sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Barack Obama é o Anti-Cristo?


A imprensa internacional chegou a afirmar que Barack Obama não estaria tomando posse da presidência dos Estados Unidos, mas assumindo a presidência do mundo, e o que passou a se ver é uma verdadeira idolatria, segundo fontes leigas.

Isso porque foram colocadas nele a esperança de uma “Nova Era”, como se ele pudesse tomar medidas para conter a crise econômica mundial, bem como resolver o conflito no Oriente Médio entre árabes e israelenses, já que sua ascendência, incluindo o seu nome mulçumano, possibilitariam que a imagem norte-americana do “grande Satã” pudesse ser transformada em um aliado que fará pressão para que Israel negocie a paz abrindo mão dos territórios, ocupados militarmente, para ser criado definitivamente o Estado Palestino com a futura divisão da cidade de Jerusalém.

Assessores políticos de Barack Obama, anti-israelitas declarados, Zbigniew Brzezinski e Robert Malley, abriram negociações com a Síria e com o Irã, durante a campanha política pré-eleições, segundo o artigo publicado no “Jerusalem Post” - Coluna UM, por Caroline Glick, no último mês de dezembro. O artigo alerta aos israelenses sobre os perigos que a eleição de Barack Obama irá trazer a Israel e aos judeus de todo o mundo, mencionando também informações do “The Washington Post” nessa mesma direção.

No discurso de posse, Barack Obama mencionou por três vezes a intensão de aproximação com o mundo islâmico, o que o tornaria conhecido como o “príncipe da paz” para o mundo, bem como o “salvador do mundo”, ao diminuir os efeitos da crise econômica global ao criar mecanismos de controle do déficit norte-americano e diminuir as perdas nas bolsas de valores em todo o mundo.

Alguns mais atentos não vão entrar nessa euforia mundial, enquanto outros vão desconfiar das propagandas de um “Cristo de uma nova era”, que biblicamente conhecemos como a pessoa do anti-Cristo.

Será Barack Obama o anti-Cristo? Não, apesar de haver pontos coincidentes.

O anti-Cristo descrito nas profecias é um homem que “virá caladamente e tomará o reino com intrigas” (Daniel 11.21). Ou seja, tem uma identidade camuflada, apesar de ser um grande líder mundial.

Ele também fará parte da aliança árabe-israelense que determinará a troca de terras ocupadas militarmente por Israel por “paz e segurança” por um período de sete anos (Daniel 9.27), após as resoluções de uma Conferência Internacional com os estrangeiros tirando os bens de Israel e lançando sortes sobre Jerusalém (Obadias 11 a 14), para dividi-la entre o Estado de Israel e o futuro Estado Palestino.

O anti-Cristo será o mediador do plano de paz, mas não a figura principal, vindo caladamente, pois somente na metade da aliança de sete anos é que se manifestará rompendo o acordo e tomando o reino com intrigas (Daniel 9.27), exigindo adoração e culto de todas as nações e destruindo o seu próprio povo israelense (Isaías 14.20) que vai recusar essa adoração por esperar o verdadeiro Messias (Daniel 11.32 a 34; Zacarias 12.10; Lucas 21. 12 a 24).

Assim o anti-Cristo não será descendente mulçulmano, como Barack Obama, mas será um descendente de Israel que se apresentará para ser adorado no futuro Templo reconstruído em Jerusalém (2ª Tessalonicenses 2. 4, Mateus 24.15), que depois perseguirá o seu próprio povo (Apocalipse 12. 1 a 6 e 13 a 18), que reconhecerá o verdadeiro Messias, Jesus, e recusando adorar o falso Cristo.

O anti-Cristo de ascendência judaica, embora vindo caladamente e sem o reconhecimento internacional que se trata de um descendente judeu, não será um norte-americano, mas será o décimo-primeiro rei do Império Romano restaurado (Daniel 7. 23 a 25). Ou seja, um líder europeu que tomará o reino com intriga ao derrubar três outros reis do mesmo reino, como atualmente vemos a Europa estar caminhando para uma Constituição Européia em detrimento das constituições nacionais, após a assinatura do Tratado de Lisboa, e quer definir eleitoralmente o primeiro Presidente do Conselho Europeu em 2009 não com todos os países que estão se unindo economicamente na “Zona do Euro”, mas uma união política, com quatro dentre os dez “dedos de ferro e barros” (Daniel 2.40 a 44) atualmente estarem determinando o futuro da União Européia, a saber, Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha, três dos quais cairão diante do anti-Cristo (Daniel 7.24).

Barack Obama é uma esperança para o mundo e poderá ter grandes realizações para que o verdadeiro anti-Cristo esteja caminhando paralelamente e caladamente até tomar o reino com intrigas e submeter todos os povos ao seu domínio (Apocalipse 13.7 e 8).

À Igreja cabe discernir que muitos anti-Cristos têm surgido na última hora (1ª João 2.18), alguns com sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mateus 24.24).

É tempo da Igreja proclamar que a única salvação está no nome de Jesus e não há salvação em nenhum outro (Atos 4.12), nem em Barack Obama ou qualquer outro líder mundial.

Que Deus nos dê sabedoria e entendimento.

Fonte: www.arevelacao.com.br

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Perseguição às igrejas não-registradas da China continua

CHINA - Não há pausas na repressão contra as igrejas não-registradas na China (grupos que se reunem em residências para orar e não são reconhecidos pelas autoridades). No último Natal, aconteceram demolições de prédios e prisões de fiéis de igrejas não-registradas, mas as autoridades tentam manter tudo em silêncio. O governo requer o “registro”, mas os fiéis alegam que isso é um pretexto para não assumirem sua existência, e para continuar com prisões e demolições de prédios.

O advogado Wu Chenglian de Zhoukou (Henan) foi contratado para apelar as sentenças de Shu Wenxiang, Xie Zhenji, e Tang Houyong. Eles são líderes de “igrejas não-registradas”, presos em dezembro no município de Taikang enquanto realizavam “proselitismo”, e sentenciados a um ano de “reeducação pelo trabalho”, ou seja, verdadeiro trabalho forçado, com três meses para apelação.

Wu explica que ele ainda não conseguiu apelar, pois as autoridades não aceitam esse caso, dizendo que “estão se baseando em documentos internos que ordenam a não aceitação de casos envolvendo grupos religiosos”, e necessitam de autorizações específicas. Os escritórios tentam fugir da responsabilidade de liberá-las. Wu diz: “fomos ao juiz, e nos disseram que poderíamos perguntar ao diretor. Quando perguntamos, ele nos disse que deveríamos falar com o juiz”.

As autoridades perseguem esses grupos ativamente, mas são cuidadosos em não fazê-lo de maneira oficial. Em Yucheng (Henan), 4 mulheres foram presas e sentenciadas a 15 dias na prisão por “organizarem atividades religiosas ilegais” (se reuniam com os fiéis para orar). Elas foram liberadas depois de cumprirem a sentença, mas Zhang Mingxuan, presidente da associação das igrejas chinesas não-registradas, diz que “elas não receberam nenhuma documentação oficial relativo à detenção, porque temem que nossos membros as processem”.

O centro de reabilitação Fuyin em Yunnan, dirigido por grupos protestantes, foi demolido no final de dezembro, mas o pastor Lin diz que não recebeu nenhum documento oficial. Agora “as pessoas que recebiam tratamento no centro não tem para onde ir, e estão morando em tendas no terreno vazio.”

