sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Campanha denuncia racismo de grupos pró-aborto

Por James Tillman

ATLANTA, Georgia, EUA, 15 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma polêmica campanha recente nos meios de comunicação no Estado da Georgia liga o racismo de Margaret Sanger, a fundadora da Federação de Planejamento Familiar, aos números desproporcionais de abortos feitos anualmente em mulheres afro-americanas nos Estados Unidos.

A campanha apresenta outdoors que declaram que “Crianças negras são uma espécie em extinção”, orientando o público para o site http://www.toomanyaborted.com/

“A Federação de Planejamento Familiar tem mentido para as mulheres”, disse Ryan Bomberger, fundador da Fundação Radiance, que está patrocinando os anúncios. “E essa é a essência do site http://www.toomanyaborted.com/, que fala sobre desmascarar essas coisas, sobre usar os fatos, sobre usar as próprias palavras de Margaret Sanger”.

O objetivo da Fundação Radiance é “inspirar pessoas a viver uma vida de sentido” ajudando as pessoas a perceberem que todos são criados com um propósito dado por Deus.

O site deles descreve como Margaret Sanger estabeleceu o “Projeto dos Negros” para reduzir o número de nascimentos entre afro-americanos. O site também a liga ao movimento de purificação racial, que defendia a esterilização dos fracos e estava intimamente relacionado à ideologia racista do nazismo.

“Os abortos aumentam onde há clínicas. E onde essas clínicas estão localizadas?” perguntou o Dr. La Verne Tolbert, ex-membro da diretoria da Federação de Planejamento Familiar. “Noventa e quatro por cento das clínicas estão localizadas em áreas urbanas onde residem negros. Em minha própria vizinhança que é uma vizinhança afro-americana na Califórnia, há três clínicas de aborto estrategicamente localizadas na mesma área”.

Alguns têm acusado os próprios patrocinadores do anúncio de racismo por mirarem um grupo demográfico específico em suas tentativas de reduzir o aborto.

“A linguagem do outdoor está usando mensagens de medo e vergonha para mirar mulheres de cor”, disse Leola Reis, porta-voz da Federação de Planejamento Familiar da Georgia.

“É incrivelmente ofensivo”, disse Heidi Williamson de SisterSong, um grupo de saúde pró-aborto para afro-americanos. “É simplesmente horrível passar de carro em frente do outdoor todo dia”.

Mas Bomberger respondeu que, “Essa não é uma campanha mirando mulheres negras. É uma campanha que desmascara uma indústria que cremos mira afro-americanas”.

“Frisamos como o aborto é uma tragédia, é uma questão humana, não é especificamente de uma raça”, ele disse no programa de TV Laura Ingraham. “Essa campanha foi lançada, porém, por causa da extrema disparidade dos números”.

Os afro-americanos foram responsáveis pela maioria dos abortos na Georgia em 2006, embora sejam apenas um terço da população do estado. Aproximadamente 40% das gravidezes afro-americanas nos Estados Unidos terminam em aborto.

“As crianças negras são abortadas três vezes mais do que todas as outras populações”, disse Catherine Davis, diretora da campanha para alcançar as minorias da entidade Direito à Vida da Georgia, que também está patrocinando os anúncios. “A Georgia lidera o país no número de abortos registrados realizados em mulheres negras, 18.901 em 2008 apenas”.

A campanha começou com outdoors nos municípios de Dekalb e Fulton; de acordo com Catherine Davis, mais de dois terços dos abortos na Georgia ocorrem nesses dois municípios.

Numa notícia relacionada, na última terça-feira Barry Loudermilk, deputado federal da Georgia, introduziu a Lei Antidiscriminação Pré-natal.

“Essa legislação tornará ilegal a realização de abortos humanos seletivos com base no sexo, raça ou cor de uma criança”, disse ele. “A lei aplica à prática do aborto humano os mesmos padrões de não discriminação da atual lei com relação a emprego, educação, governo e moradia. A lei também dá à mãe o direito de buscar indenização civil contra qualquer médico ou clínica aborteira que realize um aborto ilegal no estado da Georgia”.

