domingo, 29 de junho de 2008

Relatório da ONU indica ações de controle das drogas que coincidem com militância da igreja contra o problema

Promover a saúde, tratar o dependente e prevenir o crime são indicações da Organização das Nações Unidas (ONU) para o controle de drogas e que são desenvolvidas pela igreja cristã. A atuação evangélica ocorre em duas frentes: com ministérios de adolescentes e jovens e instituições de tratamento do dependente químico. No primeiro caso, ao apresentar valores cristãos, estimular a prática de esportes e atividades comunitárias, a igreja previne que o jovem torne-se usuário de drogas ou que se envolva com a criminalidade. No caso de pessoas que já se tornaram dependentes, em geral as igrejas procuram encaminhar o usuário para clínicas de recuperação e apoiar a família. As indicações da ONU aparecem no Relatório Mundial sobre Drogas 2008, do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc), para a redução e controle de drogas no mundo.

O envolvimento da igreja nos problemas das drogas também possui uma dimensão social e política. O relatório aponta três frentes de ação para o controle de drogas que também passam por ações governamentais. O cristão pode contribuir através da ação individual e coletiva no sentido de cobrar que o governo comprometa-se com as indicações.

A primeira frente indicada no relatório é o aumento dos investimentos em saúde pública, tanto para evitar o início do uso de drogas quanto no tratamento dos dependentes. A segunda é o controle através da prevenção ao crime e da ação social do Estado, para “cortar vínculos entre o tráfico de drogas, o crime organizado, a corrupção e o terrorismo”, conforme o texto do relatório. Por fim, a terceira frente de ação é a garantia de que a segurança será feita de forma a assegurar os direitos humanos e dignidade dos indivíduos.

Aumento do uso

Apesar da atuação de igrejas e outras entidades não-governamentais, o consumo de cocaína e maconha cresceu no Brasil. O relatório estima que cerca de 870 mil brasileiros sejam usuários de cocaína. Além disso, o país figura como o principal importador de drogas para países africanos e também está entre os que mais importam para a Europa. Os dados revelam a necessidade de governo e sociedade atuarem pela solução do problema.

Fonte: Agência Soma

sábado, 28 de junho de 2008

AS AMEAÇAS À NOSSA LIBERDADE

Por Ubiratan Iorio

Este artigo é uma extensão da palestra A Realidade Política Brasileira: uma Proposta Liberal-Democrática para a Reversão da Crise, proferida em 13 de junho último, no Rio de Janeiro, sob os auspícios do promissor Farol da Democracia (www.faroldademocracia.org), ao lado de outros apresentadores, como o Gen. Sérgio A. A. Coutinho, o Dr. Heitor De Paola e o Dr. Jorge Roberto Pereira, ilustres e respeitáveis brasileiros que, a exemplo de muitos outros, preocupam-se com os rumos políticos que nosso país vem seguindo.

Parece incontestável que a liberdade dos cidadãos brasileiros vem sendo progressivamente tungada, sob as barbas de todos e com a conivência da mídia, da universidade, dos chamados “meios culturais” e de setores da própria Igreja Católica, assustadoramente descomprometidos com o magistério do Papa. Tal fato, embora inquestionável, parece ser, para muitos, ainda imperceptível. Para entendermos a gravidade da situação, precisamos perceber o quanto estamos nos afastando progressivamente dos parâmetros que definem uma sociedade verdadeiramente livre - ou, para seguirmos a nomenclatura de Hayek, de uma sociedade de homens livres -, norteada por quatro princípios (dignidade da pessoa humana, bem comum, solidariedade e subsidiariedade), três valores (verdade, liberdade e justiça) e três instituições (Estado de Direito, economia de mercado e democracia representativa).

Os princípios são gerais e basilares à realidade social no seu conjunto: das relações entre os indivíduos àquelas que se desenvolvem nas ações políticas, econômicas e jurídicas, bem como às que dizem respeito às inter-relações dos organismos intermediários entre os indivíduos e o Estado e aos intercâmbios entre os diferentes povos e nações. São imutáveis no tempo e possuem um significado universal, o que os qualifica como parâmetros ideais de referência para a análise e a interpretação dos fenômenos sociais. Devemos analisar suas unidades, conexões e ligações, cada um deles requerendo a presença dos outros três. Possuem um profundo significado moral, por nos remeterem aos próprios elementos ordenadores da vida em sociedade.

Os valores, por sua vez, são inerentes ao princípio da dignidade da pessoa humana, da qual representam o que em economia chamamos de “variável instrumental”.

Quanto às instituições apesar de terem experimentado avanços e se tornado consensuais no mundo ocidental a partir do final dos anos 80, alguns países, em especial algumas repúblicas da América Latina, as vêm maculando, como a Venezuela, a Bolívia e o Equador. O governo brasileiro, apesar de jurar respeitá-las de pés juntos, periodicamente desdiz-se, especialmente na área das relações internacionais, através de nosso Ministério das Relações Exteriores, cujos atuais responsáveis parecem crer piamente nos dois “teoremas” acima mencionados.

Ora, todos esses dez pressupostos garantidores de nossa liberdade estão, parcialmente ou em sua totalidade, sendo tisnados na sociedade brasileira, como, de resto, no mundo ocidental inteiro. Isto não vem acontecendo por acaso, pois é fruto da aplicação, por parte da esquerda - com bastante competência, digamos de passagem - das idéias da Escola de Frankfurt (grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas, que se manifestaram a partir do final dos anos 1920 e associados diretamente à chamada Teoria Crítica da Sociedade, que criaram, entre outros, os conceitos de indústria cultural e cultura de massa). E, obviamente, das recomendações de Antonio Gramsci, Il Gobbo, com o objetivo de minar por dentro tudo o que disser respeito à tradição, à religião e a qualquer valor, princípio e instituição que dificulte ou impeça a execução de sua “revolução cultural” com vistas a implantar o socialismo em todo o mundo.

Destaco, para efeitos didáticos, seis áreas em que as agressões à liberdade vêm se expressando flagrantemente, ressaltando que as evidências apontadas em todas elas não estão desconectadas; pelo contrário, estão perfeitamente integradas e refletem a ocupação de todos os espaços por parte dos revolucionários culturais que pretendem transformar o nosso país – e, muito mais, o próprio mundo - em uma sociedade marxista. As seis áreas mencionadas são a Filosofia Política, a Política, o Direito, a Cultura, a Religião e a Economia.

Não é necessário comentar extensamente cada um dos fatos abaixo mencionados (o que, a rigor, ocuparia o espaço de um livro). Solicito apenas ao leitor que reflita sobre como cada um deles contribui para restringir a sua liberdade, seja política, de produzir, de trabalhar, de consciência, de opinar, de “ir e vir”, de pensar por conta própria, de viver a sua vida, enfim.

As Ameaças à Liberdade no Brasil de 2008

1. Na Filosofia Política

(a) Os dois “teoremas do atraso”: (1º): “João é pobre porque Pedro é rico” e (2º): “O somatório das pobrezas é igual à riqueza”, são martelados insistentemente nas mentes desde a mais tenra infância. Duas falácias facilmente refutáveis, mas que adquiriram ares de truísmos incontestáveis, graças ao vezo bastante usado pela esquerda revolucionária, de repetir ad nauseam mentiras, até que se transformem, por exaustão, em verdades inquestionáveis!

(b) O Foro de São Paulo que, desde sua fundação em 1990, propôs-se exatamente a inocular na sociedade o veneno socialista, com a cumplicidade de praticamente toda a mídia e contando com a omissão e a covardia de uns poucos que, mesmo sabendo de sua existência e conhecendo os seus perigos, preferem calar-se.

2. Na Política

(a) Não há partidos de “direita” e, muito menos, liberais democráticos no Brasil;

(b) Não existem partidos programáticos de fato; a grande massa de eleitores não vota em idéias, mas em pessoas;

(c) A representatividade política deixa muito a desejar;

(d) Existe excessiva centralização de poder (ausência de subsidiariedade;

(e) Os dois principais partidos, PSDB e PT, são de esquerda e os demais, ou fisiológicos ou de um radicalismo risível;

(f) A direita tem vergonha de assumir-se como direita;

(g) Campeiam o populismo, o fisiologismo e a corrupção;

(h) A idéia de um terceiro mandato para o presidente não é mera lengalenga nem simples bajulação; integra um projeto de manutenção no poder.

3. No Direito

(a) Desrespeitos freqüentes e organizados aos direitos de propriedade, muitas vezes financiados pelo próprio Estado, justamente quem estaria obrigado a zelar por eles (o MST, por exemplo, principal instrumento dos ditos “movimentos sociais”, é totalmente financiado por impostos captados por determinadas ONGs);

(b) Entre 2002 e 2007, como relatou Ives Gandra Martins em recente artigo no Jornal do Brasil, houve, segundo a UNESP, 4008 invasões de fazendas, todas absolutamente inadmissíveis em uma sociedade de cidadãos livres, até porque as culturas agrícolas (temporárias e permanentes), somadas às florestas plantadas, ocupam 77 milhões de hectares, correspondentes a 9% do território brasileiro, enquanto os assentados ocupam os mesmos 77 milhões de hectares, dados por si suficientes para derrubar o argumento comumente usado pelos líderes do MST, de que não existiria uma “política agrária”. Nos governos FHC e Lula, os autodenominados “sem terras” ganharam de mão-beijada uma extensão de terras equivalente à de todas as plantações temporárias, permanentes e de florestas existentes no país;

(c) Os índios, que representam cerca de 0,25% de toda a população brasileira, receberam 107 milhões de hectares do governo federal, o que significa que se destinou a eles uma área 39% maior do que a de todas as áreas de cultura agrícola do Brasil;

(d) Nenhum cidadão brasileiro pode entrar nos territórios destinados às tribos – que a ditadura “politicamente correta” denomina, errada porém solertemente, de “nações” – sem que obtenha autorização, válida apenas por poucas horas, de um funcionário da Funai;

(e) Portanto, o tão decantado “direito de ir e vir” livremente só é válido em pouco mais de 85% do território nacional, já que cerca de 15% do total do território do país pertence à Funai e às “nações” indígenas, e não a todos os cidadãos;

(f) Os índios ianomanis pretendem propor à ONU que uma parte de terras brasileiras e venezuelanas – pródiga em reservas de urânio – lhes sejam destinadas, para que formem um novo país;

(g) O Brasil deu o seu aval à Declaração da ONU – hoje, como todos sabem, um grupo de esquerda que se propõe a estabelecer algo como um “governo mundial” – garantindo a autonomia e a independência das nações indígenas e estabelecendo que a sua preservação é de responsabilidade internacional (naturalmente, os países que não contam com índios em suas populações firmaram a referida declaração, mas, entre os que contam, como Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia, entre outros, apenas o Brasil a assinou);

(h) Os chamados “quilombolas” seguem a mesma política de fragmentação do tório nacional, com inúmeros casos de enormes extensões de terras lhes sendo presenteadas, sob o pretexto de que ali seus ancestrais teriam vivido. Como bem observou Heitor De Paola na mencionada palestra no Farol da Democracia, a Constituição Federal atribui o direito de propriedade definitiva aos remanescentes das comunidades de quilombos, grupos formados por escravos foragidos, que estejam ocupando suas terras, mas a interpretação que vem sendo aplicada é a que designa a situação de todos os segmentos afro-descendentes.