Também não há diminuição na perseguição daqueles que estão presos. O grupo ChinaAid diz que o cristão Hua Zaichen, 91, está morrendo, e pede para ver sua esposa Shuang Shuyng, 79, que está na prisão até 9 de fevereiro. O casal foi perseguido durante anos por seu trabalho ajudando outros cristãos perseguidos e por serem pais do pastor protestante Hua Huiqi, que também está preso.

As autoridades disseram para a mulher que ela não pode vê-lo, mas que se ele morrer, ela “poderá ver o corpo por 10 minutos e terá que ser acorrentada, algemada e usando o uniforme de presidiária.” Em fevereiro de 2007, quando foi à polícia perguntar sobre seu filho, quase foi atropelada por um carro. Ela colocou sua bengala na frente e o carro bateu nela. Shuang foi sentenciada a 2 anos de prisão por isso.

Fonte: Portas Abertas

Obama assina ordem que permite financiar grupos pró-aborto no exterior


Medida suspende a proibição imposta por George W. Bush. Ato representa vitória dos defensores dos direitos reprodutivos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta sexta-feira (23) uma ordem executiva que suspende a proibição imposta pelo ex-presidente do país George W. Bush ao uso de fundos do governo para subsidiar grupos que pratiquem ou auxiliem na prática do aborto no exterior.

A concessão ou não de fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior foi um assunto delicado nas últimas administrações, que os autorizaram em mandatos democratas e os proibiram durante os governos republicanos.

A decisão do presidente democrata é uma vitória para os defensores dos direitos reprodutivos, uma questão que sofre mudanças cada vez que o poder passa de um partido a outro.

Quando a proibição estava em vigor, a verba destinada a serviços de planejamento familiar não poderia ir para clínicas ou grupos que fizessem ou aconselhassem mulheres interessadas em se submeter a um aborto em outros países, mesmo que o dinheiro para essas atividades viesse de outras fontes que não o governo norte-americano.

A medida foi chamada de “Política da Cidade do México” porque foi revelada em uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) feita na cidade em 1984 e se tornou uma das principais políticas sociais do governo conservador do ex-presidente republicano Ronald Reagan.

O ex-presidente Bill Clinton, democrata, suspendeu a lei quando assumiu o governo em janeiro de 1993 e seu sucessor, George W. Bush, a retomou em janeiro de 2001.

Fonte: G1

Obama reafirma apoio ao aborto enquanto milhares protestam em Washington


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quinta-feira o direito das mulheres de praticarem o aborto. A declaração foi feita em comentário escrito sobre o 36° aniversário da decisão da Suprema Corte sobre o caso “Roe versus Wade”, que estabeleceu o entendimento de que o aborto é legal em todo o país.

“A decisão de 1973 não somente protege a liberdade e a saúde das mulheres, mas representa um princípio mais amplo: que o Governo não deve se intrometer em assuntos familiares mais íntimos”, disse Obama, defendendo ainda que todos precisam trabalhar para evitar a gravidez indesejada, reduzir a necessidade de abortos, e apoiar as mulheres e as famílias nas escolhas que fizerem.

As declarações foram divulgadas enquanto dezenas de milhares de opositores ao aborto realizavam um protesto em Washington contra a legalidade da prática. A manifestação, que acontece uma vez por ano desde 1974, incluiu uma marcha até a Suprema Corte para exigir que Obama “impeça a morte intencional” dos que ainda não nasceram.

“Queremos que Obama seja um defensor dos direitos humanos, dos quais o mais fundamental é defender a vida dos inocentes, dos que não nasceram”, disse Julio Hurtado, um manifestante colombiano. Muitos participantes do protesto disseram que o apoio de Obama ao aborto aumentou a necessidade de tornarem a mensagem deles mais visível.

Mudança

Obama venceu a corrida presidencial com um forte apoio das mulheres, e defendeu durante a campanha o direito de decidir sobre sua própria gravidez, o que causou a repulsa dos ativistas contra o aborto.

O ex-presidente George W. Bush regularmente manifestou apoio aos manifestantes na marcha anual. Em uma gravação endereçada aos manifestantes, no ano passado, ele disse que a biologia confirma que desde o início, cada feto é uma pessoa com seu próprio código genético.

Grupos como a Organização Nacional da Mulher (NOW, em inglês) também realizaram nesta quinta-feira atos de pressão para que Obama reverta as restrições ao envio de fundos americanos a organizações de planejamento familiar no exterior que “realizam ou promovem” o aborto.

A opinião pública americana sobre o aborto tem sido bastante estável nas últimas décadas, com pesquisas mostrando uma escassa maioria a favor do procedimento em todos ou na maioria dos casos. A questão continua entre as mais polêmicas entre os americanos.

Fonte: Folha Online

domingo, 25 de janeiro de 2009

Entramos Numa Nova Era

Por João A. de Souza Filho

Pois hoje, enquanto fazia minha caminhada diária e refletia — dei-me conta de que havia saído de uma era e entrado noutra. Primeiramente me dei conta de que saí da era do papel e entrei na era digital — não há mais jornais em meu gabinete — eles desapareceram de nossa casa. E só me dei conta disso quando minha esposa pediu jornais velhos para embrulhar uns copos quebrados e colocá-los na lixeira. É costume nosso embrulhar bem os cacos de vidros para que os coletores de lixo não se machuquem. Mas não havia jornais. É que optei tempos atrás em manter recortes de arquivos digitais. Leio vários jornais e revistas pela Internet. Quer dizer, saí da era do papel e entrei na era da notícia digital sem perceber. Papeis, aqui em casa só os da impressora, guardanapos de boca, o papel higiênico e o papel de cozinha. Nada mais.

A era digital chegou, entrou silenciosamente e foi tomando espaço em nossas vidas. E aí pensei: assim são as eras. Elas não se instalam abruptamente, interpõem-se umas às outras. Como um círculo saindo de outro, como o eclipse lunar, aquele espaço que ainda une os dois é a interposição de uma nova era. Foi assim com a era da lei. A era da graça surgiu ainda dentro da era da lei — se bem que alguns teólogos e não dispensacionalistas discordem da existência de duas eras, a da lei e a da graça — mas, deixa prá lá! Houve uma transição da era do AT para a era do NT — lei e graça — que ocorreu de maneira imperceptível. A graça já operava no Antigo Testamento e a lei ainda operava na era da graça. Acredito que deve ter havido um período de mais de cem anos para que uma era surgisse e a outra desaparecesse, as pessoas vivendo as duas eras. Você deve ter lido na história da igreja da discussão dos discípulos de João, o apóstolo, dos de Paulo se deveriam celebrar a páscoa conforme o calendário judaico ou seguir o calendário romano. Os discípulos de Paulo divergiram dos de João, o apóstolo. A gente lê sobre isso na história da igreja. Anos depois do desaparecimento dos primeiros apóstolos, as eras ainda se encaixavam, uma fazendo sombra à outra.

