segunda-feira, 26 de março de 2012

Famoso rabino suplica para que líderes cristãos lutem contra agenda de aborto e homossexualismo na Terra Santa


23 de março de 2012 (LifeSiteNews.com) — O rabino Yehuda Levin, líder judeu ortodoxo que muitas vezes atua como porta-voz da Aliança Rabínica dos EUA e da União de Rabinos dos EUA e Canadá, está chamando os líderes cristãos para assumirem um papel mais ativo na responsabilidade de defender Israel contra a ideologia do ativismo pró-aborto e pró-homossexualismo.
Rabino Yehuda Levin: Os cristãos precisam abrir a boca contra o aborto e o homossexualismo em Israel
Numa recente entrevista para LifeSiteNews.com ele falou dos “cristãos sionistas” que apoiam o estado de Israel politicamente e até economicamente. Levin disse que eles estão ignorando questões espirituais de grande importância no que tanto judeus quanto cristãos se referem como Terra Santa, inclusive o assassinato em massa de bebês em gestação, bem como a homossexualização da cultura israelense.
“Os cristãos não compreendem. As dezenas de milhões de cristãos americanos não entendem o poder que têm”, Levin disse para LSN. “Quando eles fazem turismo em Israel e se encontram com autoridades governamentais, quando são levados para lugares santos, eles deveriam estar clamando e se expressando. Os líderes dos cristãos aqui nos Estados Unidos deveriam estar clamando e falando claramente contra o aborto, contra as dezenas de milhares de abortos, contra a homossexualização da Terra Santa, contra toda essa insanidade imoral. As atitudes deles poderiam com certeza provocar um efeito”.
Embora uma minoria de judeus mais tradicionais se oponha a essas tendências, disse Levin, eles são geralmente maltratados por uma maioria secularizada, e estão recebendo pouco apoio de outros grupos religiosos que compartilham seus valores.
“Embora haja em Israel pessoas tremendamente devotas, o povo hassídico, considerados como ultra-ortodoxos, no outro lado do espectro, entre os israelenses irreligiosos, vemos uma avidez de seguir Madonna, de seguir Michael Jackson, de seguir todos os tipos de insanidade, e me entristece que os cristãos, os chamados cristãos sionistas, quer católicos ou evangélicos, aqueles que apoiam Israel, não compreendam que eles têm força” enquanto “nós ortodoxos que somos tratados como literalmente cidadãos de segunda categoria em muitas áreas de Israel, muitas áreas da vida social, somos vistos com desprezo”, disse ele.
“Se na próxima vez em que um Netanyahu chegar e se dirigir a uma audiência cristã, e Pat Robertson e outros e o povo, a maioria do povo, dissessem: ‘Como é que vocês fazem isso? Como é que vocês permitem esses abortos, paradas homossexuais e currículos homossexuais para crianças nas escolas? Será que hoje esta é a Terra Santa? Estamos chocados, estamos envergonhados!’ Sabe, penso que tal cobrança teria um efeito. Penso que se líderes religiosos, políticos e turistas cristãos suficientes abrissem a boca veríamos mudanças positivas em Israel”.

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