sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Igrejas são acusadas de causar poluição sonora

Por Renato Cavallera

Colômbia
- Moradores de Limón, molestados pelas atividades de uma igreja evangélica, apresentaram queixa à justiça, que determinou limites de horário e de níveis de volume para os cultos e reuniões no templo.

O Alto Tribunal Constitucional determinou que seja determinado tecnicamente o nível e o horário do ruído produzido pela Igreja Evangélica de Paraíso, Bananito, Limón, e que sejam adotadas as medidas sanitárias para evitar a poluição sonora.

A Prefeitura Municipal de Limón ficou com a responsabilidade de vigiar o cumprimento do horário máximo para a realização dos cultos, que não podem exceder às 20 horas.

A moradora que recorreu à justiça alegou que “os cultos religiosos iniciam no início da noite e terminam altas horas. Isso somado aos gritos, prantos, cantos e música em alto volume que impedem o descanso”.

O Departamento Administrativo do Meio Ambiente de Barranquilla (Damab), na Colômbia, informou que ao longo deste ano foram realizadas 150 queixas de diferentes setores em decorrência dos ruídos gerados pelos cultos vizinhos.

Líderes das comunidades defenderam-se alegando a liberdade de culto existente no país, amparados pela Lei 133, de 1994. Argumentaram que os ataques contra as igrejas são gerados por pessoas que se sentem molestadas com essa liberdade.

Quando este debate teve início na Nicarágua, vários pastores perguntavam porquê somente as comunidades evangélicas eram acionadas judicialmente, enquanto a Igreja Católica gerava estrondos e jornadas de procissões, festas patronais e romarias.

Um brasileiro, paulista, se cansou dos ruídos gerados por uma igreja vizinha e criou um site na internet intitulado “Deus não é surdo”. Este espaço virtual, visitado por milhares de pessoas que dizem sofrer com a música e o alto volume dos serviços religiosos, assinala a necessidade dos representantes das igrejas obedecerem ao princípio básico do respeito ao próximo para praticar suas atividades.

“Infelizmente isso não acontece com grande parte dos representantes das Igrejas Evangélicas. Elas não têm o básico. Não praticam o que pregam e, com isso, desrespeitam e denigrem até mesmo a própria doutrina que dizem seguir…”, lê-se no site.

Fabiana, uma leitora que escreveu sua queixa no site, afirmou que “o barulho que essa igreja faz é incrível. Sei de cor todos os dias de culto e de ensaios. Quando reclamo me olham com desdém ou me dizem que estou louca ou possuída pelo demônio. Um dia, um pastor disse que tem o direito à liberdade de culto, que é um direito constitucional. Lamentavelmente, ele distorce a lei para justificar sua falta de cidadania”.

Fonte: ALC

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cartazes com a frase “Provavelmente, Deus não existe” poderão circular por toda a cidade de Londres em Janeiro





Londres - A campanha ateísta é da British Humanist Association (BHA) e tem o apoio do académico britânico Richard Dawkins, autor do livro “The God Delusion” e conhecido pelos seus documentários que questionam o papel das religiões.

O objectivo da campanha do BHA é “promover o ateísmo na Grã-Bretanha, encorajar mais ateístas a assumirem publicamente a sua posição e elevar o moral das pessoas a caminho do trabalho”.

Com o dinheiro obtido através de doações, o grupo quer colocar cartazes em dois grupos de 30 autocarros por quatro semanas.

A frase completa é: “There`s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life” (”Provavelmente, Deus não existe. Agora, páre de se preocupar e curta a vida”, em tradução livre).

“Nós vemos tantos cartazes que divulgam a salvação através de Jesus ou que ameaçam com condenação eterna, que eu tenho certeza que essa campanha será vista como um sopro de ar fresco”, disse Hanne Stinson, presidente da BHA.

“Se fizer com que as pessoas sorriam, além de pensar, melhor”, concluiu.

Como os organizadores conseguiram arrecadar mais do que planeavam, pretendem colocar os cartazes também do lado de dentro dos autocarros.

A BHA também estuda a possibilidade de estender a campanha a outras cidades, incluindo Birmingham e Manchester, na Inglaterra, e Edimburgo, na Escócia.

“A religião está acostumada a usufruir de benefícios tributários, respeito não merecido, o direito de não ser ofendida e o direito de fazer lavagem cerebral nas crianças”, disse Dawkins.

“Mesmo nos autocarros, ninguém pensa duas vezes quando vê um `slogan` religioso. Esta campanha fará com que as pessoas pensem - e pensar é um anátema perante a religião”, concluiu.

Surpreendentemente, a Igreja Metodista agradeceu Dawkins por incentivar um “interesse constante em Deus”.

“Esta campanha será uma coisa boa se fizer com que as pessoas pensem nas questões mais profundas na vida”, disse Jenny Ellis, reverenda metodista.

“O Cristianismo é para pessoas que não têm medo de pensar sobre a vida e o seu significado”, concluiu a religiosa.