O Decreto 4.887/03 estabelece que, para a medição e demarcação das terras, devem ser levados em consideração critérios de territorialidade indicados pelos remanescentes das comunidades dos quilombolas, mas, na prática, a Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura, pode reconhecer como quilombola qualquer comunidade afro-descendente, mesmo que ainda não esteja ocupando as terras que pretende ocupar, o que inclui até cidades que se encontram dentro dos limites assim estabelecidos;

(i) Nossa Constituição é de prerrogativas (e não de provisões) e a Lei de Responsabilidade Fiscal, um importante avanço conseguido no governo anterior, é constantemente descumprida;

(j) Politização flagrante do Judiciário, como demonstra, por exemplo, a recente discussão no Supremo sobre as pesquisas com células tronco, em que a ênfase foi sobre a falsa dicotomia entre fé e razão, quando na verdade trata-se de um embuste pretensamente científico;

(l) Prevalência do direito positivo sobre o direito negativo (fato antigo entre nós);

(m) Tolerância inaceitável para com a violência, sob o falso manto de“legitimidade” proporcionado pela doutrina do “direito relativo” ou “alternativo” e sob a proteção de ONGs comprometidas até os cabelos com o movimento socialista internacional;

(n) Em conseqüência, os cidadãos das grandes cidades vivem dentro de grades e permanentemente ameaçados em seu direito de ir e vir; os produtores rurais, ininterruptamente ameaçados por invasões dos “movimentos sociais” e, nas favelas – agora denominadas pela ditadura politicamente correta de “dades” – prevalece o poder paralelo, seja dos traficantes, seja das milícias;

(o) Tentativas freqüentes de enfraquecimento e desmoralização de nossas Forças Armadas, sempre sob o argumento rancoroso de que foram responsáveis pelos “anos de chumbo”, acompanhadas, obviamente, de silêncio sepulcral sobre os 50 anos de chumbo – grosso! - que se observam em Cuba;

4.Na Cultura

(a) Promiscuidade entre poder público e mídia, seja por razões de dependência financeira da segunda em relação ao primeiro, seja por pura ideologia engajada de editores e repórteres militantes;

(b) Nas universidades públicas, “está tudo dominado”: quem não é marxista é considerado quase que um extraterrestre e perseguido e patrulhado de várias formas;

(c) Seguindo o conceito dialético de luta de classes e as recomendações de Gramsci, estimulam-se todas as práticas desagregadoras da verdadeira solidariedade e do patriotismo, jogando- se negros contra brancos, homens contra mulheres, brancos e negros contra índios, heterossexuais contra homosexuais, “ricos” contra “pobres”, patrões contra funcionários e assim por diante;

(d) Pesado bombardeio na mídia, sob a tacão do “politicamente correto”, contra as tradições culturais que forjaram a identidade nacional desde o Descobrimento;

(e) Censura (velada e não velada) à pluralidade de pensamento;

(f) O governo, em 2003, tentou criar o CNJ e a Ancinav e fundou neste ano uma TV estatal, um claro elemento de propaganda, típico dos regimes populistas e ditatoriais, de esquerda e de direita;

5. Na Religião

(a) O relativismo moral ataca toda e qualquer tradição religiosa (especialmente o catolicismo), sob o falso argumento do “Estado laico” (ser laico não é ser imoral nem amoral);

(b) Infelizmente, setores minoritários (porém barulhentos) da própria Igreja contribuem para isto, especialmente no campo, ao adotarem, por uma mistura de má fé com ignorância econômica em alguns casos e por pura má fé em outros, posturas incompatíveis com a doutrina católica e o magistério da Doutrina Social da Igreja, que deturpam abertamente, como os marxistas da “teologia” da libertação, que se infiltraram na Igreja para tentar destruí-la por dentro;

(c) Confusão proposital entre “progressismo” e relativismo moral (por exemplo, ser contra o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e defender a sacralidade do casamento é ser “medieval”, “obscurantista” ou “conservador radical”; defender posições opostas a essas é ser “progressista”);

6. Na Economia

(a) Dificuldades para a abertura e para o fechamento de empresas (152 dias em média para obter-se autorização para abrir um negócio e 10 anos em média para fechar);

(b) Legislação trabalhista anacrônica e encargos excessivos. E o governo, por pressão de seus aliados “trabalhistas”, pretende impor restrições à demissão de empregados nas empresas privadas;

(c) Enorme burocracia, que prejudica os negócios e inibe o empreendedorismo. O Brasil ocupa a 122ª posição no ranking geral de facilidade em realizar negócios;

(d) O chamado “tributo burocrático” também é impressionante: de acordo com o Banco Mundial, são 2.600 horas anuais gastas, em média, pelos empresários nacionais, contra 350 nos Estados Unidos e 105 na Alemanha;

(e) Elevadíssima carga tributária, combinada com forte expansão e má qualidade dos gastos públicos: as despesas correntes do governo federal saltaram de R$ 339 bilhões (2002) para 657 bilhões (2007), um crescimento de 94%, enquanto o crescimento nominal do PIB no mesmo período foi de 73%. A receita corrente teve expansão nominal superior à do PIB (92%), porém inferior ao crescimento das despesas;

(f) A carga tributária em 2002 era 32,65% do PIB e hoje é de 37% do PIB (pela metodologia anterior de cálculo do PIB, é de 39,9%). Nos primeiros meses de 2008, a arrecadação federal vem batendo recordes, mesmo com o fim da CPMF. Isto quer dizer que trabalhamos 147 dias de graça para o governo, ou seja, os brasileiros, em média, só começam a ganhar dinheiro para eles próprios no dia 27 de maio de cada ano;

(g) Se somarmos à carga tributária os auto-serviços (gastos com saúde, educação, previdência privada, etc.), a relação sobe algo entre 10 % e 15% do PIB e, se adicionarmos a “carga legal” (a que decorre da lei mas não é recolhida por fatores como inadimplência, sonegação e corrupção), chega-se a um acréscimo de cerca de 15%, no mínimo, à carga real. Nesse caso, trabalhamos até a segunda quinzena de agosto de cada ano! Logo, a carga legal aprovada pelo Legislativo está entre 65% e 70% do PIB!

(h) Estapafúrdia complexidade do sistema tributário e distorções dos tributos indiretos, cumulatividade, aberrações relacionadas à tributação interestadual do ICMS, tributação excessiva sobre a folha de pagamentos e custo elevado sobre as empresas: só o ICMS possui 27 legislações, com mais de 40 alíquotas diferentes;

(i) Entra governo e sai governo, desse ou daquele partido, a situação não muda: de acordo com o IBPT, no governo Collor a referida carga subiu 3,2 pontos percentuais; no de Itamar, também 3,2; nos oito anos de Fernando Henrique, 4,0 e no governo Lula, até o final de 2007, aumentou 3,4. Desde a promulgação da “Constituição dos Miseráveis” de 1988, cresceu 16,0 pontos percentuais, o que corresponde a um aumento de 80%, somente comparável aos da miséria e da pobreza;

(j) De acordo com os especialistas do IBPT, um brasileiro que nasce em 2008, com expectativa de vida de 72,3 anos, está condenado a 29,3 anos de trabalhos forçados apenas para pagar tributos;

(k) Baixo nível de investimentos em infra-estrutura e limitações de oferta de geração e distribuição de energia. Entre 2005 e 2006 o tempo médio de espera de navios para atracar em portos aumentou 78% e é de 18 dias o tempo médio de demora de exportação do produto brasileiro em contêineres, saindo do Porto de Santos. (Em Hong Kong, a média é de 5 dias);

(l) Houve forte elevação dos preços da energia, mas, por opção ideológica e fidelidade aos ditames do Foro de São Paulo, o país mantém-se vulnerável ao fornecimento de gás da Bolívia;

(m) Por fim, cabe mencionar a extrema estatização da economia, não apenas pela existência dos gigantes federais (Petrobras, BB, CEF, BNDES, ECT), mas também pelo excessivo número de empresas pertencentes aos governos estaduais e municipais e pelo fato de que mais de 60% de nosso PIB está ligado ao Estado. Em suma, simplesmente não existe economia de mercado no Brasil!

Diante de todos esses fatos, será que alguém ainda pode afirmar que nossa liberdade e a soberania do território nacional não estão sofrendo ameaças internas e externas?

Quando o sistema ético-moral – que deve sustentar as ações econômicas e políticas – está contaminado, é evidente que o mal se espalha por toda a sociedade. O que causa grande preocupação é que, em decorrência de décadas de competente bombardeio contra os edifícios morais, esse mal acabou se transformando, para a maioria dos cidadãos, em fato natural, fruto da “modernidade”.

O contraveneno para esse lamentável estado de coisas é um só e está resumido magnificamente na frase de Charles Péguy, pensador católico falecido em 1914, que afirmou que “a revolução, ou será moral, ou não será revolução”!

Por isso, o resgate da tradição e dos valores morais transmitidos por sucessivas gerações é tarefa obrigatória de toda e qualquer pessoa de bem no mundo de hoje. O país que os cidadãos retos realmente desejam deve começar por aí!

Fonte:FaroldaDemocracia.org

O autor é Fundador do FDR. Economista (UFRJ, 1969) Doutor em Economia (EPGE/Fundação Getulio Vargas, 1984), Presidente-Executivo do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (CIEEP), Fundador do FDR.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Relatora de projeto que criminaliza homofobia se dispõe a ouvir opiniões contrárias

Brasília - A relatora do projeto que criminaliza a homofobia (discriminação contra homossexuais), senadora Fátima Cleide (PT-RO), disse nesta quinta-feira (26/06/08) que se dispõe a receber todos os segmentos religiosos e movimentos contrários à proposta que tramita no Senado. Favorável ao fim dos tratamentos preconceituosos, a petista afirmou que, apesar da sua posição, respeita quem pensa de forma diferente.

A reação da senadora ocorre no dia seguinte à manifestação que reuniu cerca de mil evangélicos em frente ao Congresso na tarde de ontem (25). Os manifestantes foram ao Congresso para apelo pelo direito de criticar a homossexualidade, sem punições estabelecidas na legislação.

"Sou favorável ao diálogo. A manifestação é legítima. Em momento algum eu critiquei a ação dos manifestantes. Mas sou também contrária a qualquer tipo de discriminação seja qual for a motivação", afirmou a senadora.

"Devemos trabalhar para garantir o respeito aos direitos individuais. A pessoa não pode ser discriminada por causa da sua orientação sexual, na minha opinião."

O projeto está em discussão na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado. Segundo a relatora, não há previsão de votação. Os senadores Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligados a igrejas evangélicas, apresentaram votos em separado (alternativos ao relatório de Fátima Cleide).

Após o protesto ontem em frente ao Congresso, alguns manifestantes conseguiram ingressar no Senado e foram recebidos na presidência pelo senador Magno Malta (PR-ES) --que ocupava interinamente na presidência pois o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) estava fora de Brasília. O projeto que está no Senado já foi aprovado na Câmara. De autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), a proposta define como crime o preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u416618.shtml

Casal luta na Justiça para que os filhos só estudem em casa

Brasil - Um casal de Timóteo (216 km de Belo Horizonte) luta na Justiça pelo direito de ensinar seus filhos em casa. Adeptos do "homeschooling" (ensino domiciliar), movimento que reúne 1 milhão de adeptos só nos EUA, eles tiraram os filhos da escola há dois anos, o que é proibido pela legislação brasileira. Eles atribuem a decisão à má qualidade do ensino do país.

Cléber e Bernadeth Nunes respondem a processos nas áreas cível e criminal -se condenados, podem perder a guarda dos filhos. Ontem, na audiência do processo criminal movido contra eles, por abandono intelectual, o juiz Ronaldo Batista ouviu Davi, 15, e Jônatas, 14, que garantiram não terem sido obrigados pelos pais a deixarem a escola.

O próximo passo determinado pelo juiz será uma avaliação socioeducacional dos meninos feita por peritos. Também foram arroladas duas testemunhas de defesa do casal. Ainda não há uma data prevista para a próxima audiência.

Cléber e Bernadeth respondem também a uma ação cível por infringir o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que já resultou em uma condenação: pagamento de multa de 12 salários mínimos e obrigação de rematricular os filhos. O casal recorreu da decisão.

"É um absurdo. Estão tratando a gente da mesma forma que tratam os pais que negligenciam a educação dos filhos, que os retiram da escola para pedir esmola nos sinais", diz Nunes, 44, designer gráfico autodidata, que abandonou os estudos formais no primeiro ano do ensino médio. A mulher é decoradora e cursou até o segundo ano da faculdade de arquitetura.

Para demostrar que o ensino em casa é eficiente, Cléber Nunes diz ter incentivado os filhos a prestar o vestibular na Fadipa (Faculdade de Direito de Ipatinga), escola particular da região, no início do ano. Eles foram aprovados em 7º e 13º lugar. O resultado virou peça de defesa no processo.

