terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Gays católicos apelam à tolerância da Igreja

O Grupo Homossexual Católico Rumos Novos apelou esta sexta-feira à hierarquia da Igreja Católica que promova um autêntico acolhimento dos irmãos homossexuais com respeito e sem discriminação e participe, de forma activa, no debate sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, noticia a Lusa.

Em comunicado, o grupo apela ainda que a hierarquia da Igreja Católica se abstenha de afirmações e comentários, que pela dor e ferida que causam e/ou agravam são origem de atitudes de desespero por parte de muitos irmãos homossexuais católicos.

Sobretudo que se abstenha de comentários que são processos de intenção e avaliações infundadas de uma realidade que manifestamente parece desconhecer, lê-se na nota emitida sexta-feira pelos Rumos Novos.

A associação defende ainda uma Igreja criada à imagem e semelhança do criador, sem estigmas, sem preconceitos e recriminações, tendo por certo que as medidas tomadas pela dita sociedade civil em muito contribuirão para esse desiderato.

Em favor do verdadeiro casamento

Esta posição surge depois de, em Fátima, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) renovar esta sexta-feira, numa nota pastoral, as críticas à legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, considerando que a medida é uma tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa.

Na nota pastoral intitulada Em favor do verdadeiro casamento, o Conselho Permanente da CEP considera que a adopção de leis que equiparem as uniões homossexuais ao casamento entre um homem e uma mulher está longe de contribuir para o progresso e unidade da sociedade e manifesta uma concepção desfocada dos valores que se encontram na base do seu modo de viver.

A verdade da vida humana assenta na complementaridade do homem e da mulher, sublinham os bispos, lembrando que esta é a «base antropológica da família, pois só assim esta pode desempenhar a relevantíssima função de célula base da sociedade, que assegura a sua renovação harmoniosa.

A CEP entende que pretender redefinir os conceitos de casamento e família constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens, com a sua identidade em estruturação, e enfraqueceria a instituição da família, célula base de todas as sociedades.

Fonte: Iol Diário

Governo brasileiro diz que 99% de seus cidadãos são “homofóbicos” e precisam ser reeducados

O governo brasileiro determinou que 99% de seus cidadãos são “homofóbicos” e portanto precisam ser reeducados, de acordo com o jornal O Globo.

Os resultados são de um estudo que testou o nível de “homofobia” da população, perguntando às pessoas que comentassem acerca de tais declarações como “Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos”. Os 92% de brasileiros que concordaram parcial ou completamente com essa declaração foram rotulados de “homofóbicos”.

Outra pergunta no teste de “homofobia” foi: “A homossexualidade é um pecado contra as leis de Deus”. Cinquenta e oito por cento dos brasileiros concordaram.

Aqueles que concordaram parcial ou completamente que “A homossexualidade é uma doença que tem de ser tratada” (41%) foram também rotulados de “homofóbicos”, assim como aqueles que objetaram a beijos e abraços de homossexuais em público (64%).

De acordo com o jornal O Globo, o governo federal do Brasil usará os dados para “planejar novas políticas, e alerta que já detectou um desdobramento sombrio de tanto preconceito: a intolerância.” O estudo foi realizado por uma organização ligada ao Partido dos Trabalhadores, que atualmente ocupa o poder executivo e predomina no poder legislativo.

“Não há como [o governo] não se envolver, porque a intolerância tem se manifestado em crimes, inclusive cometidos por agentes de Estado”, disse Paulo Biagi, coordenador do Brasil Sem Homofobia, programa oficial do governo Lula.

Biagi diz que o governo agora começará a “rearticular” a defesa de seu projeto de lei “anti-homofobia”, que tornará crime criticar a conduta homossexual no Brasil.

Além disso, o governo estará lançando o Plano Nacional de Promoção da Cidadania LGBT em maio. O governo também iniciará, juntamente com dez outros países latino-americanos, uma campanha televisiva para combater a “homofobia”.

“O que é de admirar é como uma população que é 99% contra o homossexualismo aceita de forma passiva e calada que um governo 100% a favor do homossexualismo eleve as práticas homossexuais a nível de sacralidade inviolável”, escreveu o ativista pró-família Julio Severo em seu blog Last Days Watchman, “enquanto rebaixa 99% da população à categoria de ‘ralé ignorante’ que deve ser sumariamente condenada a políticas estatais de reeducação”.

Fonte: Julio Severo

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Lei de apostasia sob discussão

Em um artigo recente, um intelectual muçulmano questionou as leis apóstatas, e apresentou suas dúvidas sobre o assunto. O estudioso, Dr. Abdul Hamid al-Ansari disse:

“A lei de apostasia afirma que um muçulmano que rejeita o islã deve ser morto.” Mas al-Ansari desconsiderou essa lei como uma ‘arma política usada durante o primeiro século contra a oposição, contra escritores, intelectuais e jornalistas. Ele disse que muitos muçulmanos renunciaram o islã durante a vida do profeta Muhammed, mas ele não os matou. Os apóstatas que foram condenados à morte pelo profeta estavam sendo punidos pelos crimes cometidos contra muçulmanos ou por se unirem aos inimigos para lutarem contra eles, e não por abandonarem o islã. O Alcorão defende a pluralidade de religiões. A pena de morte para os apóstatas não é mencionado no livro. Ele apenas alerta uma possível punição, mas não neste mundo. Existem mais de 200 versos no Alcorão apoiando a liberdade religiosa.

Al-Ansari também admitiu que as minorias religiosas nos países árabes não desfrutam de todos os direitos do cidadão. “A inauguração da primeira igreja em Qatar foi recebida com uma onda de ódio. Temos que concordar que as minorias religiosas em nossa comunidade estão sujeitas à perturbação quando realizarem seus ‘rituais’ religiosos”, diz.

Tradução: Deborah Stafussi

Fonte; Portas Abertas

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Jovem é acusado de blasfêmia por colegas de classe

A família de um cristão paquistanês se escondeu após o estudante da 9ª série ser acusado de blasfêmia por seu colega de classe muçulmano.

O problema começou com Naveed Aziz de 14 anos, um habitante da colônia Tariqabad, na província de Punjab, quando colocou um livro cristão pertencente a seu irmão Shafique, pastor de uma igreja da região em um local errado .

Um amigo tinha entregado o livro para Naveed entregar a seu irmão, pois Shafique não estava em casa quando seu amigo esteve lá. Então Naveed levou, por engano, o livro para a escola e só percebeu a perda quando seu irmão perguntou.

O adolescente cristão pensou que tivesse esquecido na escola, então perguntou aos colegas de classe se haviam encontrado um livro que ele havia perdido. Parecia o livro tão desejado estava “sob custódia” de um de seus amigos que era de uma linhagem de muçulmanos severos.

Quando Naveed pediu para o que seu amigo de classe muçulmano lhe devolvesse a literatura, foi acusado de blasfêmia ao islã. Diferente de muitos outros casos em que a emoção oculta a razão, os professores tentaram silenciar o assunto, após constatarem que não havia blasfêmia no conteúdo do livro.

O esforço dos professores em manter a situação calma, contudo, foi provado ser em vão, pois a organização fundamentalista muçulmana na área incitou estudantes de outras escolas e faculdades a envolver Naveed em um caso de blasfêmia.

A campanha para incriminar Naveed no caso de blasfêmia envolveu anúncios de uma mesquita da região, levantados em banners, exigindo que Naveed fosse punido.

Aparentemente, dando-se por vencidos sob a pressão dos muçulmanos da região, o escritório Station House da delegacia de Badomali prendeu o estudante sem conduzir uma investigação. A fim de salvar seu irmão mais novo, Shafique foi à delegacia declarar que ele havia perdido o livro. Então, a polícia torturou os dois irmãos.

Cristãos da região, A Sharing Life Ministry Pakistan e o Center for Legal Aid, Assistência e Acordo, têm expressado sua revolta sobre a prisão dos irmãos cristãos envolvidos no caso de blasfêmia.

O oficial da polícia examinou o caso estabelecendo que dois irmãos cristãos fossem julgados inocentes. Ele convocou as duas partes – cristãos da região e líderes muçulmanos, para discutirem o caso. O oficial do distrito intermediou a reconciliação entre as duas partes.

O líderda igreja Sharing Life Ministry Pakistan, Sohail Johnson, disse que a família tinha se escondido para proteger, apesar da reconciliação ter sido feita. Ele disse que a família tornou-se vulnerável a ameaças, ataques e conspirações pelos islamitas radicais da região.

“Ao invés de ceder a pressão da multidão, a polícia deveria lançar uma investigação profunda antes de prender alguém”, ele disse, acrescentando que sentiu que “poucas pessoas poderiam vir a delegacia e arruinar a vida de outra acusando de blasfemar”.

Sohail Johnson foi chamado para elaborar uma estratégia de negociação em casos de acusações de blasfêmias. Ele qualifica a lei como uma arma nas mãos dos muçulmanos para “chicotear e perseguir não-muçulmanos”.

Tradução: Eliane Gomes dos Santos

Fonte: Portas Abertas

Enfermeira é suspensa após orar por paciente

Foi anunciado que os funcionários do NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) que falarem sobre sua religião com os pacientes podem perder seu emprego.

Um documento do Departamento de Saúde alerta que, falar sobre religião com pacientes pode ser considerado incômodo ou intimidação.

O documento, publicado no mês passado, não apresenta exatamente o que é aceitável, mas declara que ações que demonstrem má conduta podem levar à demissão.

As notícias são particularmente irônicas para muitos hospitais, como os hospitais de Londres Saint Barth e Saint Thomas, que foram fundados, como muitos hospitais, por obra de caridade cristã.

Isto aconteceu depois que uma enfermeira cristã que havia sido suspensa por oferecer oração a um paciente foi chamada para retornar ao trabalho.

Seus superiores no NHS foram forçados a uma humilhante retratação depois que o caso provocou uma comoção nacional. Caroline Petrie recebu cautelosamente a proposta – mas não foi forçada a escolher entre sua profissão e sua fé.

A Senhora Petrie foi acusada de não demonstrar compromisso com ‘igualdade e diversidade’, e enfrentou uma audiência disciplinar. Deve-se destacar que o NHS de North Somerset oferece serviços como capelania e salas de oração para uso de seguidores de todas as crenças.

Porém, aqueles que a apoiam reinvindicam que ela foi uma vítima de discriminação religiosa. O NHS no distrito de North Somerset emitiu uma declaração dizendo que havia contatado a senhora Petrie e esperava que retornasse ao trabalho o mais rápido possível.

No entanto, acrescentou: “É aceitável oferecer apoio espiritual como parte do tratamento quando o paciente pedir. Porém, para as enfermeiras, cujo principal papel é fornecer cuidados de enfermagem, a iniciativa deve ser do paciente e não da enfermeira”.

