrilmente para manter ocultos do público geral há séculos. Uma avalanche de segredos que estão mantendo escravizados milhões de pessoas no mundo hoje".

Um porta-voz da Editora Zondervan disse ao canal de TV "WOOD" em Grand Rapids que a editora não traduz Bíblias nem possui o direito autoral, mas confia na opinião acadêmica de confiáveis comitês de tradução.

Fonte: Portas Abertas

Grupo é proibido de pregar em parque público e ameaçado de prisão

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - O grupo evangelístico Judeus para Jesus entrou com um processo contra a cidade de Baía das Ostras, em Long Island (NY), depois que funcionários do governo impediram missionários de pregarem o evangelho em um parque público. Eles foram proibidos e ameaçados de prisão sob a alegação de ofender as pessoas presentes.

Os missionários do grupo Judeus para Jesus fizeram estiveram em julho do ano passado no parque John J. Burns distribuindo folhetos evangelísticos quando foram confrontados por funcionários de cidade e ouviram deles que não poderiam distribuir mais nada no local. Os funcionários também informaram que eles seriam presos se alguém se sentisse ofendido pelo evangelismo.

Rick Nelson, presidente do Instituto de Liberdades americano, fez a defesa do ministério cristão. Um dos missionários chegou a ser preso por falar e distribuir literatura no parque sem permissão.

Violação à liberdade de expressão

Ele combate a alegação de que o grupo Judeus para Jesus cause perturbação ou ofenda as pessoas enquanto testemunham ou pregam. "Quando o representante da cidade de Baía das Ostras determinou que iria expulsar os missionários houve obviamente uma clara violação constitucional, que requer uma atitude nossa”, disse ele.

Embora a cidade discutisse inicialmente se havia o direito de proibir o evangelismo no parque público, o tribunal absolveu o missionário de todas as acusações por considerá-las inconstitucionais.

Segundo Nelson, o caso envia uma forte mensagem aos governos locais para que reconheçam a lei. “Nós ainda temos a Primeira Emenda dos Estados Unidos que permite as pessoas de expressarem as suas visões de forma ampla", disse o advogado.

"E o governo não tem que assumir o papel de tentar expelir as pessoas simplesmente porque os lugares são públicos e porque, no entendimento deles, querem proteger a sensibilidade do público.”

O advogado entende que o processo é uma forma de educar as autoridades de Baía das Ostras que tentaram restringir a livre pregação do evangelho.

Fonte: Portas Abertas

terça-feira, 15 de julho de 2008

Niterói-RJ: Candidato a Prefeito reconhece que através dos ensinamentos de Jesus poderá fazer uma revolução social na cidade.

Em Niterói-RJ o candidato a Prefeito pelo Município de Niterói (Rodrigo Neves), em reunião realizada na sede da Câmara de Dirigentes e Lojista, reconheceu publicamente no dia 14/08/2008 com diversas lideranças evangélicas e candidato a Vereador do Partido Social Cristão – PSC, que para um governo ser justo e atender a todas as classes sociais com igualdade deve o mesmo ser inspirado em Jesus e seus ensinamentos.

Citando a Bíblia Sagrada o deputado falou que inspirado pelo texto escrito no evangelho de São João no capítulo 10, versículo 10, parte final, quando Jesus disse “... eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.

Disse também que as Igrejas realizam relevante papel social na sociedade e atua onde os braços do poder público muitas vezes não conseguem chegar levando a paz espiritual, alimento físico e educação. Falou que irá propor mudanças na legislação local que restringe a realização cultos em praças públicas, cobranças de tributos indevidos sobre as igrejas, bem como, a reavaliação da legislação sonora para os templos religiosos e incentivar os eventos através da Secretaria de Cultura.

Outro ponto forte do evento foi a “Carta Compromisso” assinado para a comunidade cristã da cidade, onde reafirma “o profundo respeito e admiração às atividades religiosas e sociais das igrejas e a extrema importância na luta por uma Niterói saudável, com qualidade de vida e cidadania para todos. Faço questão de reafirmar minha convicção cristã, que me faz reconhecer a importância da religião na vida das pessoas”.

O evento foi um marco na cidade de Niterói, pois é a primeira vez que um candidato a prefeito no Município coloca em sua pauta de governo prioridades para governar com parcerias entre o poder público e as igrejas que possuem projetos sociais relevante.