E fazendo minha caminhada diária — depois dos sessenta tudo que é ruim aparece no corpo humano — percebi que entramos numa nova era. Como queira o leitor, com letra maiúscula ou minúscula, a nova era chegou. Aquilo que os prognosticadores da Nova Era afirmavam de que a Era de Peixes (a de Cristo e do cristianismo) daria lugar à Era de Aquários vem acontecendo de maneira suave e imperceptível. Na realidade não era o início de um novo milênio que haveria de estabelecer o início de uma nova era. Eras não terminam nem chegam abruptamente. Ao se fazer uma leitura dos tempos pode-se concluir que a partir de 1850 a nova era começou a lançar sua tênue sombra sobre a história avançando e conquistando espaço, e o cristão só se dará conta quando a Era de Peixes ficar para trás dando espaço à Era de Aquários. Os cristãos, neste período tiveram que aprender a defender sua fé do humanismo, do positivismo (um ateísmo comunista com um bonito nome) e entraram no século XX inundando as novas nações com o Evangelho de Cristo. Os adeptos da Nova Era indicam fevereiro de 1962 como a transição de uma era a outra. Mas, eles não têm autoridade para tal afirmativa.

Como perceber esta transição? Primeiramente com o surgimento das Nações Unidas no fim da Segunda Grande Guerra. Queiramos ou não admitir, as Nações Unidas impõe paulatinamente sua agenda sobre o comportamento das nações, exigindo, por exemplo, que os governos mudem seu posicionamento quanto a liberdade sexual entre pessoas do mesmo sexo, aborto, divórcio e a adoção de crianças por casais homossexuais. Sob a égide das Nações Unidas Israel se estabeleceu como nação, mas outros povos nem tão minoritários como os curdos vem sendo exterminados sem poderem se organizar como nação. As regras de importação e exportação, educação e política saem da agenda e dos debates do grande prédio embandeirado de Nova Iorque.

Em segundo lugar percebe-se que a Nova Era chegou – agora com letra maiúscula — e as evidências estão dentro da igreja evangélica, especialmente a igreja pentecostal. Isto mesmo, os evangélicos e pentecostais outrora guardiães da fé e da doutrina apostólica são os maiores sinalizadores de que outra era chegou, porque cederam lentamente ao “espírito” que opera por trás desta Era que surgiu. “Espírito” sobre o qual João e Paulo se referiram no passado. A aceitação dos padrões de comportamento sociais tão duramente combatidos no passado é visível na igreja. Termos bíblicos como prostituição, lascívia, mentira, engodo, etc. desapareceram do glossário pentecostal.

Pastores, líderes, bispos e apóstolos passaram a ter “sonhos” políticos de governar a nação; a mensagem de renúncia ao prazeres do mundo deu lugar à mensagem de prosperidade. Os cristãos sonham em ficar ricos. Os pastores esbanjam riquezas e bens materiais. Alguns costumam ir para suas casas de descanso em helicópteros, carros blindados e assistem o mundo em sua grande tela plana, enquanto os milhares de membros nem televisão sequer são permitidos ter, ou são incentivados a não possuir riquezas, como é o caso dos membros de uma das grandes igrejas pentecostais, a Igreja Deus é Amor.

Líderes pentecostais participam de encontros pela unidade, paz e compreensão mundial com políticos ateus, com positivistas, com líderes religiosos budistas, hinduístas, com os líderes da igreja do Rev. Moon, com líderes afros, e firmam acordos de paz e compreensão, e, percebendo ou não, sutilmente abandonam a mensagem do Cristo crucificado e aceitam a mensagem do Jesus universal. Sim, porque o Jesus universal, aquele Jesus carinhoso, bom, que pregou a paz e viveu entre os homens pode ser aceito por todos os segmentos religiosos. Esquecem que a nova religião universal congrega em seu seio todas as religiões do mundo, e esses líderes pentecostais recebem o Papa da igreja de Roma, reverenciam-lhe, reúnem-se com o líder tibetano exilado, etc., negando o Cristo que esses líderes desprezam.

Mas, não apenas isso. A mensagem pentecostal perdeu sua essência, sua agressividade evangelística, seu didaskalós ou doutrina, e seus pastores acolhem em seu seio gente e políticos de todos os tipos e matizes para o diálogo; pessoas que participam de suas reuniões de ceia – antes uma reunião restrita aos membros da congregação — e comungam da mesma “fé”. Os pastores televisivos precisam ser politicamente corretos se quiserem continuar a ter espaço na mídia, e as leis de todos os países tem como objetivo hoje suavizar as demandas do discipulado a Cristo.

Quase ao fim da caminhada lembrei-me da posse do Barak Obama como presidente dos Estados Unidos. Enquanto escrevo este artigo ele ainda não tomou posse. Vi a agenda dos pregadores. Tempos atrás o maior pregador do século XX, Billy Graham pregava e orava na posse de presidentes, e era dele a frase, “a Bíblia diz” repetida por pregadores em todo mundo. Hoje, na posse de presidentes e governadores ninguém pode dizer, “a Bíblia diz” com a autoridade de Billy Graham, porque os pregadores mais lúcidos e famosos são os que trabalham pela paz e compreensão das raças e das religiões, e não os que declaram a supremacia da palavra de Deus, o Cristo de Deus e a Bíblia sobre as demais coisas.

Uma nova era chegou para ficar e traz pintada de a Era de Aquários, em que a universalidade, direitos e a inclusão são os temas principais que devem ser pregados, ocupando o espaço que era dado ao Cristo, na Era do Cristo crucificado. Sim, porque a Era da cruz, da renúncia, do amor a Deus, da dedicação, da confrontação ao pecado, da vida santa vivida na contramão do sistema, lenta e sutilmente vem desaparecendo até que Aquário domine o cenário mundial. É uma era em que o mundo se reveste de fé, mas não a fé que Jesus espera encontrar em seu regresso.

“Inevitavelmente, virá uma transformação total em toda essa ordem de coisas. A Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião deverão unir-se totalmente à luz da Gnose”, aborda um dos sites de Nova Era.

Esta é a era da inclusão religiosa. Inclusão de tudo. Rick Warren fará a oração de posse de Obama, porque ele não representa nem os radicais discípulos de Cristo nem os tantos liberais. Ele está inserido entre os “mornos”, os que não tomam posição alguma perante a sociedade. Exatamente os que Jesus condenou na igreja de Laodicéia. A mornidão. Nem frio nem quente. O espírito da Era de Aquários é o de não-comprometimento com esta ou aquela doutrina; o espírito da paz universal; de se viver bem com todos. De não se fazer oposição. Obama escolheu a pastora liberal Sharon E. Watkins para pregar no Culto de Oração Nacional que ocorrerá na Catedral Nacional ao dia seguinte de sua posse à presidência. Junto a ela estará a figura de Ingrid Mattson, a primeira mulher a presidir a Sociedade Islâmica da América do Norte que fará uma oração. Islamismo e protestantismo sem diferenças, abençoando o novo presidente. Alá e Jeová de mãos dadas. Ódio e Amor juntos pela paz mundial.

Billy Graham o homem que dizia “a Bíblia diz” foi substituído, não por outro de sua “espécie”, mas por pregadores que não trazem problemas ao novo presidente. O bispo Gene Robinson, que assumiu publicamente sua relação homossexual com outro homem, e pivô da divisão da denominação anglicana, conselheiro de Obama fará a oração de invocação. O evento ocorre por esses dias antes da oração cerimonial de Warren.

A Bíblia sobre a qual Obama faz o juramento, a base de fé da antiga sociedade americana agora é vista apenas como uma tradição da história, e amuleto espiritual.