"Meus filhos estão muito mais adiantados nos estudos do que se estivessem na escola", garante o pai. Segundo ele, a rotina escolar doméstica começa às 7h com a leitura da bíblia. "Não temos uma religião definida. Não somos nem católicos, nem evangélicos." Nos EUA, o "homeschooling" é praticado por grupos religiosos.

Os meninos aprendem retórica, dialética e gramática, aritmética, geometria, astronomia, música e duas línguas estrangeiras -inglês e hebraico. Ao todo, estudam em média seis horas por dia.

"Podemos fazer muito mais por eles do que o ensino que estavam recebendo na escola pública. Todo mundo sabe que a escola brasileira vive uma deficiência crônica", afirma Nunes.

O Ministério Público diz que o casal violou princípios constitucionais e contrariou o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que exigem matrícula no ensino formal.

Os Nunes foram denunciados ao Conselho Tutelar em 2007 por um morador da cidade. "Vamos lutar até as últimas conseqüências pelo direito de educar nossos filhos", diz Nunes, que tem uma filha de 1 ano.

O "homeschooling" é regulamentado em países como Canadá, Inglaterra, México e alguns Estados dos EUA. Ao todo, 2 milhões de crianças seguem esse sistema de ensino, segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Convívio escolar

Educadores afirmam que a função da escola vai muito além do ensino e que o convívio escolar tem um papel importantíssimo na vida da criança e do adolescente. Por outro lado, reconhecem que a reivindicação do casal Nunes, no âmbito individual, faz algum sentido.

Para a educadora Guiomar Namo de Mello, que já foi secretária municipal de Educação em São Paulo e membro do Conselho Nacional de Educação, a escola não é necessária apenas pelo conhecimento que transmite, mas pelo contexto no qual ele é transmitido.

"É fundamental que a criança constitua conhecimentos, que ela aprenda a negociá-los, a compartilhá-los. A família pode fornecer condições de socialização de outras formas, mas o difícil é ter esse contexto de sala de aula, de coletivo."

Por outro lado, Mello diz entender a posição dos pais que reivindicam o direito de ensinar os filhos em casa porque a escola pública hoje dificilmente oferece essas condições. "Do ponto de vista estritamente individual dá para compreender a atitude dos pais. Mas tem o ponto de vista maior, que é preservar uma política pública. Não dá para deixar que cada um resolva a escolaridade do seu filho à sua maneira."

Professor titular da Faculdade de Educação da USP, Nelio Bizzo argumenta que os pais não têm apenas o direito de ter escola para os filhos, mas os seus filhos têm, igualmente, o direito à escola. "O ordenamento jurídico não faculta a matrícula na faixa etária do ensino fundamental, mas a obriga."

Para ele, o "homeschooling" tem fundamento teórico para pessoas com orientação religiosa muito específica (como os quackers), mas não para as demais. "Privar a criança do convívio social, com crianças de sua idade, está mais do que provado, não contribui para seu desenvolvimento pleno."

Na avaliação de Carlos Roberto Jamil Cury, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a escola é também uma forma de socialização institucional voltada para a superação do egocentrismo. "O amadurecimento da cidadania só se dá quando a pessoa se vê confrontada por situações onde o respeito de seus direitos se põe perante o respeito pelo direito dos outros."

Segundo ele, o processo de educação escolar limitado ao âmbito familiar corre o risco de "reduzir o campo de um pertencimento social mais amplo". Ele diz, porém, ser compreensível o pleito dos pais porque a educação escolar doméstica era aceita antes da Constituição de 1988 e também por haver um caráter genérico em determinadas declarações internacionais, das quais o Brasil é signatário. "Por isso é preciso explicitar as razões da obrigatoriedade e insistir na importância do ensino com a presença dos alunos em instituições."

fonte: Portal Correio

Evangélicos invandem Congresso em protesto contra Lei da Mordaça Gay

Evangélicos invandem Congresso em protesto contra projeto relatado por Fátima Cleide; Senadora ataca religiosos. Um grupo de evangélicos tentou invadir o Congresso Nacional nesta quarta-feira em protesto contra a aprovação do projeto que criminaliza a homofobia (discriminação contra homossexuais) no país. Cerca de mil evangélicos fizeram uma manifestação em frente à sede do Legislativo para evitar a votação do projeto. Os manifestantes querem ter o direito de criticar a homossexualidade, sem punições estabelecidas na legislação.

O projeto está em discussão na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, sem previsão de entrar na pauta de votações do plenário. "Achamos que o problema da discriminação não atinge só os homossexuais, mas também os negros, as mulheres, até mesmo nós evangélicos. O projeto de lei dá poderes ditatoriais a uma minoria. Se um funcionário for dispensado de uma empresa, por exemplo, pode alegar homofobia e o dono da empresa vai ser preso por crime hediondo, inafiançável. Queremos trazer um projeto para proteger todas as minorias", disse o deputado Rodovalho (DEM-DF), da Igreja Sara Nossa Terra.

Parte dos manifestantes pressionou seguranças do Senado para ingressarem na Casa. Houve empurra-empurra e princípio de tumulto em frente à entrada principal do Legislativo. O grupo fez orações contra a aprovação do projeto, conduzidos pelo pastor Jabes de Alencar, da Assembléia de Deus.

Senhor, sabemos que há uma maquinação para que esse país seja transformado numa Sodoma e Gomorra [cidades bíblicas que teriam sido destruídas pelos excessos cometidos por seus moradores]. Um projeto desses vai abrir as portas do inferno", disse o pastor.

Alguns dos manifestantes conseguiram ingressar no Senado e foram recebidos na presidência pelo senador Magno Malta (PR-ES). Evangélico, Malta ocupa interinamente a presidência uma vez que o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) está fora de Brasília. O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, entregou um documento para Malta contra a aprovação do projeto. "Esse projeto de livre expressão sexual abre as portas para a pedofilia. É uma afronta à Constituição e à família", disse o pastor.

O deputado Miguel Martini (PHS-MG), que integra a frente parlamentar em defesa da família e da vida, disse que o projeto quer "calar a boca" dos cristãos contrários à homossexualidade. "Nós amamos os homossexuais, porque são nossos irmãos, mas não amamos o "homossexualismo'. É um grande combate que estamos enfrentando entre luz e trevas. Não aceitamos discriminação de ninguém, mas não aceitamos sermos discriminados em nossas convicções religiosas."

Críticas

Relatora do projeto no Senado, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) criticou a mobilização dos evangélicos contrários à criminalização da homofobia. "Infelizmente alguns religiosos utilizam discurso político para tentar ludibriar as pessoas crentes e tementes a Deus. Há que se observar aí mais uma postura de intolerância, pois em qualquer religião há diversidade dos seres humanos", afirmou.

O projeto, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), considera crime o preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O texto foi aprovado pela Câmara no ano passado e tramita no Senado.

Fonte: IEAD

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Evangélico e adepto do candomblé fecham aliança em Salvador

SALVADOR - João Henrique Carneiro é branco, de uma conservadora família de políticos de Feira de Santana (a 110 km da capital baiana) e fiel adepto da tradicional Igreja Batista da Graça, um bairro da cidade. Ele tem evangélicos de vários matizes entre os assessores mais próximos, mantém uma bíblia sobre a mesa do gabinete e costuma fazer pronunciamentos em tons emocionais, às vezes messiânicos.

Edvaldo Brito é negro, professor de Direito Constitucional e Tributário e ligado à religião de seus ancestrais, o candomblé. Freqüenta, com a esposa, o famoso Gantois e consagrou a cabeça ao orixá Ogum, entidade do ferro e das demandas, no terreiro de nação keto (que tem raízes iorubás nigerianas) de Mãe Bida, localizado na cidade de Muritiba, recôncavo baiano, onde nasceu há 70 anos.

João Henrique é candidato a reeleição à prefeitura de Salvador, pelo PMDB, e Edvaldo Brito, do PTB, é seu vice. O que poderia ser um belo exemplo da mistura étnica e religiosa da Bahia, está marcado por circunstâncias eleitorais e por fatos que antecederam a formação da chapa, em maio passado.

No dia 27 de fevereiro, uma quarta-feira (no candomblé, dia de Iansã, a Oyá, senhora dos ventos e tempestades), por determinação de uma superintendência municipal, funcionários da prefeitura destruíram o terreiro de nação angola Oiá Onipô Neto, há quase duas décadas assentado numa área residencial da Avenida Jorge Amado, no bairro da Boca do Rio, sob alegação de irregularidade legais fundiárias. Paredes foram demolidas e objetos de culto, tidos como sagrados, violados.

A ação violenta teve ampla e negativa repercussão na cidade, gerou uma crise na equipe do prefeito e mobilizou protestos de entidades do movimento negro e de comunidades ligadas ao culto, que consideraram o fato uma "ação racista e de intolerância religiosa explícita".

Acuado, com o 'povo de santo' e os militantes às portas do gabinete quase todos os dias, o prefeito disse que não teve prévio conhecimento da operação realizada e destituiu do cargo a superintendente e secretária de Planejamento Kátia Carmello, que acumulava as funções. A secretária, porém, continua à frente do Planejamento.

João Henrique recebeu ainda uma representação dos que protestavam, pediu publicamente desculpas à Mãe Rosa, líder religiosa do terreiro dedicado a Iansã, e comprometeu-se em reconstruir e legalizar a casa-de-santo, no mesmo lugar.

De olho na reeleição, os líderes peemedebistas avaliaram que o episódio faria estragos nas urnas, até porque Salvador é uma cidade com forte presença de afro-descendentes. E mais, com o avanço das igrejas evangélicas nos bairros populares já aconteceram conflitos, ameaças e invasões de alguns terreiros por grupos 'cristãos' mais radicais. Seria necessário descolar a imagem do prefeito evangélico de qualquer postura que pudesse significar preconceito racial e intolerância religiosa.

Uma sondagem feita em abril mostrou que o advogado Edvaldo Brito, ex-prefeito de Salvador nos anos de 1978 e 79, era o preferido dos eleitores entre os quatro negros que, em princípio, pleiteavam candidatura.

Ex-secretário de Justiça do Estado nos anos 70, secretário de Negócios Jurídicos na administração Celso Pitta, em São Paulo, especialista em leis e tributos, e ainda por cima, respeitado pela comunidade afro-descendente e filiado ao PTB, um partido integrado à base aliada do presidente Lula, Edvaldo foi sondado. Em maio, aceitou ser o vice na chapa de João.

"É uma chapa que retrata a pluralidade e o ecumenismo que são características de nossa cidade", esquiva-se Edvaldo, preferindo falar de sua experiência e de como pode ser útil numa futura administração.

É o mesmo discurso que ecoa do Palácio Thomé de Souza, sede da prefeitura, onde João Henrique, na quinta-feira passada, recebeu homenagens de bispos da Igreja Universal pelos seus 49 anos. O aniversário também foi comemorado num ato ecumênico promovido pela direção da Santa Casa da Misericórdia, com a presença de pastores evangélicos batistas e um padre católico. Prefeito e líderes religiosos cristãos dizem que as crenças do vice 'não importam' nesse instante, mas sim 'a competência e a capacidade de aglutinar forças pelo bem da cidade'.

Sobre a fé do professor Edvaldo Brito, a Bahia inteira tem conhecimento. No dia 2 de julho de 1977, designado pelo governador Roberto Santos, o então Secretário de Justiça foi a uma solenidade no Terreiro do Gantois entregar a Comenda da Ordem do Mérito Dois de Julho à famosa yalorixá Mãe Menininha, já adoentada e sentada numa cama. Ele mesmo conta o acontecido:

"Quando me curvei para colocar a comenda, meus dois joelhos se dobraram e bateram no chão, assim: pá! Já não pedi licença, mas agô". Agô é a expressão iorubana com que os adeptos pedem licença antes de prostrar-se em respeito diante da mãe-de-santo (yalorixá).

Mãe Rosa, a do terreiro que foi derrubado, resume com sabedoria: "Nessa hora da política, para ganhar, vale qualquer coisa. Sempre ouvi dos mais velhos; cuidado, porque poder e política é feito jogo e dinheiro, é coisa de exu". Exu, nos candomblés da Bahia, é o mensageiro, o dono das encruzilhadas.

