sábado, 30 de agosto de 2008

McCain seleciona governadora fortemente pró-vida, mãe de cinco filhos, Sarah Palin, para concorrer como candidata a vice-presidente dos EUA


- “Sarah Palin completa a chapa”, diz Marjorie Dannenfelser, presidente da Lista Susan B. Anthony. “Não poderia haver melhor escolha para vice-presidente”.

John Jalsevac

WASHINGTON, D.C., 29 de agosto de 2008 (LifeSiteNews.com) — Numa virada inesperada que deixou os conservadores sociais exultantes, um elevado representante da campanha presidencial de McCain confirmou que McCain logo anunciará sua escolha da governadora do Alaska, Sarah Palin, para concorrer na chapa de vice.

A governadora Palin, a primeira mulher eleita como governadora do Alaska, é famosa por sua postura forte e pública em questões de vida e família. Palin, que é cristã, é antiga membra de Feministas pela Vida e mãe de cinco filhos.

A escolha da extremamente popular governadora de 44 anos e ex-rainha da beleza para vice veio como uma surpresa para a maioria das pessoas, já que a atenção em recentes dias estava na maior parte concentrada em possibilidades mais proeminentes como Mitt Romney, o governador de Minnesota Tim Pawlenty e o Senador Joseph Lieberman.

Marjorie Dannenfelser, presidente da Lista Susan B. Anthony, um comitê de ação política que ajuda mulheres pró-vida a ganharem eleições para o Congresso, acolheu com entusiasmo a escolha de McCain. “Sarah Palin completa a chapa”, disse ela. “Não poderia haver melhor escolha para vice-presidente”.

“As eleitoras estão eletrificadas, e Sarah é alguém que está verdadeiramente em harmonia com o real modo como as americanas pensam. Ela é uma mulher de mentalidade reformista que dará a todos os americanos, nascidos e em gestação, a autêntica liderança que eles merecem… Ao escolher a ousadamente pró-vida Sarah Palin como vice, John McCain assumiu sua postura como uma chapa verdadeira e autenticamente pró-vida”.

Palin provou suas credenciais pró-vida de um modo muito forte no começo deste ano quando deu a luz seu quinto filho, nascido com a síndrome de Down, apesar de receber pressões dos médicos para abortar. Numa época em que a vasta maioria dos bebês com síndrome de Down são abortados, Palin de forma veemente defendeu sua escolha de trazer ao mundo seu filho Trig.

“Trig é bela e nós já a adoramos”, disse Palin no dia seguinte ao nascimento de sua filha. “Sabíamos por meio de testes iniciais que ela enfrentaria desafios especiais, e nos sentimos privilegiados que Deus colocaria debaixo da nossa responsabilidade este presente e nos permitiria experimentar alegrias inexprimíveis quando ele entrou em nossas vidas. Temos fé que todo bebê é criado para um bom propósito e tem o potencial de tornar este mundo um lugar melhor. Fomos verdadeiramente abençoados”.

Em novembro de 2007, LifeSiteNews noticiou que Palin havia desaprovado uma decisão do Supremo Tribunal Federal que permitia que meninas menores de idade obtivessem abortos sem o consentimento dos pais. Palin chamou a decisão de “escandalosa” e instruiu o promotor geral Talis Colberg a entrar com uma ação pedindo nova audiência.

Palin se opõe ao “casamento” homossexual, embora ela tenha dito no passado que tem amigos homossexuais e entende as preocupações deles acerca da discriminação. Contudo, ela também disse que apoiaria um referendo para impedir beneficiamentos aos homossexuais. “Creio que o que é importante é honrar a estrutura da família”, disse ela em 2006.


Fonte: Life Site News


Divulgação: Julio Severo

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Supremo Tribunal Federal ouve testemunho acerca de abortos eugênicos

Mãe de bebê anencefálico que viveu um ano e meio dá testemunho de que sua filha era "maravilhosa"

Por Matthew Cullinan Hoffman

SÃO PAULO, 28 de agosto de 2008 (LifeSiteNews.com) — O Supremo Tribunal Federal continuou a ouvir testemunho hoje de várias organizações com relação a abortos eugênicos para bebês anencefálicos.

Depois de uma decisão anterior apertada para permitir pesquisas com células tronco embrionárias, a questão foi levantada novamente por um ministro pró-aborto na esperança de que o tribunal estava agora "pronto" para decidir em favor da eliminação de bebês nas fases mais adiantadas da gestação.

Os bebês anencefálicos nascem com parte ou toda a parte superior do cérebro faltando. Embora normalmente morram alguns dias após o nascimento, alguns têm vivido por anos, e seus pais relatam que eles exibem sinais de consciência, uma conclusão apoiada por alguns médicos.

A primeira rodada de audiências na segunda-feira incluiu comentários feitos por grupos religiosos e especialistas médicos.

O Pe. Luiz Bento, representando a Igreja Católica, deu testemunho de que abortar bebês anencefálicos é "um ato racista e discriminatório" bem como uma forma de "eutanásia pré-natal".

Presente também na audiência estava Cacilda Galante Ferreira, a mãe de Marcela Ferreira, uma menina anencefálica que morreu no começo deste mês depois de um ano e meio de vida (veja http://juliosevero.blogspot.com/2008/06/beb-anenceflico-despedaa-mitos-pr.html).

"Meu relacionamento com ela era maravilhoso, ela era maravilhosa", disse Ferreira. "Ela respirava, reagia e sorria. Eu costumava acariciá-la e ela reconhecia isso. Ela estava acostumada a sentir minha presença e minha ausência".

"Nunca passou pela minha cabeça interromper a gravidez", acrescentou ela. "Não era difícil cuidar dela, era uma verdadeira alegria. Deus me deu mais do que uma criança especial. Nunca sofri nem mesmo um minuto".

Rudolfo Nunes, professor de Ciência Médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro, testificou que o próprio termo "anencefálico" é enganoso, pois tais bebês sempre têm alguma matéria cerebral.

"Anencefalia não equivale à morte cerebral", disse ele. "Uma criança com anencefalia, quando respira, não está num estado de morte cerebral. Apesar do elevado índice de mortalidade, algumas crianças conseguem sobreviver por meses ou até anos".

"Não existe nenhum estudo profundo envolvendo a parte do cérebro que não esteja comprometida pela anencefalia. Há muitas coisas que não dá para explicar. Por esse motivo, é necessário ser prudente".

Contudo, o STF também recebeu testemunho de uma seita pró-governo conhecida como Igreja Universal do Reino de Deus, que tem íntima ligação com o PT de Luiz Inácio Lula da Silva, e que tem um histórico de apoio ao aborto. O líder da IURD, bispo Edir Macedo, quando indagado sobre a opinião de sua religião acerca do aborto, perguntou: "Quem é que se interessa por uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém?"