Citei apenas o que ocorrerá durante a posse de Obama como exemplo de como uma nova era entrou, deixando para trás lentamente a era de Cristo. Sim, porque o Jesus homem, o pregador da paz, o inspirador de livros de autoajuda, o Jesus que vende, o Jesus do Mercado é aceito por todas as religiões, enquanto o Jesus, chamado Cristo, o Salvador da humanidade está sendo deixado de lado, especialmente por grande ala da igreja pentecostal. É de lastimar que a igreja pentecostal esteja ornando a estrada por onde o futuro homem da iniqüidade caminhará e estabelecerá seu governo mundial. Os líderes pentecostais no mundo e no Brasil andam de mãos dadas com os líderes religiosos do mundo. É a paz, a inclusão a nova ordem mundial.

Ver pastores pentecostais sendo fotografados ao lado de pessoas que nada tem de cristãos é evidência de como as duas eras, a de Cristo, o Ungido e a de Aquários ou da Nova Era intrinsecamente se entrelaçam pavimentando a história.

Concluindo, posso afirmar que de maneira lenta e inexorável entramos numa era em que a doutrina apostólica, e a doutrina de Cristo foram maquiadas para poder se encaixar na nova ordem mundial. E os grandes maquiadores temos sido nós, os pentecostais.

Fonte: www.juliosevero.com

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vitória para igrejas domésticas na Índia


Quatro meses após o fechamento de várias igrejas domésticas no Estado de Karnataka, o tribunal do Estado deu-lhes permissão para reabrir e realizar seus cultos normalmente.

A decisão foi dada após pastores e cristãos do distrito de Davanagere enviarem uma petição por escrito ao tribunal de Karnataka.

O Conselho Geral dos Cristãos da Índia (CGCI) ofereceu representantes legais e apoio logísticos aos pastores envolvidos no processo.

Nos últimos quatro meses e meio, foram fechadas 12 igrejas em Davanagere.

Após ataques realizados em 17 de agosto de 2008, a administração de distrito emitiu informes buscando por igrejas que funcionassem irregularmente. No início de setembro, várias igrejas já haviam sido lacradas.

O vice-comissário K. Amar Narayan instruiu o Departamento de Polícia a inspecionar igrejas e salas de oração a fim de verificar quantos tinham autorização.

A imprensa indiana observou que os templos de outras religiões não estavam sendo checados.

Líderes cristãos locais dizem que por trás dos fechamentos das igrejas havia extremistas hindutvas influenciando o governo.

Durante 2008, grupos extremistas como o RSS e o Bajrang Dal agrediram cristãos, incendiaram igrejas, fizeram acusações falsas contra pastores e abriram processos contra eles. Como isso, houve poucas reuniões cristãs, pois a Igreja vivia com medo.

O chefe de Justiça do tribunal foi duro com o administrador do distrito, dizendo “Em um país democrático, ninguém tem poder para impedir outra pessoa de cultuar segundo os preceitos da fé que professa. O credo pode ser uma igreja ou qualquer outro centro de culto”.

Hoje, o CGCI alegra-se com os cristãos de Davanagere com a vitória legal. As 12 igrejas que haviam sido fechadas estão abertas, e o governo talvez solicite que as igrejas queimadas sejam indenizadas. Todas as acusações falsas registradas contra pastores foram automaticamente retiradas com o veredicto do tribunal.

Durante a audiência, o promotor público se comprometeu a dar melhor proteção aos cristãos e às minorias no Estado de Karnataka.

Dr. Joseph D’souza, presidente do CGCI, comenta: “Os planos dos grupos extremistas hindus foram frustrados. Eles não sabem que as igrejas, em seus 2 mil anos de existência, se reúnem em casas, células, esconderijos subterrâneos, salões, campos e quaisquer outros lugares onde possam realizar seus cultos”.

Fonte: Portas Abertas e Gospel+

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Juiz exige que o auto-proclamado “anticristo” dar metade da sua “igreja” a esposa

O “líder” da “Igreja” Crescendo em Graça foi obrigado a entregar metade de todos os seus bens para sua ex-esposa que está divórcio. O Juiz Roberto Piñeiro considerou, na audiência, que mais do que uma “igreja”, o portoriquenho tem um negócio particular que tira proveito de suas pregações. Miranda começou autodenominando-se o “Cristo” em carne e sangue sobre a terra, não viu bons resultados na estratégia e alterou para a do “Anti Cristo”, que tem atraído milhares de seguidores em vários países ao redor do mundo especialmente os que falam espanhol, mas também é rejeitado e odiado em muitas nações.

Josefina de Jesus Torres, sua ex- companheira, que fez o pedido de separação, alegaou, segundo o jornal The Herald da Flórida, que o “pregador” deveria dar 50% dos seus bens. Miranda que é um ex-toxicodependente e já conseguiu convencer seus seguidores que “vê-lo, é ver a face de Deus”, já acumulou milhões de dólares de contribuições dos fiéis de sua congregação. De maneira jocosa, Norma Segall, advogada da ex-mulhert do Portoriquenho, disse que a Igreja de Jesus, “tem tantos milhões de membros, que se o pregador emitir um edital do céu, pode recuperar rapidamente o montante exigido pelo magistrado. ”

A advogada considerou correto o veredito do juiz. Líderes de outras religiões ao redor do mundo qualificam Miranda como um falso profeta que com a idade de 14 anos era um viciado heroína e nasceu em 1942 em uma área de marginalizados de Ponce, em Porto Rico.

Em tenra idade já estava na prisão por roubo e depois de passar através de muitas religiões, disse ele, “sentir” a “chamada” de Deus, que o “escolheu” para levar sua mensagem ao redor do mundo. “Em uma noite Jesus entrou dentro de mim”, disse Miranda, em seus sermões.

A igreja da qual é líder foi fundada em Miami, em 1982 e tem vários representantes na Europa e América. Vários dos seus reverendos de sua seita qualificaram como “ignorante”, o juiz Piñero que proferiu a sentença contra o seu líder.

Fonte: NC e Gospel+

Ministério Público Federal pede suspensão de faculdade evangélica

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás deu entrada ontem na Justiça a uma ação pública, com pedido de liminar, contra a Faculdade de Teologia Evangélica da Igreja de Deus (Fateid), gerida pela Igreja de Deus no Brasil, pedindo a imediata suspensão dos termos “faculdade”, “bacharelado” e “mestrado” usados pela instituição. A ação também foi ajuizada contra a União porque, segundo o MPF, o Ministério da Educação (MEC) teria se omitido ao não coibir a criação da faculdade.

Para a autora da ação, procuradora Mariane Guimarães de Mello Oliveira, a instituição não é reconhecida pelo MEC e, logo, não tem o direito de oferecer um diploma de ensino superior aos alunos, induzindo-os ao erro. Na ação, o MPF pede ainda que a Fateid e a Igreja de Deus no Brasil restituam em dobro os valores pagos por alunos e ex-alunos.

A Fateid utiliza a denominação “Faculdade de Teologia” e anuncia cursos de bacharelado e mestrado que, de acordo com o MPF, são definidos apenas como cursos livres, o que não poderia fazer da instituição uma faculdade. A instituição funciona há 42 anos e prevê a formação de pastores para que trabalhem nas unidades da igreja.