Fonte: Estadão

Garota de 18 anos trama morte da mãe que condenava relacionamento homossexual

SÃO PAULO - Uma jovem de 18 anos foi presa nesta terça-feira e confessou ter planejado o seqüestro e a morte da própria mãe, uma contadora de 45 anos, em Campinas, a 94 km de São Paulo. Tainá de Campos Rosa, de 18 anos, confessou o crime e disse que pretendia ficar com os bens e também com um seguro de vida deixado pelo pai, no valor de R$ 10 mil.

Em seu depoimento, Tainá disse planejado o crime porque a mãe era contra o relacionamento homossexual que ela mantinha há quatro anos com a técnica em informática Renata Alves da Silva, de 21.

Segundo a polícia, foi Renata, com o aval da companheira, quem planejou o crime e contratou por R$ 5 mil os dois rapazes encarregados de executá-lo. O auxiliar de limpeza Vagner Pereira da Silva, de 21 anos, e o ajudante João Marcos da Silva, de 19 anos, acabaram presos e apontaram as jovens como mandantes.

A contadora foi rendida pelos dois rapazes por volta das 21h40m de terça-feira. Armados, eles abordaram a mulher na saída de uma igreja evangélica. Colocada no banco de trás de seu carro, um Gol branco, ela seria levada a Hortolândia, município vizinho a Campinas.

A Polícia Militar foi avisada por uma testemunha e seguiu o Gol até a Via Anhangüera, onde o veículo foi interceptado. A contadora foi libertada e os dois rapazes foram presos. Com eles foram apreendidos dois revólveres, calibres 22 e 32. Ambos levaram os policiais até as duas jovens, que também foram detidas.

Renata confirmou a intenção de seqüestrar e assassinar a contadora. Segundo o plantão policial do 1º Distrito Policial de Campinas, onde o caso foi registrado, nenhum dos quatro envolvidos tinha passagem pela polícia. Eles serão indiciados por formação de quadrilha e roubo qualificado.

As duas jovens foram levadas para a cadeia feminina de Indaiatuba, a 105 km de São Paulo. Vagner e João Marcos estão presos na carceragem anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas.

Fonte: O Globo Online

Evangélicos não aceitam estátua de Santa em entrada de cidade

Piauí - A Prefeitura Municipal se prepara para reformar todo o balão do colibri, na entrada da cidade, e dentre as novidades está uma imagem de N. S. do Carmo.

Só que os pastores evangélicos não gostaram da idéia, pois, segundo eles na cidade não existem só católicos, o pastor Samuel Paulino, que está à frente do movimento, entregou a promotoria um abaixo-assinado, contra a instalação da estátua. E na sessão de ontem (24/06) na câmara municipal, o pastor apareceu para reivindicar junto aos vereadores. Só que de repente ouve desentendimentos por parte de alguns que assistiam à sessão e começou o empurra-empurra, bate daqui, empurra de lá, ninguém sabe quem foi, faltou energia, foi encerrada a sessão.

fonte: 180 Graus

terça-feira, 24 de junho de 2008

Pronasci: a insegurança em nome da segurança

Por Julio Severo

Com mais de 50 mil assassinatos ocorrendo no Brasil anualmente, sem contar outros crimes violentos, não é difícil imaginar qual é a preocupação número 1 da população brasileira.

Com tal número elevadíssimo de assassinatos em todo o Brasil, o governo federal deveria ter como prioridade absoluta combater a criminalidade e castigar os criminosos na proporção dos seus crimes. A melhor política de segurança é tolerância zero para com o mal.

Contudo, não existe no Brasil nenhuma política de tolerância zero para com assassinatos, seqüestros, estupros, etc. Assim, apesar da criação de muitas leis, a queda no índice da criminalidade tem sido insignificante. Sem tolerância zero, a queda no índice de criminalidade é zero. É a realidade que o Brasil vem vivendo há anos.

Se não estão impondo medidas eficazes de tolerância zero para com o mal, então o que os programas governamentais de segurança estão fazendo para o Brasil?

A política oficial de segurança pública do Brasil é o Pronasci, uma criação do governo Lula. Pronasci significa Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, e seu objetivo oficial é “articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas”. (Lei nº 11.707, art. 2)

À primeira vista, a proposta é excelente, e arrancará apenas elogios de todos, pois não há nada que o povo mais queira do que a repressão à criminalidade.

No entanto, de que forma o Pronasci pretende fazer essa “repressão”?

Repressão às posturas contrárias ao homossexualismo

A prioridade número 1 do Pronasci é: “Promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural”. (Lei nº 11.707, art. 3-I)

Portanto, para combater a criminalidade o Pronasci pretende intensificar uma “cultura de paz”. Por exemplo, quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que o homossexualismo é normal e saudável, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.

Contudo, e se você não concordar que o homossexualismo é normal e saudável? Daí o Pronasci estabelecerá a “cultura da paz” “combatendo sistematicamente os preconceitos de gênero e orientação sexual”.

Outro exemplo: quando as escolas públicas do governo Lula ensinarem para todas as crianças que as religiões afros são cultura, tudo ficará em paz e harmonia se você concordar com ele.

Mas e se você não concordar? Então, para garantir a “cultura da paz”, o Pronasci estabelece “combate sistemático aos preconceitos de raça e diversidade cultural”.

Repressão à responsabilidade e direitos de os pais disciplinarem os filhos e nenhuma repressão aos assassinos e criminosos menores de idade. Repressão à defesa pessoal

O Pronasci também tem como objetivo a promoção dos direitos humanos e o apoio ao desarmamento. No Brasil, o conceito de direitos humanos veio a ser tornar sinônimo de impunidade privilegiada. Quando um assassino de 16 anos de idade é pego depois de uma lista longa de assassinatos, estupros e crimes violentos, ele não pode ser condenado como criminoso. Ele — e seus crimes — fica automaticamente protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Depois de um período curto de “reabilitação”, o monstro volta à sociedade com ficha limpa para recomeçar suas atividades

Essa impunidade vergonhosa é a própria essência do conceito de direitos humanos na sociedade brasileira.

Não é segredo nenhum que os brasileiros estão à mercê dos criminosos. É por isso que, numa tentativa desesperada de proteger seu mínimo direito à segurança pessoal e familiar, o povo do Brasil votou em massa contra a intenção de o governo Lula desarmar a população civil.

O povo brasileiro é inteligente e quer o desarmamento — não dos inocentes, mas dos criminosos apenas. É nesse ponto que o governo Lula está em desacordo com o povo e em total acordo com a Alemanha nazista e com a União Soviética, ditaduras totalitárias que desarmaram completamente suas populações inocentes, com o resultado desastroso que ninguém conseguiu reagir e confrontar os crimes em massa perpetrados pelo Estado.

Apesar de que o povo brasileiro, que quer meios para se defender, já deu sua opinião clara de que não deseja ser desarmado pelo governo, o Pronasci passa por cima da vontade popular e estabelece como meta o “desarmamento” dos cidadãos de bem.

Para garantir maior segurança — da agenda socialista do governo Lula? —, o Pronasci institui o “fortalecimento dos conselhos tutelares”. (Lei nº 11.707, art. 3-III) Os conselhos tutelares, além de suas atribuições louváveis de combater a prostituição e abuso infantil, também têm a missão nada louvável de combater outras “formas de violência”.

Pais cristãos e até pastores têm sido intimidados ao tentarem aplicar castigos físicos justos em suas crianças, que aprendem na escola a denunciar os pais aos conselhos tutelares por tais castigos. Como implementadores do ECA na sociedade, os conselhos tutelares interpretam essa disciplina como violência contra a criança.

Repressão às mulheres que não viverem de acordo com a ideologia feminista?

Por último, o Pronasci estabelece um programa especialmente voltado para as mulheres: “O projeto Mulheres da Paz é destinado à capacitação de mulheres socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci”. (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D)

Mulheres pela Paz é um projeto cujo objetivo é “a mobilização social [das mulheres] para afirmação da cidadania, tendo em vista a emancipação das mulheres”. (Lei nº 11.707, art. Art. 8o-D-I) É, na verdade, um projeto de recrutamento e inclusão das mulheres em programações de militância feminista do governo federal.

Pronasci: insegurança para a maioria da população e segurança privilegiada aos que escolheram o homossexualismo?

O Pronasci, com todas as suas inovações de combate sistemático aos preconceitos contra o homossexualismo, entrou em vigor em 19 de junho de 2008. O próprio presidente Lula fez muita pressão pela sua aprovação, que não encontrou nenhuma resistência, nem mesmo da bancada evangélica.

Antes da votação final, a bancada evangélica recebeu um alerta intitulado A irrelevância e o perigo das políticas socialistas de segurança. Mesmo assim, não houve reação. Sem nenhuma oposição, a aprovação foi rápida e fácil, pois muitos não conseguiram ver que o Pronasci carrega alguns dos mesmos perigos do PLC 122/2006.

O Pronasci estabelece o “combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual” como se os 50 mil homens, mulheres e crianças do Brasil assassinados por ano fossem todos ou em grande parte homossexuais. Não são. O próprio Grupo Gay da Bahia, um das entidades mais extremistas de militância homossexual do Brasil, estima que os homossexuais assassinados por ano sejam aproximadamente 100 indivíduos. Mesmo assim, com toda a escassez de viaturas policiais e excesso em massa de assassinatos de brasileiros, o governo Lula dá atenção privilegiada a um grupo que se encontra provavelmente com a taxa mais reduzida de vítimas de assassinatos!

O preço da “cultura da paz”: Mulheres pela Paz gerando mulheres pró-aborto?

Quanto ao projeto do Pronasci para o recrutamento das mulheres para atividades de natureza feminista, não é segredo para ninguém que o governo Lula trata o aborto e o homossexualismo como direitos humanos. Aliás, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto e do homossexualismo no Congresso Nacional são de políticos do PT e têm apoio do governo Lula. Dá para imaginar então em que tipo de “direitos” o Pronasci vai educar as mulheres? Mulheres pela Paz é paz ao preço e sacrifício da valorização da vida e dos valores da família.

Portanto, o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) não tem como prioridade absoluta combater e castigar os criminosos tradicionais (assassinos, estupradores, ladrões, etc.) e muito menos a redução dos milhares de assassinatos por ano. Aliás, com a inclusão das mulheres em atividades feministas — que fatalmente apresentarão o aborto como direito humano —, haverá um aumento de mulheres que não recearão fazer uso desse “direito”. As estatísticas de assassinatos seriam muito maiores se passassem a incluir os números de crianças propositadamente abortadas por mulheres que foram doutrinadas em seus novos “direitos”.

Alvos preferenciais: “criminosos” politicamente corretos

Com 50 mil assassinatos por ano no Brasil, dá para ver que a meta prioritária do governo Lula não é o combate aos assassinos.

Entretanto, o Pronasci ficará de olho em cidadãos que não colaboram com a “cultura de paz” na sociedade. Por isso, se você não concorda com a pregação do governo Lula de que homossexualismo é normal e saudável, e insistir em posições morais, filosóficas, médicas ou religiosas, você se encaixa perfeitamente na definição politicamente correta de criminoso e perturbador da paz.

O programa Brasil Sem Homofobia, do governo Lula, já estabelece a criação de um clima de tolerância zero para com todo tipo de contrariedade ao comportamento homossexual em toda a sociedade brasileira, e o próprio Lula recentemente declarou que a oposição ao homossexualismo (ou “homofobia”, como ele gosta de designar) “talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano”.

Prepare-se. Para o seu caso, o Pronasci estabelece “combate sistemático aos preconceitos de gênero e orientação sexual”. O conceito de combate à criminalidade agora inclui combate a opiniões e posturas contra o homossexualismo. Em sua essência, o Pronasci estabelece a perseguição aos inocentes.

O governo que não consegue castigar os velhos tipos de criminosos verá o que é capaz de fazer com os “novos” tipos de criminosos. O Pronasci institui inovações perigosas jamais sonhadas antes em toda a sociedade brasileira. Mesmo sem o Pronasci, Silas Malafaia, Jael Savelli, Julio Severo e outros já estavam sob ameaça legal do Ministério Público Federal exclusivamente por causa de suas posturas contrárias ao homossexualismo. Com o Pronasci, o que acontecerá agora?