"Católicas pelo Direito de Decidir", uma organização há muito denunciada pela Igreja Católica por enganar o público acerca da doutrina católica com relação ao aborto e outras questões da vida humana, também foi convidada para testificar.

As audiências de hoje incluíram especialistas médicos, cientistas e autoridades governamentais. A audiência final será realizada em 4 de setembro.

Fonte: LifesSiteNews

Divulgação e tradução: www.juliosevero.com

Pensão homossexual pode ser decidida pelo Supremo

Niterói-RJ: Prefeitura vai esperar que desembargadores julguem a inconstitucionalidade para recorrer

A polêmica envolvendo a suspensão dos efeitos da lei que concede benefícios previdenciários a companheiros e companheiras homossexuais de servidores do município pode chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). A prefeitura de Niterói decidiu não recorrer da decisão do Órgão Especial do Tribunal da Justiça do Rio de Janeiro que, no mês passado, concedeu liminar suspendendo os efeitos da lei, e vai esperar que os desembargadores analisem o mérito da ação, que pede que a norma seja considerada inconstitucional e, conseqüentemente, anulada.

Se a inconstitucionalidade da lei for mantida, aí sim a prefeitura pretende recorrer, levando o caso a Brasília. Em 21 de julho, o Órgão Especial decidiu por unanimidade - 23 votos a zero - acatar a representação por inconstitucionalidade apresentada pelo escritório Fonseca & Precht e concedeu liminar suspendendo os efeitos da lei. Na ação, o advogado Zenóbio Fonseca usa trecho da Constituição Federal para argumentar que casamento se dá entre pessoas de sexo oposto e, portanto, qualquer relação diferente não pode gerar benefícios.

Até hoje, nenhum servidor se beneficiou da lei

A lei foi sancionada em 2006 e, até este ano, três funcionários tinham inscrito seus companheiros na Niterói Prev. Apesar das inscrições, nenhum servidor municipal chegou a receber o benefício. O procurador do município Paulo Nazareth afirma que vai aguardar o julgamento do mérito para, se necessário, fazer a defesa. O procurador explicou ainda que a liminar foi concedida porque os desembargadores entenderam que a lei teve vício de iniciativa, ou seja, foi proposta pelo Legislativo e não pelo Executivo

Fonte: Jornal O globo, Caderno Niterói- 24/08/08

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PÁPEIS TROCADOS? Livros infantis liberais causam polêmica na Suécia


Duas editoras de livros infantis estão provocando um debate na Suécia com uma série de novas publicações que desafiam os conceitos tradicionais de família e os papéis normalmente atribuídos a meninos e meninas.

Nos livros, meninos usam sandálias cor-de-rosa, meninas querem ser bombeiros e cientistas quando crescerem, e papai não é necessariamente quem sai para trabalhar enquanto a mamãe fica em casa cuidando do jantar.

"Nosso objetivo é dar às crianças a liberdade de criar sua própria identidade,
sem padrões pré-concebidos e sem preconceitos de sexo, raça e sexualidade",
disse à BBC Brasil a escritora Karin Salmson, co-fundadora da editora Vilda.
Nestas novas coleções infantis, as crianças também podem ter dois pais ou duas mães - casais do mesmo sexo aparecem em vários livros -, ou ser filhos de mães solteiras.

"Famílias com pais gays, mães solteiras e crianças adotadas também são famílias normais. Temos várias assim na Suécia, mas esta realidade não está refletida nos livros infantis. Mostrá-las em histórias nas quais o enredo não é simplesmente sobre famílias gays ou mães solteiras demonstra que essas famílias existem, que são normais e que precisam ser aceitas", enfatiza Karin Salmson, que acaba de lançar uma coleção de seis livros infantis.

Sapatos cor-de-rosa

No livro Magic, Cilla&Baby, de Eva Lundgren, o menino Kasper é ruim de bola e o garoto Olle gosta de maquiagem, enquanto a menina Inger é famosa por seus gols de placa no hóquei e a amiga Ellinor passa os dias tocando guitarra elétrica. Em Sandaler (Sandálias), o personagem Imannuel é um menino que adora seus sapatos cor-de-rosa.

"Queremos quebrar as regras rígidas que determinam o que um menino e uma menina
devem ser ou fazer, e ampliar os horizontes da criança", acrescenta a
co-fundadora da editora Vilda, que é casada e tem três filhos.
A Vilda e outra editora menor, chamada Olika, foram lançadas no ano passado com a meta declarada de promover os valores liberais da Suécia entre a nova geração.

A filosofia das editoras reflete em grande parte as atitudes na Suécia, considerado um dos países mais avançados e liberais em questões de igualdade sexual e direitos de minorias. Mas alguns críticos estão questionando os métodos adotados pela Vilda e a Olika.

Um dos ilustradores da Olika, Per Gustavsson, criticou publicamente a solicitação da editora para mudar a cor da camiseta de uma menina, que na ilustração original era cor-de-rosa.

Valor literário

No jornal Svenska Dagbladet, a crítica literária Lena Kåreland reconheceu que as novas coleções infantis estão despertando interesse, e que livros que questionam os papéis atribuídos aos sexos exercem uma função importante. Mas ela adverte que a ânsia de fazer livros "politicamente corretos" não deve comprometer a qualidade literária.

"Simplesmente trocar os papéis e colocar os homens atrás do fogão e mulheres ao volante do carro não significa alcançar mudancas profundas. O risco de contar uma história de caráter moralizante é grande", enfatizou Lena em sua coluna no jornal.


A crítica literária do jornal Dagens Nyheter foi mais ácida:

"Para estas editoras, os seus valores são sua prioridade principal, e na minha opinião esta é simplesmente uma abordagem errada para fazer bons livros infantis", disse Lotta Olsson.

"Se o objetivo de uma história infantil é promover uma idéia e alterar as atitudes e o comportamento das crianças, os lados artístico e literário do livro tendem a sofrer", acrescentou ela.

Para Karin Salmson e a co-fundadora da editora Olika, Marie Tomicic, as críticas demonstram um "elitismo cultural" que não reflete a ampla aceitação que os livros estão obtendo entre os pais.

"Os críticos falam de qualidade literária como se qualidade fosse algo estático. Mas a qualidade pode ser alcançada de diversas maneiras. Queremos mostrar às crianças que o mundo pode ser muito maior do que elas pensavam", diz Karin Salmson.

Fonte: BBC BRASIL - Publicação: Oglobo Online

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

USP: espiritualidade ajuda recuperação de drogados

Trabalhos de outros pesquisadores estabeleceram a importância da religião e dos grupos de acolhimento social, como fatores protetores contra o uso de álcool e drogas.