A Fateid, por meio da Assessoria de Imprensa, reconhece que não oferece aos alunos diploma do MEC nem é reconhecida pelo governo como uma faculdade. Não houve explicação da assessoria, no entanto, sobre o motivo de a instituição levar no nome a palavra “faculdade”.

Fonte: Correio Braziliense e Gospel+

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Norte-americano quer tirar Deus de juramento de posse de Obama

EUA - Ativista ateu diz que a menção a Deus exclui não-religiosos. Corte vai julgar pedido para retirar ‘com a ajuda de Deus’ do texto.

Uma das instituições mais tradicionais da posse dos presidentes norte-americanos pode ser mudada neste ano.

Diferentemente do que aconteceu com os outros líderes do executivo do país, quando Barack Obama assumir o cargo, no próximo dia 20, ele pode não repetir a expressãoSo help me God” (algo como “com a ajuda de Deus”, em tradução livre), que sempre conclui o juramento formal de posse.

Isso vai ser decidido nesta quinta-feira (15), quando uma corte distrital da capital vai julgar o pedido do advogado Michael Newdow, ativista ateu que busca tirar referências religiosas de práticas do governo do país. Segundo ele, com a menção a Deus, incluída pela Suprema Corte, os cidadãos de outras crenças são excluídos do discurso que deveria ser representativo de toda a população do país.

“Decidi fazer isso porque acredito profundamente na igualdade. Acho que não há igualdade quando o governo toma uma decisão que envolve escolhas religiosas”, disse, em entrevista ao G1, por telefone. Se depender dele, o juramento vai se encerrar na menção à Constituição, sem falar em religião.

O presidente eleito, disse Newdow, pode falar sobre religião ou qualquer outro tema que o interesse em seu discurso pessoal durante a cerimônia. “O que reclamo é que a Suprema Corte dos Estados Unidos defina que o texto constitucional do juramento obrigatório para que o presidente assuma o cargo inclua uma citação a Deus. A Justiça não pode mudar a Constituição com base em religião nenhuma. Isso me ofende pessoalmente. Os indivíduos podem fazer o que quiserem, mas o meu governo não pode dizer que nós, como povo, acreditamos em nada.”

Tradição

O texto do juramento diz: “Eu solenemente juro que vou executar fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos, e vou fazer o possível para proteger, preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos”. Ele fez parte da posse de todos os presidentes, e a tradição diz que o primeiro líder do país, George Washington, teria incluído a menção a Deus no final, em 1789.

Por mais que se questione atualmente a falta de provas de que Washington tenha se referido a Deus, muitos defendem a conclusão como parte da tradição política do país. Newdow, entretanto, discorda do argumento e acusa a tradição de ter elementos nocivos para a sociedade.

“Este argumento da tradição já serviu para dizer que era tradição manter brancos e negros em lugares separados nos ônibus, ou dizer que as mulheres não podiam trabalhar. Muitas tradições são nocivas, e precisam ser analisadas para poder respeitar os direitos civis, independentemente do que dizem a história e a tradição”, disse.

Outras mudanças

Nessa linha, o pedido legal para mudar o juramento é só um dos processos de que Newdow é autor. Se depender dele, os Estados Unidos também vão tirar a expressão “Em Deus nós confiamos” das cédulas de dólar, e mudar também o texto do pledge of allegiance, juramento de lealdade à nação, que ganhou menção a Deus ao longo dos tempos.

“Nosso país foi construído sobre uma ideia de que o governo deveria ficar de fora, separado da religião. Foi um invenção maravilhosa. É um absurdo que uma declaração modelo do nosso país inclua uma menção religiosa que exclui boa parte dos seus cidadãos”, disse.

Por mais que alegue que seus processos pedem apenas o cumprimento do que está definido na Constituição, Newdow admite que é muito pouco provável que a Justiça do país aceite a mudança e retire as menções a Deus do governo. “Não posso dizer o que vai acontecer. Acho difícil ser aprovado, pois é mais fácil eles ignorarem e não levarem a sério de que seguirem a Constituição”, disse.

Religião

Newdow tenta deixar claro que seu problema não é a religião, que ele diz defender com tanta força quanto seu direito ao ateísmo. Igualdade acaba sendo a palavra a que sempre volta enquanto explica seus pedidos de mudança. “Não estou indo contra a religião, apenas quero que o governo não assuma nada relacionado a religião em meu nome. Se o juramento de posse do presidente dissesse que Deus não existe eu também defenderia a mudança em respeito aos que acreditam”, disse.

Na entrevista, ele contou que recebe muitos e-mails xingando-o e que normalmente responde a essas pessoas explicando quer que o governo trate e todas as pessoas e crenças de forma igualitária. Segundo ele, as menções religiosas do governo evidenciam um preconceito sofrido pelos ateus no país.

“Pesquisas apontam que 30% da população norte-americana diz achar que os ateus são imorais. Um vizinho já falou para o filho não brincar com minha filha porque eu sou ateu. Tem gente que perde dinheiro por isso, perde emprego, há uma perseguição real”, disse. “Defendo o direito de as pessoas acreditarem no que quiserem, mesmo no criacionismo, e acho que eles podem tentar convencer o máximo de pessoas que quiserem. Mas devo ter o direito de não acreditar, se quiser.”

Segundo ele, parte da sua função descrita pela mídia como “ativista do ateísmo” é de agitador. “O que faço é similar ao Monstro de Espaguete Voador (sátira ao criacionismo que diz que Deus é o referido monstro), no sentido de tentar abrir os olhos das pessoas para o lado ridículo de acreditar em Deus. Minha questão jurídica, entretanto, é diferente. Estou tentando garantir o meu direito de não acreditar em Deus e de que o governo trate a todas as religiões de forma igualitária. Não me considero um ativista do ateísmo, defendo a igualdade.”

Fonte: G1

William Blackstone e o sionismo cristão

Thomas Ice

Em seu livro A Place Among The Nations: Israel and the World [Um Lugar Entre as Nações: Israel e o Mundo], [o ex-primeiro-ministro israelense] Benjamin Netanyahu identifica o americano William Blackstone como um dos exemplos mais notáveis de cristão sionista. Netanyahu comenta que “tal atividade cristã precede o moderno Movimento Sionista em, pelo menos, meio século”.[1] (Na realidade, há registro de Sionismo Cristão já no fim de 1500 na Inglaterra).[2] Os primeiros cristãos sionistas eram conhecidos como restauracionistas, visto que desejavam uma restauração dos judeus à terra de Israel . O nome de William Blackstone é muito estimado pelos judeus sionistas, a ponto do Estado de Israel ter dado o nome de Blackstone a um bosque, a fim de homenageá-lo pelos esforços iniciais para influenciar outras pessoas em favor da reconstituição da nação de Israel .