Esse é o preço que pagamos por eleger um governo que não dá segurança real contra os assassinos, mas cria políticas de segurança que condenam os cidadãos bons à categoria ideologicamente imposta de “criminosos”, um rótulo que coloca os inocentes juntamente com assassinos e estupradores.

Governo injusto gera insegurança e desgraça

Em poucas palavras, a Bíblia explica como foi que chegamos a esse lamentável estado de injustiça nacional:

“Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça”. (Provérbios 29:4 NTLH)

Um governo que institui programas de segurança para combater a oposição ao homossexualismo é um governo injusto. É por isso que o Brasil tem tanta insegurança. Não temos um governo justo.

O governo Lula pode ser um fracasso na área da segurança, mas não é um fracasso na área de cobrança selvagem de impostos. Os brasileiros são hoje forçados a pagar uma das taxas de impostos mais elevadas do mundo, tornando-os efetivamente escravos a serviço do governo e seus gastos exorbitantes. A Bíblia aponta apenas um destino final para um povo que mansamente aceita um governo injusto: desgraça.

Os inocentes estão trabalhando para sustentar — por meio de impostos abusivamente altos —medidas estatais que cedo ou tarde trarão como conseqüência a repressão sistemática aos bons cidadãos. Além de escravos, eles serão perseguidos e hostilizados.

O governo Lula se encaixa assim na descrição bíblica de um governo injusto que facilita a insegurança, cobra impostos excessivos e gera desgraça para a nação.

Fonte: http://www.juliosevero.com

Igrejas protestantes pedem ao Legislativo para que intervenha na crise nacional

Argentina - Um importante grupo de igrejas argentinas, reunidas em torno do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e da Federação Argentina de Igrejas Evangélicas (FAIE), divulgou comunicado manifestando preocupação pela situação de crise que atravessa o país e que prejudica o povo, sem perspectivas de solução.

O chamado “conflito campo-governo” engloba temáticas, necessidades e interesses que vão além do setor agrário, da alimentação ou dos números, opinam as comunidades.

“O sistema democrático que conquistamos com muito esforço há mais de 20 anos significa viver em paz, com justiça e dignidade para o benefício de todos e, em especial, dos mais debilitados” sublinha o comunicado.

As igrejas consideram que o conflito não deveria estar nem nos meios de comunicação nem nas rodovias, mas sim “onde deve estar”, no Congresso da Nação. Recordam, denunciando a passividade dos legisladores, que os deputados representam os interesses do povo e os senadores os das Províncias. “Suas decisões se convertem em lei e as leis nos permitem viver em paz, em justiça e com dignidade”, afirmam.

O documento exige do Poder Legislativo que cumpra a tarefa para a qual eleito: escutar aqueles a quem representam, prover o bem comum, procurar caminhos de acordo, e legislar para que o sistema democrático permita se viver em um país onde a dignidade da vida seja o valor primordial.

Assinam o comunicado as igrejas Evangélica do Rio da Prata, Metodista, Cristã Bíblica, Evangélica Luterana Unida, Evangélica Valdense, Reformadas, Discípulos de Cristo, Associação A Igreja de Deus, CLAI e FAIE.

Fonte: ALC

domingo, 22 de junho de 2008

Ano eleitoral: Criminosos batem às portas de Igrejas Evangélicas

Dr. Zenóbio Fonseca

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons” (1)

Estamos vivendo uma grande crise ética e de valores morais na política brasileira e em algumas instituições basilares de nossa nação. Todos os dias os noticiários apresentam escândalos de desvios de verba pública, obras inacabadas, autoridades envolvidas com a criminalidade, pessoas tentando corromper e corrompendo servidores públicos, enfim, as pessoas de bem não agüentam assistir tamanha imoralidade na administração de nossa sociedade.

Diante deste cenário, a cada 02 anos os brasileiros são chamados, de forma compulsória, a votar em políticos (vereadores, deputados, senadores, governadores e Presidente) para nos representar, fazer leis e administrar a sociedade em geral, ou seja, a cada 02 anos, novas eleições e novas promessas de melhora social etc.

É importante destacar que a política é necessária e relevante para o desenvolvimento de nossa sociedade, onde os debates de idéias e valores retratam todas as classes sociais. Não podemos confundir corrupção com política, pois o que existe são pessoas corruptas que se tornam políticos e não políticos que se tornam corruptos.

Nesse contexto, a igreja evangélica encontra-se inserida como um núcleo de transformação social e comunidade de cidadãos eleitores. Neste particular, temos percebido que a cada 02 anos algumas práticas erradas vêm reiteradamente sendo praticadas por pessoas aspirantes ao cargo político ou pelo próprio político, quando do “assédio” eleitoral às comunidades cristãs.

No período eleitoral, em que pese a legislação eleitoral proibir que templos religiosos sejam usados como palanque eleitorais, alguns políticos ou aspirantes ao cargo tentam “seduzir” líderes de igrejas sobre pretexto de “ajudar” a igreja com doações de materiais de construção, reforma do telhado, cadeiras, aparelho de ar condicionado, lajes, cestas básicas, aparelho de som novo e outras prebendas, a ter o seu nome veiculado como um legítimo representante popular e defensor de valores do segmento social cristã. Um verdadeiro cordeiro com pele de lobo.

Este pseudo “candidato” a político ou político em exercício, já começa mal a sua caminhada eleitoral, pois possui uma conduta ética e moral ancorada na criminalidade e ilegalidade, pois dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto é crime eleitoral previsto no artigo 299 da Lei n 4.737 de 1995 - Código Eleitoral(2).

Infelizmente, essa realidade permeia diversos locais e municípios do nosso Brasil, pessoas mal intencionadas, com o único objetivo de conseguir votos da comunidade cristã, que apresentam-se nos 4 meses anteriores às eleições com muitos recursos financeiros sem ser contabilizados, tentando realizar obras físicas e troca de favores, com o único objetivo de angariar votos.

Tal imoralidade e ilegalidade devem ser combatidas e denunciadas pelos evangélicos, pois tais “pseudo-candidatos” não devem ser eleitos. Devem, sim, ser expurgados para que a verdadeira representação do povo possa ser eleita de forma ética, com pessoas preparadas, vinculadas a princípios e valores morais cristãs, como missão precípua de servir a comunidade local sem apego ao dinheiro.

Preocupamo-nos quando ouvimos dizer que em alguns locais existem líderes trocando apoio político a “candidatos benfeitores”. Eles podem até enganar a comunidade por algum tempo, mas o Senhor Jesus não se deixa escarnecer e no dia certo fará justiça, tal como está escrito pelo Salmista em Sl 73:11-17.

Precisamos estar atentos para que de dentro da nossa comunidade possamos identificar e apresentar à sociedade homens e mulheres como “José do Egito”, “Daniel”, “Sadraque”, “Mesaque”, “Abedenego”, “Josué”, enfim, homens preparados tecnicamente, forjados no caráter e na vivência do cristianismo, para que possam influenciar e ajudar a nossa sociedade, sob pena de sofrermos com a nossa omissão neste momento de mudança nas administrações municipais.

(1) Martin Luther King.

(2) Ver também artigo 41-A da lei 9.504/97, que trata da captação ilícita de voto, “candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a 50 mil Ufirs, e cassação de registro ou do diploma”.

Defesa Civil do Piauí distribui Bíblias a desabrigados

BRASIL - Nas cestas de alimentos doadas para as famílias desabrigadas pelas enchentes, o governo do Estado do Piauí incluiu uma Bíblia Sagrada doada pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). O livro é uma produção em linguagem popular, voltada para pessoas carentes.

Foram mais de 10 mil livros doados para os desabrigados. Além de alimentos, roupas, material de limpeza e outros itens, as vítimas das chuvas em 30 municípios do Piauí receberam um exemplar das Escrituras.

O secretário Estadual da Defesa Civil, Fernando Monteiro, informou que no ato da doação a Sociedade Bíblica do Brasil argumentou que isso ajudaria espiritualmente os desabrigados, já que o apoio material era ofertado pelo poder público, além de pessoas e empresas que fizeram doações.

Para a SBB, ligada a igrejas evangélicas, a leitura da Bíblia é importante por fazer as pessoas acreditarem em Deus em momentos difíceis, livrando-as de problemas como a depressão.

Alimento físico e espiritual

"É para trazer conforto e serenidade às famílias. A palavra de Deus acalenta em qualquer situação", explicou o secretário de Defesa Civil.

As Bíblias doadas pela SBB são de capas coloridas e variadas, com tradução para linguagem menos rebuscada do que a utilizada nas convencionais, para facilitar a compreensão por parte dos leitores.

Pelos cálculos do secretário, no Piauí, ainda existem mais de 10 mil desabrigados em prédios públicos. Eles esperam a construção de suas casas. As fortes chuvas no início do ano desabrigaram mais de 50 mil pessoas em mais de 30 municípios.

Fonte: Portas Abertas

EUA: Eleitores evangélicos apoiam relutantes o "liberal" McCain

Washington- O provável candidato republicano John McCain enfrenta um cenário complicado diante dos evangélicos, grupo de eleitores tradicionalmente republicanos que alavancou a votação do partido nas eleições passadas.

Alguns grupos de baptistas, maior denominação evangélica do país, sentem-se relutantes em apoiar um candidato tão "liberal" quanto McCain.

"É basicamente uma escolha entre um liberal e um ultra-liberal", disse Jodie Sanders, frequentador da igreja baptista no Texas, um reduto republicano, sobre McCain e o provável candidato democrata Barack Obama.

A opinião, dividida por vários membros de igrejas baptistas em todo o sudeste do país, revela um desafio para McCain, que precisa conquistar estes eleitores cristãos conservadores para garantir um bom resultado nas urnas de 4 de Novembro.

Os protestantes evangélicos representam um em cada quatro adultos norte-americanos, são uma base eleitoral chave para os republicanos e poucos analistas vêem uma vitória de McCain sem o seu apoio em massa.

Mas McCain é visto com suspeitas nos círculos evangélicos conservadores por causa do seu passado de apoio à medidas consideradas muito liberais, como apoio a pesquisas com células tronco, apoio a uma reforma na legislação de imigração e o seu fracasso em apoiar uma proibição federal do casamento gay.

"Eu acredito que a maioria dos baptistas do sudeste apoiarão McCain, embora eu saiba que há alguns assuntos pendentes entre o senador e os evangélicos mais conservadores", disse Frank Page, presidente do Congresso de baptistas do Sudeste, que realiza o seu encontro anual nesta terça-feira, em Indiana.

McCain frequenta uma igreja afiliada ao Congresso, em Phoenix, mas os seus laços com a religião parecem não tê-lo ajudado a se comunicar com o eleitorado em assuntos que eles consideram importantes.

"Eu acredito que a maioria dos baptistas gostariam que ele falasse mais sobre assuntos evangélicos, mas nós estamos a aceitar cautelosamente", disse John Mann, pastor de Springtown, Texas.

McCain adoptou uma postura mais reservada quanto às suas crenças religiosas que os seus rivais democratas.

Durante a campanha pelas primárias democratas, Obama e a ex-pré-candidata Hillary Clinton reiteraram inúmeras vezes suas crenças religiosas e suas políticas sobre temas considerados importantes para o grupo.

Eles participaram inclusive de um fórum religioso acompanhado de perto por milhares de eleitores no começo de Abril. Tanto Hillary quanto Obama responderam a questões sobre fé e religião tanto na sua vida particular quanto no seu discurso político e em um possível mandato presidencial.

O Fórum da Fé na Vida Pública no Messiah College, perto de Harrisburg, Pensilvânia, foi transmitido pela televisão norte-americana. McCain recusou o convite para ir ao fórum e a sua ausência foi motivo de estranheza entre os eleitores republicanos.