- Heitor (nome fictício) está sem beber há 23 anos e ainda freqüenta as reuniões dos Alcoólicos Anônimos. Decidiu parar assim que percebeu os danos materiais, emocionais e espirituais causados pelo uso abusivo do álcool na sua vida e na dos familiares. Essa atitude, acompanhada por uma sensação de superação pessoal e transcendência - que muita gente chama de espiritualidade – sem relação necessária com uma religião específica e que ocorre mesmo entre ateus - é a principal motivação dos dependentes crônicos de bebida alcoólica, maconha, cocaína e crack para abandonar o vício. Uma persistência como a de Heitor, considerada rara, já é seguida por outros dependentes de drogas que procuram manter, depois de 10 anos de abstinência, “seu eixo” num ponto “metafísico” dentro de si mesmos.

Longe de ser uma observação isolada, essa constatação é baseada em dado estatístico levantado pela primeira vez no País, em pesquisa, pela mestranda de enfermagem psiquiátrica, Angélica Martins de Souza Gonçalves, da Faculdade de Enfermagem da USP, de Ribeirão Preto.

Trabalhos de outros pesquisadores estabeleceram a importância da religião e dos grupos de acolhimento social, como fatores protetores contra o uso de álcool e drogas. Nessa pesquisa, Angélica Martins mediu estatisticamente a importância da espiritualidade como fator de recuperação, entrevistando 138 dependentes de álcool e drogas de quatro cidades do Estado: Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos e Monte Alto.

- Constatamos que quando uma pessoa quer mudar um comportamento, só dá certo quando faz alguma coisa para que isso aconteça. No momento de decisão, a espiritualidade interfere bastante – explica a enfermeira, que trabalha simultaneamente em um programa de treinamento da Faculdade de Medicina da USP para profissionais da saúde pública, que lidam com pessoas dependentes de álcool e drogas.

Transcendência

A diferença entre religião e espiritualidade, segundo a pesquisa, é que a religião formal tem um efeito protetor contra os problemas, enquanto a espiritualidade ou esse estado de transcendência interior acompanha o empenho daqueles que querem retomar o controle da própria vida.

Uma forma de superar os problemas é restabelecer os valores. A espiritualidade tem a ver com o sentido que a pessoa dá à sua vida, diferente das questões sensuais. Já religião tem a ver com questão doutrinária – lembra Angélica Martins, ao verificar que a espiritualidade se torna importante durante o processo de reabilitação.

A mesma escala estatística - Spirituality Self Ratting Scale - (SSRS) que adaptou para o português, utilizada também junto com sua orientadora, a professora Sandra Pillon, em associação com a Faculdade de Filosofia, mostrou em outra pesquisa, que no caso dos estudantes universitários do campus - que fazem uso abusivo de álcool, mas ainda não têm problemas de dependência – a questão da espiritualidade não é relevante.

Uso abusivo

A dependência de bebida alcoólica e drogas em geral e o peso da religião e espiritualidade nos processos de recuperação sempre preocuparam Angélica Martins, que cresceu numa família presbiteriana. O fato de ter conhecido na comunidade vários casos de pessoas com esses problemas aumentou ainda mais seu interesse, durante a graduação, pelas técnicas de controle e recuperação da dependência de álcool e drogas.

Além disso, já é um problema de saúde pública. Dados nacionais apontam que em torno de 12,3% da população brasileira entre 12 a 65 anos de idade – cerca de 6 milhões de pessoas – podem ser enquadradas como dependentes do álcool no País: 19,5% são do sexo masculino e 6,5% do feminino. Já quanto ao uso de drogas – diferente de álcool e tabaco - 22,8% da população disseram já ter feito uso na vida.

A maconha aparece em primeiro lugar entre as drogas ilícitas mais usadas, com estimativa de uso por 8,8% da população, predominando o sexo masculino em todas as faixas etárias. 1,24% da população brasileira, segundo as estatísticas oficiais, são dependentes da maconha. A prevalência do uso na vida de cocaína e crack no Brasil é de 2,9% e 0,7% respectivamente. O uso predominante da maconha e da cocaína ocorre entre os homens.

Pontuação é alta entre comunidades

A pesquisa constatou uma incidência estatística alta na escala da espiritualidade para as pessoas em tratamento para dependência de álcool, maconha, cocaína e crack ou em poliusuários dessas drogas.

- Verificamos que as pessoas vinculadas às comunidades terapêuticas pontuam muito alto nesta escala. No contexto em que estão vivendo, tem sempre reunião voltada para esse aspecto - disse Angélica Martins, que acha a espiritualidade decisiva no processo de recuperação.

- O Brasil tem poucos trabalhos nessa área de espiritualidade. Já na literatura norte-americana existem mais de mil artigos que falam sobre isso – lembra a especialista que adaptou uma escala norte-americana para poder pesquisar sua tese de mestrado na área de Enfermagem Psiquiátrica.

Embora no Brasil dentro do meio acadêmico esse tipo de estudo seja considerado muito “subjetivo”, a adaptação da escala aos padrões brasileiros, segundo ela, permitiu um resultado seguro.

A pesquisa

Responderam ao questionário usuários de substâncias psicoativas da Comunidade Evangélica de Bauru, Comunidade Católica de Monte Alto, Comunidade não religiosa de São Carlos, de um serviço público de Ribeirão Preto e dois grupos de Alcoólicos Anônimos: um de Ribeirão Preto e outro de Bauru.

- Esta é a primeira vez, no Brasil, em que se avaliam os níveis de espiritualidade em uma amostra composta por usuários de álcool ou drogas vinculados a cinco diferentes serviços para reabilitação no abuso de substâncias psicoativas – explica a pesquisadora.

A amostra do trabalho foi de 138 usuários de álcool ou drogas internados ou buscando assistência nos serviços e comunidades. Metade deles estava vinculada à instituição religiosa. Do total, 47,1% eram dependentes da bebida alcoólica e 31,9% de drogas ilícitas. A maioria (60,8%) considera espiritualidade diferente de religiosidade.

Fonte: EPTV - Divulgação: O Verbo

Médicos são condenados porque mantiveram convicção religiosa

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - Os direitos à liberdade religiosa dos cidadãos da Califórnia foram esmigalhados no último dia 18 de agosto depois de uma decisão legal em favor dos homossexuais e contra a consciência cristã, baseada em leis semelhantes àquelas que se tentam aprovar no Brasil por meio dos projetos de lei 122/06 e 6418/2005 .

O Supremo Tribunal da Califórnia decidiu contra dois médicos cristãos que se recusaram a realizar uma inseminação artificial em uma lésbica por causa das convicções religiosas deles. Os doutores recomendaram um outro especialista à mulher, mas ela decidiu processá-los alegando discriminação de orientação sexual.

O Tribunal entendeu que os médicos violaram o Ato de Direitos da Califórnia, que proíbe a discriminação fundamentada na orientação sexual de uma pessoa.