O Começo do Movimento Com Blackstone

Blackstone nasceu em Adams, Estado de Nova York, no ano de 1841 e foi criado num ambiente familiar de metodistas fervorosos, onde se tornou crente em Cristo com onze anos de idade.[3] Quando se casou, Blackstone mudou-se para Oak Park, Estado de Illinois, na região de Chicago, e foi muito bem sucedido como homem de negócios, tornando-se um magnata do ramo imobiliário. “Em 1878, ele participou da Conferência de Niagara, cujo tema era o retorno dos judeus à Palestina, na qual decidiu tornar-se um corajoso restauracionista”.[4] Apesar de ser metodista, passou a empreender esforços em prol do restabelecimento do Estado de Israel, motivado por sua visão dispensacionalista da profecia bíblica. “Blackstone passou a ser um colaborador pessoal de líderes pré-milenistas, tais como, D. L. Moody, James H. Brookes e Horatio Spafford, este que, por fim, fundou a colônia americana em Jerusalém”.[5]

Blackstone, um incansável estudioso autodidata da Bíblia e da teologia, continuou a desenvolver seu interesse por aquilo que a Bíblia ensina acerca de Israel . À semelhança de muitos crentes em Cristo que possuem esse mesmo interesse, foi levado a empreender esforços para pregar o Evangelho ao povo judeu. Em 1887, fundou a Chicago Hebrew Mission [Missão Hebraica de Chicago] que está ativa até hoje. Ao longo de sua vida, Blackstone combinou sua postura pró-sionista com seus esforços contínuos de ganhar o povo judeu para Cristo.

Em 1908, Blackstone publicou o livro Jesus is Coming [Jesus Está Voltando], que se tornou um best-seller com a venda de mais de um milhão de cópias em três edições e foi “traduzido para trinta e seis idiomas”.[6] “É provável que em sua época não tenha havido um expositor dispensacionalista da Bíblia mais aclamado pelo público do que ele”.[7] Blackstone pode ser considerado o Hal Lindsey daquele tempo.

O Sionismo Cristão de Blackstone

Embora seja amplamente conhecido na história do evangelicalismo por diversos feitos, Blackstone é mais conhecido por sua incansável atividade em prol do restabelecimento da nação judaica em Israel . Sem dúvida alguma, Blackstone foi o principal líder sionista de seu tempo. Timothy Weber faz o seguinte comentário sobre Blackstone e o dispensacionalismo:

Os dispensacionalistas, na sua maioria, ficaram satisfeitos em ser meros observadores do movimento sionista. Eles ficaram atentos ao movimento e o analisaram; pronunciaram-se em favor dele. Mas, em termos políticos, raramente se envolveram para promover seus objetivos. Entretanto, há uma exceção a essa regra na pessoa de William E. Blackstone, um dos escritores dispensacionalistas mais estimados de sua época.[8]

No que diz respeito à restauração dos judeus à sua terra natal, Blackstone diz em seu livro: “Talvez você diga: ‘eu não creio que os israelitas devam retornar à terra de Canaã, nem creio que Jerusalém deva ser reconstruída’. Meu caro leitor, você já leu as declarações da Palavra de Deus sobre esse assunto? Certamente não existe nada que tenha sido afirmado com mais clareza nas Escrituras do que isso”.[9] Após fazer tal declaração, as próximas quatorze páginas que ele escreveu praticamente só contêm citações das Escrituras que fundamentam sua convicção. Então ele conclui: “Poderíamos ter enchido um livro inteiro com explicações sobre a maneira pela qual Israel será restaurado à sua terra, mas nosso único desejo era o de demonstrar o fato inquestionável da profecia, fato esse que está intimamente relacionado com a aparição de nosso Senhor e que, segundo cremos, cumprir-se-á plenamente”.[10]

Por volta de 1891, o ativista Blackstone organizou um abaixo-assinado endossado por 413 proeminentes cidadãos americanos e enviou esse documento ao presidente Benjamin Harrison defendendo o restabelecimento dos judeus que estavam sendo perseguidos na Rússia numa nova terra natal, então chamada de Palestina.[11] Segue abaixo um trecho daquela petição:

Por que não lhes devolver a Palestina? De acordo com a distribuição das nações
feita por Deus, a Palestina é a sua terra natal — uma possessão inalienável da
qual eles foram expulsos a força. Quando eles a cultivavam, era uma terra
extraordinariamente frutífera que sustentava milhões de israelitas; eles
diligentemente lavravam suas encostas e vales. Eram agricultores e produtores,
bem como se constituíam numa nação de grande importância comercial — o centro da
civilização e da religião [...] Cremos que este é o momento adequado para que
todas as nações, principalmente as nações cristãs da Europa, demonstrem
benevolência para com Israel. Um milhão de exilados que, devido ao seu terrível
sofrimento, imploram, de forma comovente, a nossa compaixão, justiça e
humanidade. Restauremos-lhes agora a terra da qual eles tão cruelmente foram
despojados por nossos ancestrais romanos.[12]

Blackstone esclareceu: “Cerca de 2 milhões de judeus da Rússia apelam em condições deploráveis por nossa compaixão, justiça e humanidade, desesperados por um lugar de refúgio na Palestina”.[13] Carl Ehle faz a seguinte descrição dos signatários:

Entre os 413 signatários alistados por suas respectivas cidades — Chicago,
Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore e Washington — estavam os formadores de
opinião da época: editores e/ou redatores dos principais jornais e periódicos
evangélicos (no mínimo, um total de noventa e três jornais representados), os
prefeitos de Chicago, Boston, Nova York, Filadélfia e Baltimore, dentre outras
autoridades, os principais clérigos e rabinos, grandes empresários, T. B. Reed
(presidente da Assembléia Legislativa), Robert R. Hitt (presidente da Comissão
de Relações Exteriores da Câmara) e William McKinley, de Ohio, o qual mais tarde
se tornou presidente.[14]

Webber salienta: “Embora a petição tenha recebido muita cobertura da imprensa, o presidente Harrison e seu secretário de Estado praticamente ignoraram aquele documento; além disso, a pequena atenção que o documento recebeu na esfera diplomática dissipou-se rapidamente”.[15] Apesar de ter conseguido pouco na área política, foi dito que a petição de Blackstone exerceu um impacto estimulante em toda a sociedade americana. A petição ganhou ampla cobertura dos jornais, gerando muita discussão e adesão pública. Ela despertou grande interesse entre os todos os judeus.[16] Blackstone desejava que o presidente convocasse uma conferência internacional de chefes de Estado, principalmente os europeus, a fim de usarem sua influência para constituir o novo Estado Judeu. Blackstone argumentou da seguinte maneira: “A ninguém [...] a nenhum mortal, desde os dias de Ciro, rei da Pérsia, foi concedida tamanha oportunidade privilegiada de propiciar o cumprimento dos propósitos de Deus relativos ao Seu antigo povo”.[17]

Em 1916, Blackstone fez um apelo semelhante ao presidente Woodrow Wilson, filho de um pastor presbiteriano que se tornara cristão sionista, solicitação essa que influenciou o presidente americano a se mostrar favorável à Declaração Balfour em 1917.[18] Essa declaração foi assinada praticamente nos mesmos termos da primeira petição de Blackstone. Oren chega à seguinte conclusão: “Como sempre aconteceu na experiência histórica dos Estados Unidos com o Oriente Médio, a fé de um homem provou ser o sonho de outro, enquanto a política era determinada pelo poder governamental”.[19]

O Relacionamento Com os Judeus

Embora Blackstone tenha atuado incansavelmente como um cristão sionista, nunca perdeu seu ardor pela evangelização dos judeus. “Em 1890 ele organizou e presidiu a primeira conferência para cristãos e judeus em Chicago”.[20] Hoje em dia, eventos assim são comuns, mas na época de Blackstone nunca se ouvira falar, até então, de conferências dessa natureza. Blackstone aproveitou a ocasião para promover o tema da restauração dos judeus à terra de Israel, com a inclusão de alguns argumentos que comprovavam ser Jesus o Messias. Os judeus “sionistas gostavam de Blackstone e confiavam nele”,[21] apesar das suas freqüentes tentativas de evangelizá-los. Um exemplo típico de iniciativa de evangelização tomada ao longo de sua vida é a que ocorreu “em 1918, por ocasião de um ajuntamento sionista em massa na cidade de Los Angeles, quando Blackstone teve a petulância de fazer um apelo de púlpito”,[22] convidando sua audiência de centenas de judeus a que viesse à frente e aceitasse Jesus como seu Messias. A despeito de tais tentativas, ele continuava a ser muito amado dentro da comunidade judaica.