Essa atitude poderá levar os outros candidatos a refletirem, mudarem a sua postura e agirem da mesma forma, contribuindo para o reconhecimento da importância das igrejas na transformação social e espiritual das cidades.

Após as eleições é só cobrar o compromisso e visualizar as mudanças positivas para a sociedade.

domingo, 13 de julho de 2008

POLÔNIA: ABORTO FOI INSTRUMENTO DE OPRESSÃO DO NAZISMO E DO COMUNISMO

A ONU e a União Européia pressionam a Polônia para que liberalize o aborto, mas é o país com o menor número de interrupções voluntárias da gravidez. Estes organismos falam do aborto como expressão da emancipação feminina e fruto do progresso, mas na Polônia não se vê assim: o aborto legal foi imposto, primeiro pelos nazistas e depois pela ditadura comunista. Os primeiros que legalizaram o aborto na Polônia foram os nazistas, em março de 1943. Eles queriam eliminar os poloneses com o aborto. Depois chegaram os comunistas e, com a promulgação da lei do aborto em 27 de abril de 1956, começou sua ditadura. Desde que retornou a democracia e o aborto voltou a ser proibido a saúde das mulheres grávidas está melhorando continuamente, o número de abortos, comparado com outros países é reduzidíssimo, a mortalidade materna está diminuindo e é uma das mais baixas do mundo.


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ABORTO FOI INSTRUMENTO DE OPRESSÃO DO NAZISMO E DO COMUNISMO

http://www.zenit.org/article-18993?l=portuguese

10-07-2008

Fala o vice-presidente do movimento pró-vida Polonês
Por Antonio Gaspari

VARSÓVIA, quarta-feira, 9 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Muitos falam do aborto como expressão daemancipação feminina e fruto do progresso, mas na Polônia não se vê assim: o aborto legal foi imposto, primeiro pelos nazistas e depois pela ditadura comunista. E isso tem repercussões.

Em uma entrevista à Zenit, o engenheiro Antoni Zieba, secretário do World Prayer for Life e vice-presidente do Polish Federation of Pro Life Movements, pergunta-se por que a ONU e a União Européia pressionam a Polônia para que liberalize o aborto, sendo que se trata do país com o menor número de interrupções voluntárias da gravidez.

Apesar de ter uma legislação sobre o aborto muito similar à da Espanha, a Polônia tem um número baixíssimo de interrupções voluntárias da gravidez. Na Espanha, em 2006, houve 98.500 abortos, ou seja, 270 por dia, enquanto que na Polônia, no mesmo ano, houve apenas 360 abortos, menos de um por dia.

- Qual é o segredo desses resultados? Aplica-se a lei mais rigorosamente ou é que a cultura da vida é mais forte?

- Antoni Zieba: Não conheço com exatidão a situação na Espanha. O que posso dizer é que a sociedade polonesa está a favor da vida. Chegamos a este objetivo graças a décadas de orações e de obras de apostolado, realizadas também durante a dominação comunista. Dentro das estruturas da Igreja Católica, levamos a cabo uma intensa atividade em defesa da vida dos não-nascidos.

Esta ação apostólica se intensificou graças à atividade de vários movimentos e organizações de leigos que se formaram após o declive do comunismo na Polônia, a partir de 1989.

Com o fim da censura, pudemos distribuir material educativo sobre o valor da vida das crianças desde a concepção. Explicamos como reduzir os danos da síndrome pós-aborto e demos a conhecer a verdadeira história da legalização do aborto na Europa e na Polônia.

Os primeiros que legalizaram o aborto em nosso país foram os nazistas, em março de 1943. Eles queriam eliminar os poloneses com o aborto. Depois chegaram os comunistas e, com a promulgação da lei do aborto em 27 de abril de 1956, começou sua ditadura.

Para muitos poloneses, particularmente para os jovens, estes fatos deveriam suscitar uma reflexão e um reconhecimento de que o aborto foi legalizado, imposto e praticado na Polônia por seus inimigos: os nazistas e os comunistas.

Neste contexto, os livros, os folhetos, os opúsculos sobre o aborto, distribuídos nas igrejas, nas escolas e nas ruas tiveram um profundo impacto na sociedade polonesa.