“Enfermeiras como Caroline não precisam colocar sua fé de lado, mas crenças e práticas pessoais devem ser secundárias às necessidades e crenças do paciente, e aos requisitos da prática profissional.”

“Estamos felizes por tomarmos esta posição clara de modo que Caroline e outros funcionários continuem a oferecer cuidado de alta qualidade para os pacientes enquanto continuam comprometidos com suas crenças.”

A senhora Petrie, 45 anos, declarou que a proposta foi ‘uma boa notícia’, mas precisa de uma garantia firme de que suas crenças serão aceitas por seus superiores antes de reassumir suas funções como enfermeira substituta. Ela acrescentou que não sabia nada sobre a proposta de retornar ao trabalho até que o jornal entrou em contato com ela.

“Eles ainda não falaram nada comigo diretamente”, disse ela. “Não estou certa de querer voltar ao trabalho antes de saber quais serão as implicações. “Gostaria de saber quais são os termos antes de tomar minha decisão.”

“É muito difícil não perguntar aos pacientes se eles querem que eu ore por eles quando acredito que a oração é eficaz para os doentes. É uma questão de consciência para mim. Eu não deveria escolher entre ser uma cristã ou ser uma enfermeira.”

Petrie havia perguntado a May Phippen, 79 anos, se queria que orasse por ela no final da visita domiciliar. A senhora Phippen não se ofendeu e não fez uma queixa formal. Mas disse a outra enfermeira que achou aquilo estranho e que poderia ser considerado preocupante ou ofensivo por outros se fossem de outras crenças ou poderiam achar que precisavam de oração por estarem muito doentes.

A batista, que se tornou cristã dez anos atrás, após a morte de sua mãe, disse que suas orações tinham efeito real nos pacientes, incluindo uma mulher católica cuja infecção urinária desapareceu dias depois de ter feito uma oração.

Tradução: Cláudia Veloso

Fonte: Portas Abertas

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Grupo gay protesta contra shopping de Salvador

Salvador - Oitenta integrantes do Grupo Gay da Bahia (GGB) realizaram hoje uma manifestação no Shopping Iguatemi, o mais antigo e movimentado de Salvador. Munidos com apitos, bandeiras e cartazes e entoando palavras de ordem os manifestantes protestaram contra a atitude dos seguranças do shopping, acusados de, na segunda-feira, expulsar um casal de namorados - dois estudantes de 22 anos - depois de eles se beijarem em um corredor do centro comercial. Nas faixas, podia-se ler o tema do protesto: “Nenhum beijo será castigado”.

A manifestação começou do lado de fora do shopping e seguiu para o local de onde os jovens foram expulsos. Ali, alguns casais de homossexuais beijaram-se, arrancando aplausos de alguns clientes. Segundo o presidente de honra do GGB, Luiz Mott, a gerência do estabelecimento se comprometeu a realizar uma palestra sobre diversidade sexual para os membros da equipe de seguranças.

O casal, que foi retirado do local com o argumento de que tinha “comportamento impróprio ao estabelecimento”, segundo o boletim de ocorrência, não participou da manifestação por indicação do advogado. Eles, porém, registraram queixa crime na 16ª Delegacia e têm a intenção de recorrer ao Ministério Público (MP).

Segundo comunicado do shopping, o casal não foi expulso: os seguranças teriam pedido aos dois, solicitado por clientes, para que fossem mais discretos. A atitude, segundo a assessoria do Iguatemi, seria tomada contra qualquer casal, homossexual ou não, em caso de constrangimento dos frequentadores do local. A direção informou que só se pronunciará sobre eventual ação movida contra o estabelecimento quando for notificada.

Fonte: Estadão

Perseguição ? Evangélicos protestam contra fechamento de templos em SP

São Paulo - Cerca de 80 fiéis de igrejas evangélicas fizeram um protesto na escadaria do Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, na tarde de sexta-feira. O grupo fez a manifestação contra a fiscalização da Prefeitura, que está fechando os templos das igrejas por falta de alvará de funcionamento.

A fiscalização ficou mais rígida depois do acidente na sede da Igreja Renascer, no Cambuci. No dia 18 de janeiro, o teto do templo desabou no intervalo entre dois cultos. No acidente, nove pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas.

Fonte: Jornale

Congresso Estados Unidos teve protestantes como maioria

O 111º Congresso dos Estados Unidos, que assumiu em janeiro, é composto por uma maioria protestante (54,7%), mas de diferentes denominações, refletindo o que se verifica na nação.

Os católicos constituem o maior grupo religioso único no Congresso estadunidense. Eles são cerca de um quarto da população adulta dos Estados Unidos e chegam a 30% em número de representantes no Legislativo.

O levantamento é do Pew Forum on Religion & Public Life, que analisou a composição dos integrantes da Câmara e do Senado dos Estados Unidos quanto à sua origem religiosa.

O Pew Fórum alerta, contudo, que “a probabilidade é muito maior que os membros do Congresso afirmem ser afiliados a uma religião em particular do que a média da população”.

Da composição protestante do Congresso, os batistas estão abaixo da média nacional, enquanto os episcopais, os metodistas e os presbiterianos estão acima da média, quando comparada a representatividade legislativa com o número de membros em relação à população nacional.

Os judeus, que são apenas 1,7% da população adulta dos Estados Unidos, têm uma representação de 8,4% no Congresso, que conta, ainda com dois muçulmanos e dois budistas. Esses dois grupos estão levemente abaixo da média nacional. Nenhuma cadeira do Congresso é ocupada por um representante hindu.

De acordo com a Associação das Faculdades e Universidades Jesuítas dos Estados Unidos (AJCU, a sigla em inglês), 50 (9%) dos 535 congressistas estadunidenses foram formados em instituições da ordem. A maioria deles (18) passou pelos bancos da Georgetown University, pelo Boston College (seis) e pelo College of the Holy Cross (quatro). Todos os ex-alunos do Boston College que hoje integram o Congresso são democratas.

Fonte: ALC / Gospel+

Entidade legal pró-aborto abusa de tratados da ONU para pressionar Brasil a legalizar o aborto

Por Susan Yoshihara

NOVA IORQUE, EUA, C-FAM — O Centro de Direitos Reprodutivos (CDR), uma organização com sede em Nova Iorque, está afirmando que o Brasil está violando um direito internacional à saúde maternal quando uma mulher grávida morre nesse país. De acordo com o CDR e advogados na Organização das Nações Unidas, tal direito à saúde maternal inclui o aborto legalizado para todas as mulheres em todas as situações. Esse é o passo mais recente numa estratégia para se criar um direito humano internacional ao aborto.

No fim do ano passado, o CDR preparou um comunicado em favor da família de Alyne da Silva Pimentel, uma afro-brasileira de 28 anos que morreu grávida depois que foi diagnosticada de forma errada, porém não recebeu assistência emergencial a tempo. O comunicado foi enviado ao Comitê pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (sigla em inglês: CEDAW). Sob o Protocolo Opcional da Convenção, ratificado por 90 países, indivíduos podem se comunicar diretamente com o comitê se sentirem que seu país violou seus direitos sob um tratado. O comitê tem permissão de investigar cada caso e oferecer suas “opiniões” acerca do assunto.

A utilização dos comitês da ONU é parte de uma tentativa mais ampla de fazer com que tribunais superiores e autoridades legais encontrem um novo direito à saúde maternal que inclua o aborto. Por esse motivo, o CDR se refere à carta da família de Alyne como um caso legal, e declara que o comitê da CEDAW tem autoridade de decidir que o Brasil violou o direito internacional. Aliás, o comitê não tem status legal, e só pode oferecer comentários e recomendações, que os governos têm a liberdade de ignorar.

Um comunicado é um dos vários meios pelos quais o CDR está pressionando o governo brasileiro a abrandar suas restritivas leis de aborto. Em 2007, o CDR preparou um relatório alternativo quando o comitê da CEDAW estava avaliando o Brasil, dizendo que “há uma necessidade crítica de se revisar as leis de aborto no Brasil”, devido ao fato de que mulheres que querem terminar uma gravidez precisam buscar abortos clandestinos que são “inseguros”, assim violando seu direito à não-discriminação nos serviços de saúde.

Na conferência Women Deliver de 2007 em Londres, Luísa Cabral do CDR anunciou que o CDR está colocando toda a sua atenção no Brasil porque tem elevados índices de mortalidade materna e porque tem juristas de tendência esquerdista. O plano, de acordo com Cabral, é fazer com que o Supremo Tribunal cite as interpretações da CEDAW acerca do direito internacional numa decisão envolvendo a morte de uma mulher grávida.

A estratégia abrangente foi lançada na mesma conferência internacional de 2007 como a “Iniciativa Internacional sobre Mortalidade Materna e Direitos Humanos”. Os patrocinadores da iniciativa incluem o Fundo de População das Nações Unidas e o Comissário Especial da ONU para a Saúde. Sua presidência está nas mãos do CDR.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: C-Fam

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Criação X evolução: a batalha pela verdade

Por Steve Herzig e Lorna Simcox

Richard Dawkins, eminente cientista versado em etologia[1] e autor de livros, descreve a pessoa que não crê na evolução da seguinte maneira: “Pode-se afirmar com a mais absoluta certeza que se você encontrar alguém que alega não acreditar na evolução, está diante de uma pessoa ignorante, tola ou doente mental – ou mesmo perversa, mas prefiro não considerar esta última hipótese”.[2]

Segundo uma pesquisa de opinião pública realizada pela CBS, essa descrição feita por Dawkins retrata a maioria dos cidadãos americanos. A pesquisa demonstra que “os americanos não acreditam que o ser humano originou-se a partir de um processo evolutivo [...] apenas 13% dos entrevistados declaram que Deus não teve qualquer participação [i.e., na criação]”, e “cerca de dois terços dos americanos querem que o criacionismo bíblico seja ensinado nas escolas junto com a evolução”.[3]

Em seu livro que se tornou um best-seller, intitulado The Blind Watchmaker [i.e., O Relojoeiro Cego], Dawkins argumenta que o universo existe sem nenhum projeto, ao declarar: “Eu desejo convencer o leitor de que por coincidência a perspectiva darwinista não só é verdade, mas que ela também é a única teoria conhecida que, em princípio, pode explicar o mistério de nossa existência”.[4] E o pior é que Dawkins acha que está absolutamente certo.