Fonte: RTP

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

15.000 Cristãos Iraquianos obrigados a sair de Mosul


Por Renato Cavallera,

Iraque: Mais de 15,000 Cristãos Iraquianos, ou 2,500 famílias, foram instigados a sair de Mosul ao longo das últimas duas semanas, afirmaram as autoridades.

O número disparou desde a semana passada quando se estimava que cerca de 3,000 Cristãos tinham fugido da cidade de Mosul, no Norte do Iraque, alegadamente o último bastião urbano da Al-Qaeda.

As autoridades em Mosul também relataram que cerca de 13 Cristãos Iraquianos tinham sido mortos nas últimas quatro semanas e pelo menos três habitações de Cristãos Assírios foram bombardeadas no Sábado, de acordo com a Assyrian International News Agency (AINA).

Ainda é pouco claro quem está por trás da campanha anti-Cristã, apesar de alguns crerem que os militantes pertencem à Al-Qaeda. Mas um porta-voz do ministério interior do Iraque disse na Quarta-feira que não há provas que apoiem a ligação ao infame grupo terrorista.

Outro membro do parlamento Iraquiano acusou os Curdos de organizarem a campanha para alterar o equilíbrio demográfico de Mosul a seu favor, de acordo com a AINA.

Um porta-voz do ministério da defesa Iraquiano disse na Sexta-feira que a polícia tinha prendido seis homens, suspeitos de perpetrar os ataques aos Cristãos Assírios em Mosul. Quatro dos suspeitos residem na região Curda e são membros do Partido Democrático do Curdistão no norte do Iraque, de acordo com a AINA.

Mas independente de qual grupo for responsável pela violência, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e a International Christian Concern pediram o fim da perseguição dos Cristãos, que já levou a um êxodo em massa para fora de Mosul.

O CMI pediu às Nações Unidas e ao governo Iraquiano “para parar a violência” e urgiu as igrejas-membros e parceiros mundiais a “orar pela paz e reconciliação” no país.

“Ouvimos dizer que há pessoas que estão a ser mortas, lares bombardeados, milhares estão a fugir das suas casas, e igrejas e propriedades das igrejas estão a ser destruídas,” escreveu o Rev. Dr. Samuel Kobia, secretário-geral do CMI, numa carta às igrejas no Iraque. Ele também expressou “grande preocupação e angústia” em relação aos “terríveis actos de violência em Mosul durante a semana passada.”

Mas Kobia encorajou os Cristãos Iraquianos a permanecerem no seu país, tanto quanto possível, e a “serem lá testemunhas.”

“A vossa presença na terra, é uma garantia de que o Cristianismo continuará a resistir; vocês são um sinal de esperança para as pessoas de fé em toda a parte,” escreveu Kobia.

Entre outras pessoas proeminentes que condenaram os actos de violência dirigidos a Cristãos no Iraque inclui-se o Grande Ayatollah Mohammad Bakir al-Nassiri do Iraque, que disse que deve ser dada ajuda aos Cristãos que estão a fugir de Mosul e que o governo Iraquiano deveria fazer tudo o que for necessário para protegê-los.

O Senador Norte-Americano Dick Durbin (D-Ill.) pediu numa carta à Secretária de Estado Condoleezza Rice datada de Sexta-feira, 17 de Outubro, um briefing sobre a situação da comunidade Cristã em Mosul e o que está o Departamento de Estado a fazer para assegurar que o governo Iraquiano está a proteger os Cristãos Iraquianos e as outras minorias religiosas.

Fonte: Christian Today Portugal

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Capital de 1.238 terreiros será liderada por evangélico

SALVADOR - Além de eleger o primeiro travesti em uma capital, as eleições municipais em Salvador, cidade onde os terreiros de candomblé - 1.238 ao todo, de acordo com os cálculos da prefeitura, são dotados de grande poder político, dois evangélicos disputam o governo municipal. Na corrida pelos votos, dobram-se à religião afro-brasileira tão criticada pelos pentecostais.

O candidato petista, Walter Pinheiro, é da Igreja Batista. O atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), também. Pinheiro escolheu uma vice católica, Lídice da Mata (PSB) que transita com mais desenvoltura pelos terreiros. João Henrique foi mais longe e optou por Edvaldo Brito, o primeiro prefeito negro da cidade, filho de Ogum e freqüentador do terreiro do Gantois, um dos mais tradicionais da Bahia. Ambos, entretanto, vivem às voltas com gafes e constrangimentos provocados pela tradicional rivalidade entre evangélicos e o candomblé.

Leia mais notícias da agência JB Em busca de votos, Walter Pinheiro enfrentou críticas de irmãos de religião e foi a um terreiro, no primeiro turno, fazer campanha. Constrangido durante a visita ao Maroió Lage, mais conhecido como Terreiro do Alaketo, tentou escapar das fotos dos jornais. E cometeu uma gafe, ao ir ao local vestido com uma camisa pólo azul e preta - cor tradicionalmente evitada nos terreiros por bloquear as energias.

Na luta para se reeleger, João Henrique evitou ir aos terreiros passou por percalços ainda maiores com o povo do candomblé. Passada uma batalha jurídica em torno do fim da isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os terreiros, o prefeito mandou derrubar o terreiro Oyá Unipó Neto, por falta de pagamento do imposto.