Veja notícia relacionada em LifeSiteNews.com:
Planned Parenthood: Racist Donations Welcome -- We Abort Black Babies


Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/


Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10021502

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Ação judicial desafia constitucionalidade da lei federal de crimes de ódio

Por Peter J. Smith

ANN ARBOR, Michigan, EUA, 3 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma ação judicial federal foi iniciada em tribunal regional federal desafiando a constitucionalidade da nova legislação federal de crimes de ódio. A ação foi feita em favor de vários pastores evangélicos e uma organização pró-família, que declaram que a lei enfraquecerá seu direito de falar livremente contra a homossexualidade.

O Centro Legal Thomas More (CLTM), uma organização legal nacional de interesse público com sede em Ann Arbor, Michigan, entrou com uma ação judicial no tribunal regional federal do distrito leste de Michigan desafiando a lei de crimes de ódio e nomeando o Procurador Geral de Justiça dos EUA, Eric Holder, como acusado.

A “Lei de Prevenção a Crimes de Ódio Matthew Shepard e James Byrd, Jr.” permite que promotores federais introduzam acusações especiais em casos de crimes em que se acha que o perpetrador foi motivado pela real ou percebida “orientação sexual” ou “identidade de gênero” da vítima.

“Essa nova lei federal promove conceitos orwellianos”, disse Robert Muise, jurista sênior de julgamentos do CLTM encarregado do caso. “Essa lei cria uma classe especial de pessoas que são ‘mais iguais do que as outras’ com base em nada mais do que conduta sexual pervertida. E cria ‘crimes de pensamento’ criminalizando certas idéias, convicções e opiniões, e o envolvimento de tais idéias, convicções e opiniões num crime o tornará merecedor de instauração de processos federais.

“Conseqüentemente, as autoridades governamentais estão invocando o poder de decidir quais pensamentos são criminosos sob a lei federal e quais não são”.

O CLTM entrou com a ação legal em favor do Pastor Levon Yuille, Pastor Rene Ouellette, Pastor James Combs, e Gary Glenn, presidente da Associação da Família Americana de Michigan (AFA-Michigan). Os demandantes dizem que a legislação terá efeito intimidatório em seus ministérios e outros cristãos que expressam proibições baseadas na Bíblia contra o estilo de vida homossexual.

Seus advogados argumentam que esse temor não é infundado: um estatuto criminal federal declara que qualquer pessoa que “auxiliar, incitar, aconselhar, mandar, induzir ou buscar” a perpetração de um crime sob a lei estará tão sujeito a processos quanto o real perpetrador. Por isso, dizem eles, os pastores poderão acabar sendo acusados de cúmplices de crimes de ódio, se os promotores julgarem que eles tiveram influência num indivíduo acusado de tal crime.

Além disso, alguns militantes homossexuais parecem estar esperando tal aplicação: Jeff Montgomery, ex-diretor executivo da Fundação Triângulo, que é pró-homossexualismo, disse para o jornal Saginaw News em abril de 2005 que os líderes cristãos que se expressaram contra a homossexualidade “têm de prestar contas como cúmplices desses crimes de ódio”.

“Muitas vezes, é a retórica deles que levou os perpetradores a crer que seus crimes são certos”, disse Montgomery. “Se um criminoso pega uma arma emprestada e então a usa para matar alguém, a lei considera o dono da arma como cúmplice do crime. Assim também é o caso de pessoas que são donas de palavras que incitam à violência”.

Os críticos também desafiaram a premissa da legislação, que dizem eles é supérflua para a instauração de crimes violentos.

“Não há nenhuma necessidade legítima da aplicação legal dessa lei federal”, declarou Richard Thompson, presidente e jurista chefe do CLTM. “Dos 1.38 milhões de crimes violentos registrados nos EUA pelo FBI em 2008, só 243 foram considerados como motivados pela orientação sexual da vítima”.