Blackstone queria deixar um legado de evangelização para o povo judeu, de modo que pudesse contribuir para a salvação dele após o Arrebatamento da Igreja. Ele produziu e distribuiu material explicativo a fim de que os judeus soubessem como poderiam ser salvos depois que o Arrebatamento acontecesse.[23] Houve ocasião em que Blackstone chegou a ter centenas de Novos Testamentos impressos em hebraico, os quais foram levados para Petra [na atual Jordânia] e lá estocados a fim de que o remanescente judeu pudesse conhecer o caminho da salvação durante o tempo da Grande Tribulação.

Conclusão

Não é de se admirar que “a Conferência Sionista de 1918, realizada em Filadélfia, tenha aclamado Blackstone como o ‘Pai do Sionismo’ e que em 1956, por ocasião do septuagésimo quinto aniversário de sua petição ao presidente Harrison, os cidadãos do Estado de Israel tenham homenageado Blackstone, dando seu nome a um bosque”.[24] Blackstone passou o resto de sua vida, até a sua morte em 1935, a serviço da causa que amava. Embora tenha ficado muito empolgado com os desdobramentos da Declaração Balfour em 1917 e com o Mandato Britânico na Palestina após a Primeira Guerra Mundial, ele morreu frustrado pelo fato de que Israel, até então, ainda não tinha se tornado uma nação em sua terra. Entretanto, o sonho dele tornou-se realidade treze anos mais tarde. William Blackstone é um modelo inspirador, um exemplo para os crentes em Cristo, de alguém que apóia ardentemente Israel, enquanto busca, ao mesmo tempo, ganhar o povo judeu para Cristo. Maranata! (Pre-Trib Perspectives — http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Notas:

1. Benjamin Netanyahu, A Place Among The Nations: Israel and the World, Nova York: Bantam, 1993, p. 16.
2. Para uma visão geral de toda a história do Sionismo Cristão, veja o artigo intitulado “Lovers of Zion: A History of Christian Zionism”, de autoria de Thoma Ice, em www.pre-trib.org/article-view.php?id=295.
3. Timothy P. Weber, On the Road to Armageddon: How Evangelicals Became Israel’s Best Friend, Grand Rapids: Baker Academic, 2004, p. 102.
4. Michael B. Oren, Power, Faith, and Fantasy: America in the Middle East 1776 to the Present, Nova York: W. W. Norton & Company, 2007, p. 278.
5. Weber, On the Road to Armageddon, p. 102.
6. Oren, Power, Faith, and Fantasy, p. 278.
7. Weber, On the Road to Armageddon, p. 103.
8. Weber, On the Road to Armageddon, p. 102.
9. William E. Blackstone, Jesus is Coming, 3ª edição, Nova York: Fleming H. Revell, 1932, p. 162.
10. Blackstone, Jesus is Coming, p. 176.
11. Carl F. Ehle, Jr., “Prolegomena to Christian Zionism in America: The View of Increase Mather and William E. Blackstone Concerning the Doctrine of the Restoration of Israel”, dissertação para obtenção do grau de Ph.D. apresentada à New York University, 1977, p. 240-44.
12. Ehle, “Prolegomena”, p. 241-42.
13. Oren, Power, Faith, and Fantasy, p. 278.
14. Ehle, “Prolegomena”, p. 242-43.
15. Weber, On the Road to Armageddon, p. 105.
16. Ehle, “Prolegomena”, p. 243.
17. Oren, Power, Faith, and Fantasy, p. 278.
18. Ehle, “Prolegomena”, p. 290-93.
19. Oren, Power, Faith, and Fantasy, p. 279.
20. Weber, On the Road to Armageddon, p. 103.
21. Weber, On the Road to Armageddon, p. 106.
22. Weber, On the Road to Armageddon, p. 112.
23. Weber, On the Road to Armageddon, p. 105.
24. Weber, On the Road to Armageddon, p. 106.
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, novembro de 2007.

Divulgação: www.juliosevero.com

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Supremo Tribunal exige segurança de cristãos em Orissa

ÍNDIA - O Supremo Tribunal da Índia ordenou que o governo de Orissa aumente as medidas de segurança aos cristãos.

Ao mesmo tempo, criticou a administração estatal por ter atrasado em tomar medidas contra o massacre anticristão do fim de agosto de 2008.

A ordem do Tribunal vem em resposta a um pedido feito pelo monsenhor Raphael Cheenath, arcebispo de Cuttack-Bhubaneswar.

Ele apelou ao sistema judiciário em favor da segurança dos cristãos nos distritos afetados pela violência, da reabilitação das vítimas e da reconstrução dos edifícios destruídos ou danificados por extremistas hindus.

Muitos líderes da comunidade cristã de Kandhamal não acreditam que a ordem do Supremo Tribunal influenciará a situação. Um, que pediu para permanecer anônimo, disse que as ordens não fizeram muita diferença. Um decreto emitido em outubro, exigindo que o governo estatal compensasse os cristãos pelos danos sofridos e fornecesse ajuda para reconstruir suas casas, foi ignorado.

Esse cristão disse ao AsiaNews que “os assassinatos e incêndios em Kandhamal continuaram. Esse decreto nos impediu de crer em qualquer melhora”.

Ele acrescentou que o dinheiro alocado para a reconstrução “raramente ajuda na reedificação das casas; não é capaz de ajudar a recomeçar a vida com dignidade. Somos frustrados pela burocracia da justiça”.

Até agora, apenas 20 mil dos 50 mil cristãos que fugiram para campos de refugiados puderam voltar às suas aldeias.

O arcebispo de Bhubaneswar foi mais positivo em seu comentário. Em sua visão, “o Tribunal entende bem a situação em Kandhamal e a gravidade da situação atual.”

Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Próximo Presidente de Gana ora pelas bênçãos de Deus


O líder da oposição, John Atta Mills, disse que vai orar pela humildade e pela sabedoria de Deus para governar o Gana, após ter sido declarado como próximo presidente deste país da África Ocidental.

“Chegou o hora de trabalharmos juntos para construir um Gana melhor”, pronunciou a uma multidão eufórica de apoiantes, no Sábado.

“Oremos a Deus para que Ele continue a derramar as Suas bênçãos sobre o Gana”, acrescentou, de acordo com o African Elections Project (Projecto Eleições Africanas).

A vitória de Atta Mills no Sábado marcou a culminação da sua terceira candidatura à presidência e fez do Gana um dos poucos países em África a transferir com êxito o poder por duas vezes, de um líder legitimamente eleito para outro. O professor universitário de Direito, de 64 anos, venceu o candidato do partido do Governo, Nana Akufo-Addo, por uma escassa diferença de 50,2% contra 49,8%.