Às vésperas da campanha, pediu desculpas à ialorixá Mãe Rosa, que comandava o terreiro posto ao chão, e mandou reconstruir tudo e ressarcir os objetos sagrados destruídos no processo. Os dois candidatos iniciam a reta final da campanha empatados de acordo com pesquisa do Ibope.

Segundo o instituto, cada candidato tem 44% das intenções de voto. Os votos brancos e nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não sabem totalizam 44%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando apenas os votos válidos, tanto Walter Pinheiro (PT) quanto João Henrique (PMDB) têm 50%.

Fonte: 24 Horas News

domingo, 19 de outubro de 2008

Governo do Iraque anuncia socorro a refugiados cristãos




O governo do Iraque informou que entregará cobertores e alimentos a milhares de cristãos que fugiram de uma violenta campanha deslanchada por fundamentalistas islâmicos na cidade de Mossul, no norte do país, enquanto líderes curdos expressaram hoje solidariedade aos cristãos do país. O presidente do Iraque, Jalal Talabani, um curdo, e outros políticos se encontraram com líderes da comunidade cristã em Bagdá e prometeram proteção e respeito aos direitos civis dos cristãos iraquianos, bem como ajuda a centenas de famílias que estão em abrigos precários.

As recentes matanças de cristãos iraquianos em Mossul, cuja culpa recaiu sobre a organização terrorista Al-Qaeda no Iraque, foi deflagrada quando a minoria religiosa começou a fazer campanha para seus candidatos antes das eleições provinciais. O presidente da região semi-autônoma do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, afirmou que a omissão de uma cota para os cristãos nas eleições passadas foi um “grande erro” e pediu ao Parlamento a aprovação de uma lei que restaure a cota de representatividade para a comunidade cristã.

Barzani, que participou do encontro em Bagdá com Talabani e com o líder religioso cristão iraquiano, o monsenhor Shiemon Warduni, prometeu ajudar o governo nos “esforços para providenciar proteção para nossos irmãos cristãos” e “todos os tipos de assistência e proteção”. Enquanto isso, o Ministério de Migração e Deslocamento do Iraque informou que mais de 1,4 mil famílias de cristãos fugiram de Mossul para vilarejos vizinhos. A Al-Qaeda ameaçou matar todos que não se convertessem ao islamismo. Pessoas importantes da comunidade foram assassinadas nos últimos dias.

O ministro Abdul-Samad Rahman disse que a ajuda de emergência foi despachada para a região. Tropas norte-americanas fizeram incursões em Mossul para prender supostos integrantes da Al-Qaeda, que estariam por trás das ameaças e assassinatos. Quatro pessoas foram detidas ontem e hoje.

Fonte: Yahoo Notícias

Nova legislação poderá dificultar atividade religiosa

CAZAQUISTÃO - As emendas de várias leis controversas que afetam diretamente a liberdade de religião e fé foram enviadas ao Senado e precisam apenas da assinatura do presidente para entrarem em vigor.

- Pela primeira vez, a nova lei tem o poder de banir atividades religiosas não-registradas de forma explícita.

Embora as comunidades religiosas tenham sempre sido alertadas de que é ilegal qualquer atividade feita sem a permissão do Estado (o “registro”), e de que esse tipo de atividade pode acarretar punições, não havia nenhuma lei que proibisse de fato tais atividades.

Entretanto, entre as emendas propostas, há um Artigo que declara que a associação de cidadãos engajados em qualquer atividade religiosa é obrigada a solicitar a permissão do governo para se reunir e atuar como grupo religioso. O Artigo conclui: “Não é permitida a atividade de associações ou de grupo religiosos, sem registro segundo os procedimentos estabelecidos pela República do Cazaquistão”.

Para se obter o registro, o grupo religioso terá de dar ao governo a descrição de sua história, suas doutrinas e práticas religiosas – tanto da comunidade como da organização maior da qual faz parte.

As comunidades também terão de informar qual é o ponto de vista de seus aderentes sobre o casamento, a família, a educação e a saúde.

As emendas prevêem punições para quem se recusar a fazer o registro; para quem organizar atividades para crianças sem a aprovação de seus pais e para quem realizar atividade missionária sem ser registrado. O individuo ou grupo culpado pode ser condenado a multas de 50 a 400 salários mínimos, combinadas ou não a seis meses de prisão.

Se a proposta for aprovada, fica proibido a divulgação do evangelho por indivíduos que não tenham sido cadastrados como missionários, tanto por sua organização cristã como pelo Estado.

A nova lei também será aplicada aos estrangeiros que chegarem ao país para trabalhar com grupos religiosos.

Se essas emendas e novas leis forem aprovadas pelo presidente, entrarão em vigor dez dias após sua publicação oficial. As associações religiosas teriam 18 meses para solicitar o novo registro sob as condições da nova emenda.

Como qualquer atividade feita sem a permissão do Estado passará a ser ilegal, as comunidades que não tiverem sido legalizadas serão fechadas.