A propósito disso, os ensinamentos de João Paulo II sobre a proteção da vida humana da concepção até a morte natural foram inestimáveis e decisivos para a situação na Polônia.

-Como a sociedade civil respondeu a essa campanha de sensibilização?

- Antoni Zieba: Na Constituição Polonesa, o artigo 38 diz: «A República da Polônia assegura a proteção legal da vida de todo ser humano». Alguns parlamentares poloneses apresentaram um pedido no qual solicitavam que se acrescentasse: «desde a concepção até a morte natural».

Infelizmente, a Câmara Baixa do Parlamento rejeitou a petição, mas segundo as pesquisas feitas pelo PGB Polka Grupa Badawcza (o melhor centro de pesquisa sobre a opinião pública), 52% dos poloneses estão a favor de reforçar a defesa da vida na Constituição, enquanto 35% se mostram contrários.

Mais de 506.000 pessoas fizeram um abaixo-assinado em apoio desse pedido, enquanto que menos de 2.000 manifestaram sua desaprovação.

- O senhor é secretário do World Prayer for Life. Que tarefa essa associação pró-vida desempenha?

- Antoni Zieba: Falando da proteção da vida, deve-se mencionar o grande e decisivo papel desempenhado pela oração.

Na Polônia se desenvolveu um movimento massivo de oração e de adoção espiritual das crianças não-nascidas. Uma verdadeira cruzada para a proteção dos concebidos. Estas orações mudaram o coração e a mente de nossos concidadãos e reforçaram o respeito à vida.

O World Prayer for Life promove a adoção espiritual das crianças concebidas. O movimento nasceu em 1980, quando ainda estávamos sob o domínio comunista.

A idéia da oração pelos não-nascidos foi inspirada diretamente pelo Servo de Deus o Papa João Paulo II, durante sua viagem à Polônia em 7 de junho de 1979.

No Santuário mariano de Kalwaria Zebrzdowska, o Santo Padre fez um importante discurso no qual pediu orações pelas crianças não-nascidas, explicando que o homem não vive só de pão, e que deve existir sempre um grupo de pessoas que reze ao Senhor.

- Quantas associações pró-vida polonesas existem? Como são coordenadas? Qual é sua relação com a Igreja Católica? Que tarefas assistenciais esempenham?

- Antoni Zieba: Na Polônia há cerca de 160, entre organizações, fundações e grupos informais a favor da vida por nascer e ativos na proteção das mães e das crianças.

A Federação Polonesa de Movimentos Pró-Vida está presidida pelo Dr. Pawel Wosicki e agrupa cerca de 130 organizações e grupos. (www.prolife.com.pl/federacja)
A cooperação entre a Federação e a Igreja Católica é esplêndida. Os encontros entre dirigentes leigos, bispos e sacerdotes são freqüentes. Atualmente, a Federação não tem relações com as Igrejas não-católicas.

- Na recente reunião dos movimentos europeus a favor da Vida, que aconteceu em Roma, o senhor propôs instaurar uma Jornada pela vida de caráter mundial, exatamente em 25 de março, dedicando-a à oração pela vida. Pode explicar melhor o sentido e a finalidade de sua proposta?

- Antoni Zieba: A oração é a pedra angular das boas ações.

Na encíclica Evangelium Vitae, o Servo de Deus João Paulo II escreveu que «é urgente uma grande oração pela vida, que atravesse o mundo inteiro». Esta oração deve ser feita todo ano, mas estouconvencido de que em 25 de maio, festa da Encarnação, da concepção de Jesus no corpo de Maria, deveria converter-se na Jornada mundial de oração pela defesa da vida.

A Jornada pela Vida já é celebrada em diversos países, em datas diferentes. Proponho fazer em 25 de março a Jornada mundial de proteção à vida, mas sem renunciar à Jornada pela vida nacional.

Este dia do ano, em que todo o mundo reza, reflete e faz apostolado pela proteção incondicional da vida de toda pessoa, da concepção à morte natural, pode representar um dia de unidade para todos os militantes pró-vida e para os homens e mulheres de boa vontade.

- Entre vários movimentos pela vida, já se apresentou a idéia de pedir a todos os países e às instituições internacionais de que haja pelo menos um dia sem abortos, precisamente em 25 de março.