Além disso, o Tribunal considerou que a Primeira Emenda da Constituição norte-americana não alcança os médicos, uma vez que entendeu que uma “lei neutra e válida, de aplicabilidade geral, não pode ter uma interpretação complacente por causa de credos religiosos”.

Implicações diretas desta decisão na vida dos cristãos

A decisão foi considerada um balde de água fria em todas as pessoas de fé na Califórnia. Os cristãos que trabalham na organização e realização de casamentos serão forçados a fazer casamentos homossexuais, advogados serão forçados a ajudar homossexuais em adoções de crianças, divórcios do mesmo sexo e pedidos de pensão.

Outros profissionais serão forçados a deixarem de lado suas convicções religiosas sob o risco de serem acusados e presos por discriminação.

Isso porque a decisão do Tribunal americano abriu caminho para que profissionais de outras áreas também não possam mais negar quaisquer tipos de serviços por causa de suas conviccões religiosas.

No Brasil

No Brasil, se o PL 122/06 for aprovado, a pena prevista por discriminação varia de um a cinco anos de prisão, além de multa ( leia mais).

"Achamos que o problema da discriminação não atinge só os homossexuais, mas também os negros, as mulheres, até mesmo nós evangélicos. O projeto de lei dá poderes ditatoriais a uma minoria. Se um funcionário for dispensado de uma empresa, por exemplo, pode alegar homofobia e o dono da empresa vai ser preso por crime hediondo, inafiançável. Queremos trazer um projeto para proteger todas as minorias", disse o deputado Rodovalho (DEM-DF), da Igreja Sara Nossa Terra, em junho, durante manifestação contra o PL 122/06 no Congresso Nacional.

Fonte: Portas Abertas
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Agenda gay sofre derrotas

Cidadãos de bem fazem resistência às imposições homossexuais na sociedade

Por Julio Severo

Esforços de radicais militantes gays sofrem derrota em Petrópolis (RJ), Niterói (RJ) e Câmara dos Deputados .

Derrota em Petrópolis — Em 21 de agosto de 2008, apenas cinco dias antes da infame Semana do Orgulho Gay — que foi aprovada sob muitas pressões do governo, ativistas e imprensa —, vereadores de Petrópolis votaram pela revogação da Lei 6.508/08, que criou a Semana do Orgulho Gay na cidade. Juntamente com os descontentes ativistas gays, o jornal O Globo, em lamuriosa matéria "Vereadores de Petrópolis acabam com Semana do Orgulho Gay", mostra igual descontentamento e amargura.

Derrota em Niterói — Em 10 de agosto de 2008, O Globo noticia que lei de pensão gay, que havia sido aprovada por imposição de pressões do PT em Niterói em 2006, foi suspensa por causa de ação do Dr. Zenóbio Fonseca, que é candidato a vereador pelo PSC na cidade.

Citando o artigo 226 §3º, da Constituição Federal e o artigo 46 da Constituição Estadual, o Dr. Fonseca disse, na matéria de O Globo, que o casamento se dá entre pessoas de sexo opostos e, portanto, qualquer relação diferente não pode gerar benefícios. Ele também declarou:

"Acho que a homossexualidade não pode gerar direitos, pois se trata apenas de um comportamento pessoal e, não, de algo inerente à existência humana".

Derrota na Câmara dos Deputados — A maior derrota para a agenda gay, a nível nacional, ocorreu dia 21 de agosto de 2008, quando a Câmara dos Deputados votou a lei de adoção de crianças. Apesar das pressões diretas da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, que está diretamente ligada a Lula, deputados católicos e evangélicos conseguiram retirar a expressão "casal homoafetivo" do projeto que cria a Lei Nacional da Adoção. Essa expressão abriria a possibilidade de "casais" homossexuais adotarem crianças. Além disso, conseguiram introduzir no projeto a possibilidade de adoção de indiozinhos de tribos que praticam o sacrifício infantil.

De acordo com costumes de bruxaria entre as tribos, algumas crianças índias são mortas em sacrifício. A FUNAI, órgão estatal, impede o resgate dessas crianças, sob a desculpa de que retirar de uma tribo uma criança prestes a ser assassinada é interferir na cultura indígena. Nenhuma só vez o governo Lula ou o PT tomaram uma posição para defender os direitos humanos dessas inocentes crianças ameaçadas. A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República jamais demonstrou algum interesse nessas vidas.

Quando o assunto envolve dar para "casais" homossexuais um direito artificial, supérfluo e nocivo de adotar crianças, governo Lula, PT e imprensa se unem com todos os argumentos melosos possíveis para que meninos e meninas possam ser adotados por homens que praticam o homossexualismo, colocando-os assim em sério risco emocional, psicológico e até físico. A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República usou toda a sua força para lutar pela permanência da expressão "casal homoafetivo" no projeto de adoção.

Entretanto, contrariando as pressões do governo e da mídia, deputados católicos e evangélicos derrotaram forças colossais para defenderem o bem-estar das crianças acima da burocracia política da FUNAI, acima das pretensões dos ativistas gays e acima das ambições do governo Lula.

Governo e imprensa esquerdista: aliados da agenda gay

Nem a imprensa esquerdista nem o governo Lula jamais deram a mínima importância para a necessidade de se resgatar crianças em risco de sacrifício em tribos, mas dão atenção sistemática e exercem muita pressão para que crianças sejam colocadas em situações de risco com o único propósito de agradar praticantes do homossexualismo que querem adotar crianças.

A imprensa esquerdista, como sempre, atribuiu as derrotas da agenda gay em Petrópolis, Niterói e Câmara dos Deputados à "homofobia".

A aprovação de um projeto político de interesse da agenda gay envolve a união de grandes forças. Assim, quando o objetivo é avançar uma proposta homossexual e impô-la numa cidade, estado ou país, o PT e a imprensa esquerdista dominante são aliados naturais. O PT e seu governo pró-homossexualismo em cidades, estados e nação propõem medidas para enaltecer o homossexualismo e fica para a imprensa esquerdista a responsabilidade de fazer caricaturas dos participantes dos embates sociais, transformando os defensores do homossexualismo em heróis e os opositores da sodomia em vilões.

Os ativistas gays contam assim com o apoio garantido da colossal máquina governamental petista e da imprensa liberal. Mas mesmo sem tal apoio imenso, cidadãos de boa vontade se levantam, rejeitam as pressões imorais da elite esquerdista e derrotam o mal em prol do bem-estar social.

Em ano eleitoral, políticos se mostram mais sensíveis às reais necessidades da população

Ano eleitoral é péssimo para o avanço da agenda gay, pois os políticos são obrigados a colocar como prioridades os reais interesses e necessidades da população, não as exigências birrentas dos militantes homossexuais.

Quando os cidadãos cruzam os braços, os ativistas gays avançam com sua agenda nociva e ameaçadora. Mas quando os cidadãos reagem, a agenda gay é derrotada. Petrópolis, Niterói e Câmara dos Deputados estão de parabéns por terem cidadãos que reagem.