Fonte: Angola Press

Cristãos processam a polícia por impedi-los de evangelizar

INGLATERRA - Dois evangelistas cristãos foram recentemente ameaçados de detenção por estarem supostamente cometendo o "crime de ódio". Tudo porque evangelizavam em uma área predominantemente muçulmana de Birmingham, na Inglaterra.

Arthur Cunningham, 48 anos, e Joseph Abraham, 65 anos, são americanos que moram há muitos anos no Reino Unido. Eles entraram com uma ação legal contra a polícia de West Midlands, reivindicando que um policial local (cujo nome não foi revelado) infringiu o direito deles de professarem livremente a sua crença.

De acordo com os dois homens, em fevereiro, um policial comunitário disse-lhes que eles estavam em uma área muçulmana e que não era permitida a pregação da mensagem cristã ali. O policial também disse que eles estavam cometendo o crime de ódio por pregar que os jovens deveriam deixar o islã.

Os cristãos também contaram que receberam um alerta: "Vocês foram advertidos. Se voltarem aqui serão espancados, vocês foram bem advertidos."

Imposição da lei islâmica

Robert Spencer é o diretor do Relógio Jihad, um projeto do Centro de Liberdade David Horowitz. Ele acredita que esse seja um exemplo claro da imposição da lei islâmica na Inglaterra.

"Obviamente a lei inglesa não tem nenhuma restrição à evangelização cristã ou ao proselitismo, especialmente entre muçulmanos. Mas a lei islâmica proíbe os cristãos de converter os muçulmanos. Por isso essa é uma imposição de fato da lei islâmica na Inglaterra", afirma Spencer.

Segundo ele, “isso faz parte do movimento de supremacia islâmico que poucos ocidentais entendem". "Trata-se de um impulso para impor a lei islâmica sobre os não-muçulmanos. Nossa sociedade está se concentrando apenas na execução das leis antiterrorismo, mas nós não estamos resistindo a essas iniciativas não violentas deles. E isso significa que eles continuarão avançando", explica Spencer.

Robert Spencer disse ainda que o mais provável é que os dois evangelistas sejam castigados, mas não pelos policiais.

Fonte: Portas Abertas

Igrejas cristãs na Holanda fecham as portas

HOLANDA — Está em curso um movimento maciço de fechamento de igrejas na Holanda. Nos próximos dez anos um quarto das igrejas e monastérios desaparecerão. De acordo com informações do site Mannna-Vandaag (www.manna-vandaag.nl) estima-se que 1200 das 4000 igrejas e 130 dos 150 monastérios do país fechem as portas.

Um simpósio realizado na semana passada na cidade holandesa de Utrecht, que contou com a participação de autoridades governamentais e políticos, discutiu o futuro desses locais que abrigam cerca de 200 mil objetos de arte.

As informações surgiram dias depois da divulgação de estatísticas oficiais dos Países Baixos dando conta que só 20% dos nove milhões de crentes holandeses vão pelo menos uma vez por semana a uma igreja, mesquita ou outro ajuntamento religioso.

Dos três grupos principais de crentes, católicos romanos, protestantes e muçulmanos, os protestantes são mais "fiéis", segundo o relatório. Quase um terço deles freqüenta a igreja pelo menos uma vez por semana.

Só 27% dos muçulmanos holandeses vão à mesquita todas as semanas. Católicos são os menos entusiásticos, com aparentemente só 7% indo à missa no domingo. Cerca de 57% disseram que nunca ou raramente vão a uma missa dominical.

A Portas Abertas da Holanda, que investiga a perseguição mundial no mundo, fez uma advertência especial aos cristãos holandeses, em especial aos evangélicos: "Preparem-se para uma era de perseguição." Segundo a organização, é improvável que a perseguição continue limitada aos cristãos que vivem fora da Holanda. A perseguição está chegando aos países livres.

Tradução: Tsuli Narimatsu

Fonte: Missão Portas Abertas

Divulgação: www.juliosevero.com

Sobre alguns dos problemas da Holanda, assista ao vídeo Fitna aqui.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Casamento gay entre 2 pastores gera investigação na Inglaterra

Londres - O bispo da Igreja Anglicana em Londres, Richard Sartres, determinou ontem uma investigação interna para apurar os responsáveis pela cerimônia de casamento entre dois de seus pastores, Peter Cowell e David Lord, que já haviam legalizado a união em cerimônia civil. “Cerimônias religiosas e bênçãos matrimoniais (entre pessoas do mesmo sexo) não são autorizadas pelos anglicanos”, disse o bispo. O casamento ocorreu na igreja londrina de São Bartolomeu, no último dia 31 de maio.

Os dois pastores trocaram alianças e promessas de fidelidade. A questão é controvertida entre os anglicanos. Em 2003, a igreja, que nos Estados Unidos é chamada de episcopal, aceitou consagrar Gene Robinson, primeiro bispo em quatro séculos a se declarar homossexual.

No Paraguai, um casamento foi suspenso de última hora na principal igreja de Lambaré, subúrbio de Assunção, quando, após denúncia anônima, o oficiante católico descobriu que o noivo era do sexo feminino.

Faltavam apenas alguns minutos para o início da cerimônia, quando o padre Álgel Arévalo alertou um promotor para a denúncia que havia recebido, e este convocou a polícia e um médico legista. Blanca Estigarribia Lugo, 44 anos, a noiva e mulher de verdade, declarara querer se casar com Jesús Alejandro Martínez, 40 anos, cujo nome de batismo era Catalina Vera.

O legista que examinou o noivo afirmou que ele tinha biologicamente as características de uma mulher e nenhum atributo masculino. O casal foi transferido a uma delegacia e depois a um presídio feminino.

Fonte: JC Net

Chávez afirma que Lugo irá instaurar um reino como Cristo anunciou

Caracas- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje ao dar as boas-vindas ao presidente eleito do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, que este chegou ao poder para ajudar a instaurar a "boa nova que Cristo anunciou".

"Você veio para ajudar (...) na criação do reino que Cristo anunciava há 2.000 anos, o reino da justiça, da igualdade, do amor", disse Chávez ao lhe dar as boas-vindas em um ato no palácio presidencial transmitido em cadeia nacional por emissoras de rádio e televisão.

Lugo, a quem Chávez chamou de "padre do povo, luz de um povo, padre e bispo dos pobres, agora presidente dos pobres e de todo um povo heróico", chegou ontem à noite a Caracas para uma visita de dois dias.

Na Venezuela "estamos empenhados em buscar e reencontrar nós mesmos com povos como o paraguaio que resistiu aos ataques imperialistas durante estes séculos", disse Chávez.

Lugo por sua vez, da mesma forma que fez pouco antes perante o túmulo do revolucionário Simón Bolívar, disse a Chávez que renovava seu compromisso "de roubar o sonho para o Libertador".

"É lindo ter um sonho, mas muito mais lindo é realizar esse sonho, o da pátria grande sem fronteiras", disse.

Segundo Lugo, "hoje mais que nunca, os presidentes da América Latina estão comprometidos com os sonhos libertários" de seus antecessores.

O presidente eleito paraguaio lembrou que boa parte dos países da região celebrará nos próximos anos o bicentenário de sua independência da Espanha.

Mas na atualidade, prosseguiu Lugo, "correm brisas suaves de liberdade, independência e soberania de novos tempos", que previu que permitirão uma unidade regional efetiva.

"Os pobres são a razão da minha vida. Quero renovar aqui, no Panteão Nacional, meu compromisso com eles e com o sonho latino-americano para que nossas fronteiras não nos dividam, mas nos unam, neste continente que é cristão, onde a pobreza (...) é um escândalo para nós que acreditamos em Jesus libertador", disse.

Depois da reunião com seu anfitrião Lugo deve se encontrar com um grupo de sacerdotes venezuelanos e com diretores do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) dirigido por Chávez.

Antes do fim de sua visita amanhã, ao entardecer, Lugo deve conceder uma entrevista ao vivo para dois canais de televisão e participará de um ato público no Teatro Municipal de Caracas.

Fonte: Último Segundo

Governo estuda mudanças na lei de liberdade religiosa

ESPANHA - O governo espanhol não abandonará seu projeto de modificação da lei de liberdade religiosa de 1980, segundo a vice-presidente María Teresa Fernández de la Vega. Ela insiste em dizer que o objetivo de adaptar a lei à nova realidade da sociedade espanhola é incorporar a jurisprudência dos tribunais sobre a liberdade de consciência e não restringir a liberdade de expressão.
Ao comparecer ao Senado, para explicar seus projetos para a legislatura, María de la Vega disse que a reforma não violará o artigo 16 da Constituição, mas apenas destacará que "nenhuma confissão religiosa terá caráter estatal".

Segundo ela, a versão de 1980 não mencionava nada sobre o direito de liberdade de consciência e por isso essa atualização é mais do que necessária.

Desconfiança

A questão é controversa. Alguns líderes religiosos temem pela mudança que está sendo coordenada pelos socialistas. Ao abrir essa questão sob a alegação de "atualização", o governo socialista de José Luiz Rodrigues Zapatero abre espaço para um grande debate sobre o laicismo, algo que a vice-presidente nega ter como objetivo.

María de la Vega diz que a mudança da lei não levará em conta outros avanços, como os limites à liberdade religiosa nas escolas. Segundo ela, no campo da educação, essa liberdade não é compatível com a separação dos estudantes por sexo, por exemplo.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 15 de junho de 2008

IGREJA AMERICANA REJEITA PESQUISA COM CÉLULAS-TRONCO


A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos acaba de aprovar, esta sexta feira dia 13 de junho de 2008, por 191 votos contra 1, um documento inédito dedicado exclusivamente à questão das pesquisas com células tronco embrionárias.

Conforme as declarações dos bispos,

"UMA DECISÃO INICIAL DE DESTRUIR OS ASSIM CHAMADOS 'EMBRIÕES EXCEDENTES' PARA FINS DE PESQUISA IRÁ CONDUZIR A ABUSOS MUITO MAIORES, INCLUINDO A CLONAGEM HUMANA".

Os bispos afirmaram que a clonagem para produzir embriões humanos para pesquisa

"IRÁ INEVITAVELMENTE FACILITAR AS TENTATIVAS DE PRODUZIR CRIANÇAS NASCIDAS A PARTIR DE CLONAGEM. OS SERES HUMANOS SE TORNARÃO 'COMODIDADES' E A PROCRIAÇÃO SERÁ REDUZIDA A UM MERO PROCESSO DE MANUFATURA".

"PARECE INEGÁVEL", acrescentam os bispos,

"QUE UMA VEZ QUE SEJA ATRAVESSADA A LINHA MORAL FUNDAMENTAL QUE NOS IMPEDE DE TRATAR QUALQUER SER HUMANO COMO MERO OBJETO DE PESQUISA, NÃO HAVERÁ MAIS NENHUM PONTO FINAL. A ÚNICA POSIÇÃO MORAL QUE SUSTENTA A DIGNIDADE HUMANA DE TODOS É A REJEIÇÃO DO PRIMEIRO DEGRAU DESTA LADEIRA".

http://ap.google.com/article/ALeqM5i64rYxpt7S59R2qV9ibf
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Um dia antes, na quinta feira dia 12 de junho, o Estado doColorado propôs um plebiscito para votar uma emenda constitucionalestadual que irá definir o óvulo humano fecundado como pessoa. A votação ocorrerá em novembro deste ano. Os opositores do plebiscito afirmam que a medida poderá não apenas acabar com o direito ao aborto, mas também paralisar a fertilização in vitro e a pesquisa com células tronco embrionárias.

A Emenda 48, intitulada "DEFINIÇÃO DE PESSOA",

foi apresentada depois de assinada por 103.377 eleitores, bem mais do que o mínimo requerido de 76.047 requerentes. Mil e trezentos voluntários pró-vida participaram da coleta das assinaturasem todo o Estado. A emenda proposta acrescetará uma nova seção no Artigo Segundo da Constituição do Estado do Colorado afirmando que "OS TERMOS 'PESSOA' OU 'PESSOAS' DEVERÃO INCLUIR QUALQUER SER HUMANO DESDE O MOMENTO DA FERTILIZAÇÃO".