“O único propósito dessa lei é criminalizar a Bíblia e usar a ameaça de instauração de processos federais e longas sentenças de cadeia para silenciar os cristãos por expressarem suas convicções religiosas com base na Bíblia de que a conduta homossexual é pecado”, disse Thompson.

Os juristas do CLTM, como a Comissão de Direitos Civis dos EUA, também objetam que a lei injustamente exporá indivíduos inocentados de crimes de ódio em seus estados a um segundo julgamento por promotores federais.

Leia aqui a ação judicial do CLTM apresentada no tribunal regional federal do distrito leste de Michigan.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AVATAR – A vindoura Religião Mundial Única



O filme Avatar*, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avatar é também marcadamente panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa "Mãe de Tudo", que é descrita como "uma rede de energia" que "flui através de todas as coisas viventes".

Sobretudo, o filme é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está "com Eywa, ela é real" e que ficará com Eywa após sua morte.

Enquanto a representação fictícia de James Cameron a respeito da religião da natureza presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e romântica com que James Cameron mostra os selvagens e os antigos cultos à natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.

Conhecendo o histórico das obras de James Cameron em atacar o cristianismo, e especialmente a ressurreição de Cristo no documentário absolutamente desacreditado The Lost Tomb of Jesus [exibido no Brasil como "O Sepulcro Esquecido de Jesus" e lançado em DVD como "O Sepulcro Secreto de Jesus"], não deveria nos surpreender que ele escrevesse e dirigisse uma propaganda de 300 milhões de dólares para promover o culto à natureza e aos espíritos.
Claramente, Hollywood tem tido uma influência persistente em arrancar os EUA [e o Ocidente] de suas raízes cristãs conservadoras e levá-los a crenças e práticas do ocultismo da Nova Era. O panteísmo atrai a turma de Hollywood porque ensina que todos somos Deus e que não precisamos nos preocupar em sermos obedientes ou em prestarmos conta diante de um Deus pessoal que criou o Universo. Entretanto, não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a Cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à Terra sob a máscara de sua imaginária Deusa-Mãe Terra; é também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore.

Em seu livro Earth in the Balance, Gore sugere que voltemos à adoração da natureza e eleva várias seitas de adoradores da natureza e religiões dos nativos americanos ao status de modelo para nós:

Essa perspectiva religiosa pan** poderá mostrar-se especialmente importante no que se refere à nossa responsabilidade pela terra como civilização global. (...) As religiões dos nativos americanos, por exemplo, oferecem um rico conjunto de idéias sobre nosso relacionamento com a terra. (...) Todas as coisas estão interligadas como o sangue que nos une a todos.[1]

Buscando uma síntese da Nova Era que combine várias tradições do ocultismo, Gore cita e favorece o ensinamento hinduísta, dizendo: "A Terra é nossa mãe, e nós todos somos seus filhos".[2] Incrivelmente, mais adiante Gore afirma que deveríamos buscar novas revelações a partir dessa adoração da deusa do passado e culpa o cristianismo pela quase total eliminação da mesma:

O sentido espiritual de nosso lugar na natureza... pode ser traçado de volta às origens da civilização humana. Um crescente número de antropólogos e de arqueomitólogos... argumenta que a ideologia da crença prevalecente na Europa pré-histórica e em grande parte do mundo estava baseada na adoração de uma única deusa da terra, que se supunha ser a fonte de toda a vida e irradiadora de harmonia em meio a todas as coisas viventes. (...) O último vestígio de culto organizado à deusa foi eliminado pelo cristianismo. (...) Parece óbvio que um melhor entendimento de uma herança religiosa que precede a nossa própria por tantos milhares de anos poderia nos oferecer novas revelações.[3]
Gore prossegue declarando que precisamos encontrar uma nova religião baseada na natureza e cita Teilhard de Chardin, o teólogo da Nova Era, em apoio à "nova fé" do futuro:

Esse ponto foi sustentado pelo teólogo católico Teilhard de Chardin, quando ele disse: "O destino da humanidade, assim como o da religião, depende do surgimento de uma nova fé no futuro". Munidos de tal fé, poderemos achar possível ressantificar a terra.[4]