- Antoni Zieba: Esta é uma grande idéia. Nós apoiaremos esta proposta e recolheremos assinaturas em um pedido dirigido às autoridades polonesas, pedindo-lhes que apóiem esta proposta quando for apresentada às Nações Unidas.

O recolhimento de assinaturas é uma boa ocasião para recordar a todos que as crianças que ainda não nasceram são seres humanos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que no artigo 3 afirma que «todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua própria pessoa».

- Enquanto na Europa há um aborto a cada 27 segundos e um divórcio a cada 30, na Polônia o aborto e o divórcio são mínimos. Contudo, certa cultura relativista, muito influente nas instituições européias, está pressionando a Polônia para que promova legislações radicais socialistas. O que o senhor pode dizer a respeito disso?

- Antoni Zieba: A Polônia foi o primeiro país do mundo que rejeitou democraticamente uma lei que autorizava o aborto e que introduziu uma que protege a vida humana desde a concepção. E, contudo, várias organizações como as Nações Unidas ou a União Européia estão pressionando a Polônia para que mude sua lei do aborto.

Estas pressões estão provocando objeções e desacordos por parte da população (sobretudo os mais idosos) que recorda que a primeira lei do aborto foi imposta pelos nazistas em 1943, e a segunda foi promulgada pela ditadura comunista em 27 de abril de 1956.

Como se pode pedir à Polônia que restaure uma lei favorável ao aborto, imposta pelas duas piores ditaduras do século XX?

Esta exigência é ainda mais inaceitável se pensarmos que em 15 anos de aplicação da lei a favor da vida houve resultados ótimos. O número de abortos se mantém em um nível muito baixo, 360 em 2006, enquanto nos anos 90 o número de abortos registrados era de 100 mil por ano, e durante os anos da ditadura comunista se estima que o total de abortos fosse de mais de 600 mil por ano.

A saúde das mulheres grávidas está melhorando continuamente, com a constante diminuição das mortes devidas ao parto. A mortalidade infantil e o número de abortos espontâneos estão em constante diminuição.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

ABORTO: CCJ rejeita projeto de lei que descriminaliza o aborto

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara rejeitou nesta quarta-feira (09/07/08) o projeto de lei que descriminaliza o aborto (projeto de lei 1135, de 1991). Como indicavam as sessões anteriores que discutiram a matéria, os parlamentares contrários à descriminalização conseguiram maioria para aprovar o relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da CCJ. Ele declarou o projeto inconstitucional, tendo como argumento o artigo 5 da Constituição Federal, que garante o direito da inviolabilidade da vida.

O projeto, que descriminaliza o aborto, já havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social por 33 votos a 0, em uma sessão tumultuada que terminou com os deputados favoráveis ao aborto (que eram minoria) abandonando a votação nominal em protesto. Desta forma, a matéria vai agora ao Plenário da Câmara já tendo recebido previamente duas avaliações contrárias.

A matéria será arquivada se não houver recurso, em cinco sessões, para ser votada pelo plenário da Câmara. O PL1135/91 suprime o artigo 124 do Código Penal, que estabelece pena de 1 a 3 anos de prisão para quem comete aborto.

No inicio da sessão desta quarta, o deputado José Genoíno (PT-SP), tentou adiar a discussão por dez sessões, mas seu requerimento foi rejeitado pelos parlamentares (30 votos a 4). Genoíno é o autor de um projeto que tramita em conjunto com o 1135, que prevê a autonomia na decisão da questão do aborto e também determina que os hospitais públicos realizem o procedimento. Genoíno alegou que o assunto não poderia ser decidido próximo ao recesso parlamentar e ao período eleitoral. No entanto, os demais parlamentares argumentaram que a questão já havia sido discutida exaustivamente ao longo de 17 anos, desde que o projeto foi apresentado.

Os votos contrários foram dos deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), José Genuíno (PT-SP), Régis de Oliveira (PSC-SP) e Eduardo Valverde (PT-RO).

Ao se manifestar contra o relatório, o deputado Régis de Oliveira já previu que estaria com a minoria favorável à descriminalização do aborto na CCJ. "Não posso permitir que o Estado tome uma decisão pela mãe. Também não consigo acreditar que, em caso de uma eventual descriminalização - eventual, porque não vai passar aqui -, as mulheres vão começar a fazer aborto indiscriminadamente. Minha consciência é contra o aborto, mas, como legislador, não posso substituir a decisão soberana da mulher."