A Emenda da Personalidade do Colorado é a primeira deste tipo nosEstados Unidos, e tem um sentido histórico especial, já que oColorado, em 1968, foi o primeiro estado americano a legalizar oaborto, seis anos antes da decisão Roe x Wade, que tornou o abortolegal nos Estados Unidos sem necessidade de motivo até os seis meses da gravidez e por qualquer motivo nos últimos três meses da gravidez. Agora o Colorado tem uma chance de tornar-se o primeiro estado a estabelecer a personalidade do ser humano desde a concepção.

"NOSSA ESTRATÉGIA É QUE, ATÉ QUE NÃO SE DEFINA O NASCITURO COMO PESSOA, AS LEIS NÃO PODERÃO PROTEGÊ-LO. COMO PODERIAM FAZÊ-LO, SE NEM SEQUER O RECONHECEM COMO PESSOA?",

afirmam os pró-vidas do Colorado.

"O OBJETIVO DE NOSSA CAMPANHA É GERAR UMA BOA DISCUSSÃO COM OS ELEITORES DO COLORADO SOBRE O QUE SEJA UM NASCITURO. SÃO PESSOAS? E SE O FOREM, MERECERIAM O MESMOS DIREITOS QUE O RESTANTE DE NÓS?"

Este conceito de personalidade está ausente da lei americana e foi abase da argumentação por detrás da decisão Roe x Wade de 1973 que legalizou o aborto em todo o país. Se for aprovada, a emenda doColorado irá explorar uma fraqueza fundamental que os próprios juízes que redigiram a decisão Roe x Wade admitiram que existia.

Os lobbies a favor do aborto, incluindo a Planned Parenthood, proprietária da maior cadeia de clinicas de aborto dos Estados Unidos, estão mobilizando vultosas somas para vencer o plebiscito. Segundo seus porta vozes,

"A ASSIM CHAMADA 'EMENDA DA VIDA HUMANA' É PERIGOSA E ENGANOSA. A EMENDA TORNARIA O ABORTO ILEGAL NOS ESTADOSUNIDOS, MESMO NOS PRIMEIROS ESTÁGIOS DA GRAVIDEZ. ELA PODERÁ TORNAR ILEGAL O ABORTO MESMO NOS CASOS DE ESTUPRO, INCESTO E RISCO DE VIDA DA MÃE. A EMENDA É TÃO EXTREMA QUE PODERIA INCLUSIVE BANIR MUITOS PROCEDIMENTOS COMUNS DE CONTROLE DE NATALIDADE, PROIBIR A FERTILIZAÇÃO IN VITRO E A PESQUISAS COMCÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS".


IGREJA REJEITA PESQUISA COMCÉLULAS-TRONCO


A conferência episcopal católica dos Estados Unidos encerrou suas deliberações nesta sexta-feira em Orlando (Flórida, sul) com aaprovação de um documento que rejeita o emprego de células-tronco embrionárias em estudos.

Trata-se da primeira declaração formal emitida por bispos(americanos) consagrada exclusivamente à questão. A Igreja católica considera o embrião um ser humano integral. Por este motivo, condena o aborto e as manipulações genéticas.

As células-tronco são células indiferenciadas, tiradas do embrião ou de tecidos adultos, capazes de se multiplicar e de proliferar quantocultivadas. Os cientistas baseiam nesses tipos de células grandesesperanças para conseguir "reparar" órgãos enfraquecidos do corpo humano.

"Parece inegável que não há freio uma vez cruzada a linha mora lfundamental que nos previne tratar outro ser humano como mero objeto deinvestigação", destaca o documento.

"A morte de criaturas humanas inocentes, ainda que para ajudar outros, constitui um ato inaceitável em absoluto", menciona odocumento, citando o falecido Papa João Paulo II (EvangeliumVitae). "Assumir que os fins justificam os meios para legitimar amorte direta tem sido fonte de muitos males no mundo", afirmam os bispos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A grande desmobilização: O que está em jogo nos acordos envolvendo o PLC 122/2006

Como as alianças evangélicas com Lula podem neutralizar a mobilização cristã contra os projetos anti-homofobia

Por Julio Severo

O que é hoje conhecido como o PLC 122/2006 foi aprovado com muita facilidade na Câmara dos Deputados em 2006, mas não porque a maioria do povo brasileiro ou a maioria dos parlamentares o apoiou. A aprovação foi garantida graças a manobras que colocaram o projeto sorrateiramente em votação num dia em que os parlamentares pró-homossexualismo se programaram para votar, sem a presença da oposição. A bancada evangélica foi pega desprevenida.

Em seguida, o projeto foi para o Senado, onde os parlamentares pró-homossexualismo achavam que, com mais manobras, mais desatenção da bancada evangélica e mais apoio do governo Lula, a aprovação estaria novamente garantida.

Conscientização cristã freia manobras esquerdistas

Entretanto, os planos esquerdistas de continuar passando a perna nos outros sofreram um imprevisto impressionante. Depois que as ameaças do PLC 122/2006 foram reveladas ao público, católicos e evangélicos se uniram numa grande mobilização popular, pressionando os senadores para votar contra o projeto.

Os senadores, que em sua maioria estavam prontos para aprová-lo, começaram a voltar sua atenção aos interesses dos eleitores que, por emails e telefonemas, manifestavam a preocupação de que o PLC 122/2006 é uma medida ditatorial para reduzir, entre muitos outros direitos, o direito de alguém ter uma posição filosófica, moral, médica ou religiosa contra o homossexualismo.

Juristas declaram: projetos de lei anti-homofobia são inconstitucionais

Com a preocupação e ação popular, manobra após manobra esquerdista falhou. Cada vez que havia uma tentativa de votar o projeto, o povo se manifestava de todos os lados. A atuação popular foi decisiva e fundamental, pois o PLC 122/2006 — com a desculpa “inocente” de apenas garantir proteção a quem pratica o homossexualismo — representa uma das maiores violações de direitos fundamentais que o Brasil já viu.
O Dr. Zenóbio Fonseca, professor de direito, comenta:

"Os projetos anti-homofobia tentam estabelecer no Brasil uma legislação que muito
se assemelha aos Estados totalitários, criminalizando qualquer opinião contrária
a determinado comportamento social, limitando liberdades individuais e coletivas
em suas manifestações de consciência e de crença, retirando livros de
circulação, proibindo a veiculação de programas de rádio e televisão com temas
contrários ao homossexualismo e, inclusive, suspendendo as atividades de pessoas
jurídicas”.


O Dr. Fonseca prossegue:

“O PLC 122/2006 poderá trazer sérios conflitos jurídicos para as entidades
religiosas cristãs, seus líderes e membros no Brasil, pois os mandamentos e
princípios que a Bíblia defende são contrários aos valores, ensinamentos e
doutrinação referentes à orientação sexual, que é apenas um dos muitos termos
para designar e proteger o homossexualismo”.
Além disso, leis contendo termos como orientação sexual e identidade de gênero colocam o homossexualismo não como simplesmente comportamento, mas como questão ligada à dignidade da pessoa humana. Daí, torna-se legalmente impossível e até perigoso um cidadão assumir uma posição bíblica contra algo que recebe o rótulo de “dignidade da pessoa humana”.

Sendo a expressão “orientação sexual” oficialmente consagrada em lei, terá início um processo de desconstrução legal e social, onde referências de crime, pecado e doença serão extintas, proibidas e censuradas de suas ligações notórias e antigas com todos os tipos de comportamentos homossexuais. Essa perversa desconstrução trará como conseqüência a criminalização de atitudes e opiniões contrárias ao homossexualismo, o qual será legalmente protegido como direito humano inalienável, superior ao direito de livre expressão e superior até mesmo ao mandamento de Deus na Bíblia condenando as práticas homossexuais.

O Dr. Luiz Carlos Lodi da Cruz, que é padre, advogado e ativista pró-vida, dá exemplos das super-desigualdades que o PLC 122/2006 imporá:
“A injúria — que já é crime — será um crime especial, punível com reclusão de 1
a 3 anos e multa, se cometida contra alguém em razão de seu comportamento
homossexual (cf. art. 10). A dispensa de um empregado sem justa causa — que não
é crime — passará a ser crime punível com 2 a 5 anos de reclusão se o empregado
for homossexual e se for dispensado em razão de atos de homossexualismo (cf.
art. 4º). A proibição de ingresso ou permanência de alguém em um estabelecimento
aberto ao público será crime punível com 1 a 3 anos de reclusão se a pessoa
impedida for homossexual e se a causa do impedimento for sua conduta homossexual
(cf. art. 5º). Que significa isso? Que além dos direitos fundamentais garantidos
pela Constituição Federal a todas as pessoas, os praticantes do homossexualismo
terão direitos em virtude do homossexualismo por eles praticado. O projeto
pretende dar aos homossexuais direitos, não na qualidade de pessoa, mas na
qualidade de homossexuais. Ora, o homossexualismo (entendido como prática da
conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo) é um vício contra a natureza, que
não pode acrescentar direito algum a alguém”.

Público bem informado provoca impacto no Congresso Nacional

Dr. Fonseca, Dr. Lodi e outros juristas muito ajudaram a alertar o público sobre os perigos do traiçoeiro projeto de lei. Todos esses esforços não foram inúteis, pois a conscientização popular provocou uma avalanche de contatos ao Senado Federal. Desde dezembro de 2007, o Alô Senado (0800-612211) já recebeu mais de 36 mil chamadas de todas as partes do Brasil para comentar o PLC 122/2006, a vasta maioria contra o projeto. Só em abril de 2008, houve 17.530 ligações, o que representa 37% do total de pessoas que telefonaram para comentar projetos de lei, tornando o PLC 122/06 a preocupação número 1 do público brasileiro.

Enquanto cresce o desespero esquerdista para aprová-lo, cresce também a manifestação contrária da população. O último embate para aprová-lo em maio, com forte pressão do governo petista, trouxe posições diferentes da bancada evangélica.

Marcelo Crivella, bispo licenciado da IURD, deu parecer pela aprovação, apresentando dez emendas. Contudo, o Senador Magno Malta votou pela rejeição total do PLC 122/2006, pois ele viu no projeto “cerceamento da liberdade de expressão”, uma posição que está de acordo com a vontade da maioria dos eleitores fazendo contato com o Senado.

Sobre esse recente embate, a Agência Senado noticiou:

No entender de Crivella, as penalidades incorporadas ao projeto são
“draconianas”, porque, notou, um simples olhar, uma atitude ou apenas uma frase
dirigida a um homossexual, poderão ser interpretadas como ato de constrangimento
de ordem moral. O outro voto em separado foi apresentado pelo senador Magno
Malta (PR-ES). Ele considerou o projeto inconstitucional.

Acordos nos bastidores?

Na opinião de Fátima Cleide, a senadora esquerdista que ocupa hoje a posição de relatora do PLC 122/2006, o projeto deve ser aprovado com rapidez porque, durante os dois anos em que está sendo discutido no Congresso Nacional, mais de cem homossexuais foram assassinados. Ela porém não mencionou que, também nesses dois últimos anos, mais de 100 mil cidadãos brasileiros foram assassinados. Ela também se esqueceu de citar que o estilo de vida de prostituição e drogas grandemente contribui para a violência que os homossexuais sofrem, muitas vezes de seus próprios parceiros homossexuais.

De acordo com a Agência Senado, Cleide afirmou “estar otimista com um acordo com o senador Marcelo Crivella e com os movimentos religiosos, especialmente os evangélicos, e acredita que a proposta pode ser aprovada no Senado e sancionada pelo presidente da República até o final deste ano”.

Seria difícil Cleide, que é aliada de Lula, negociar com uma bancada evangélica composta por evangélicos pró-Lula? A posição dos evangélicos pró-Lula é não entrar em choque com o governo com o qual estão aliados.

De acordo ainda com a Agência Senado, “Fátima Cleide ressaltou que, pelo acordo já acertado com o governo e com movimentos sociais, os pontos do texto em que houver divergência serão vetados pelo presidente da República quando a proposta for à sanção”.

Enquanto a população católica e evangélica se mobiliza pela rejeição do nocivo projeto, acordos são feitos nos bastidores, com a esperança de que Lula vetará os pontos polêmicos. Não se sabe que tipo de acordo Cleide está fazendo, mas por duas vezes Toni Reis, presidente da ABGLT, teve contato pessoal com representantes da bancada evangélica, para uma negociação. Um acordo garantirá que o projeto, mesmo amenizado, seja aprovado.