Com os diretores de vanguarda de Hollywood e as figuras políticas de Washington na liderança, os EUA [e o Ocidente] estão rapidamente voltando ao paganismo que envolveu o mundo em trevas espirituais durante milênios. Que Deus nos ajude a prestar mais atenção à admoestação do apóstolo Paulo, encontrada nas Sagradas Escrituras. Ele nos ensinou que a adoração à natureza nos tempos da Antigüidade era resultado do afastamento da adoração ao único e verdadeiro Deus que, para começar, foi quem criou a natureza:

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém" (Rm 1.21-25). (Joe Schimmel – www.goodfight.org - http://www.chamada.com.br/)

* Segundo o hinduísmo, avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal. Deriva do sânscrito Avatara, que significa "descida", normalmente denotando uma encarnação de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Por extensão, muitos não-hindus usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

** Pan: palavra de origem grega que significa "tudo, todas as coisas".

Notas:

  1. Al Gore, Earth in the Balance – Ecology and the Human Spirit [A Terra em Equilíbrio – A Ecologia e o Espírito Humano], 1992, p. 258-259).

  2. Ibid. p. 161.

  3. Ibid. p. 260.
  4. Ibid. p. 263.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Destruição de Israel é iminente, diz o líder supremo do Irã

da Folha Online

O líder supremo da República Islâmica do Irã, Ali Khamenei, afirmou neste domingo que a destruição de Israel é "iminente" e lançou um apelo à "resistência" contra o Estado judeu.

"Estou muito otimista quanto ao futuro da Palestina, e penso que Israel está em declínio", declarou o aiatolá iraniano, na presença do líder do movimento radical palestino Jihad Islâmica, Ramadan Abdallah Challah.

"Com a vontade de Deus, a destruição de Israel será iminente", insistiu, conclamando os muçulmanos a "continuarem com a resistência" e a "confiar na vitória".

O Irã não reconhece a existência de Israel e apoia os movimentos radicais palestinos.

No fim de janeiro, o líder iraniano disse que o Estado de Israel estava "fadado à destruição".

Em 2005, o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, afirmou que Israel deveria ser "varrido do mapa". Ele ainda qualificou o Holocausto de "mito", suscitando a indignação dos países ocidentais.

A retórica anti-israelense do regime xiita é um dos fatores que elevam a preocupação com o programa nuclear do Irã. Embora não admita abertamente, dá-se por certo que israel conta com bombas atômicas, e a possível fabricação desse armamento pelo Irã --objetivo negado por Ahmadinejad--, aliada às iniciativas contra o Estado israelense poderiam elevar a tensão na região.

Autoridades israelenses já classificaram o programa nuclear iraniano como uma "ameaça existencial" para Israel.

Informações bíblicas sobre do ARREBATAMENTO

Esse cenário contribui largamente para a aceleração da formação de uma aliança antissemita descrita e profetizada em Ezequiel 38. O profeta Ezequiel escreve acerca de uma aliança inimiga em Ezequiel 38 que tentará invadir Israel no final dos tempos.

Ezequiel 38:2-6 diz o seguinte:

"Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada. Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo."

Segundo os historiadores, estes povos correpondem a:
* Gogue e Magogue: Rússia
* Persas: Irã
* Etíopes ou Cuxe: Etiópia
* Pute: Líbia
* Gômer e Togarma: Turquia e Irã, pois estes povos correspondem aos territórios destes destes dois atuais países Fiquemos atentos, porque a Bíblia não especifica se a profecia de Ezequiel 38 terá lugar antes ou após o Arrebatamento . Isso significa, sem sombras de dúvida, que o Arrebatamento pode estar na iminência de ocorrer.

Nota: Queremos deixar claro que não temos nada contra o povo iraniano ou qualquer outro povo de origem árabe (ver comentários abaixo).

Os acontecimentos aqui citados dizem respeito a governos, líderes, manobras políticas vindas de governantes, e não ao povo em geral.