Outros que compartilham da mesma autoconfiança de Dawkins são os editores da revista ScienceWeek. Num editorial, eles achincalharam a perspectiva criacionista classificando-a como “blasfêmia”; acusaram os criacionistas de pensadores primitivos que “crêem que a terra é uma panqueca plana de alguns milhares de anos de idade, que se apóia nas costas de quatro elefantes gigantes”. Além disso, eles advertiram os Estados Unidos para que deixem os “beatos” fora do ensino público, porque “eles subvertem o ensino da ciência nas escolas públicas”.[5]

Ken Ham, um eminente porta-voz do criacionismo bíblico, fundador e presidente da organização Answers in Genesis [i.e., Respostas em Gênesis; sigla em inglês: AiG], foi ridicularizado e censurado recentemente pela imprensa secular por causa da construção do Museu da Criação, orçada em 25 milhões de dólares, situado em Petersburg (Estado do Kentucky), nas proximidades de Cincinatti (Estado de Ohio). O site da AiG na internet revela que o museu “proclamará ao mundo que a Bíblia é a autoridade suprema em todas as questões de fé e prática, bem como em todas as áreas a que se refere”.[6]

Andrew Kantor, colunista do jornal USA Today, chamou esse museu de “estorvo nacional” que utiliza “ciência fraudulenta para convencer pessoas ingênuas a acreditarem em tolices”.[7] O grande cisma que divide aqueles que crêem na criação e aqueles que não crêem já existe há séculos. Entretanto, os evolucionistas têm se tornado cada vez mais agressivos e mais determinados do que nunca a eliminar Deus daquilo que eles consideram ser o cenário originado a partir do Big Bang [i.e., a hipótese da “Grande Explosão Cósmica”].

A partir de quando surgiu essa grande mentira? No século VI a.C. já havia gregos que rejeitavam o conceito de um plano (ou propósito) inteligente evidenciado no universo. O biógrafo Desmond King-Hele escreveu que o grego Anaxímenes acreditava que a vida “originou-se na água, [...] surgiu espontaneamente num lodo primitivo”. King-Hele ainda escreveu que outro grego acreditava que o ser humano “desenvolveu-se a partir dos peixes num processo gradual”.[8] No primeiro século d.C., o apóstolo Paulo confrontou os cidadãos atenienses, inteligentes apesar de serem pagãos, com uma simples afirmação explicativa sobre a criação, referindo-se ao “Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe” (At 17.24).

Até mesmo na Europa cristã de meados do século XVIII, naturalistas como o botânico sueco Carolus Linnaeus [conhecido em língua portuguesa como Carlos Lineu) e o francês Georges de Buffon levantaram dúvidas sobre o conceito da Criação, sem, contudo, descartar a ação de Deus.

Houve vários evolucionistas precoces, embora na sua maioria desconhecidos, entre os quais se inclui Erasmus Darwin, o avô de Charles Darwin. Erasmus escreveu acerca da concepção evolucionista em seu livro intitulado Zoonomia. O cientista e filósofo francês Pierre de Maupertuis[9], escreveu extensivamente sobre mutação e o naturalista francês Jean Baptiste Lamarck concebeu uma teoria por ele denominada de “transformismo”[10] [também conhecida por Lamarckismo.] Entretanto, o livro On the Origin of Species [traduzido em português sob o título A Origem das Espécies] da autoria de Charles Darwin, publicado em 1859, denominado “o livro que chocou o mundo”, produziu a ampla aceitação da Teoria da Evolução.

Em termos simples, o livro A Origem das Espécies propõe que, na luta pela sobrevivência do mais apto, os seres jovens de uma espécie gradativamente desenvolvem variações adaptativas através de um processo de seleção natural. Essas variações seriam transmitidas geneticamente à próxima geração, promovendo, dessa forma, a evolução da espécie. Darwin também alega que todos os organismos que apresentam relação de parentesco descendem dos mesmos ancestrais.[11]

A primeira edição do livro se esgotou no mesmo dia em que chegou às prateleiras das livrarias. Todavia, a obra não solucionou a dúvida sobre a maneira pela qual o mundo realmente veio a existir. Então entrou em cena a Teoria do Big Bang. Segundo a agência espacial do governo dos Estados Unidos, a NASA (i.e., National Aeronautics and Space Administration), o Big Bang “é a teoria científica predominante acerca da origem do universo”. A NASA afirma o seguinte: “O universo foi criado em algum momento compreendido entre 10 e 20 bilhões de anos atrás, a partir de uma explosão cósmica que expeliu matéria em todas as direções”. Porém, o descritivo da NASA acrescenta enfaticamente esta ressalva: “Apesar da Teoria do Big Bang ser amplamente aceita, é provável que nunca venha a ser comprovada; por isso, restarão diversas perguntas difíceis para as quais não há resposta”.[12]

Outra explanação é descrita nos seguintes termos:

Acredita-se que nosso universo tenha surgido de algo infinitamente pequeno, infinitamente quente, infinitamente denso – uma singularidade. De onde isso veio? Não se sabe. Por que isso apareceu? Não se sabe. Após seu aspecto inicial, essa singularidade aumentou (o “Big Bang”), expandiu-se, resfriou-se, partindo de uma realidade tremendamente pequena, extremamente quente, para chegar ao tamanho e temperatura de nosso universo atual. O universo até hoje continua a se expandir e esfriar; além disso, nós estamos dentro dele.[13]

Hoje em dia, a crença nas teorias da Evolução e do Big Bang permeia o sistema educacional e qualquer pessoa que tenta mudar essa situação é levada aos tribunais [nos EUA]. Em outubro de 2004, o Conselho de Educação formado por diretores de escola do distrito de Dover, no Estado da Pensilvânia, decidiu, após uma votação por 6 a 3, incluir o ensino do “projeto inteligente” [i.e., design inteligente, a concepção de que o universo exibe um propósito inteligente para o qual foi criado] junto com o ensino do darwinismo no currículo de biologia para as turmas da nona série do ensino fundamental. Tal decisão, a primeira desse tipo nos EUA, provocou um rebuliço naquele pequeno distrito escolar rural situado 32 quilômetros ao sul da cidade de Harrisburg, capital do Estado, conforme esta notícia:

Os críticos interpretam a alteração no currículo de biologia para as turmas da nona série como uma tentativa velada de obrigar os alunos de escolas públicas a aprenderem o criacionismo, uma perspectiva baseada na Bíblia que atribui a origem das espécies a Deus. As escolas normalmente ensinam a evolução, a saber, a teoria de que a Terra existe há bilhões de anos e que as formas de vida nela existentes se desenvolveram durante milhões de anos.[14]

Dos três membros do Conselho que votaram contra aquela medida, dois imediatamente renunciaram ao cargo. Eles se utilizaram da decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos no ano de 1987, para alegar que aquele mesmo decreto de inconstitucionalidade do ensino do criacionismo no Estado da Louisiana também se aplicava ao Estado da Pensilvânia.

Enquanto isso, um tribunal federal em Atlanta, Estado da Geórgia, condenou os líderes da Comarca de Cobb por aprovarem a colocação de um adesivo na contracapa dos livros didáticos de biologia, o qual fazia a ressalva de que a evolução é uma teoria, não um fato. O juiz reconheceu que o adesivo não fazia nenhuma referência a Deus ou à religião, todavia escreveu o seguinte:

O adesivo ofereceria ocasião para o avanço do ponto de vista religioso de cristãos fundamentalistas e criacionistas, os quais tinham voz ativa no processo de escolha do livro didático a ser adotado e influenciariam tal escolha segundo sua crença de que a evolução é uma teoria, não um fato.[15]

A concepção evolucionista se enraizou com tanta profundidade no ensino público, que muitos habitantes da Geórgia chegaram a temer que seu Estado viesse a “agir como um bando de caipiras grosseiros”, permitindo qualquer coisa que insinuasse a possibilidade de tal teoria estar equivocada.

Ken Ham acredita que a mídia secular tenha interpretado maliciosamente a reeleição do presidente George W. Bush [em 2004], para dar a entender que nos Estados Unidos há mais pessoas que crêem na criação do que na evolução, uma vez que a maioria votou no partido conservador. Segundo Ken Ham, os conflitos entre criação e evolução prosseguem em mais de vinte Estados do país e “muitos americanos finalmente acordaram para o fato de que os humanistas seculares se apoderaram da civilização”.[16]

Portanto, a batalha pela verdade continua. De um lado, encontram-se os evolucionistas, tais como Richard Dawkins, que riem sarcasticamente do registro de Gênesis e tratam os criacionistas como tolos que rejeitam a ciência com o intuito de empurrar o mundo de volta para a “Idade das Trevas” [i.e., a Idade Média]. Do outro lado estão os criacionistas que crêem no que Deus revelou por intermédio de Moisés e em Jesus: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).

É uma batalha entre a cegueira espiritual e a luz. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem discernir os opostos nesse conflito, pois “...o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).

Assim, a luta está fadada a se tornar mais ferrenha. (Steve Herzig e Lorna Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Lorna Simcox é redatora-chefe de The Friends of Israel.

Notas:

1. Etologia é “um ramo do conhecimento que trata do caráter humano, inclusive sua formação e evolução”. Definição encontrada em “Ethology”, Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, 11ª ed.

2. Citado em “Unintelligent Debate”, da autoria de John Wilson, publicado na revista Christianity Today, 48, n° 9, edição de setembro de 2004, p. 63.

3. “Poll: Most Americans Don’t Believe Evolution”, publicada em 23 de novembro de 2004, acessível no site: www.newsmax.com/archives/articles/ 2004/11/22/222923.shtml.

4. Richard Dawkins, The Blind Watchmaker: Why the Evidence of Evolution Reveals a Universe Without Design, publicado no site: www.simony.ox.ac.uk/dawkins/ WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Books/blind. shtml.

5. “Creationism vs. Sanity”, publicado na edição de 23 de janeiro de 2005, acessível no site: http://scienceweek.com/editorials.htm.

6. “About the Answers in Genesis Creation Museum”, publicado no site: www.answersingenesis.org/museum/about.asp.

7. Andrew Kantor, “Good technology requires good science behind it”, publicado no jornal USA Today, edição de 4 de fevereiro de 2005, acessível no site: www.usatoday.com/tech/columnist/andrewkantor/2005-02-04-kantor–x.htm.

8. Desmond King-Hele, “Evolutionary Theory Before Charles Darwin”, publicado no livro People Who Made History: Charles Darwin, organizado por Don Nardo, San Diego, CA: Greenhaven Press, 2000, p. 34-35.

9. Bentley Glass, “Maupertuis: The First Modern Evolutionist”, publicado no livro People Who Made History: Charles Darwin, organizado por Don Nardo, San Diego, CA: Greenhaven Press, 2000, p. 44.

10. L. J. Jordanova, “Larmarck’s Theory of Transformism”, publicado no livro People Who Made History: Charles Darwin, organizado por Don Nardo, San Diego, CA: Greenhaven Press, 2000, p. 53.