A intolerância religiosa é apoiada pelos veículos de comunicação, que estão sendo usados pelo Estado para levantar apoio à nova lei.
Fonte: Portas Abertas

Convocação Internacional em prol dos Direitos e da Dignidade do Ser Humano e da Família

No 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no dia 10 de dezembro deste ano, a ONU estará recebendo de grupos radicais pró-aborto vários abaixo-assinados exigindo o direito universal ao aborto. Campanhas estão sendo promovidas hoje pela IPPF (International Planned Parenthood Federation) e pela Marie Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro grupo no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU, e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto na ONU e ao redor do mundo.


Nós precisamos neutralizá-los. Como? Assine e divulgue o abaixo-assinado em português, exigindo dos Estados Membros da ONU uma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que proteja contra o aborto as crianças em gestação, a dignidade do ser humano e da família.

Você sabia que a Declaração Universal exige o direito à vida? Você sabia que, hoje em dia, os comitês da ONU interpretam-na como favorecendo o direito ao aborto? Precisaremos de milhares de assinaturas que se somarão às de outras partes do mundo. Assine e divulgue. A campanha durará até o início de dezembro de 2008.

Para assinar o abaixo-assinado em defesa da vida e da família, siga este link:

http://www.petitiononline.com/vidafam3/petition.html

Apoio: Julio Severo

Divulgação: Dr. Zenóbio Fonseca

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

As tolices de grandes líderes evangélicos com os anticristos


O presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, deputado federal João Campos, representou o Brasil na Conferência Internacional de Liderança. Essa conferência, que é parte integrante do Festival Global da Paz, aconteceu em Washington, EUA, de 8 a 11 de agosto de 2008 (http://chrislepel.spaces.live.com/blog/cns!FBBA22DEBC01E2D0!585.entry).
A Conferência Internacional de Liderança e o Festival Global da Paz — que contaram com a presença de João Campos, Apóstolo Doriel de Oliveira e Bispo Manoel Ferreira — estão sob a responsabilidade da Federação para a Paz Universal, que foi fundada pelo Rev. Moon, que se considera o Messias, ou Maitréia da Nova Era.

A conferência de Washington não é o primeiro evento de Moon que o Bispo Manoel Ferreira prestigia. No dia 24 de abril ele esteve na Conferência Internacional de Liderança promovida pela Federação para a Paz Universal (UPF) no Hotel Nacional, em Brasília. Durante a ocasião, ele teve uma importante conversa com o co-presidente da UPF internacional, Dr. Hyun Jin Moon.

Hyun Jin Moon, que é filho do fundador da Igreja da Unificação, explicou como a família Moon trabalha unida por Deus e pela paz e ressaltou a importância da união dos líderes mundiais em um bem comum, sem levar sem distinção de crença e religião.

Ele também disse:

“Por isso estamos aqui, unidos pela mesma fé, dialogando essa paz sem nenhuma
barreira e nem acepção. Uma mesma visão, missão e propósito para desvendar os
sonhos de Deus para toda a humanidade. Esta mensagem Jesus trouxe há dois
milhões de anos e alguma coisa desta mensagem ficou esquecida. Temos que
resgatar a esperança”.

Segundo seguidores de Moon no Brasil, várias estratégias futuras que Hyun Jin Moon vem pregando para o Movimento da Unificação já foram praticadas e implementadas na Legião da Boa Vontade (LBV), como o “Ecumenismo Total e Irrestrito”.

Manoel Ferreira, que é presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil e deputado federal, se entusiasmou tanto com os contatos com a família Moon que ele declarou no plenário do Congresso Nacional em 6 de outubro de 2008:

“Gostaríamos de mais uma vez exaltar o magnífico trabalho realizado pela
Federação para a Paz Universal, a grande aliança global que se vem firmando em
torno da construção de um mundo de paz e harmonia, fraternalmente unido em nome
de Deus. A Federação para a Paz Universal é uma instituição ligada à ONU, com
sede em Nova York, Estados Unidos. A Federação para a Paz Universal busca
estabelecer laços cada vez mais consistentes entre as diversas religiões
cristãs, para um dia alcançar o sonho maior da Igreja da Unificação. Por outro
lado, vem trabalhando incessantemente em favor do diálogo entre todas as
crenças, na certeza de que o poder e o amor de Deus transcendem denominações,
culturas e credos, e devem constituir a busca primordial de todas as
civilizações. É com muita alegria e fé, pois, que assistimos ao sucesso
crescente das atividades da Federação, ao redor do globo”.

Ele também declarou: “O objetivo [da UPF] é a construção de uma rede global de líderes, que representem a diversidade étnica e religiosa da grande família humana, tendo em vista a superação de barreiras, conflitos e preconceitos, e a consolidação de uma nova era de paz entre todos os povos”.

Ele destacou que este ano o Brasil deverá sediar o Festival Global da Paz, com representantes da UPF de todo o mundo. O festival ocorrerá em Brasília, nos dias 5 a 7 de dezembro, e contará com a presença de Ferreira, que ainda disse: “Esse será um evento pela paz, não um evento religioso. Uniremos todo o País em um gesto de paz”.