Época de eleição é o momento em que o político mais presta atenção nos eleitores. Por isso, é a hora ideal de se cobrar deles respostas bem firmes e claras. Queremos apoio às famílias. Queremos também que eles declarem sem medo: "Fora agenda gay!"

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A religião na futura civilização global

Arno Froese

Li na revista "The Futurist":

O centro de qualquer civilização é sua cultura, e o cerne da cultura é a religião. Mais do que qualquer outro fator, a religião infunde na cultura um senso de percepção da realidade no mais amplo sentido da palavra, oferecendo explicações sobre as origens do Universo e dando significado à história e ao lugar que a humanidade ocupa nela. A religião define a natureza do bem e do mal e cria imagens de recompensa e punição na vida após a morte.

Não há uma religião dominante entre as 6,5 bilhões de pessoas que vivem atualmente na terra. No presente, a população global é dividida numa variedade de culturas originárias de múltiplas raízes religiosas. Apesar das centenas de religiões que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da população do planeta segue somente cinco das mais influentes religiões em termos de impacto global: cristianismo (2,1 bilhões), islã (1,3 bilhões), hinduísmo (900 milhões), budismo (360-376 milhões) e judaísmo (14-20 milhões). O cristianismo e o islã são encontrados em mais regiões do que todas as demais religiões. Juntos, eles englobam mais da metade da população mundial. Acrescente o hinduísmo, e duas dentre cada três pessoas no mundo pertencem a apenas três grandes tradições espirituais. Claramente, a religião é uma das maiores forças a impulsionar o futuro.

Isso significa que o processo de globalização, movido por forças tecnológicas, econômicas e políticas, tem que se integrar e enraizar nas diversas culturas do mundo. Como a religião se encontra no coração da cultura, isso sugere que o mundo fragmentado de religiões diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produzirá uma aldeia global fragmentada durante o século XXI, a não ser que as comunidades religiosas encontrem um caminho para avançar além dos seus antagonismos históricos. Como isso poderá ser feito?

Qualquer um que pesquisar as religiões mundiais em busca de uma base comum encontrará, cedo ou tarde, visões de mundo praticamente irreconciliáveis. As suposições contrastantes que as religiões asiáticas e abraâmicas fazem a respeito da realidade final – que Deus e o Universo são um (hinduísmo) ou que Deus e o Universo são separados (cristianismo e islã), que há múltiplos deuses (hinduísmo e xintoísmo), que Deus não existe (budismo) – impedem a possibilidade de uma síntese conceitual.

Resumindo, uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe. Se bem que tal visão de mundo comum poderá emergir em algum momento futuro, essa possibilidade continua tendo baixa probabilidade de realização. (The Futurist, 10/2006, p. 30)

Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publicado na revista The Futurist para mostrar que a religião é divisiva. Fundamentalmente, as religiões têm conceitos e visões de mundo. Percebemos que esses estudos indicam o claro desejo de reconciliação em nível terreno por parte do ser humano. Portanto, o autor do artigo pergunta com razão: “ Como isso poderá ser feito?” De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial, particularmente religiosa, será alcançada em nível econômico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3: “Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Esse versículo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituição”, e a economia global, “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões. Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.

O budismo e o hinduísmo já penetraram efetivamente no “igrejismo” através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação. Neste momento, o maior obstáculo parece ser o islã, apesar dessa religião, aparentemente, apresentar pontos comuns com o cristianismo e o judaísmo.

O autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”. É claro que o período indicado é puramente especulativo, mas o pluralismo está definitivamente na moda e, no final, vai alcançar todo o globo, levando ao cumprimento de Apocalipse 13.8: “e adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra...”
Fonte: Arno Froese - Chamada da Meia Noite

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2008.

MP-RJ denuncia pastor por discriminar candomblé e seus participantes

Um pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Trabalhadores da Última Hora foi denunciado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por prática de preconceito religioso contra o candomblé e seus participantes.

A denúncia, encaminhada para o juiz Flávio Marcelo Fernandes, da 37ª Vara Criminal da Comarca da capital, é de autoria da promotora Márcia Teixeira Velasco.

De acordo com informações divulgadas pelo MP-RJ, a denúncia , que cita a reportagem “Ladrão se entrega com Bíblia na mão” (edição de 27 de novembro de 2007), do jornal “Meia Hora”, o pastor Isaías da Silva Andrade “praticou, de forma livre e consciente, discriminação ou preconceito de religião”, ao fazer uma declaração sobre Rodrigo Carvalho Cruz, o Tico, acusado de roubar em Ipanema o turista italiano George Morassi que, ao fugir, morreu atropelado:

Ele estava possuído por uma legião de demônios, como o Exu Caveira e o Zé Pilintra. Fizemos uma libertação nele e o convencemos a se entregar hoje.” O pastor disse isso nas dependências da DC-Polinter, onde acompanhava a apresentação de Rodrigo à polícia.

Na opinião da promotora, o candomblé e seus praticantes foram atingidos diretamente com a declaração racista e discriminatória, eis que o denunciado vilipendiou entidades espirituais da matriz africana, com a espúria finalidade de proteção de autor de nefasto crime”.

Fonte: Última Instância

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Homossexualidade é crime em onze países da América Latina

Por Redação

- A homossexualidade é considerada crime em onze países da América Latina, de acordo com o levantamento da Anistia Internacional divulgado pelo site Pinknews.com. A lista inclui a Güiana, na América do Sul, a nação centro-americano de Belize e as caribenhas Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Jamaica, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, e Trinidad e Tobago. Todos os países são ex-colônias britânicas.

O presidente do Panamá, Martín Torrijos Espino, assinou um decreto no dia 29 de julho revogando uma lei de 1949 que criminalizava a sodomia sob pena de prisão ou multa de US$ 500. A mudança foi defendida pelo Ministério da Saúde local por estar em desacordo com a Constituição panamenha e com os tratados internacionais de defesa dos direitos humanos assinados pelo Panamá.
No Equador, o presidente Rafael Correa defendeu os direitos igüais previstos na nova Constituição para casais de mesmo sexo, conforme notícia do jornal local El Telégrafo publicada no dia 1º de agosto.

"É falsa a idéia de que o projeto reconhece como família a união de homossexuais. O que estamos fazendo é reconhecer a dignidade de todas as pessoas, sem discriminação baseada em raça, sexo, orientação sexual, etc.", declarou Correa durante discurso na cidade de Monteverde.