11. “Darwin, Charles Robert”, publicado na Funk & Wagnalls New Encyclopedia.

12. “The Big Bang Theory”, publicado no site: http://liftoff.msfc.nasa.gov/academy/universe/b–bang.html.

13. “The Big Bang Theory: An Overview”, publicado no site: www.allaboutscience.org/big-bang-theory.htm.

14. Martha Raffaele, “School Board Oks Challenge to Evolution”, publicada por The Associated Press, acessível no site: www.msnbc.msn.com/id/6470259

15. Ken Ham, Answers in Genesis Newsletter, edição de março de 2005.

16. Ibid.

Fonte: Chamada da Meia-Noite

Divulgação: www.juliosevero.com

Mais de 70.000 eleitores cristãos não poderão votar

INDIA - Os assassinatos de cristãos em Orissa, na Índia, têm maior repercussão. Depois de sofrerem muita violência, os cristãos agora enfrentam a discriminação política nas eleições de Abril/Maio.

O conselho global de cristãos indianos (CGCI) alerta que mais de 70.000 eleitores cristãos não poderão votar nas eleições federais e locais. Os cristãos que abandonaram suas vilas para escapar da violência e os que foram embora para os estados vizinhos e estão sem os títulos de eleitor, que foram queimados durante o massacre, não podem voltar para casa.

O presidente do CGCI escreveu para o membro do conselho de eleição da Índia, requerendo que ele encontre um modo para os cristãos poderem votar.

“Para nós, o fato de os nomes dos eleitores foraçados a viverem como refugiados não estarem na lista de votação é um sinal de má vontade”, diz. Privar alguém de seu voto é um modo de “cassar os direitos civis e reprimir a minoria cristã”.

As autoridades em Kandhamal estão planejando entregar novas carteiras de identidade e duplicatas dos títulos de eleitor para a população. Entretanto, a menos que os refugiados voltem para casa, eles não poderão recebê-los.

Fontes locais afirmaram que os refugiados não podem voltar para casa porque os hindus ainda alegam que foram convertidos à força, e a discriminação continua.

“Um homem deixou o campo para voltar para a vila de Nuaschia, para poder consertar sua casa destruída durante os ataques. Depois de um dia inteiro de trabalho retirando os entulhos, ele voltou para o campo de refugiados. No dia seguinte, encontrou sua residência cheia de excrementos humanos”, diz.

O governo afirma que “é seguro voltar para casa, mas o fato é que não acreditamos nisso. Ainda há medo e insegurança. Muitos cristãos aceitaram o dinheiro oferecido como compensação pela destruição, mas compraram cabanas em outras vilas. Nenhum deles já foi para casa.”

Fonte: Missão Portas Abertas

Comissão de ONGs da ONU rejeita ABGLT para credenciamento na ONU

Por: Samantha Singson

Nova Iorque, EUA- Depois de dois anos de debate, a comissão da ONU responsável pela avaliação de inscrições de organizações não governamentais (ONGs) votou pela rejeição da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) por causa de sua posição acerca da pedofilia. A comissão de ONGs passou a investigar a ABGLT devido a alegações de que um dos fundadores da ABGLT estava sendo investigado por postar artigos em seu blog promovendo a pedofilia.

O representante egípcio na comissão de ONGs exortou a comissão a não tomar uma decisão precipitada acerca de qualquer organização onde haja mesmo a “mais leve sombra de dúvida” acerca de seu envolvimento com a pedofilia. Ele argumentou que as respostas dadas pela ABGLT até o momento não foram suficientes para limpar o caso e tranquilizar os membros de que a ABGLT não tem membros ou sócios envolvidos em tal “ato deplorável”.

A comissão de ONGS, de 19 membros, é uma subcomissão do Conselho Econômico e Social da ONU (sigla em inglês: ECOSOC), uma das cinco principais agências da ONU que aprova e administra a participação de todas as ONGs da ONU. A comissão de ONGs usa vários critérios para recomendar condição oficial, com a autoridade máxima ficando sob a responsabilidade do ECOSOC.

Ganhar uma posição consultiva é um meio chave para uma ONG ter acesso ao sistema da ONU. ONGs credenciadas são convidadas a participar de reuniões da ONU, podem fazer discursos e relatórios escritos e podem organizar eventos nas propriedades da ONU.

A comissão votou contra uma medida que visava adiar a decisão acerca da ABGLT e rejeitou seu credenciamento. Votaram contra a ABGLT Guiné, Paquistão, Qatar, Federação Russa, Sudão, Burundi, China, Egito. Votaram a favor Colômbia, Israel, Peru, Romênia, Reino Unido e Estados Unidos.

Debates dentro das reuniões da comissão de ONGs acerca de inscrições de grupos homossexuais estão se tornando cada vez mais acalorados em anos recentes. Embora quase sempre aceite recomendações de subcomissões, o ECOSOC tem feito exceções para credenciar grupos homossexuais. Em dois exemplos, grupos homossexuais receberam uma recomendação negativa da Comissão de ONGs que o conselho do ECOSOC subsequentemente derrubou.

Depois do voto, a representante do Reino Unido disse que lamentava profundamente a decisão da comissão de rejeitar a ABGLT e que essa decisão mais do que reforça a idéia de que a comissão não tem condições de empreender de forma adequada o trabalho para o qual foi designada. Durante anos, o Reino Unido tem sido campeão na defesa da participação de grupos homossexuais na ONU. A representante do Reino Unido declarou: “O fato simples é que eles têm direito [de estar na ONU]“.

A observadora da República Tcheca, falando no nome da União Européia, se associou à declaração da representante do Reino Unido e acrescentou que “Negando credenciamento à ABGLT, a comissão de ONGs agiu de forma preconceituosa contra a ABGLT, que tem todo direito de participar das atividades da ONU”.

O observador do governo do Brasil, que havia atestado a integridade da ABGLT anteriormente, disse que a comissão deixou de avaliar os méritos da ABGLT e em vez disso agiu na base censura, censurando quais tipos de ONGs têm permissão de expressar suas opiniões e contribuir para o trabalho da ONU.

O conselho do ECOSOC vai analisar as recomendações da Comissão de ONGS em sua sessão de julho em Genebra.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: C-Fam

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Evangélicos usam camisa com inscrição “ex-homossexual”


Campanha é estrelada por jovens que dizem ter abandonado a homossexualidade.

O Movimento da Paixão por Cristo colocou à venda uma série de camisetas para cristãos arrependidos. Existem vários modelos, exemplos: ex-ateu, ex-escravo, ex-hipócrita, ex-fornicador, ex-masturbador, ex-prostituta e ex-homossexual.

A campanha é estrelada por jovens que assumem seus arrependimentos e tornam pública a sua história a fim de serem tomados como exemplo. Larell (foto) veste a camisa da ex-homossexualidade e, segundo o movimento, foi guiada por Deus para falar “aos que ainda têm laços com esse estilo de vida”.

Em contrapartida a esta campanha foram postas à venda na internet camisetas para os ex-arrependidos. Confira no site Café Press a coleção de roupas, bolsas e adesivos estampada com os dizeres: ex-heterossexual.

Fonte: Dykerama / Gospel+

Bíblia contra Darwin: Nunca fomos macacos

A ideia de que o ‘Homo sapiens’ descende de outros primatas e esses de outros animais e esses por sua vez de formas de vida mais incipientes, até ao início da vida algures há muitos mil milhões de anos, ninguém sabe como nem porquê é recusada por muito boa gente. Ora leia

Há quem não celebre ‘A Origem das Espécies’

“Os protestantes não perdem uma ocasião de ter uma zanga com o mundo.” Tiago Oliveira Cavaco, 31 anos, formado em Ciências da Comunicação na Universidade Nova, músico com discos editados (”Vou tendo bandas”), bloguer (de A Voz do Deserto, com subtítulo “religião e panque roque”), pai de três crianças (Maria, quatro anos, Marta, dois e Joaquim, um), cristão baptista e pregador “ainda não consagrado”, diz- -se, no entanto, um criacionista brando. “Acredito naquilo em que o cristianismo ortodoxo acredita: que o mundo foi criado por Deus. Os católicos também acreditam nisso mas convivem bem com o evolucionismo, são mais preguiçosos. Nós agarramo-nos mais à Bíblia.”

De facto, num país em que, dizem as sondagens e inquéritos, a maioria das pessoas é cristã católica, o que significa que acredita num ser superior e criador, responsável por tudo o que existe e atento a tudo o que se passa, e na vida depois da morte num lugar agradável chamado paraíso ou desagradável chamado inferno ou num sítio a meio caminho chamado purgatório dependendo de um sistema de pontos relacionado com boas e más acções, o ponto de partida do criacionismo não deve surgir como algo de muito extraordinário. Afinal, ser criacionista é basicamente crer que há um deus responsável por tudo o que existe e que a Bíblia é, além da palavra revelada desse deus, também um livro de história com o guião exacto do surgimento da Terra e da vida sobre ela. Até aqui, nada de substancialmente novo, certo? A diferença fundamental reside no facto de os criacionistas considerarem que o criacionismo é uma doutrina científica.

Ao contrário do que se passa com a maioria dos católicos, porém, os criacionistas, geralmente evangélicos, negam a possibilidade da evolução das espécies tal como é ensinada na escola, nomeadamente a parte em que a humanidade descende de outros primatas e é fruto de mais de um milhão de anos de diferenciações genéticas. Os criacionistas crêem que somos todos descendentes de um casal primordial - Adão e Eva, os próprios, ele feito de barro, ela de uma costela dele - cuja criação divina ocorreu há cerca de seis mil anos, e que como esse casal, criado já adulto como se narra no livro do Génesis, foram criadas todas as outras espécies, incluindo as extintas (como os dinossáurios, cuja extinção é geralmente localizada há 65 milhões de anos).

“As pessoas vêem-nos como excêntricos”, reconhece Tiago Cavaco. “Mas se esta discussão não tivesse qualquer tipo de sustentabilidade científica ela não se aguentaria. E a verdade é que ganhou espaço. Os alegados factos científicos que fundamentam a teoria da evolução são rebatidos pelos bons criacionistas.” Um bom criacionista será, por exemplo, o engenheiro electrónico portuense Agostinho Santos. Sessenta e cinco anos, trinta e três livros publicados (”e mais dez no computador”), o último dos quais em Julho passado, sobre dinossáurios, mergulha na literatura científica e depois “compatibiliza-a com a Bíblia”. Por exemplo, sobre os dinossáurios: “Acredito que houve dinossáurios, até porque há evidência disso, pegadas, ovos, fósseis. Há quem não acredite, mas eu acredito, apesar de a Bíblia não falar deles. E não vejo nenhuma contradição entre a Bíblia e a ciência, aliás nunca se encontrou um erro na Bíblia. Quanto ao desaparecimento deles, o que Bíblia diz é que a certa altura houve um dilúvio universal - e há vestígios disso - e sepultou muitos animais. Este dilúvio teria sido uns 4500/5000 anos antes de Cristo. E acho que depois do dilúvio houve uma alteração da temperatura da Terra.”