Ferreira, que foi indicado para receber o prêmio Nobel da Paz, procura fortalecer sua indicação unificando forças com personalidades ecumênicas comprometidas numa agenda de harmonia e paz entre todas as religiões e pessoas. Nessa agenda, Israel tem um papel importante.

Não é a primeira vez que importantes integrantes da Frente Parlamentar Evangélica se envolvem com heréticos na questão da paz e Israel. Em 2005, quando se comemorou no Congresso Nacional o reconhecimento pela ONU do Estado de Israel, coube a William Soto Santiago uma participação de destaque. Segundo informação do Jornal Local: “William Soto, representando a comunidade evangélica, usou a tribuna de honra”. O mesmo jornal comentou ainda: “William Soto foi convidado especial da Associação Cristã Amigos Brasil-Israel (Haverimbril), presidida por Pedro Laurindo”. Participou também da comemoração o Dep. Pastor Pedro Ribeiro, que ajudou, a pedido de Laurindo, a trazer Soto para o evento no Congresso Nacional.

Pouco depois, a Frente Parlamentar Evangélica se arrependeu de ter dado oportunidade ao “Anjo do Apocalipse”, título ostentado por Soto. Reconheceu-se que foi um erro permitir que alguém envolvido em heresias representasse os evangélicos ocupando papel de honra na tribuna do Congresso.

Agora, Soto estará no Encontro Inter Religioso da América Latina e Israel juntamente com Manoel Ferreira e líderes espíritas, budistas, hindus e muçulmanos. O evento, que está sendo apoiado pela Haverimbril, ocorrerá na Capela Ecumênica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de 28 a 30 de outubro de 2008. A abertura será feita pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, conhecido ativista pró-aborto e pró-homossexualismo.

A Haverimbril mantém fortes laços com os seguidores de Moon, tendo realizado, juntamente com a Federação para a Paz Universal, a I Conferência Brasileira pela Paz. Pedro Laurindo, que foi homenageado em setembro com o título de Embaixador da Paz e Grau de Cavaleiro Comentador da Paz pela Federação para a Paz Universal, se encontra hoje trabalhando como assessor no gabinete do Dep. Pastor Pedro Ribeiro, secretário-geral da Frente Parlamentar Evangélica.

É nesse clima de homenagens envolvendo o tema da paz, Israel, Manoel Ferreira, a Frente Parlamentar Evangélica e a Igreja da Unificação que o Dep. João Campos fez um discurso no plenário do Congresso Nacional em 9 de outubro de 2008. Elogiando a indicação de Ferreira a prêmio Nobel da Paz, ele disse:

“A própria ONU reconhece o papel da religião na promoção da paz, tanto que,
desde 2000, com a Cúpula do Milênio de Líderes Religiosos pela Paz Mundial, vem
apoiando o diálogo inter-religioso no mundo. Ciente da importância da religião
no mundo moderno, o Pastor Manoel Ferreira faz dos valores cristãos o alicerce
de sua vida pública, hoje coroada com um mandato parlamentar”.

O que resta aos evangélicos pensar com relação à conduta desses elevados líderes evangélicos? Em entrevista exclusiva ao Blog Julio Severo, Jamierson Oliveira, ex-editor da Revista Defesa da Fé e hoje editor geral da Bíblia Apologética de Estudos, comenta:

Realmente eu não me surpreendo quando vejo esses pastores apoiarem um anticristo
como é o líder da Igreja da Unificação, seita que nega as principais doutrinas
bíblicas.

Essa realidade triste indica duas coisas: Ou esses líderes não
conhecem a Bíblia e são pastores ignorantes acerca das Escrituras Sagradas, que
é um absurdo. Ou então eles são pastores conscientemente desobedientes à
Palavra, que é um absurdo ainda maior.

Biblicamente não existe comunhão
entre a mesa do Senhor e a mesa dos demônios (1 Co 10:14-21), nem entre luz e
trevas (2 Co 6:14). Quando fazemos isso desdenhamos a santidade de Cristo e
cometemos o pecado de sacrilégio, que a profanação de algo sagrado como o
ministério cristão.

A respeito desses líderes, a Bíblia tem uma palavra:
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em
apóstolos de Cristo”. Isso demonstra que, de uma perspectiva espiritual, o
problema é muito sério!

Embora a Bíblia contenha avisos fortes contra os anticristos, alguns líderes evangélicos pensam que podem se unir — com a assistência da ONU e seu governo mundial — a eles, aos Maitréias e aos Anjos do Apocalipse para promover a paz em Israel e no mundo. Mas eles não irão longe, “pois que, quando disserem: “Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. (1Tessalonicenses 5:3 ACF).