Embora os líderes Africanos e os eleitores tenham saudado a natureza pacífica das eleições presidenciais no Gana, como um modelo de uma democracia funcional para a África, alguns ainda temem que a violência possa despontar, como aconteceu no ano passado no Quénia – país da África Oriental, que também era um modelo de estabilidade até um escrutínio semelhantemente renhido ter desencadeado semanas de violência, que provocaram o derramamento de sangue entre tribos.

Os resultados da segunda volta da semana passada, no Gana, vieram no seguimento de uma votação indecisa em 7 de Dezembro.

No Sábado, Atta Mills apelou aos seus apoiantes para que sejam “circunspectos e não façam nada para provocar alguém”.

Ele também garantiu ao Ganeses “que serei presidente de todos”, de acordo com a Associated Press.

Atta Mills tomará posse na Quarta-feira.

Fonte: Christian Today Portugal e Gospel+

Igrejas sob pressão com chegada de nova lei

TADJIQUISTÃO - O projeto de uma nova lei no Tadjiquistão está ameaçando ilegalizar igrejas e mesquitas em 2009.

Se aprovada, a nova lei apresentada pelo presidente Emomali Rahmon aumentará o controle sobre as igrejas e mesquitas do país, exigindo que todos se registrem novamente sob o status de “organização religiosa” ou “comunidade religiosa”, sujeitos a condições mais restritas, informou o serviço de notícias Fórum 18.

Para se registrar como organização religiosa, dez cidadãos terão de obter um certificado das autoridades locais confirmando que os adeptos daquela fé moram na área por mais de dez anos.

Eles também terão de providenciar uma lista de suas crenças e práticas, descrever sua posição com relação à educação, família e casamento, e também sobre a saúde da sua comunidade.

As organizações que podem se registrar como comunidade religiosa são “centros religiosos nacionais, mesquitas centrais, instituições de educação religiosa, igrejas, sinagogas e outras formas que não contradigam a lei atual”.

Comunidades religiosas terão de estar registradas em nível local e nacional junto às autoridades responsáveis pelos assuntos religiosos, mas não terão status legal.

Defensores dos direitos humanos no Tadjiquistão questionaram a legitimidade da lei depois que o presidente Rahmon enviou-a diretamente para o parlamento, ignorando o procedimento parlamentar usual.

O escritório tadjique da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) também mostrou-se preocupado com relação à falta de clareza da lei, alertando que a interpretação ficará a cargo das autoridades locais.

A diretora de defesa da organização Solidariedade Cristã Mundial, Tina Lambert, disse que o projeto de lei “não está de acordo com os padrões internacionais de liberdade de religião e crença”.

“Nós encorajamos o Parlamento do Tadjiquistão a reconsiderar o texto deste restritivo projeto de lei”, ela declarou.

Considerando as muitas leis similares que estão sendo propostas por toda a Ásia Central nos últimos meses, é vital que a comunidade internacional, como a OSCE, atuem decisivamente e se posicionem contra esta tendência negativa”.

Fonte: Portas Abertas

domingo, 11 de janeiro de 2009

Igreja registrada é demolida a força

Na manhã de 17 de dezembro de 2008, policiais e mais cem pessoas não identificadas, lideradas por funcionários da prefeitura de Yancheng, província de Jiangsu, destruíram a Igreja Cristã de Chengnan, na China.

O incidente se deu menos em de 24 horas após essa mesma igreja ter ganhado uma causa na justiça, segundo a qual, teria proteção contras as pessoas que a atacaram.

Os agressores levaram todos os pertences da igreja e agrediram cerca de dez cristãos.

Contatos relataram que a destruição foi resultado da ação da prefeitura com poderosos empresários que desejavam adquirir a propriedade da igreja à força.

Em 29 de março de 2008, corretores de imóveis e policiais tentaram demolir a igreja, mas não conseguiram.

Em razão disso, para se proteger do incômodo da prefeitura e de corretores de Yancheng, a igreja entrou com uma ação na vara civil do distrito de Tinghu.

Em 16 de dezembro de 2008, a vara civil julgou a favor de da Igreja Cristã Chengnan. Após o julgamento, os membros da igreja pensaram que funcionários da prefeitura e corretores iriam cumprir a lei e deixariam a igreja em paz.

No dia seguinte, 17 de dezembro, mais de 50 cristãos reuniram-se na igreja para orar entre as 6 e as 7 horas. Foi então que policiais e civis adentraram à igreja. Sem mostrar qualquer identificação ou dar explicação, os invasores levaram os cristãos para fora e demoliram os portões, o escritório e outras estruturas da igreja. Alguns integrantes do grupo carregaram os escombros para caminhões.

Quando cerca de dez membros da igreja tentaram impedir os agressores, foram agredidos.

O pastor Ding Jianling emitiu um apelo: “Ore por nós. Esperamos que as autoridades se arrependam do que fizeram conosco. Em plena luz do dia, ocuparam nossa propriedade e quebraram a lei. O governo nos deve uma explicação por isso”.

Fonte: Portas Abertas

Bancadas evangélica e católica conseguem a criação da CPI do Aborto


A Câmara dos Deputados, por força das bancadas evangélica e católica da casa, constituiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, que investigará a venda irregular de drogas abortivas e a rede clandestina de aborto no país.

A Frente Parlamentar pela Vida pretende, inclusive, convocar à CPI mulheres que praticaram aborto, o que, na avaliação de entidades de defesa dos direitos humanos, provocará constrangimento às convocadas. A frente é presidida pelo deputado Luiz Bassuma, do Partido dos Trabalhadores da Bahia.

A deputada Rita Camata, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Espírito Santo, da bancada feminista e contrária à CPI, definiu a Frente Parlamentar pela Vida como “um movimento moralista, machista, uma coisa fanática”.

Rita lembrou que a mulher já é relegada a uma completa ausência de políticas de assistência nessas situações degradantes. “Ninguém faz aborto por prazer, porque quer. Se tivesse apoio do homem, não recorreria a um aborto”, fulminou a deputada.

O secretário geral da Executiva Nacional do Movimento Brasil Sem Aborto e coordenador da Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté, professor Hermes Rodrigues Nery, vereador em São Bento do Sapucaí, São Paulo, disse que o antinatalismo faz parte de uma estratégia de controle social “pelos poderosos do mundo, que visam manter os altos padrões de vida concentrados nas mãos de uns poucos bilionários, marginalizando a maioria em condições degradantes de vida, sob todos os aspectos”.

Empresas e pesquisadores lucram com a prática do aborto, denunciou o vereador, seja na venda de tecidos fetais humanos para empresas biotecnológicas, seja para os que estão patenteando genes humanos com objetivos inclusive eugênicos. Na Rússia, mencionou, a venda de bebês abortados para tratamento de beleza e rejuvenescimento custa até 20 mil dólares.

O secretário do Movimento Brasil Sem Aborto apontou fundações, como a Ford, Rockfeller, MacArthur, Buffet, como financiadoras de ONGs que defendem a prática do aborto. O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), arrolou Nery, é responsável pelo “lobby” no Congresso Nacional para a legalização do aborto.

Fonte: ALC e Gospel+