Para o facto de apesar de segundo o relato bíblico Noé ter construído um barco onde colocou um casal de cada animal existente na Terra, para salvar os frutos da Criação, e de portanto assim ter tido forçosamente de salvar um casal de cada tipo de dinossáurio, o que impediria a sua extinção, Agostinho Santos tem uma explicação. “Na arca de Noé as espécies ficaram como que estranguladas. Só havia um casal de cada. Imaginemos que um dos dinossáurios ao sair da arca partiu uma perna. Acabava logo ali aquela espécie.” Além disso, acrescenta, “ninguém na verdade sabe o que aconteceu aos dinossáurios. Há hipóteses”…

A ideia de que as respostas fundamentais daquilo a que se chama ciência às perguntas fundamentais (que somos, por que somos, de onde vimos, de onde veio tudo, porquê) não são mais que hipóteses metafísicas, uma questão de fé como aquela que “segura” o criacionismo é afinal o fulcro da explicação do criacionismo aos não convertidos. “Creio que tanto o evolucionismo como o criacionismo são modelos: com base nas mesmas descobertas e artefactos materiais é possível construir modelos distintos. Mas não considero que se possa chegar ao livro do Génesis e fazer uma interpretação literal - não se pode dizer que é um relato científico.” Samuel Pinheiro, arquitecto e secretário-geral da Aliança Evangélica Portuguesa, é um defensor da possibilidade de, como sucede em alguns estados dos EUA, o criacionismo ser ensinado nas escolas públicas paralelamente ao evolucionismo: “O evolucionismo é totalitário, quer-se impor como a única forma de compreender o mundo.” Até porque, garante, “as pessoas resistem de um modo geral à ideia de que tudo surgiu por acaso, crêem que existe uma inteligência em tudo o que existe”. Quando dava aulas no liceu, e quando falava disso com os seus alunos, eles concordavam. “Diziam, professor, tem razão, nós também não acreditamos que tudo tenha surgido por acidente.” E conclui: “Ou tudo surgiu a partir de nada ou tudo surgiu a partir de Deus - qual destas hipóteses é a mais credível?”

Jónatas Machado, 45 anos, constitucionalista, professor na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e apontado por todos os evangélicos contactados como “o grande criacionista português”, não tem dúvidas. “Quem é irracional é quem postula uma criação irracional e por acaso. Aliás, há fortes evidências científicas no sentido de uma criação ordenada. Por exemplo, a existência de leis naturais corrobora a existência de uma criação ordenada - a lei da gravidade, da biogénese, do movimentos dos planetas, são compatíveis com a ideia de uma criação inteligente. Uma outra evidência importante de criação inteligente é a quantidade inabarcável de informação que existe no genoma. Ora quando encontramos num qualquer sistema de informação codificada isso significa, alto lá, há aqui origem inteligente. E no DNA encontramos informação codificada em qualidade e densidade e quantidade que e excede a capacidade tecnológica humana, toda a capacidade da comunidade científica.”

Especialista há poucos anos - “Fui em 2004 com um colega constitucionalista assistir a uma conferência do físico alemão criacionista Werner Ditt, e esse meu colega estava a ditar uma revista e queria um texto sobre criacionismo. Pediu-me 30 páginas e eu escrevi 70. A ideia era fazer um apanhado do que dizem as várias especialidades de cientistas criacionistas nas várias áreas” -, tornou-se, “quer queira quer não”, a maior referência portuguesa em criacionismo: “Toda a gente me pergunta coisas e me convida para conferências.” Com os seus principais textos criacionistas disponíveis na Net, no portal da Associação Evangélica Portuguesa, Machado afirma nunca se furtar ao diálogo e confronto. Sendo profundamente religioso, proclama-se também um adepto da liberdade e expressão e um inimigo de leis que condenem a blasfémia. “Gosto de debater com quem pensa diferente de mim. Ajuda-me a pensar.” Ainda assim, há algo que não questiona: a existência e o porquê de Deus. “Quem não acredita em Deus tem de acreditar que tudo vem do nada. O ateu Richard Dawkins diz que o universo nasceu por acaso do nada, mas isso não é ciência, é metafísica. E mostra que o que está aqui em causa não é uma oposição entre ciência e fé, mas entre duas visões do mundo metafísicas, em função das quais toda a realidade é lida.” Assim tão simples. E seja qual for a objecção encontrada, da idade das estrelas (orçada em muitos milhões de anos, quando para o criacionismo só podem ter seis mil) aos fósseis, passando pela inevitabilidade do incesto em série que estaria na base da humanidade criada a partir de um único casal, Jónatas Machado tem uma resposta. “Os criacionistas e os evolucionistas têm a mesma evidência: as mesmas rochas, os mesmos ossos, os mesmos artefactos. O que é diferente é a forma de os ver. Por exemplo, onde os evolucionistas vêem, nos genes, evidência de um ancestral comum, os criacionistas olham para os mesmos genes e vêem a evidência de um criador comum.” Para resumir: “Newton dizia que ciência é uma engenharia do avesso, tentar perceber a criação de Deus da frente para trás. Pensar os pensamentos de Deus depois de Deus.”

Fonte:Diáriodenotícias

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mulheres seguram instalação da CPI do Aborto

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), tem pela frente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com potencial para provocar muito barulho antes mesmo de ser instalada. Um grupo de deputados vai fazer pressão para que se iniciem logo as investigações sobre a prática de aborto.

O pedido de criação da comissão, feito pelo deputado Luiz Bassuma (PT-BA), foi deferido pelo antecessor de Temer, Arlindo Chinaglia (PT-SP). A instalação da CPI, no entanto, esbarra numa representação contra o parlamentar baiano feita pela Secretaria de Mulheres do PT, com o argumento de que Bassuma descumpre uma resolução partidária de 2007 que aprova o direito ao aborto.

O petista responde a um processo na Comissão de Ética do PT por ser declaradamente contra o aborto. O mesmo ocorre com o deputado Henrique Afonso (PT-AC). “Ou o PT me pune com a expulsão, ou me absolve. Não pode ter meio termo. Não vou mudar de posição”, afirma Luiz Bassuma, cobrando do novo líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), que ele defenda seu direito de presidir a CPI do Aborto. Até o fechamento dessa edição, o Congresso em Foco não consegui localizar Vaccarezza.

A deputada Cida Diogo (PT-RJ) destaca que a Bancada Feminina da Câmara e a própria bancada petista da Casa é contrária à instalação desse colegiado. “Esse debate está fora de hora e não contribui em nada com o momento da Câmara”, afirma.

Na avaliação de Cida, os líderes partidários não vão indicar os membros dessa CPI e, dessa forma, a comissão será arquivada em poucos meses. “É o que eu espero e é o que estou defendendo junto à bancada feminina”, destaca Cida.

Já o deputado Geraldo Tenuta Filho (DEM-SP) – conhecido como Bispo Gê e atual presidente da Igreja Renascer – explica que a CPI “não será contra as mulheres”, mas contra estabelecimentos que promovam a prática.

“Vamos buscar aliados (…) Não tenha dúvida que eu vou me envolver”, afirma o parlamentar, ressaltando que a comissão será um “grande momento”. “É uma questão de vida e morte”, argumenta o congressista paulista, destacando que a prevenção do aborto é uma questão de saúde pública.

Outro parlamentar que afirma ter interesse no início dos trabalhos da CPI é o deputado Pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ), ligado à Assembléia de Deus. “A CPI já existe, mas não está em funcionamento”, explica o parlamentar, ressaltando ser necessário que a Câmara investigue instituições de saúde que realizam abortos clandestinamente no Brasil. “É bom isso ser apurado.”

Promessa de campanha

Eleitor declarado de Michel Temer no pleito da segunda-feira passada, Bassuma destaca que conversou – antes da eleição – com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais articuladores da candidatura do atual presidente da Casa. Do peemedebista fluminense, Bassuma admite ter ouvido o compromisso de abertura do colegiado. “Ele se comprometeu que o Michel iria instalar a CPI do Aborto.”

Destacando ser “solidário” à causa defendida por Bassuma, Eduardo Cunha reiterou ao Congresso em Foco a promessa de campanha feita ao petista baiano. “O presidente Michel Temer é muito legalista, até pela formação dele”, afirmou Cunha, complementando que “o melhor caminho é enfrentar o problema”. “A causa é boa. Vou honrar a confiança que ele depositou”, promete Eduardo Cunha, evangélico, que também é contra o aborto.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e novembro de 2008 foram realizados 3.053 abortos legais: quando a gestação representa risco de morte para a mãe ou quando a mulher engravida em virtude de um estupro. Esses abortos legais custaram ao Sistema Único de Saúde (SUS) R$ 481.924,55 no ano passado.

A pasta explica que como a prática no Brasil é ilegal, não há dados oficiais sobre o total dos abortos praticados de forma clandestina.

Fonte:correiodopovo

Brasileiro acha homossexualismo pecado

Uma pesquisa sobre sexualidade mostrou que 58% dos brasileiros consideram o homossexualismo “um pecado” contra as leis de Deus. O estudo foi realizado pela Fundação Perseu Abramo e pela organização alemã Rosa Luxemburgo Stiftung, que realizaram 2 mil entrevistas nas cinco regiões do país. O objetivo era aferir a quantas anda o preconceito contra gays no Brasil, em um ano que deve ser decisivo para a comunidade homossexual – tramita Congresso Nacional o projeto de lei nº 122/06, a chamada lei anti-homofobia, que pode criminalizar manifestações contrárias aos gays. Mas para 29% das pessoas ouvidas, o comportamento homossexual é uma “doença a ser tratada”.

Segundo os organizadores da pesquisa, o estudo foi o primeiro a mapear de forma tão ampla o sentimento contrário aos homossexuais. No entender dos analistas, a principal constatação é de que o brasileiro não tem dificuldade de confessar suas ideias acerca do tema. Nada menos que 28% admitiram ter preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, a comunidade GLBT. Os números, divulgados pelo jornal Folha de São Paulo, foram recebidos com apreensão pelas entidades de defesa dos direitos do segmento.