Para saber mais sobre o Rev. Moon, siga estes links:

Para saber mais sobre o Rev. Moon, siga estes links:

http://www.cacp.org.br/seitasdiversas/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1282&menu=8&submenu=2

http://www.cacp.org.br/pseudocrista/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=392&cont=1&menu=11&submenu=1

Para saber mais sobre William Soto Santiago, siga estes links:
http://www.cacp.org.br/imprimir.aspx?article=398&cont=0&menu=9&submenu=1

http://www.cacp.org.br/entrevistas/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1160&menu=17&submenu=2

Fonte: www.juliosevero.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A dificuldade de se legalizar igrejas no Cazaquistão

CAZAQUISTÃO - No texto de um discurso para o Encontro de Implementação da Dimensão Humana, da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), em 29 de setembro na Varsóvia, o líder da delegação do governo do Cazaquistão, Kuanysh Sultanov declarou: "O mecanismo simplificado de registro de associações religiosas, juntamente com a política tributária do estado, cria um campo legal para a livre atividade religiosa, sem tensão."

- Mas as declarações de Sultanov foram contestadas por Lyudmila Danilenko, líder do Departamento de Registro e Expertise do Comitê para Assuntos Religiosos. "Não houve mudanças nos procedimentos de registro durante o último ano", disse ela.

Várias igrejas protestantes na região de Atyrau também tiveram seus registros negados. O bispo católico, Janusz Kaleta, disse ter levado seis meses para alcançar o status legal da paróquia, na cidade de Gulsary.

Aleksandr Klyushev, que lidera a Associação de Organizações Religiosas do Cazaquistão, diz que dezenas de igrejas protestantes no país tiveram seu pedido de legalização negado nos últimos anos ‘por vários pretextos’. “Nos últimos anos nenhuma igreja protestante foi registrada no país, embora muitas queiram se registrar. É estranho ouvir o que Kuanysh Sultanov disse em Varsóvia”, ele disse.

A despeito do compromisso com os direitos humanos internacionais, inclusive com a OSCE, a atividade religiosa sem registro é proibida e punida no Cazaquistão. O Conselho das Igrejas Batistas – que inicialmente não quis se registrar – tem sido a principal vítima. Muitos de seus líderes têm enfrentado multas, propriedades confiscadas e até prisão por vários dias.

Roman Podoprigora, da Escola de Direito Adilet em Almaty – especialista em Religião e Direito – apresentou queixa ao Fórum 18 em 2007, que o estado por vezes utiliza-se de "apenas uma desculpa", mesmo que insignificante, para rejeitar as solicitações de registro das comunidades religiosas.

Klyushev da Associação das Organizações Religiosas do Cazaquistão apontou que se as reformas de várias leis referentes à religião, agora no senado, forem aprovadas, o registro de igrejas passará a ser ainda mais difícil. Durante considerações sobre uma proposta de lei, um deputado propôs que as comunidades religiosas tenham pelo menos mil membros adultos para obter aprovação de seus registros, porém essa proposta não foi aprovada.
Fonte: Portas Abertas

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ÍNDIA: 60 cristãos assassinados

Por Inma Álvarez

BHUBANESHWAR, quarta-feira, 1º de outubro de 2008

ZENIT.org

Uma mulher cristã foi assassinada a golpes em Orissa nesta terça-feira, enquanto seu marido e suas duas filhas conseguiam fugir. Com esta morte, sobe para sessenta o número de cristãos assassinados na Índia desde que começou a onda de violência, em 24 de agosto passado.

Este último assassinato, perpetrado por um grupo de radicais, aconteceu durante um assalto aos habitantes de três aldeias. As casas dos cristãos foram queimadas com coquetéis molotov, diante da passividade da polícia. Várias pessoas ficaram feridas e entre os casos mais graves há uma criança de 8 anos.

Segundo os dados oferecidos hoje pela agência Asianews, procedentes do All India Christian Council, além dos mortos, há mais de 18 mil feridos, 178 igrejas destruídas, mais de 4.600 casas queimadas e 13 escolas e centros sociais danificados. Mais de 50 mil cristãos fugiram de suas cidades e se refugiaram em campos ou na selva.

A onda de violência, ao invés de diminuir, agrava-se dia a dia, como manifestou em um comunicado o secretário-geral da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC), Dom Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato.

Nesta mensagem, escrita em nome dos bispos de toda a Ásia, Dom Quevedo mostra a preocupação pela violência contra os católicos e os cristãos de outras confissões.

O que mais preocupa, afirmam, é a inação das autoridades locais e nacionais, a quem pedem «urgentemente» que acabem com as agressões e condenem seus responsáveis.

«É trágica a imagem que está dando hoje um país que era exemplo de grande harmonia e tolerância religiosa, arruinada por uma minoria de extremistas», acrescenta a mensagem.

No domingo passado, cerca de 400 pessoas se manifestaram em Nova Déli para exigir do governo ações que detivessem a violência extremista. A Conferência Episcopal da Índia, através de um de seus porta-vozes, Dominic Emmanuel, expressou a «profunda preocupação» pelo desinteresse mostrado pelas autoridades diante da situação dos cristãos.