Teatro

O deputado Carlos Willian (PTC-MG) ilustrou sua fala contra a descriminalização e, portanto, a favor do relatório, com alguns acessórios. Durante a exposição, ele usou dois bonecos, simbolizando crianças, e um caixão branco pequeno. Atrás dele, outros dois deputados, Miguel Martini e Luiz Carlos Bassuma, auxiliavam a argumentação servindo como homens-sanduíche de cartazes com fotos de fetos abortados.

"Vocês querem matar essas crianças, querem acabar com essas criaturas que são felicidade no futuro do mundo, preferem colocar essas crianças em um caixão?", disse Willian. "O projeto de lei, esse sim, vai para o caixão", acrescentou, jogando uma cópia do projeto dentro do caixão que trouxera.

A manifestação do deputado arrancou risos da platéia favorável ao projeto que acompanhava a sessão e que, em seguida, protestou usando faixas roxas como mordaça.

Fonte:UOL noticias

China faz tudo para evitar que visitantes entrem com Bíblias no país

CHINA - A China resolveu adotar uma estratégia simpática aos olhos do mundo, que na prática esconde a sua política de impedir que os seus cidadãos tenham livre acesso às Escrituras: vai disponibilizar cópias gratuitas da Bíblia aos atletas, espectadores, turistas e aos estrangeiros que pedirem o livro sagrado, durante o período dos Jogos Olímpicos.

Segundo informações divulgadas ontem pela imprensa estatal chinesa, cerca de 10 mil cópias em duas línguas vão ser distribuídas na Aldeia Olímpica, casa de atletas e jornalistas entre 8 e 24 de agosto.

Li Chunnong, diretor geral da Amity Printing Co., a maior editora de livros cristãos do país, disse ao jornal “China Daily”, que mais 30 mil cópias do Novo Testamento também vão estar disponíveis.

No entanto, os exemplares só estarão disponíveis nas igrejas e na Aldeia Olímpica, não em hotéis.

A Aldeia Olímpica também vai ter um centro religioso para prestar serviços de culto a seguidores de outras religiões, afirmou Chen Guangyan, presidente da Associação Islâmica na China.

O reverendo Xu Xiaohong, do Conselho Cristão Chinês, baseado em Xangai e responsável pela publicação dos livros, adiantou que 50 mil cópias dos quatro evangelhos, em dois idiomas, serão enviadas para as seis cidades onde vão decorrer eventos olímpicos.

A capa dos livros dessa edição vai incluir um logotipo olímpico, acrescentou Xu. "Isto é particularmente significativo porque tanto quanto sei, é a primeira vez que um logotipo olímpico vai ser incluído num livro religioso", observou Xu, citado pelo “China Daily”.

A estratégia é muito bem fundamentada. Com a distribuição gratuita, o país evita que os turistas entrem no país com novos exemplares, e acaba por estimulá-los a pedir um exemplar na Vila Olímpica e a levar para casa como uma espécie de souvenir, de modo a maquiar a ausência de liberdade religiosa no país.

Em "nome" do espírito olímpico

Segundo o reverendo, o logotipo inscrito na Bíblia representa a combinação entre "o espírito olímpico e o espírito de levar uma vida orientada para um objetivo, que é algo em que os cristãos acreditam".

Em novembro do ano passado, notícias deram conta de que as Bíblias seriam proibidas durante os Jogos Olímpicos.

A organização dos Jogos desmentiu terminantemente as informações, apesar de constarem na primeira versão do manual do Comitê Olímpico.

O Ministério para assuntos Estrangeiros chinês afirmou que " falsos relatos de uma agência de notícias religiosa e de um meio de comunicação europeu foram divulgadas por pessoas que pretendiam sabotar os jogos".

Uma Bíblia por pessoa

Os atletas e os visitantes podem trazer textos e objetos religiosos para uso pessoal quando estiverem em Pequim durante a Olimpíada, afirmou a organização, recomendando, entretanto, num comunicado publicado na sua página da internet, que "cada viajante não traga mais que uma Bíblia para a China".

Mas esta permissão não se estende ao movimento espiritual Falun Gong, proibido pelo governo comunista chinês por ser um "culto maligno".