Nosso papel é alertar a respeito do cumprimento das profecias bíblicas que antecedem o Arrebatamento <http://www.tempodofim.com/arrebatamento.htm> , 


Clique aqui <http://www.tempodofim.com/sinais/sinal7.htm> e aprenda mais sobre este sinal do fim dos tempos.

Portanto, continuem intercedendo pela paz em Jerusalém <http://israel.tempodofim.com/> , pela reconciliação entre árabes e judeus.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Líder de partido inglês diz que as escolas religiosas terão de ensinar o homossexualismo como “normal e inofensivo”

Por Thaddeus M. Baklinski

LONDRES, Inglaterra, 13 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Nick Clegg, líder do Partido Democrata Liberal da Inglaterra, está cortejando os votos dos homossexuais ingleses ao declarar que seu partido (o terceiro maior partido da Inglaterra) quer legislar que todas as escolas religiosas da Inglaterra sejam legalmente obrigadas a ensinar seus alunos que o homossexualismo é normal e sem risco algum para a saúde física ou mental.

Numa entrevista com a revista gay Attitude, Clegg delineou muitas propostas para avançar os “direitos gays” na Inglaterra, inclusive forçar todas as escolas, até mesmo as escolas religiosas, a implementar políticas anti-homofobia e anti-bullying e a ensinar que o homossexualismo é “normal e inofensivo”.

Clegg disse que as escolas religiosas não devem se tornar “asilos de identidade religiosa isolada”.

“Se elas estão sofrendo índices mais elevados de bullying e violência homofóbica, então precisamos exercer pressões fortes nelas. Precisa haver uma exigência”.

Ele também propôs acabar com a lei que proíbe os homossexuais de doarem sangue e quer que os casais de mesmo sexo tenham os mesmos direitos legais que têm um homem e uma mulher casados, com o direito de usar a palavra “casamento” em vez de parceria civil.

As propostas de Clegg foram rapidamente condenadas por líderes cristãos e grupos pró-família.

Um importante bispo anglicano, que não foi identificado, disse ao jornal The Independent: “Penso que isso será muito mal recebido, até mesmo entre pessoas que não são abertamente evangélicas. Instituir algo que tem de ser ensinado, seja o que for, é assustadoramente fascista”.

Janina Ainsworth, diretora do departamento de educação da Igreja da Inglaterra, disse que ela não via motivo para se mudar as leis atuais que lidam com a educação sexual nas escolas. “O ensino tradicional da Igreja é que o sexo tem de ser designado dentro da estrutura de um casamento fiel, e a educação sexual nas escolas cristãs será ministrada nesse contexto”, disse ela.

“Além disso, uma mudança drástica da orientação da educação sexual não seria muito bem recebida por muitas escolas cristãs e não cristãs”, acrescentou Ainsworth.

Norman Wells do Fundo de Educação da Família, disse para o jornal Daily Mail: “Não só Nick Clegg está mostrando uma deplorável falta de respeito pelas escolas religiosas, mas ele também está desrespeitando totalmente os pais que têm profundas convicções”.

“A vasta maioria dos pais não quer que as escolas de seus filhos se transformem em promotoras de imagens favoráveis aos relacionamentos homossexuais. É um princípio fundamental da lei de educação que as crianças têm de ser educadas de acordo com os desejos de seus pais”.

Wells além do mais acusou que “Nick Clegg está promovendo uma radical agenda social que quer apenas provocar confusão entre vulneráveis crianças e expô-las a mais riscos para a sua saúde física e emocional”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

1ª ESCOLA PARA GAY EM CAMPINAS COM VERBA DO GOVERNO


SÃO PAULO - A cidade de Campinas, no interior paulista, terá a primeira escola para jovens gays do país. Com recursos do Ministério da Cultura e do governo do estado, a ONG E-Jovem vai abrir a escola em março, com cursos gratuitos de dança, canto, TV-Web e produção de fanzines. Dezenas de adolescentes homossexuais e heterossexuais já fizeram as inscrições para as aulas, que terão 20 alunos por turma. Na grade curricular do ano que vem, já está previsto um curso para formação de drag queens.