Os maiores níveis de aversão à homossexualidade foram observados nas regiões Norte e no Nordeste. O levantamento mostrou alguns aspectos inusitados. A maioria das pessoas que responderam às perguntas disseram que não gostariam de ter um filho gay, mas que “procurariam aceitar” a situação. Houve um número razoável (23%) de defensores da tese de que a mulher “vira” lésbica porque não conheceu um “homem de verdade. Além da ideia de pecado, o estudo revelou que 84% dos brasileiros concordam plenamente com a tese de que homem e mulher foram criados por Deus para “cumprir sua função sexual”, ou seja, manter relacionamentos héteros, capazes de gerar filhos.

Fonte: Agência Folha / Gospel+

Igreja protesta contra IPTU cobrado

“A questão não é se temos como pagar a dívida, e sim que a Igreja tem a opção de ser imune à cobrança de IPTU. Iremos novamente à Prefeitura para conversar e tentar uma negociação”. Afirmou o pastor Augusto César, da Igreja Presbiteriana Betesda, a respeito da decisão judicial de penhorar o prédio da igreja, localizado na Rua Santa Clara, 529, no Bairro Jardim Centenário, para quitar o débito referente ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), no valor de R$ 2.225,44.

O pastor, que há três anos coordena a Igreja Presbiteriana Betesda, explicou que em 2000, a entidade requereu, junto a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), a imunidade tributária, o que segundo ele, já é suficiente para tornar-se isento da cobrança de IPTU. “Em 2000, fizemos o requerimento de imunidade tributária. Quando recebemos a notificação da dívida, em 2008, fomos ao Fórum Gumersindo Bessa e lá me informaram que a cobrança era indevida e que deveria procurar a Secretaria de Finanças do município para solicitar o perdão da dívida”, disse. O pastor informou também que a dívida é referente aos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006.

Fonte: Correio de Sergipe / Gospel+

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) esclarece que a cobrança referente ao débito do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do prédio da Igreja Presbiteriana Betesda, situado na Rua Santa Clara, 529, no bairro Jardim Centenário, é relativa aos anos de 2003 a 2006 - período em que ainda não havia sido construído nenhum templo no terreno e, portanto, inexistia a imunidade tributária prevista no artigo 150 de Constituição Federal.

Apenas no dia 25 de agosto de 2008 - período em que a Igreja estava em construção - foi solicitado à Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) a imunidade tributária do referido prédio, o que acabou sendo prontamente concedido depois que os fiscais do município realizaram uma fiscalização no local. Desde então a Igreja conquistou o direito à imunidade do IPTU, como está previsto na legislação vigente para templos que realizam qualquer tipo de culto, informou o secretário de Finanças, Jéferson Passos.

Segundo Jéferson Passos, os técnicos da secretaria estão à disposição para que os responsáveis pela Igreja Presbiteriana Betesda possam buscar os esclarecimentos necessários, tirar dúvidas ou tentar negociar o débito - estimado em mais de R$ 1.800. A Sefin está localizada na praça General Valadão, nº 341, Centro da cidade. Para maiores informações, o telefone de contato é: 3179-1113 ou 3179-1114.

Fonte: Faxaju / Gospel+


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Achada Bíblia na língua de Jesus


Autoridades do Chipre, região controlada pela etnia turca, afirmam ter achado uma Bíblia antiga escrita na língua de Jesus. O achado aconteceu após uma investigação contra traficantes de antiguidades. Para eles, o artefato pode ter 2.000 anos. O códice está escrito em siríaco, dialeto aparentado ao aramaico falado por Jesus e pelos judeus da Palestina no século I de nossa era. A obra ainda precisa ser avaliada em detalhes por especialistas, mas alguns pesquisadores que tiveram acesso a fotos avaliam que a tinta dourada e a caligrafia sugerem uma idade mais recente, da Idade Média em diante.

Fonte: Elnet / Gospel+

Cristãos britânicos revidam campanha de ateus em autocarros públicos

Londres - Um grupo cristão britânico vai lançar, na próxima segunda-feira, uma campanha publicitária “pró-Deus” nos autocarros públicos de Londres, reagindo a uma iniciativa similar lançada há algumas semanas por militantes ateus, que proclamava que “provavelmente, Deus não existe”.

A campanha cristã, que deve durar duas semanas, foi organizada pela Trinitarian Bible Society, que publica a Bíblia em vários idiomas há mais de 150 anos.

Cartazes com versículos da Bíblia serão afixados em 183 autocarros públicos londrinos, com explicações sobre como conseguir uma Bíblia gratuita.

O secretário-geral-adjunto da Trinitarian Bible Society, David Larlham, disse que a campanha custou 45 mil dólares e que sua organização já espalhou trechos da Bíblia nas estações de transportes públicos.

No início de Janeiro, um grupo de ateus promoveu uma campanha em 800 autocarros públicos e nas estações dos nos caminhos-de-ferro de Londres, com o apoio da Associação Humanista Britânica (BHA), cujo slogan era: “Provavelmente, Deus não existe. Então, pare de se preocupar e aproveite a vida”.

Fonte:Portalangop

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Exposição combate teoria da evolução de Darwin nos EUA

EUA - No vasto espaço de um museu nos Estados Unidos, um grupo de missionários que combate a teoria da evolução de Darwin reproduziu o ambiente do Gênesis bíblico em uma exposição, na qual dinossauros convivem em perfeita harmonia com Adão e Eva no Jardim do Éden.

O Museu da Criação, uma iniciativa de US$ 27 milhões, tem como objetivo principal dar vida à Bíblia e seus relatos, aproximando-os das pessoas. “Preparem-se para acreditar”, diz o folheto entregue aos visitantes na entrada da exposição.

“O que estamos tentando fazer aqui é deixar as pessoas terem acesso a informações que são amplamente censuradas do público, e certamente censuradas nas escolas públicas dos EUA, onde a evolução é ensinada como um fato”, disse o co-fundador do museu criacionista, Ken Ham.

Para isso, seus idealizadores fazem um desafio direto às teorias da evolução do ser humano desenvolvidas pelo naturalista britânico Charles Darwin, nascido 200 anos atrás, em 12 de fevereiro de 1809. No livro “A origem das espécies”, publicado em 1859, Darwin estabeleceu um marco na ciência, ao expor suas idéias sobre a evolução através da seleção natural.

Ao mesmo tempo, lançou um desafio àqueles que acreditam em uma interpretação literal das escrituras, afirmando que Deus criou o mundo e todas as espécies em seis dias. “As pessoas discutem as origens do universo, mas nós não estávamos lá. Ninguém viu o Big Bang”, argumenta Ham, um missionário australiano e ex-professor de biologia radicado nos Estados Unidos. Ele admite que os criacionistas têm um longo e árduo caminho pela frente.

“Nos Estados Unidos, você não tem liberdade acadêmica nas escolas do governo, eles expulsaram Deus e a Bíblia e redefiniram a ciência como naturalismo”, disse. “Em outras palavras, tudo precisa ser explicado por processos naturais. Isso, na verdade, é uma postura religiosa. É a religião do ateísmo”. Além disso, Ham alega que, ao contrário do que muitos pensam, as evidências da natureza na verdade apóiam a teoria criacionista.

“Um evolucionista e um criacionista possuem crenças diferentes, e ambos possuem posturas religiosas diferentes. Mas nós utilizamos a mesma ciência de observação para confirmar nossas posições”, afirmou. “A evolução tenta confirmar a evolução, nós não negamos isso. O que nós dizemos é que ela confirma a descrição bíblica da criação. Eles dizem que não”, acrescentou o missionário.

Os dinossouros povoaram a Terra por milhões de anos, mas foram extintos cerca de 65 milhões de anos atrás, muito antes da aparição dos primeiros seres humanos, há aproximadamente 200 mil anos. Entretanto, uma vez dentro dos 6,5 mil m² do exuberante complexo do Museu da Criação, dinossauros ‘animatronics’ caminham ao lado de exemplares de Homo sapiens, em cenários criados por Patrick Marsh, diretor de arte responsável pelas atrações dos filmes King Kong e Tubarão no parque temático da Universal Studios, na Flórida.

Ao todo, 160 cenas e explicações recriam os relatos do Velho Testamento. Há um Jardim do Éden completo, com a árvore do conhecimento e a serpente tentando Adão e Eva. Caminhando pelo Vale das Sombras, os visitantes vêem as conseqüências da queda do homem. Há também uma representação da Arca de Noé, com os animais embarcando para escapar do Grande Dilúvio, além de um planetário que leva os visitantes aos confins do universo.

Apesar de muito criticado pela comunidade científica, que acusa os criacionistas de disfarçarem suas crenças com o conceito de ‘design inteligente’ e tentarem inflitrar o criacionismo nas escolas americanas, o Museu da Criação afirma já ter recebido mais de 500 mil visitantes desde 2007, quando foi inaugurado.

Para marcar o bicentenário de Darwin, o Museu da Criação dedicou a última edição de sua revista quinzenal Answers (”Respostas”) ao naturalista britânico e à revolução que suas teorias causaram no mundo científico. A publicação, que conta com 50 mil assinantes, insiste em dizer que, se Darwin tivesse enquadrado suas descobertas, feitas ao longo de anos de pesquisa em vários lugares do mundo, sob uma perspectiva bíblica, certamente teria chegado a conclusões bastante diferentes.

“Vim aqui porque esse museu diz a verdade sobre o criacionismo”, disse Kelly Page, de Buffalo, Nova York, que viajou ao Kentucky com a mulher e os dois filhos pequenos. “Você não pode ter a evolução e Deus”. No Museu da Criação, os dinossauros são apresentados como mais uma criação de Deus, que escaparam do dilúvio na Arca de Noé. Alguns visitantes acreditam que eles eram apenas lagartos grandes, que não existem mais.

Robert Carr, executivo aposentado e colaborador do museu, afirma que, nos primeiros dias do universo, o tempo passava de maneira diferente. “Quando o universo era menor, o efeito gravitacional era enorme, e o tempo na Terra passava um bilhão de vezes mais devagar”, estima Carr. “Isso explicaria porque Deus criou a Terra em apenas seis dias”.

Fonte:Terra

Prefeitura penhora igreja que deve IPTU

Sergipe - A Justiça de Sergipe acatou a ação movida pela Prefeitura de Aracaju e designou que proceda a penhora do prédio da Igreja Presbiteriana Betesda, situado na Rua Santa Clara, 529, no bairro Jardim Centenário, em virtude de débito de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da entidade evangélica com a PMA de R$ 1.862,44. Efetivada a penhora, o juiz determinou que se proceda a avaliação do bem, independentemente do seu valor e estipulou um prazo de 30 dias para o devedor (Igreja) apresentar embargos contrários à decisão.