A inclusão da lei, porém, depende da aprovação popular por conta do plebiscito previsto para o dia 28 de setembro, quando a população decidirá se rejeita ou não a nova Constituição.

fonte: G. Online

SP: Alunos das escolas públicas terão aulas sobre diversidade sexual

Por Redação

Cerca de 5.500 escolas públicas do estado de São Paulo incluirão, a partir de 2009, aulas sobre diversidade no programa de educação sexual promovido pela Secretaria Estadual de Educação entre os alunos dos ensinos Fundamental e Médio da rede pública.

Os estudantes receberão material educativo com questões de interesse da comunidade LGBT, como identidade de gênero e preconceito. Além disso, os professores da rede pública participarão de cursos de capacitação, a partir de outubro deste ano, com encontros e vídeo-conferência promovidos pelos responsáveis pelo programa.

Folders, livros e vídeos educativos serão criados especificamente para o programa desenvolvido na rede pública de educação paulista, que inclui ainda temas como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e prevenção ao uso de drogas.

Fonte:http://gonline.uol.com.br/site/arquivos/estatico/gnews/gnews_noticia_21034.htm

sábado, 16 de agosto de 2008

Pastor chinês é detido antes de dar entrevista à BBC

CHINA - Zhang Mingxuan, lider de uma igreja doméstica, foi detido pela polícia chinesa depois que jornalistas da BBC tentaram entrevistá-lo na segunda-feira, dia 4 de agosto. Juntamente com ele estavam sua esposa Xie Fenglang e o co- pastor Wu Jiang He.

O jornalista de assuntos internacionais John Simpson telefonou para Zhang a fim de pedir que ele concedesse uma entrevista, exatamente como foi solicitado no livro dado aos jornalistas que estão fazendo a cobertura dos Jogos Olímpicos em Pequim.

Zhang concordou em dar a entrevista, mas enquanto Simpson viajava para encontrá-lo, a polícia deteve Zhang e seus companheiros, e os levou para a delegacia.

Quando Zhang Mingxuan informou John Simpson, por telefone, sobre o lugar onde se encontrava, o jornalista se dirigiu para a delegacia e gritou algumas perguntas para Zhang, que estava visível numa janela aberta no segundo andar do prédio, como foi mostrado pela seqüência filmada pela BBC.

Os oficiais da Agência de Segurança Pública baniram Zhang e sua esposa de Pequim, durante a Olimpíada, temendo que eles tentassem se encontrar com autoridades estrangeiras em visita ao país.

Depois de forçar Zhange e Xie a deixarem sua casa, e impedi-los por diversas vezes de encontrar um lar temporário, no dia 16 de julho, oficiais entraram na casa de um amigo do casal que havia cedido abrigo, e os transportou até Yanjia, próximo à província de Hebei. Zhang e Xie se mudaram para outra cidade, ainda mais remota, para esperar pelo fim dos Jogos.

Protestos ao presidente

Zhang viajou numa missão evangelista intinerante pela China antes de se mudar para Pequim, em 1998. Ele é co- fundador e presidente da Aliança das Igrejas Domésticas Chinesas, fundada em abril de 2005 para defender os direitos das igrejas domésticas cristãs.

Em 2005, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, convidou Zhang para um encontro durante uma visita oficial à China. O encontro entre os dois nunca aconteceu pois os oficiais detiveram Zhang antes que ele pudesse responder ao convite.

Presidente: Você está ciente?

Como presidente da Aliança, Zhang, em novembro de 2007, mandou uma carta aberta ao presidente Hu Jintao, encorajando a China a conceder liberdade religiosa. A carta, que também foi assinada pela esposa dele, continha o seguinte trecho: "Presidente Hu, você está ciente de que as autoridades abaixo de você prendem, espancam e expulsam os cristãos de suas casas?"

Zhang também mencionou várias prisões por atividades religiosas, incluindo um aprisionamento de 185 dias em 1986, pouco depois de ter se tornado cristão, e inúmeras ameaças, espancamentos e prisões depois que ele se mudou para Pequim.

Em 1999, os oficiais da Agência de Segurança Pública o prenderam por pregar em lugar público, e o confinaram por 13 dias em um hospital psiquiátrico.

A carta descrevia perturbações, incluindo ameaças de corte de água e eletricidade, e acusações de que Zhang estava ilegalmente adotando órfãos, após ter aberto um orfanato e uma escola em Yanjiao.

Em sua conclusão, Zhang implorou a Hu Jintao a melhora dos direitos das religiões minoritárias, particularmente dos cristãos, para o benefício moral e social da China.

Encontros incômodos

Em junho, Zhang se encontrou com os representantes republicanos dos Estados Unidos, Franf Wolf e Christopher Smith, durante uma visita a Pequim. Mas oficiais do governo chinês o colocaram em prisão domiciliar pelo resto da noite, noticiou o jornal chinês “The South China Morning”.

Também em junho, policiais detiveram Zhang quando ele tentou se encontrar com Bastian Belder, um fiscal do Comitê Parlamentar Europeu de Assuntos Exteriores.


fonte: Portas Abertas

PF investiga venda de votos por pastores e líderes comunitários em João Pessoa

A Superintendência da Polícia Federal na Paraíba instaurou inquérito nesta quarta-feira para apurar um esquema de venda de votos para candidatos à Câmara Municipal de João Pessoa, com o suposto envolvimento de pastores evangélicos e líderes comunitários.

A investigação tem como ponto de partida um depoimento dado à PF pelo vereador Aristávora de Souza Santos (PTB), na última segunda-feira.

Segundo o delegado Derli Brasileiro, que conduz as investigações, o vereador entregou à polícia uma lista com os nomes de seis pessoas que lhe procuraram desde julho oferecendo "apoio político" em comunidades pobres de João Pessoa em troca de dinheiro.

Segundo o vereador, quatro pastores e dois líderes comunitários lhe procuraram em situações diferentes, oferecendo votos em comunidades das zonas norte e oeste de João Pessoa. Os nomes e os bairros de atuação dessas pessoas não foram divulgados nem pelo vereador nem pela polícia.

O delegado disse que vai convocar todos os demais 20 vereadores da Câmara Municipal para prestar depoimento nos próximos dias. O objetivo da convocação dos vereadores, diz Brasileiro, é verificar se, além do crime de venda de votos, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão, algum político aceitou a "prestação de serviços". O delegado diz ter o "pressentimento" de que isso pode ter acontecido.

Dois já foram ouvidos extra-oficialmente e, apesar de, segundo Brasileiro, admitirem saber da existência de ofertas, negaram ter sido procurados por interessados em vender votos. Outros três vereadores ouvidos pela Folha hoje também negaram ter recebido qualquer oferta semelhante às relatadas à PF.

Segundo Souza Santos, que concorre ao quinto mandato como vereador, um coordenador de liderança comunitária na zona oeste de João Pessoa lhe pediu R$ 37 mil semanais há cerca de duas semanas.

O dinheiro, diz, seria distribuído para outros líderes comunitários, que garantiriam o apoio da população local à eleição do vereador.