- A Parada (Gay) mostrou que os homossexuais existem. Agora, queremos mostrar que eles falam e têm o que dizer - afirma o professor universitário e militante gay Deco Ribeiro, de 38 anos, um dos idealizadores do projeto.

A escola não vai oferecer o ensino regular, mas cursos que promovam a cultura homossexual e fomentem a formação de meios de divulgação, como os fanzines e a TV por internet. O projeto tem financiamento público de R$ 180 mil, a serem gastos em três anos. A proposta de criação da escola foi uma das 300 contempladas no programa do governo para a formação de pontos de cultura.

" A Parada (Gay) mostrou que os homossexuais existem. Agora, queremos mostrar que eles falam e têm o que dizer "

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- O importante é valorizar a identidade desses jovens, que precisam de um espaço de cultura e de meios para se expressar. Há muito preconceito, e uma forma de combater isso é valorizando a cultura LGBT - afirma Deco.

Por LGBT entende-se "lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros", mas a escola está aberta também a heterossexuais. Os cursos são gratuitos, e voluntários já se inscreveram como professores não remunerados. Caso do estudante Cristiano Henrique da Silva, de 18 anos, que ensinará canto.

- Tenho sete anos de conservatório musical, participei do coro da Igreja, e quero dar as aulas - conta Cristiano.

O jovem é irmão de Leandro Henrique Ochialini, de 19 anos, bailarino e futuro aluno de dança da escola. Criados em famílias diferentes, os dois agora moram com a mãe, em Campinas, e há apenas dois anos revelaram um ao outro sua orientação sexual.

- Vivíamos disputando a atenção da nossa mãe, brigávamos. Agora, que um sabe do outro, somos os melhores amigos - diz Leandro.

O bailarino conta que sofreu preconceito na escola e até em academias de dança. Para ele, um centro de cursos sobre cultura gay vai ajuda-lo profissionalmente e deixa-lo mais à vontade para assumir sua identidade. Para se ter uma ideia da pressão que o rapaz sente, seu pai, que vive em outro estado, ainda não sabe sobre sua homossexualidade.

- Com a minha mãe está tudo bem, mas falta o meu pai. Agora, quando ele ler a matéria, eu vou poder falar para ele. Assim, a gente esclarece tudo.

Inscrito no curso de TV-Web, o adolescente Fernando F., de 17 anos, está animado com a perspectiva de usar a internet como meio de expressão. Seus pais ficaram sabendo sobre sua homossexualidade quando, pela extensão telefônica, o pegaram conversando com um amigo sobre uma paquera:

- Meu pai entrou no meu quarto e falou muita coisa para mim. Ele acha que eu sou doente e que pode me curar. Ele quer me curar na Igreja evangélica, como se fosse uma doença.

A escola terá aulas para quem quiser ser drag queen dadas por Chesller Moreira, de 27 anos, dirigente da ONG e companheiro de Deco, e que também é a drag, Loren Beauty .

- Me tornei a Loren por causa da militância. Nos eventos, começavam a pedir a Loren porque ela fala muito melhor com os adolescentes. E foi ficando. É a minha outra identidade - explica Chesller.

O jovem, formado em costura e estilismo, lembra que, na adolescência, quando a mãe descobriu que era gay, ela perguntou: "Você não vai se vestir de mulher, não, né?"

- Todos precisam de um tempo para entender. Agora, é minha mãe que me dá as perucas. Quando ela me viu 'montada', disse: 'Nossa, como você está linda!'

A pesquisadora Miriam Abramovay, da Ritla (Rede de Informação Tecnológica LatinoAmericana), especialista em educação, questões de gênero e violência escolar, aprovou a ideia da escola gay.

- É importante que as pessoas que sofrem mais preconceito tenham seus próprios espaços. Não se trata de uma escola formal, mas de um centro de convivência, formação e diálogo - analisou.

FONTE: O GLOBO 25/01/10