sábado, 30 de outubro de 2010

Corte de Apelação ouvirá casos de funcionários demitidos por serem "religiosos demais"

ATLANTA, Geórgia, EUA, 28 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Tribunal Regional Federal do 11º Circuito de Atlanta começará a ouvir argumentos orais na quinta-feira se um caso envolvendo dois funcionários das Empresas Hallmark que foram, segundo se alega, demitidos por serem “religiosos demais” deverá ir a julgamento.

De acordo com a firma de interesse público Conselho da Liberdade, Daniel e Sharon Dixon foram demitidos pelas Empresas Hallmark de seu cargo de gerenciamento de um prédio de apartamentos e expulsos de seu apartamento porque exibiram, no escritório de aluguel, uma obra de arte de vidro colorido com flores e a frase “Olhai para os lírios… Mateus 6:28.”

A legislação federal de direitos civis Título VII e Título VIII proíbe discriminação no emprego e moradia por causa de religião.

De acordo com o Conselho da Liberdade, o supervisor dos Dixons perguntou certo dia se a obra de arte em seu escritório se referia à Bíblia. Quando a Sra. Dixon confirmou que se referia à Bíblia, o supervisor pediu que ela a removesse imediatamente. A Sra. Dixon indicou que ela traria seu marido, o cogerente, para a discussão e deixou-o brevemente para ir atrás dele.

Contudo, os Dixons alegam que quando voltaram minutos depois, o supervisor havia removido a obra de arte e dito a eles que estavam despedidos por serem “religiosos demais”. Eles dizem que receberam então ordens de desocupar seu apartamento dentro de setenta e duas horas.

Um juiz de tribunal regional federal anunciou um julgamento antecipado dizendo que nenhum júri razoável condenaria a Hallmark por discriminação religiosa.

Entretanto, os advogados do Conselho da Liberdade estão argumentando diante da corte federal de apelações que os Dixons merecem que o júri ouça o caso e decida se eles foram demitidos e expulsos por causa de suas convicções religiosas.

“A Hallmark não pode varrer as convicções religiosas do ambiente de trabalho”, disse Mat Staver, fundador do Conselho da Liberdade. “Embora as Empresas Hallmark possam escolher a decoração do ambiente de trabalho, seus supervisores não podem demitir funcionários exclusivamente porque são ‘religiosos demais’. Quando um júri ouvir esse caso, ficará claro que as Empresas Hallmark passaram dos limites”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Mulher busca identidade de pai anônimo que doou esperma

Por Patrick B. Craine

VANCOUVER, Colúmbia Britânica, Canadá, 26 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Num caso que mostra as consequências dolorosas que enfrentam os filhos concebidos por meio de reprodução artificial, uma mulher de Colúmbia Britânica está apresentando petições aos tribunais para descobrir a identidade de seu pai, um homem anônimo que doou o próprio esperma.

“A questão real aqui é fazer com que a sociedade maior reconheça que nós temos direitos e necessidades”, disse Olivia Pratten, de 28 anos, numa entrevista ao jornal Globe and Mail. “Porque em todo o tempo em que essa prática vem ocorrendo, a criança é a última pessoa com quem todos se preocupam”.

A mulher, que trabalha como jornalista no jornal Canadian Press, começou sua batalha legal há dois anos e quer que a Lei de Adoção de Colúmbia Britânica receba uma emenda de modo que os médicos sejam obrigados a manter registros permanentes sobre doadores de esperma e óvulos, de forma que seus filhos consigam acessá-los logo que fizerem 19 anos.

Joseph Arvay, advogado de Pratten, argumentou diante do Supremo Tribunal de Colúmbia Britânica (CB) na segunda-feira que sua cliente tem o “direito fundamental” de conhecer a identidade de seu pai biológico. Ele disse que Pratten — e os milhares de outras crianças concebidas por doadores anônimos — deveriam receber os mesmos direitos que têm as crianças adotadas.

Arvay disse que o atual sistema trata Pratten como uma “cidadã de segunda categoria”, e mostra que a Colúmbia Britânica “abandonou completamente” seus princípios de igualdade, de acordo com o jornal Postmedia.

CB tentou fazer com que o processo de Pratten fosse declarado irrelevante, na base de que o médico de fertilidade de sua mãe afirmou que destruiu o arquivo dela anos atrás, mas o Supremo Tribunal de CB discordou numa decisão neste mês.

Gwen Landolt, vice-presidente nacional de REAL Women Canada, disse que isso ilustra como é importante que os filhos sejam concebidos por meio da união amorosa da mãe e do pai. “A criança tem todo direito, conforme diz a Declaração dos Direitos da Criança, de conhecer seu passado, e seus antepassados, e de onde veio”, disse ela. “A criança precisa de uma mãe e de um pai, e precisa saber o que ele ou ela é”.