A China é alvo de críticas freqüentes no que se refere à violação dos direitos humanos e à repressão da liberdade religiosa.

Liberdade religiosa em xeque

As autoridades chinesas só permitem manifestações cristãs no âmbito das igrejas aprovadas e controladas pelo Estado, mas milhões de fiéis são membros na clandestinidade, celebram reuniões em casas particulares e se recusam a aceitar a liderança religiosa do Estado.

A Constituição chinesa permite a existência de cinco igrejas oficiais cujos líderes são escolhidos e precisam ser membros do partido Comunista: budista, taoísta, muçulmana, católica e protestante.

Estima-se que a comunidade protestante na clandestinidade seja formada por cerca de 30 milhões de pessoas, e, segundo fontes do Vaticano, a igreja católica clandestina tem mais de oito milhões de fiéis.

Muitos dos líderes destas igrejas são regularmente presos, enquanto as autoridades fecham periodicamente as igrejas e locais de culto clandestinos, prendendo religiosos e fiéis.

Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Texto do século I a.C. pode redefinir os vínculos entre judaísmo e cristianismo


Uma misteriosa tabuleta em pedra que parece datar do século I antes de Cristo pode vir a mudar a percepção sobre as origens do cristianismo e revelar que os judeus, antes mesmo de Jesus Cristo, já acreditavam na chegada de um Messias que morreria e ressuscitaria após três dias.

- Isso é o que afirma o pesquisador Israel Knohl, assegurando que sua análise de um texto hebreu escrito nessa lápide 'poderá mudar a visão que temos do personagem histórico de Jesus'.

"Este texto pode constituir o elo perdido entre o judaísmo e o cristianismo à medida que insere na tradição judia a crença cristã na ressurreição de um messias", declarou à AFP este professor de estudos bíblicos da Universidade de Jerusalém.

A peça se encontra em mãos de um colecionador, David Yislsohn, que vive em Zurique, Suíça, e que declarou à AFP tê-la contrado em Londres, de um antiquário jordaniano. A peça procederia da margem jordaniana do Mar Morto.

O texto em hebreu, de natureza apocalíptica, apresenta a "revelação que o arcanjo Gabriel vai despertar o Príncipe dos Príncipes três dias depois de sua morte". O texto está escrito, com tinta sobre a pedra, em 87 linhas e algumas letras ou palavras inteiras foram apagadas pelo tempo.

A análise de Knohl consiste essencialmente em decodificar a linha 80 onde figuram os termos "três dias mais tarde" seguidos por uma palavra meio apagada que, segundo o professor, significa "vive".

A paleontóloga Ada Yardeni é mais prudente no que se refere à palavra "vive".

"A leitura do professor é plausível, apesar de a ortografia utilizada ser raríssima", afirma esta especialista em escrituras antigas, que publicou a primeira descrição da lápide em 2007, na revista de história e arqueologia israelense Cathedra.

Outros pesquisadores também preferem não tirar conclusões tão radicais do texto descoberto e, inclusive, alguns duvidam de sua autenticidade.

Por sua parte, o pesquisador israelense Yuval Goren, especialista em descoberta de falsificações, afirma não ter "detectado nenhum indício de falsificação no texto da tabuleta".

"No entanto, minha análise não se aplicou à tinta", enfatiza o diretor do departamento de arqueologia e culturas antigas da Universidade de Tel Aviv.

Por sua parte, uma arqueóloga que peiu para não ser identificada expressou suas dúvidas sobre a autenticidade desta peça arqueológica.

"É muito estranho que um texto tenha sido escrito com tinta em uma tabuleta de pedra que se tenha conservado até nossos dias. Para ter certeza que não se trata de uma falsificação, seria preciso saber em que circunstâncias e onde exatamente a pedra foi descoberta, o que não é o caso", acrescentou.

O professor Knohl deve apresentar nesta terça-feira sua interpretação em um encontro em Jerusalém por ocasião do 60º aniversário da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.

"Se essa descrição messiânica está realmente lá, isso vai contribuir para desenvolver uma reavaliação da visão popular e da visão acadêmica de Jesus Cristo", comentou o jornal New York Times.

"Isso sugere que a história de Sua morte e ressurreição não era inédita, mas parte de uma reconhecida tradição judia da época".

fonte: Último Segundo