Na quinta-feira da semana passada, em Kandhamal, os fundamentalistas incendiaram a casa das Missionárias da Caridade, a ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá.
Divulgação: www.JulioSevero.com

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Iraque: Autêntica perseguição de Cristãos

O medo continua impulsionando muitos cristãos a abandonarem o Iraque, denuncia o arcebispo de rito latino de Bagdá, Dom Jean Sleirman, em uma sincera avaliação da crise do país, oferecida a 427 pessoas durante o encontro anual de Ajuda à Igreja que Sofre do Reino Unido, em 27 de setembro passado.

O arcebispo, carmelita descalço, pastor de uma comunidade de cinco mil fiéis de rito latino, insistiu em que muitos cristãos desejam abandonar o país apesar da diminuição da violência em Bagdá e seus arredores, assim como a massiva reconstrução que se está levando a cabo no norte do Curdistão.

A migração contínua supôs um desastre para a comunidade cristã, que perdeu mais da metade de seus fiéis: de um milhão de fiéis passou aos atuais 400 mil. O arcebispo qualificou o sonho da migração como não realista, ainda que as pessoas o vejam como uma espécie de salvação.

Os atentados contra os cristãos – que qualificou de autêntica perseguição – em algumas áreas continuam sendo uma grande ameaça, denunciou o arcebispo, explicando que em outras regiões existe uma co-existência sob pressão, o que significa que os cristãos são forçados a adotar práticas islâmicas, inclusive na vestimenta, para evitar ser expulsos do país.

O arcebispo, que falou em uma sala da Catedral de Westminster, reiterou esta mensagem em encontros com autoridades e arcebispos do Reino Unido, inclusive com o cardeal Cormac Murphy-O’Connor, arcebispo de Westminster.

Dom Sleiman, que antes havia celebrado uma missa na catedral pela Ajuda à Igreja que Sofre, sublinhou que há também sinais de esperança provenientes de organizações humanitárias e de ajuda como esta.

Após a intervenção do arcebispo Sleiman, o chefe de imprensa da AIS informou sobre sua viagem ao Iraque, onde esta organização foi chamada a apoiar uma série de projetos pastorais e humanitários.

Bagdá, Mosul e outras regiões, informou o arcebispo Sleiman, são ainda pontos fortes de perseguição e violência contra os grupos minoritários, em particular contra cristãos.

O arcebispo, que reconheceu que era perigoso para ele caminhar em Bagdá, advertiu que o crescente extremismo islâmico está reduzindo os não-muçulmanos a cidadãos de segunda classe, obrigados a usar o véu e a assumir outras práticas islâmicas.

Estas informações do arcebispo ressoam depois do anúncio do parlamento iraquiano de planos para retirar a quota de cadeiras nos conselhos provinciais reservada aos grupos minoritários, inclusive os cristãos.

O arcebispo Sleiman disse que a melhor forma de proteção, não só dos cristãos, mas de todos os cidadãos, é devolver o império da lei ao Iraque.

Sobre o plano de situar um enclave cristão em torno da antiga cidade de Nínive, o arcebispo se mostrou contrário, dizendo que promove um gueto.

Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização dependente da Santa Sé que apóia os fiéis onde são perseguidos, oprimidos ou precisam de ajuda pastoral.
Fonte: Zenit - divulgaçao: Notícias Cristãs

O governo ideal

Por Julio Severo

“O governo ideal estava diante dos meus olhos, mas eu não conseguia enxergá-lo”.

Deve existir uma dependência limitada ou ilimitada dos cidadãos para com o governo? O governo deve suprir tudo, ou garantir segurança e liberdade com ordem para que os cidadãos conquistem tudo o que precisam? Até onde deve ir a dependência das pessoas para com o governo? Até onde deve ir o controle do Estado sobre as pessoas?

O papel do Estado como Supremo Provedor é polêmico, pois prover tudo para todos requer, como conseqüência, maior controle sobre tudo e sobre todos. As pessoas devem depender do Estado para lhes prover tudo? Ou devem depender do Estado apenas para a segurança?

Embora tenha o direito natural à defesa de si e de sua família, o cidadão pode também depender do Estado para garantir uma segurança mais ampla, tanto a nível individual quanto coletivo. Há assim razões justificadas e boas para que um indivíduo e sociedade dependam limitadamente do Estado na área da segurança.

Contudo, quando não existe limitação na dependência do indivíduo e da sociedade para com o Estado, quando eles são condicionados a achar e reivindicar que o Estado deve lhes suprir tudo — saúde, educação, emprego, moradia, etc. —, o resultado natural é escravidão.

Um governo que promete dar tudo aos cidadãos acaba inevitavelmente roubando tudo dos cidadãos. É um processo lento e gradativo onde o Estado cria uma imensa teia de projetos supostamente para prover todas as necessidades da população, justificando assim um aumento cada vez maior de impostos, intrusão e controle sobre as pessoas e suas atividades.

Cada aumento de impostos faz com que o cidadão trabalhe mais para o governo. Evidentemente, o governo prefere chamar de cidadania participativa ou outro nome politicamente correto o trabalho do cidadão para sustentar o Estado provedor e seu incessante inchamento.