Landolt comentou que é por isso que as leis de adoção foram mudadas em províncias como CB e Ontário para tornar informações sobre pais biológicos acessíveis para crianças adotadas.

“É claro, a diferença com a adoção é que temos uma situação difícil de uma criança sem ambos os pais, de modo que você tenta consertá-la colocando a criança num ambiente onde a criança terá ambos os pais”, explicou ela. “Mas aí, com novas tecnologias médicas, estamos criando uma criança numa situação impossível. Não estamos tentando fazer o melhor numa situação difícil, estamos aliás criando uma situação difícil”, continuou ela. “A criança deveria ser criada no relacionamento de um casamento entre um homem e uma mulher, pois crianças não são objetos, elas não são bens pessoais. Elas são seres humanos com dignidade e respeito”.

O julgamento, que dizem que é o primeiro de seu tipo na América do Norte, durará uma semana.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cristãos "homofóbicos"serão punidos por crime de ódio contra gays


Enquanto aqui no Brasil alguns cristãos pouco informado, por vezes preferem ser políticamente corretos, na questão da homossexualidade e os direitos civis, acham que os ativistas pró-gay são pessoas tolerantes na defesa de suas idéias e valores, acham que o PLC 122/2006 pode ser aprovado que nada acontecerá contra a liberdade do pensamento e expressão, acham que união civil homoafetiva não é igual a casamento, acham que "casais" do mesmo sexo podem adotar crianças que não haverá nehum reflexo pscológico na formação do menor...

Já no exterior, na cidade de Manchester, um grupo de cristãos ao se posicionarem de forma lícita, pacífica e ordeira sobre os valores cristãos e a homossexualidade, estão respondendo processo criminal por expressar a sua liberdade religiosa e de expressão sobre a homossexualidade e a bíblia.

Eles estão sendo castrados em seu direito, porque naquela localidade existe uma lei igual ao PLC122/06 (que querem aprovar aqui no Brasil), lá chamado de crime de ódio, aqui chamado de crime de homofobia.

Enquanto muitos lideres religiosos estão preocupados com as questões internas de suas paróquias e denominações, questões relevantes e contrárias aos valores cristões são colocadas diariamente na pauta do Estado brasileiro, que num futuro bem próximo trará sérias restrições para evangelização na pessoa de JESUS CRISTO, pois TODOS seremos chamados de intolerante por dizer que JESUS É O UNICO CAMINHO PARA SALVAÇÃO.

O que mais me preocupa é ver a cegueira de pessoas ao achar que a lei da criminalização da homofobia irá livrar os templos religiosos para pregar sobre esses temas pecaminosos, mas eles esquecem que a igreja que se fala é o templo físico e seus cultos internos, mas nós somos a igreja viva, que estamos na sociedade, como pessoas que seremos diretamente atingida por esta lei (PLC122/06) absurda de mordaça da liberdade de expressão, que influencia a educação de nosso filhos e as próximas gerações.

Ainda há tempo de acordar para este perigo que ronda a nação brasileira através das leis e do aparelhamento do Estado.

VEJAM A NOTÍCIA AMPLAMENTE DIVULGADA PELOS PORTAIS DE NOTÍCAS PRÓ-GAYS (central de notícias gays)

"Um grupo cristão homofóbico chamado Christian Voice descobriu que seu protesto contra uma Parada Gay em Manchester foi considerado como crime de ódio e pode ser banido de todos os futuros protestos.

De acordo com um jornal local, um grupo de cerca de 20 cristãos, empunhando faixas, se juntaram do lado de fora da livraria John Rylands em Deansgate, enquanto o desfile passava.

O conselho de justiça decidiu que o grupo de cristãos raivosos estava perturbando o desfile e precisava ser banido.

O conselho agora planeja trabalhar com a polícia para ver se leis contra "crimes de ódio" podem ser usadas para proibir cenas similares na Parada do Orgulho Gay do próximo verão.

Pat Karney, o porta-voz do Conselho, disse que "tais protestos não tinham nenhum lugar em Manchester".

"Eu irei encontrar os organizadores e a polícia para me certificar de que no ano que vem as pessoas não estejam sujeitas a estes discursos vis e cheios de ódio", disse Karney.

"Nós temos uma história orgulhosa em Manchester de liberdade de expressão, mas não há lugar para isso", ele adicionou.

"Há coisas que nós podemos fazer usando leis de crimes de ódio para garantir que eles não voltarão", terminou Karney."