Procurado para comentar a decisão, o vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), disse que a “máscara” do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) caiu após a campanha eleitoral. “Agora, que ele garantiu a sua reeleição, ele mostra a cara. Falou-se que o contrato dos parquímetros seria revisto, mas já se comenta que ele será renovado. Pior que isso, Edvaldo disse que dispensava várias pessoas da cobrança do IPTU, mas a penhora da casa de Zé Peixe, na Avenida Ivo do Prado, segue normalmente”, disse.

Fonte: Correio de Sergipe / Gospel+

Igreja é obrigada a realizar casamento gay


EUA - Casal Harriet Bernstein e Luisa Paster desejava alugar uma construção à beira mar em Nova Jersey, Estados Unidos, para realizar a cerimônia de sua união civil. Porém o lugar pertence à Associação Cristã Metodista, que se negou alugar o local por considerar a atividade contrária aos seus princípios e crenças.

Bernstein e Paster denunciaram a igreja no início de 2007, antes que a lei dos direitos civis e antidiscriminação fosse aprovada na cidade. Os metodistas se defenderam argumentando que uma associação tem o direito, garantido pela Constituição, de usar os seus espaços em conformidade com as suas crenças.

O juiz Frank Vespa-Papaleo, militante político a favor dos direitos dos gays, decidiu que a associação violou as leis antidiscriminatórias de Nova Jersey. Segundo a AG Magazine, os fundamentalistas cristãos temem que o caso seja modelo para qualquer grupo LGBT possa recorrer a qualquer local religioso para celebrar “atividades contrárias” ao que eles entendem por fé cristã.

Fonte: dykerama / Gospel+

Obama, ainda sem nova igreja para congregar, cria orgão especial para religiões

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou hoje que estabelecerá na Casa Branca um escritório que não mostrará favoritismo com qualquer grupo religioso e aderirá à estrita separação entre igreja e Estado. Obama deve firmar ainda hoje uma ordem executiva criando o escritório que tratará entre outras coisas dos assuntos ligados à religião. O órgão deve expandir e alterar o foco do escritório criado pelo ex-presidente George W. Bush. Obama disse que nenhuma religião será favorecida.

Falando durante o Café da Manhã Nacional dos Fiéis, Obama lembrou como a fé tem causado divisões, guerras e preconceitos. Porém, ele afirmou que não há religião cuja doutrina principal seja o “ódio” e todas as religiões devem ensinar às pessoas sobre o amor e os cuidados uns com os outros. Obama falou também sobre sua experiência pessoal, filho de um pai nascido muçulmano e de uma mãe cética em relação a religiões organizadas. Também lembrou a decisão de, quando um jovem adulto, adotar o cristianismo protestante.

Em contra partida a família de Obama ainda procura uma nova Igreja para congregar

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, ainda procuram por uma igreja para ir com regularidade em Washington, afirmou a Casa Branca na quinta-feira, 5.

Em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os Obama chegaram a visitar algumas igrejas no período da posse presidencial, em 20 de janeiro. No entanto, o porta-voz lembrou que o presidente e sua mulher gostariam de ter um pouco mais de tempo para decidir sobre o assunto.

Ao contrário de seu antecessor, George W. Bush, que ia com regularidade rezar aos domingos, desde que tomou posse Obama ainda não foi a uma igreja. Obama, segundo Gibbs, sente falta de uma igreja para ir com regularidade. O porta-voz disse ainda que, levando em conta os problemas econômicos do país, Obama provavelmente ora, embora não seja em uma igreja.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Educação ao contrário

Por Olavo de Carvalho

Clicando no Google a palavra “Educação” seguida da expressão “direito de todos”, encontrei 671 mil referências. Só de artigos acadêmicos a respeito, 5.120. “Educação inclusiva” dá 262 mil respostas. Experimente clicar agora “Educar-se é dever de cada um”: nenhum resultado. “Educar-se é dever de todos”: nenhum resultado. “Educar-se é dever do cidadão”: nenhum resultado.

Isso basta para explicar por que os estudantes brasileiros tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais. A idéia de que educar-se seja um dever jamais parece ter ocorrido às mentes iluminadas que orientam (ou desorientam) a formação (ou deformação) das mentes das nossas crianças.

Eis também a razão pela qual, quando meus filhos me perguntavam por que tinham de ir para a escola, eu só conseguia lhes responder que se não fizessem isso eu iria para a cadeia; que, portanto, deveriam submeter-se àquele ritual absurdo por amor ao seu velho pai. Jamais consegui encontrar outra justificativa. Também lhes recomendei que só se esforçassem o bastante para tirar as notas mínimas, sem perder mais tempo com aquela bobagem. Se quisessem adquirir cultura, que estudassem em casa, sob a minha orientação. Tenho oito filhos. Nenhum deles é inculto. Mas o mais erudito de todos, não por coincidência, é aquele que freqüentou escola por menos tempo.

A idéia de que a educação é um direito é uma das mais esquisitas que já passaram pela mente humana. É só a repetição obsessiva que lhe dá alguma credibilidade. Que é um direito, afinal? É uma obrigação que alguém tem para com você. Amputado da obrigação que impõe a um terceiro, o direito não tem substância nenhuma. É como dizer que as crianças têm direito à alimentação sem que ninguém tenha a obrigação de alimentá-las. A palavra “direito” é apenas um modo eufemístico de designar a obrigação dos outros.

Os outros, no caso, são as pessoas e instituições nominalmente incumbidas de “dar” educação aos brasileiros: professores, pedagogos, ministros, intelectuais e uma multidão de burocratas. Quando essas criaturas dizem que você tem direito à educação, estão apenas enunciando uma obrigação que incumbe a elas próprias. Por que, então, fazem disso uma campanha publicitária? Por que publicam anúncios que logicamente só devem ser lidos por elas mesmas? Será que até para se convencer das suas próprias obrigações elas têm de gastar dinheiro do governo? Ou são tão preguiçosas que precisam incitar a população para que as pressione a cumprir seu dever? Cada tostão gasto em campanhas desse tipo é um absurdo e um crime.

Mais ainda, a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros — do Estado, da sociedade — e nada de si mesmo.

Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma.

Fonte: Diário do Comércio, 27 de janeiro de 2009

Divulgação: www.juliosevero.com

Criacionistas assinalam “Dia de Darwin” com conferência anti-evolução

Enquanto centenas de celebrações mundiais irão assinalar o 200º aniversário do nascimento de Charles Darwin no início de Fevereiro, um ministério criacionista vai realizar conferências para refutar a famosa teoria da evolução elaborada pelo cientista.

O grupo Respostas em Génesis, que dirige o Museu da Criação perto de Cincinnati, Ky., irá acolher gratuitamente duas conferências nacionais para ajudar os Cristãos a defender a sua fé contra uma teoria que o ministério considera opor-se às Escrituras.

As duas conferências, apelidadas de “Respostas a Darwin”, terão lugar em duas igrejas – uma será realizada na costa oeste e a outra na costa leste – para proporcionar treinamento e educação para os Cristãos no que diz respeito à evolução e criação.

O encontro da costa oeste está agendada para 6-7 de Fevereiro na Calvary Chapel em Costa Mesa, Califórnia. O evento da costa leste está agendado para 15-17 de Fevereiro na Thomas Rd. Baptist Church em Lynchburg, Va.

“Tantos Cristãos foram convencidos pela elite académica que existe alguma validade nas crenças de Darwin relativas à evolução, e eles tentam encontrar formas de as harmonizar, e encaixar juntas a criação e a evolução”, disse Ken Ham, presidente da Respostas em Génesis, que será um dos principais oradores em ambas as conferências.

“Queremos ajudá-los a compreender que a evolução Darwinista está errada, e que tem minado a fé Cristã e tem alimentado males sociais como o racismo e o aborto”, disse ele numa declaração.

Outros oradores presentes na conferência da Califórnia incluem o Dr. Andrew Snelling, um cientista do ministério Respostas em Génesis, que tem um doutoramento em geologia, e o Dr. David Menton, um cientista que faz parte da equipe do ministério Respostas em Génesis, que tem um doutoramento em biologia.

Alguns dos tópicos da conferência serão “Respostas de Génesis a Darwin e as Guerras de Culturas”, “Respostas ao Racismo”, “Respostas da Ciência e da Escritura sobre a Verdadeira Idade da Terra” e “Respostas dos Registos Fósseis – Criação vs Evolução Darwinista. ”

Entre os oradores do encontro na costa leste estarão Ham e Snelling, bem como os professores da Liberty University Dr. David DeWitt, um cientista doutorado em neurociência, e o Dr. Marcus Ross, que possui um doutoramento em geociências. Para além dos temas abordados na conferência da costa oeste, o evento da Virgínia também irá abordar o tema “Respostas sobre o ‘Homem-Macaco.’”

Ham, um Criacionista da Terra Jovem, acredita na interpretação literal dos seis dias da história da criação em Génesis. O Museu da Criação, que ele fundou, apresenta evidências que sustentam que o mundo tem apenas 6.000 anos de idade. Os dinossauros surgiram no mesmo dia em que Deus criou outros animais terrestres, e certas características geológicas tais como o Grand Canyon e os fósseis foram criados numa inundação global durante o tempo de Noé.

“Muitos Cristãos ficam surpreendidos quando aprendem que a ciência válida confirma os relatos bíblicos da criação e do dilúvio de Noé”, acrescentou Ham. “A nossa missão no Respostas em Génesis e no Museu da Criação é espalhar essa mensagem, para defender a totalidade da Escritura e assim alcançar os não-crentes com o evangelho”.

Uma sondagem da Newsweek em Março passado concluiu que os evangélicos Protestantes (73 por cento) eram mais prováveis que os não-evangélicos Protestantes (39 por cento) de concordar que Deus criou os seres humanos na sua forma actual nos últimos 10.000 anos. Os Católicos (41 por cento) foram mais prováveis que os não-evangélicos Protestantes de concordar com a afirmação.

Muitos Cristãos e a maioria dos membros da Igreja Católica aceita um tipo de evolução conhecida como “evolução teísta”, que ensina que a evolução foi uma ferramenta usada por Deus no processo de criação.

Nem todos os Cristãos irão evitar o “Dia de Darwin”.

Alguns irão participar em eventos que assinalam este ano o bicentenário do nascimento de Darwin e o 150º aniversário do seu trabalho publicado: A Origem das Espécies.

O Papa Bento XVI planeia participar numa conferência em Março que celebra a Origem das Espécies em Roma. O pontífice tem defendido que a teoria da evolução é compatível com a Bíblia.

De acordo com um site dedicado às celebrações (darwinday.org), existem 322 eventos que se realizarão em 31 países para comemorar o “Dia de Darwin.”