Em outra situação, segundo o vereador, um pastor da zona norte da capital pediu R$ 10 mil em troca de 500 votos --uma média de R$ 20 por voto. O vereador não soube dizer a que igreja o pastor pertencia.

Nas eleições municipais de 2004, o vereador eleito com a menor votação em João Pessoa recebeu 2.065 votos.
fonte: BOL

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Jovens na Eritréia foram condenados porque se negaram a queimar Bíblias

Sudão - Oito jovens, de uma escola secundária, que estavam no Centro de Treinamento de Defesa Sawa, perto da fronteira da Eritréia com o Sudão, f oram presos por autoridades e ficaram detidos em contê ineres de metal porque se negaram a queimar centenas de Bíblias depois que autoridades militares confiscaram mais 1500 Bíblias pessoais dos novos estudantes.

O caso aconteceu no último dia 5 de agosto, e foi divulgado hoje (12) pelo site do Ministério Portas Abertas.

É obrigatório o serviço militar em Eritréia e é exigido dos estudantes erítreos que eles assistam a treinamentos nos centros militares, como o de Sawa, para que possam se formar na escola secundária.

O coronel, Debesai Ghide, no momento em que as Bíblias eram lançadas às chamas, disse que Sawa é um lugar de patriotismo, não um lugar para pentecostais.

Os estudantes contestaram quando os militares começaram a queimar as Bíblias , por isso foram levados sob custódia para um contêiner de metal que o Exército usa como cela de prisão para aqueles que são encontrados praticando a fé cristã.

Estudantes que estiverem envolvidos em atividades que fogem as regras do Centro Militar de Sawa, podem ser presos ou submetidos a um castigo militar severo.

Fonte: Elnet

Bush vai a igreja e pede liberdade religiosa na China

PEQUIM - O presidente norte-americano George W. Bush rezou em uma igreja de Pequim, neste sábado, reforçando sua demanda por mais liberdade religiosa na China, poucas horas antes de se encontrar com lideranças comunistas.

Dizendo que havia sido um grande prazer participar dos serviços religiosos em sua vista aos Jogos, Bush declarou: "Isso foi para mostrar que Deus é universal, Deus é amor e nenhum estado, homem ou mulher deve temer a influência de se amar uma religião."

A visita faz parte da delicada ação de Bush em Pequim, onde ele faz o papel de um torcedor comum, ao passo que cutuca o governo chinês a melhorar as críticas que recebe internacionalmente por conta dos direitos humanos.

A despeito da reação da China às duas censuras, Bush, assíduo frequentador de igreja, com forte base entre os fundamentalistas cristãos, tem feito do apelo a mais liberdade religiosa um foco em seu esforço de persuadir a China a ir ao encontro de reformas democráticas.

Ele falou rapidamente em frente à igreja protestante Kuanjie, um modesto edifício com uma cruz branca no telhado. Ela faz parte da rede de igrejas que operam com autorização do Partido Comunista.

Muitos outros cristãos, que são uma pequena parte do universo de crenças na China, frequentam o que se chama de igrejas "subterrâneas".

Ainda sob efeito de outras afirmações que fez nestes dias, Bush foi contido em seus comentários -- enquanto era encoberto por um coro de crianças -- para evitar embaraçar os líderes chineses.

Fonte: Reuters

Prefeitura fecha templo por causa de alto volume

SÃO PAULO - O alto volume produzido durante os cultos levou a prefeitura de Franca a lacrar um templo da igreja Assembléia de Deus localizada no Jardim América. Vizinhos reclamaram junto à administração municipal, que cassou o alvará e exigiu uma série de medidas.

Como não foram tomadas, o local foi interditado e fiéis chegaram a fazer um culto na rua no início desta semana.

A polícia interferiu e os religiosos resolveram então apostar em um projeto apresentado na última terça-feira na Câmara Municipal pelo vereador José Barbosa Sobrinho (PTB). Ele queria aumentar de 45 decibéis para 80 decibéis o limite de som permitido para os templos religiosos. O problema é que mesmo com o plenário lotado e muita pressão por parte dos evangélicos, a proposta acabou adiada.

Sem alternativa, os religiosos resolveram mudar de endereço e estão à procura de um barracão em outra região da cidade. Também firmaram um acordo, no final da tarde desta quarta-feira, com a prefeitura para poderem continuar com os cultos até que um novo templo seja providenciado. Para isso assinaram um termo de conduta com o setor de Obras e Posturas.

SÃO PAULO - O alto volume produzido durante os cultos levou a prefeitura de Franca a lacrar um templo da igreja Assembléia de Deus localizada no Jardim América. Vizinhos reclamaram junto à administração municipal, que cassou o alvará e exigiu uma série de medidas.

Como não foram tomadas, o local foi interditado e fiéis chegaram a fazer um culto na rua no início desta semana.

A polícia interferiu e os religiosos resolveram então apostar em um projeto apresentado na última terça-feira na Câmara Municipal pelo vereador José Barbosa Sobrinho (PTB). Ele queria aumentar de 45 decibéis para 80 decibéis o limite de som permitido para os templos religiosos. O problema é que mesmo com o plenário lotado e muita pressão por parte dos evangélicos, a proposta acabou adiada.

Sem alternativa, os religiosos resolveram mudar de endereço e estão à procura de um barracão em outra região da cidade. Também firmaram um acordo, no final da tarde desta quarta-feira, com a prefeitura para poderem continuar com os cultos até que um novo templo seja providenciado. Para isso assinaram um termo de conduta com o setor de Obras e Posturas.

Fonte: Adiberj

domingo, 10 de agosto de 2008

Jornal O Globo destaca atuação do candidato Zenóbio Fonseca na derrubada de lei pró-homossexualismo em Niterói.

Por O globo online

Niterói-RJ: 'Pensão gay' não vale mais na cidade.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça emitiu acórdão acatando, por unanimidade, uma representação por inconstitucionalidade feita contra a lei municipal que desde 2006 garantia benefícios previdenciários a parceiros e parceiras homossexuais dos funcionários públicos da cidade. A lei era considerada um dos principais avanços da causa LGBT.

Os desembargadores concordaram com o argumento do advogado Zenóbio Fonseca, que é candidato a vereador pelo PSC na cidade, de que casamento - e conseqüente geração de benefício previdenciário -, é a união de pessoas do sexo oposto, como é definido na Constituição Federal.

A prefeitura de Niterói, que sancionou a lei em 2006, ainda pode recorrer da decisão. No entanto, a Procuradoria do município vai esperar ser notificada oficialmente para se manifestar sobre o assunto.

Enquanto isso, o benefício, que chegou a ser requerido por alguns funcionários que possuem parceiros do mesmo sexo, está suspenso.