Contudo, a realidade é que quando alguém é obrigado a trabalhar para sustentar as vontades de outro ele já está sob escravidão. O cidadão brasileiro é hoje obrigado a pagar quase 40 por cento de sua renda ao Estado, isto é, anualmente ele passa cinco meses trabalhando exclusivamente para o governo.

O pior de tudo é que o brasileiro é condicionado a aceitar e até desejar essa escravidão. Ele é condicionado a aceitar e desejar um Estado provedor que promete prover tudo, sem ter consciência de que as promessas envolvem sua participação fundamental e forçada no sustento dos objetivos estatais.

Dez por cento ou menos de impostos seriam suficientes para o Estado sobreviver ocupado apenas com sua função básica e fundamental de segurança. No entanto, o Estado prefere abocanhar muito mais do suor dos trabalhadores, ao preço e prejuízo da liberdade, trabalho e recursos dos cidadãos. Assim, em vez de poder investir cada vez mais em sua própria família, o brasileiro é obrigado a investir cada vez mais no Estado e seus caprichos.

Eu descobri meu estado de condicionamento e escravidão lendo a Bíblia. Quando eu lia sobre o governo de Davi em Israel, eu ficava desapontado e perplexo, porque o governo dele não atendia às expectativas que haviam sido criadas em mim. Por intermédio da mídia, das escolas e até das igrejas — que pouco ou nada conseguem escapar da lavagem cerebral estatal —, eu era ensinado que o papel do governo era dar saúde, educação, emprego, moradia, etc.

Para mim, um governo que não fosse amplamente provedor não era um governo ideal. Por isso, eu só conseguia ver o governo de Davi como um governo imperfeito, insuficiente e deficiente, pois a única coisa que sabia fazer era dar segurança interna e externa. Era um governo fortemente comprometido no uso da espada contra os criminosos da nação e contra as ameaças de países hostis e perigosos. Era um governo que impunha tolerância zero para com o crime.

O governo ideal estava diante dos meus olhos, mas eu não conseguia enxergá-lo

Com nossa mentalidade condicionada de hoje, suporíamos que com tal governo que só dava segurança, a população de Israel vivia em necessidade. Afinal, como é que um povo conseguiria viver sem um governo que não lhes dá saúde, educação, emprego e moradia?

Entretanto, a Bíblia deixa claro que, sob o governo de Davi, cada cidadão tinha tudo o que precisava. Com a segurança que o governo lhes dava, eles tinham a liberdade de trabalhar e se sustentar. Eles eram felizes e satisfeitos, sem dependerem do Estado como provedor de suas necessidades básicas, que eram preenchidas por si mesmos.

Sua única dependência para com o Estado era na área da segurança.

Esse exemplo mostra que quando cada cidadão cuida por si mesmo de suas responsabilidades — saúde, educação, emprego, moradia, etc. — e o Estado cuida somente de sua responsabilidade — segurança —, o resultado é felicidade e contentamento para todos. (Mas um Estado provedor ou assistencialista jamais ficaria satisfeito em perder o controle sobre tudo e sobre todos.)

O próprio Novo Testamento reafirma que o papel do Estado é castigar os criminosos e elogiar os bons. Não há mais nada que o Estado deva fazer, pois o único chamado que Deus lhe deu é garantir a segurança da população.

A diferença entre o governo de Davi e o governo brasileiro atual é gritante. Em total desobediência a Deus, o governo brasileiro não oferece segurança à população. Mais de 50 mil brasileiros são assassinados por ano porque o governo não cumpre seu papel.

Em total desobediência a Deus, o governo quer cumprir papéis que não lhe pertencem: provedor de tudo.

Resultado: a saúde, educação, emprego e moradia que o governo oferece são um caos e o povo brasileiro, além de ser escravo que sustenta as fracassadas políticas estatais, ainda sofre insegurança.

Em total obediência a Deus, o governo de Davi era dedicado exclusivamente à segurança da população. Não havia pois 50 mil cidadãos de Israel sendo barbaramente assassinados nas mãos de criminosos, pois a lei era cumprida e cada cidadão tinha o direito natural de portar uma espada para se defender.

Em total obediência a Deus, o governo de Davi jamais assumiu o papel de provedor de saúde, educação, emprego, moradia, etc. O governo de Davi não tentava substituir Deus. O governo de Davi deixava claro que só existe um Provedor.

Assim, tanto o governo de Davi quanto seu povo sabiam que, se quisessem que suas necessidades básicas fossem atendidas, deveriam depender totalmente de Deus.

Nessa dependência, o povo de Israel era feliz na área de saúde, educação, emprego, moradia, etc.

Levei muito tempo para enxergar o valor do governo de Davi e ver que a forma de governo atual está corrompida e corrompe o povo com falsas expectativas e sutil lavagem cerebral. Levei muito tempo para ser liberto do condicionamento imposto pela mídia e pelas escolas, mas com muita abertura ao Deus da Palavra, a Palavra prevaleceu. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Um governo que não usurpa o papel central de provisão de Deus na vida dos cidadãos mas se dedica exclusivamente à segurança é o governo ideal para Deus e para o povo.

Fonte: www.juliosevero.com