Mesmo que por algum motivo estratégico Lula vetasse alguns trechos do PLC 122/2006, nada impedirá que mais tarde a lei aprovada sofra alterações piores, pois Lula não só manifestou ser favorável à criminalização da homofobia, mas mas também expressou que a oposição ao homossexualismo é uma “doença perversa”. Além disso, seu governo é autor do programa federal Brasil Sem Homofobia, realizou a primeira conferência gay do Brasil e do mundo financiada pelo Estado e introduziu resoluções pioneiras na ONU e OEA classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Com toda a postura explícita do governo Lula a favor do homossexualismo, que tipo de receio Fátima Cleide poderia ter ao fazer acordos, mesmo com a bancada evangélica?

Como não entrar em choque com o governo Lula?
Na mente dos parlamentares evangélicos pró-Lula a pergunta importante não é: “Como derrotar completamente a ameaça dos projetos anti-homofobia?” A pergunta deles é: “Como agradar ao povo evangélico sem entrar em choque com o governo Lula e sem deixar de aprovar todas as leis anti-preconceito?”

Enquanto na população tanto católicos quanto evangélicos querem a total destruição dos projetos anti-homofobia, os líderes cristãos que representam a oposição a esses projetos procuram manobrar a mobilização popular de forma que seus interesses e alianças políticas não sejam prejudicados. Ninguém está disposto a se sacrificar ou sacrificar suas próprias alianças por amor a Jesus e a sua justiça.

Do lado dos grupos de militantes homossexuais, a preocupação é com a mobilização do povo cristão do Brasil. Eles sabem que têm o governo Lula de seu lado, o qual lhes garante financiamento através de nossos impostos. Eles sabem também que a maioria dos senadores está pronta para aprovar sua ambicionada lei anti-homofobia. Mas ao mesmo tempo, eles questionam: de que adiantará a aprovação se o povo do Brasil sair às ruas e iniciar uma desobediência civil em massa? De que forma obter uma aprovação sem despertar a reação da maioria da população do Brasil?

O primeiro passo é eles conseguirem uma negociação, num processo burocrático, cansativo e desgastante, onde as leis anti-homofobia serão suavizadas a fim de facilitar sua aprovação. Com a aprovação, metade do problema está resolvido. A outra metade eles resolvem pacientemente ou não depois.

Conseqüências inevitáveis

Entretanto, cedo ou tarde, as conseqüências virão. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) já sinalizou que se um pastor for excluído do ministério só porque se descobriu que ele é gay, a exclusão tem de ser considerada crime de preconceito. É nesse ponto que a lei anti-homofobia entrará em ação.

Para Cleide, o PLC 122/2006 evitará que “a opinião de uns gere prejuízos aos direitos de outros”. É inegável que as opiniões mais fortes e insistentes contra o homossexualismo têm origem na Bíblia Sagrada. Então, são essas opiniões que estão gerando prejuízos e até matança de homossexuais? Se acreditarmos na ideologia anti-“homofobia”, teremos de aceitar a ficção de cristãos saindo de igrejas matando prostitutas, drogados, ladrões, adúlteros e homossexuais depois de ouvirem um pastor ou padre pregando contra a prostituição, drogas, roubos, adultério e homossexualismo. E as igrejas estão sempre alertando e pregando contra esses pecados.

Mesmo sendo apoiador de Lula, Magno Malta declarou sabiamente: “Proponho aos senadores que o PLC 122/06 morra no ninho. Não sei nem por que passou na Câmara. Da maneira como está posto, estamos instituindo uma ditadura homossexual no Brasil”.

Os pecados dos líderes evangélicos e a opressão da militância homossexual
Contudo, a pergunta que fica é: como é que a maioria cristã do Brasil está sob a ameaça violenta de uma minoria apoiada pelo governo mais corrupto da história do Brasil?

Num artigo que escrevi em 2007 intitulado "Impotência cristã diante da militância homonazista", relatei como a Bíblia mostra bem claramente que quando seu povo está em pecado, Deus permite que um número pequeno de indivíduos persiga a maioria. Não é exatamente isso o que está acontecendo no Brasil, onde o governo vem usando as minorias para impor uma ditadura sobre a maioria?

"Impotência cristã diante da militância homonazista" revela como os pecados dos líderes cristãos do Brasil estão facilitando o caos que o Estado laico-louco está impondo no Brasil. Tal caos social, provocado por esquerdistas utópicos, vai tornar necessário um controle cada vez maior dos cidadãos, tornando todos escravos do Estado.

Eu já escrevi muitos artigos contra o pecado homossexual, e tenho até um livro chamado O Movimento Homossexual, publicado há dez anos pela Editora Betânia, uma das maiores editoras evangélicas do Brasil. Embora tenham muitas queixas contra mim há muitos anos, os ativistas gays nunca enviaram meu livro ou esses artigos para a justiça federal.

Contudo, quando escrevi "Impotência cristã diante da militância homonazista", os militantes gays ficaram irados com o fato de que denunciei que o movimento homossexual está crescendo por culpa dos pecados dos líderes cristãos. Aliás, eles ficaram tão revoltados que Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros), enviou uma cópia desse artigo ao Ministério Público Federal pedindo tomada de providências contra mim.

Toni Reis é o mesmo ativista gay que por duas vezes se encontrou com a bancada evangélica para tentar um acordo. Ele é o mesmo militante que, ao pedir a aprovação da união civil de pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia, foi aplaudido por Lula em 5 de junho de 2008. Apesar de todo o imenso apoio do governo Lula, Toni se queixa que, das ligações que o Senado recebeu de dezembro de 2007 até maio de 2008 sobre o PLC 122/2006, mais de 80% são para expressar opiniões contrárias ao projeto.

PLC 122/2006: negociar o mal ou eliminá-lo pela raiz?

O único caminho para vencer o mal é derrotá-lo, não amenizá-lo. Por isso, o aviso que o Pe. Lodi dá é extremamente importante se queremos evitar que o governo Lula estabeleça uma ditadura homossexual no Brasil:

O núcleo do PLC 122/2006 é que ele, pela primeira vez na história legislativa
brasileira, pretende dar direitos ao vício. Os pecadores têm um lugar especial
no Cristianismo. Jesus disse textualmente: “Não são os que têm saúde que
precisam de médico, mas sim os doentes. Com efeito, eu não vim chamar justos,
mas pecadores” (Mt 9:12-13). Ele, que acolheu a mulher adúltera que estava para
ser apedrejada (Jo 8:2-11) e o ladrão que fora crucificado ao seu lado (Lc
23:39-43), não rejeitaria um homossexual arrependido. Certamente, Ele o
perdoaria dizendo: “Vai, e de agora em diante, não peques mais” (Jo 8:11). O
auxílio que Jesus veio trazer aos pecadores é libertá-los do pecado. Afinal,
disse Ele, “quem comete pecado é escravo” (Jo 8:34). O PLC 122/2006 pretende não
libertar os homossexuais, mas consolidar sua escravidão. Longe de estimular uma
verdadeira mudança de conduta, o projeto pretende glorificar o vício contra a
natureza. Numa total inversão de valores, ele pretende que sejam punidos como
criminosos aqueles que censuram o comportamento antinatural. O PLC 122/2006 não
é uma árvore em si boa, mas com alguns ramos muito altos, que precisam ser
podados. É uma erva daninha, que precisa ser extirpada pela raiz. O erro do PLC
122/2006 não está nos meios que pretende usar para defender uma boa causa. O
erro do projeto está em seu próprio fim: dar direitos ao vício. Por isso, é
inútil fazer emendas para tentar aproveitar alguma coisa. É preciso rejeitá-lo
totalmente.


O grande problema é: as alianças com Lula permitirão que a liderança evangélica assuma essa postura?

Desfazendo alianças profanas e estabelecendo a Aliança certa

O PLC 122/2006 e outros projetos anti-homofobia — sem mencionar projetos de aborto — são de autoria de deputados do PT, o partido esquerdista de Lula. A própria relatora do PLC 122/2006, Senadora Fátima Cleide, é do PT e preside hoje a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania GLBT. O próprio Lula já declarou "que fará o possível para que a criminalização da homofobia".

O governo federal, juntamente com minorias sedentas de sangue e poder, está se levantando como um imenso Golias para desafiar e mudar as leis, transformando o bem em mal, a luz em trevas e vice-versa. A chave da vitória para libertar o Brasil da tirania dos militantes esquerdistas e gays está na liderança cristã. A chave está em fazer uma Aliança séria com Jesus Cristo como Supremo Governante e em desfazer as alianças com Lula.

Os políticos evangélicos que lideram no Congresso Nacional a luta contra o PLC 122/2006 são o Senador Marcelo Crivella, Senador Magno Malta, Dep. Manoel Ferreira e Dep. Robson Rodovalho. Todos eles, e muitos outros, apoiaram Lula — o rei Acabe do Brasil — na eleição e reeleição presidencial. Com tal aliança profana, como esperar que a ameaça do PLC 122/2006 e de outros projetos anti-homofobia seja efetivamente eliminada?

Com tal aliança profana, como esperar que não haja acordos? Uma negociação não eliminará completamente os perigos do projeto, mas ajudará a desmotivar católicos e evangélicos de grandes manifestações que entrem em choque com o governo Lula. Por isso, o grande risco é a liderança evangélica pró-Lula, a qual segue a linhagem política dos crentes pró-Acabe e pró-Jezabel do passado.

Semanas atrás estive com um dos maiores líderes evangélicos do Brasil. Nesse importante encontro, eu sugeri o que é necessário fazer para vencermos essas ameaças. Em essência, o que eu disse é que os líderes evangélicos precisam pedir perdão público e claro pelo grave pecado de apoiar para presidente um dos homens mais ímpios do mundo hoje.

Depois do arrependimento, será possível convocar o povo de Deus em Brasília para um encontro nacional e esperar a visitação do Senhor Jesus.

É fundamental desfazer as alianças com o rei Acabe, se arrepender diante de Deus e fazer uma Aliança com o Senhor Jesus Cristo.

Depois, o avivamento virá. Depois que o avivamento chegar, não só outros líderes católicos e evangélicos poderão cair em profundo arrependimento, mas também — quem sabe? — o próprio governo Lula e os ativistas homossexuais.

Escravos de um Estado totalitário e pervertido ou instrumentos de reavivamento?

Uma das grandes tragédias de hoje é que os políticos podem usar causas sociais supérfluas unicamente para fazer propaganda de seus nomes ou para promover suas ideologias. Assim é que o Estado brasileiro, já inchado com uma imensa massa gordurosa de leis desnecessárias, encontra-se, por causa de políticos oportunistas e exibicionistas, sempre em perigo de engordar mais com leis que, além não terem benefício real para toda a população, ainda provocam mais despesas aos trabalhadores do Brasil, que são obrigados a sustentar sacrificialmente todos os mandos e desmandos do Estado e seus políticos.

No caso das leis anti-homofobia, a maioria cristã do Brasil terá de arcar com despesas abusivas para a manutenção e implementação de medidas estatais que castigarão como criminoso todo cidadão inocente que paga imposto e cujas convicções filosóficas, morais, éticas, médicas ou religiosas o impede de se prostrar diante do altar da normalidade homossexual imposta pelo Estado. Por isso, se não lutarmos hoje contra os males do governo Lula, seremos escravos sustentadores de suas tolices.

A população cristã do Brasil está com toda a justiça revoltada e pronta para sair às ruas para se manifestar contra os projetos anti-homofobia. Mas as alianças, acordos e pecados dos líderes evangélicos poderão neutralizar uma mobilização eficaz em massa contra o pecado consagrado em lei.

Com o avivamento verdadeiro vem a percepção de que o pecado é vil e deve ser evitado e combatido e que Jesus ama os pecadores e quer libertá-los.

Que tal avivamento atinja em cheio os cristãos e seus líderes, o governo Lula e os militantes homossexuais.

Fonte: www.juliosevero.com