Na matéria desse domingo, o GLOBO-Niterói conta mais sobre a decisão do TJ e a repercussão do caso.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/post.asp?t=pensao_gay_nao_vale_mais_na_cidade&cod_Post=118902&a=353

Niterói-RJ: Lei que reconhece União de homossexual é suspensa.

Sancionado há dois anos, benefícios foi derrubado pela Justiça. Prefeitura ainda pode recorrer.

Considerada uma das maiores conquistas do movimento de gays, lésbicas, bissexuais e travestis de Niterói, a lei que garantia direitos previdenciários a companheiros homossexuais de servidores do município foi considerada inconstitucional e derrubada dia 21 de julho pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

O Escritório Fonseca & Precht, autor da ação, alegou que não se pode equiparar a relação de pessoas do mesmo sexo com casamento. Apesar de três funcionários terem inscritos seus parceiros como dependentes, a Niterói Prev não chegou a ter de pagar o benefício a ninguém. Ainda é possível recorrer.

Citando o artigo 226 §3º, da Constituição Federal e o artigo 46 da Constituição Estadual, o Dr. Zenóbio Fonseca alega que o casamento se dá entre pessoas de sexo opostos e, portanto, qualquer relação diferente não pode gerar benefícios:

- Acho que a homossexualidade não pode gerar direitos, pois se trata apenas de um comportamento pessoal e, não, de algo inerente à existência humana.

Vitor de Wolf, um dos fundadores do Grupo Diversidade Niterói (GDN) e Subsecretário de Defesa do Consumidor da cidade, classifica a atitude do escritório Fonseca & Precht como perseguição.

- Vamos recorrer – afirma.

O processo está em fase de lavratura do acórdão. Esta semana, a decisão deverá ser registrada internamente. Depois disso, a prefeitura tem cinco dias para recorrer.

O presidente da Niterói Prev, Orcírio Freire Pereira, espera o julgamento do mérito. Para Ele, o reconhecimento da união homossexual com direitos previdenciários é iminente.

- A lei está temporariamente suspensa, mas reconhecemos o direito dessa parcela da população – afirma Pereira.

A Procuradoria da prefeitura vai esperar ser notificada oficialmente para se manifestar. (por Daniel Brunet).

Fonte: Jornal O Globo – Caderno Niterói – dia 10/08/2008 página 06.

OBS: Os autores da Lei municipal: Vereador Vitor Júnior – PT, André Diniz – PT e Paulo Eduardo Gomes - PSOL .
A votação foi 23 X 0 no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Escolas sauditas usam livros didáticos que incitam o ódio religioso

(Ilustração do G1 apresenta algumas das lições encontradas nos livros didáticos sauditas traduzidas para o português)

Estudo dos EUA analisou os livros publicados pelo Ministério saudita da Educação. As lições encontradas incentivam a intolerância entre as religiões.

- Lugar de criança é na escola, mas o problema é quando a escola deixa de ser a fonte do desenvolvimento social e se torna o lugar em que ela aprende a ser intolerante, como acontece na Arábia Saudita. Segundo um estudo recém-publicado nos Estados Unidos, os livros didáticos oficiais do país, distribuídos pelo Ministério da Educação, ensinam as crianças a odiar todos os que pertencem a outras religiões, sendo incentivada até mesmo a atitude violenta.

As lições encontradas nos livros didáticos do país (leia algumas delas na ilustração no final da matéria), que permeiam todo o ensino médio, incluem negação do cristianismo e judaísmo, proibição de amar pessoas de outras religiões, listas de defeitos inerentes dos judeus, e muitas outras aulas radicais.

"Desde a primeira série, os livros tratam da condenação a cristãos e judeus, na terceira série trata do ódio aos inimigos, e vai ficando mais violento a cada ano, até o fim do ensino médio, quando os livros ensinam que a jihad para lutar contra os infiéis é autorizada para espalhar a fé" explicou Nina Shea, coordenadora do estudo "Currículo de Intolerância da Arábia Saudita", lançado pelo o Centro para Liberdade Religiosa do Instituto Hudson, em entrevista ao G1.

Segundo ela, o estudo analisou todos os livros didáticos publicados pelo Ministério saudita da Educação. "Este tipo de ensinamento forma a base de todo o currículo escolar das crianças sauditas. Não é uma aula de religião, é parte de tudo o que as crianças aprendem", disse.

Pressão internacional

A primeira vez em que a análise foi feita, em 2006, serviu para que o instituto Hudson e o governo norte-americano pressionassem a Arábia Saudita, que prometeu mudanças. Mesmo assim, nada mudou na atualização recém-concluída, que apontou que as lições de violência continuam presentes nos livros mais novos.

"O próprio governo saudita admite que há erros. Eles não tentam justificar, apenas dizem que vão mudar, que já estão mudando, mas vemos que não, tudo continua igual", disse.

"Eles usam uma terminologia militante e defendem que é permitido matar os inimigos, ou mesmo quem discordar da religião. Defendem a morte a homossexuais como vontade de Deus. É um discurso violento que vai se consolidando por toda a idade escolar."

Segundo a diretora do estudo, todas as crianças sauditas têm que estudar isso, mesmo as que vivem fora da Arábia Saudita, se quiserem voltar algum dia a seu país, precisam aprender tudo isso, passar por esta educação.

Conseqüências

Nina Shea admite não ter um complemento do estudo que comprove as conseqüências deste tipo de educação na sociedade saudita e em sua relação com outros países. Ela aponta, entretanto, uma maior vulnerabilidade da população do país em recrutamentos de grupos terroristas.

"Se analisarmos a quantidade de terroristas suicidas de origem saudita, podemos comprovar esta vulnerabilidade", disse. "Não temos um estudo que mostre que os livros são responsáveis pela violência, mas é de se esperar que este tipo de ensinamento faça com que as crianças do país passem a acreditar que é necessário eliminar o outro, o diferente."

Segundo ela, intelectuais e pesquisadores do próprio país questionam este tipo de ensinamento dos livros didáticos, e reclamem da forma como as crianças são educadas.

Presença global

"Não se pode comparar o que acontece na Arábia Saudita com algo feito pelo Hamas ou o Hezbollah, por exemplo, porque é algo oficial, que está aberto a consultas no site do Ministério de Educação do país. O problema se torna mais grave por causa da riqueza do país, e acaba por se espalhar para outros lugares, já que os livros são distribuídos para outros países ligados aos sauditas", disse.

O estudo do instituto Hudson de fato traz a resposta do governo saudita, após ser pressionado, prometendo mudanças no currículo escolar do país e nos livros didáticos oficiais.

No site do Ministério, que tem seções disponíveis em inglês, há frases e declarações sobre a importância da educação e do currículo escolar.

"O currículo educacional é uma poderosa fonte para uma nação já que é o currículo que impulsiona a alma, a mente e o corpo de uma pessoa, fazendo cada um trabalhar com máxima efetividade", diz o texto.

fonte: G1