Fonte: Diário Cristão

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ministério Público entra com ação para impedir cultos em 108 templos da Renascer

SÃO PAULO - O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Marcus Vinicius Kiyoshi Onodera negou nesta segunda-feira o pedido de reconsideração do Ministério Público que estariam sem alvará de funcionamento. A promotora Mabel Tucunduva também havia pedido que fosse vetado à igreja realizar cultos em outros locais que não tenham permissão. Na sexta-feira, a Justiça já havia indeferido o mesmo pedido feito pela promotora através de ação civil pública. O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão.

Na primeira negativa, o juiz considerou que o MP não informou quais templos não apresentam condições legais para realizarem cultos. A promotora de Habitação e Urbanismo Mabel Tucunduva pediu reconsideração da negativa que a Prefeitura já havia informado ao MP que todos os templos da Renascer na capital estão em situação irregular por não possuírem licença ou alvará de funcionamento.

Nesta segunda-feira, o juiz argumentou que o "MP não pode descrever quais são as irregularidades que eles apresentam. Assim, aduz que o ônus de demonstrar a regularidade da situação dos templos é da ré. Tenho que o pedido é genérico", afirma em sua decisão.

Segundo o juiz, há a necessidade de especificar quais templos estão em situação irregular.

- Tal diligência é essencial para a análise dos pedidos de tutela de urgência e principal. Ao autor (MP) cabe alegar e demonstrar os fatos constitutivos de seu direito; o ônus da prova incumbe a quem alega - escreveu o juiz em seu despacho.

O juiz considerou que os documentos anexados à ação civil pública mostram apenas irregularidade do templo da Avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, na Zona Sul de São Paulo, que desabou no dia 18 de janeiro, deixando nove pessoas mortas e mais de cem feridas.

- Assim, na exata medida em que este estabelecimento já está fechado, não há qualquer necessidade de ordem judicial para tanto - diz.

No pedido de reconsideração à Justiça, a promotora argumentou que "diante de nove mortes e centenas de pessoas feridas, o ônus de demonstrar a regularidade de seus templos ou dos locais aonde são realizados eventos com público é da Igreja Renascer e não do Ministério Público".

A igreja informou, através de sua assessoria de imprensa, que os advogados da renascer analisam o pedido de proibição dos cultos feito pelo MP.

O MP também havia pedido multa de R$ 2 milhões para a igreja, por evento realizado irregularmente, caso fosse desobedecida à determinação. Na ação, a promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo, Mabel Tucunduva Schiavo, pediu ainda que a Justiça obrigasse a igreja a obter a licença de funcionamento de todos os seus templos na capital.

A ação foi resultado do inquérito reaberto pela promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo após o desabamento do telhado da sede mundial da igreja, no bairro Cambuci, no dia 18 de janeiro. O acidente deixou nove pessoas mortas e mais de 100 feridas. No inquérito, o Ministério Público apurou que os templos da Renascer estão em situação irregular por não possuírem licença ou alvará de funcionamento.

Além disso, depois do acidente a igreja realizou cultos, com a presença de milhares de fiéis, em locais irregulares, apesar de o presidente da igreja, bispo Geraldo Tenuta Filho, ter assumido dois dias após o acidente, durante audiência no Ministério Público, o compromisso de não realizar cultos em locais sem licença da Prefeitura.

- O Ministério Público busca a suspensão do uso das edificações irregulares utilizadas pela Igreja Renascer, diante do risco de seus freqüentadores, por ser incerta a segurança das edificações - escreve a promotora na ação civil pública.

A promotora também argumenta que o templo principal da igreja funcionou pelo menos 13 anos sem licença, somados todos os períodos em que não houve renovação do alvará. As investigações da Promotoria de Habitação e Urbanismo comprovaram, ainda, que a Renascer não realizou uma série de obras necessárias para garantir a segurança dos fiéis.

Laudo de técnicos do Ministério Público - que vistoriaram o local do acidente esta semana - atesta, por exemplo, a existência de cadeiras soltas, embora a Renascer tenha se comprometido, em audiência realizada no MP em 1999, a adotar todas as providências para que 100% das cadeiras estivem fixadas no chão até o final de agosto daquele ano. Na ação não foram solicitadas providências em relação à Prefeitura porque as investigações ainda prosseguem.

Varias irregularidades

Entre os templos da Renascer com problemas está o do antigo Cine Copan, na Avenida Ipiranga, 200, no centro. O antigo cinema está sendo reformado para abrigar cultos. O local está fechado desde março de 2008, quando foi interditado durante fiscalização e inspeção da Prefeitura em todo o Edifício Copan. Para realizar a reforma, a Renascer solicitou ao Contru o Termo de Autorização para Execução de Obras e Serviços, que foi concedido em 3 de julho de 2008. Porém, o prazo de validade do documento expirou e, para prosseguir o serviço, a igreja precisa renová-lo. Em nota, a Renascer afirmou que não há qualquer modificação referente às providências que já vinham sendo tomadas desde a data da interdição. No passado, o templo que desabou no Cambuci também era um cinema.

A igreja também foi autuada pela secretaria de Coordenação das Subprefeituras em R$ 4.780 por promover cultos e reuniões em um prédio sem alvará na Zona Leste de São Paulo. O galpão, que está em reforma, funciona há pelo menos dois anos, na Rua Doutor Almeida Lima, 1290, na Mooca. Os cultos e reuniões foram proibidos no local até que a licença seja autorizada.

A Renascer alugou dois salões do tradicional Clube Homs, na Paulista, que também foi alvo de multas porque não tinha alvará para realizar eventos com mais de 500 pessoas.

A Igreja Renascer que desabou também foi multada em R$ 16 mil pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente por usar telhas de amianto, material proibido. A Renascer e a empresa Etersul, que reformou o telhado, já haviam sido multadas pelo Ministério do Trabalho também pelo uso do amianto. A Renascer alegou que as telhas utilizadas estão à venda livremente no mercado.
Fonte: Globo online

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

“22 Semanas”: Um filme sobre o aborto


O filme “22 Semanas” (“22 Weeks”, no título original) tem as imagens e efeitos sonoros de um filme de terror, mas não o é. Em vez disso, ele baseia-se num relato verdadeiro de uma mulher que procurou fazer um aborto tardio, mas acabou vivendo um pesadelo.

Na curta-metragem de 25 minutos, Angela desempenhado por Natalie Wenninger, acorda no seu quarto de motel coberta de sangue. Ela corre para a clínica onde havia sido injectada com uma agulha no dia anterior para abortar o seu bebé com 22 semanas de gravidez. Ela está a sangrar abundantemente e a ter contracções, mas é abandonada numa sala suja na clínica. Algo se passa de errado.

No início do filme, encontramos uma Angela muito diferente na Clínica EPOC em Orlando, Flórida, quando ela está a meio do seu segundo trimestre de gravidez. Lá, são apresentadas duas opções a Angela: o método de sucção ou uma injecção letal no coração do bebé.

Ela escolhe a última opção, convencida pelos empregados de que o procedimento não irá provocar ao bebé qualquer dor. Ela daria à luz apenas um bebé natimorto no dia seguinte. Para ela, o método de sucção é um acto monstruoso.

Após o procedimento, ela é abordada por um grupo de activistas pró-vida fora da clínica. Quando um Cristão tenta convencê-la a salvar o bebé, Angela responde, “Deus nunca foi violado.”

Embora hajam vários momentos desconfortáveis enquanto Angela experiencia algumas complicações, a cena chocante perto do final vem quando ela dá à luz o seu bebé numa casa de banho.

“Ele está vivo!” grita Angela, chocada por o bebé não estar morto como os empregados lhe tinham assegurado que ele estaria.

Mas a mãe fica ainda mais horrorizada quando os funcionários que respondem lentamente aos seus choros, negam que o bebé esteja vivo, não a ajudam e fecham-na na casa de banho.

“Ele está vivo e eles não me querem ajudar!” diz Angela à sua amiga ao telefone. “Já não quero mais que isto aconteça … eu fiz um erro! Chama o 911!”

Enquanto Angela espera por ajuda, ela agarra o bebé próximo dela, dizendo ao seu filho, “Perdoa-me” e “Eu amo-te tanto”, desejando que pudesse ter outra chance.

Quando a ambulância chega à clínica, os empregados tentam fazer com que a equipa de emergência se vá embora, insistindo que ninguém tinha chamado o 911.

O filme “22 Semanas” baseia-se num artigo do World Net Daily, que publicou o verdadeiro testemunho da mãe verdadeira, Angele, em 2005. E apesar do que foi retratado no filme ter sido horrível o suficiente, Angele disse que o que realmente aconteceu foi ainda pior.

O bebé, a quem Angele tinha dado o nome de Rowan, morreu 10 minutos depois da sua amiga ter chamado o 911 devido a negligência. O médico, Jim Perper, que administrou a injecção, não foi processado.

Angele, que não divulgou o seu apelido, assistiu à exibição gratuita do filme nos Union Station’s Phoenix Theaters, em Washington, D.C., na Quarta-feira, como uma outra forma de revelar publicamente a sua experiência.

O filme, que foi concluído em Agosto de 2008, só foi exibido em cerca de sete cidades nos Estados Unidos, e também em Porto Rico, de onde é originário o produtor Manuel Ángel Soto. Este foi o seu primeiro filme.

Soto, que fez parcerias com as organizações pró-vida BornAliveTruth.org e Operation Rescue para promover o filme, espera que o conhecimento do filme e das perturbadoras práticas realizadas em clínicas de aborto se espalhem de boca em boca.

“Isto está mesmo a acontecer … [até] nos dias de hoje apesar da lei de protecção dos bebés nascidos vivos, disse Jill Stanek da BornAliveTruth.org na exibição em Washington.

Com recursos e financiamentos limitados, Soto está a contar essencialmente com os espectadores para obter publicidade e mostrar o filme que estava disponível para compra em DVD nas exibições. Pedidos para projecções também podem ser feitos no site do filme em 22weeksthemovie.com.

Depois de terem ficado comovidos com o filme, os espectadores da exibição de Washington expressaram a sua vontade de ajudar. Uma das espectadoras que confessou já ter feito um aborto, disse a Soto que iria mostrar o filme à sua igreja de 20.000 membros. Outra espectadora incentivou Soto a fazer com que o filme fosse entregue ao presidente Barack Obama, que é pró-escolha.

“Visto que ele (Obama) está a defender o aborto, ele deveria ver o filme”, afirmou a espectadora, que disse que iria escrever uma carta ao presidente.

Obama e as suas decisões pró-aborto foram mencionadas indirectamente numa cena do filme “22 Semanas”, mas Stanek, cuja organização tinha divulgado no ano passado registos pró-aborto de Obama, disse que a mensagem do filme não era uma mensagem política.

Fonte: Diário Cristão