Mulher faz anúncio procurando “companheira de quarto cristã” e sofre processo por violação de direitos civis

GRAND RAPIDS, Michigan, EUA, 27 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Quando uma mulher solteira de 31 anos da cidade de Grand Rapids colocou, no quadro de avisos de sua igreja, um anúncio em busca de uma companheira de quarto cristã, ela não tinha ideia alguma de que seu anúncio acabaria causando uma queixa por violação de direitos civis — uma queixa que a acusou de discriminação ilegal na questão da moradia.

O Centro de Moradia Justa de West Michigan, uma organização particular, disse que a declaração que especificamente pediu uma companheira de quarto cristã “expressa preferência ilegal por uma companheira de quarto cristã, excluindo assim pessoas de outras religiões”.

O Fundo de Defesa Aliança, que é uma organização evangélica, assumiu a defesa do caso da mulher, e enviou uma carta na semana passada para a Secretaria de Direitos Civis de Michigan requerendo que o que eles chamaram de “queixa sem base” fosse imediatamente anulada, mas a secretaria ainda não deu nenhuma resposta.

“Os cristãos não deveriam viver com medo de serem punidos pelo governo por serem cristãos. É completamente absurdo tentar punir uma mulher cristã solteira por buscar, a nível particular e em sua própria igreja, uma companheira de quarto cristã — uma atividade obviamente legal e protegida pela constituição”, disse Joel Oster, principal assessor jurídico do FDA. “Não satisfeitos de apenas trancar os cristãos e suas convicções nas quatro paredes de sua igreja ou lar, algumas organizações querem também invadir essas paredes e impor mediante força suas próprias ideias neles”.

A carta do FDA explica que a mulher “não é proprietária de uma casa para alugar. Ela não possui uma empresa imobiliária. Ela não administra um prédio de apartamentos. Ela é apenas uma mulher solteira buscando uma companheira de quarto para viver em sua casa. A lei federal e a lei estadual não a proíbem de buscar uma companheira de quarto cristã… Mas se a lei for aplicada contra ela para interferir no direito de ela viver com uma companheira cristã, tal ação seria violação óbvia dos direitos de Primeira Emenda dela à liberdade de associação”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bolívia legaliza sexo a partir dos 12 anos

O Congresso boliviano, dominado pelos partidários do presidente Evo Morales, aprovou uma mudança no código penal do país que descriminaliza relações sexuais entre jovens de 12 a 15 anos.

Como noticia o Clarín, o artigo 308 pune quem mantém relações sexuais com menores de 14 anos, mas exime de sanção “as relações consensuais entre adolescentes maiores de 12 anos, sempre que não exista diferença de idade maior de três anos, entre ambos, e que não se tenha produzido violência nem intimidação”.

A oposição, claro, estrilou, dizendo que o texto libera as relações sexuais entre crianças. Já os governistas afirmaram que os críticos não entenderam bem o espírito da lei – que, dizem, trata apenas de casos “excepcionais” e busca evitar que adolescentes sejam tratados como criminosos.

por Marcos Guterman

Estadão

do PADOM “Isso é uma vergonha que mostra a decadência moral e espiritual de uma nação. E o pecado eles não lembram nos mandamentos de Deus, não lembram que o sexo fora do casamento é um PECADO que separa o ser humano do CRIADOR! Aguardem, depois dessa algum politico insano aqui no Brasil também vai criar uma lei desta…é questão de tempo.”

Fonte: Portal Padom

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ONU legaliza pornografia infantil e prostituição

Por Judith Reisman

Considere a recente reportagem da WND sobre recente abertura, na Escócia, da pornografia de internet para as crianças nas escolas, durante o horário de almoço, graças à Convenção dos Direitos da Criança da ONU, atualmente não-ratificada pelos reprimidos EUA..
Os “direitos da criança” da ONU incluem o condicionamento das crianças à prostituição e pornografia “consensual” e o “direito” de ser usada por qualquer canalha que elas “escolham.” Os pais que protestarem correm o risco de serem presos ou tachados de loucos.

Embora a Convenção dos Direitos da Criança da ONU, de 2010, evite a linguagem incendiária dos últimos anos, empregam-se os mesmos dispositivos de comercialização sexual de crianças.

“Artigo 1 (Definição de criança): A Convenção define ‘criança’ como uma pessoa abaixo da idade de 18 anos, a menos que as leis de um país em particular estabeleçam uma idade legal adulta inferior a essa”. Isso permite deliberadamente que qualquer idade seja redefinida como adulta.

Tradução: Países com prostituição ou pornografia legais e “idade adulta” inferior podem comercializar prostituição/pornografia infantil. Os autores dos “direitos” sabem que a idade adulta pode se tornar qualquer idade, dependendo da idade do(s) parceiro(s). A idade de consentimento da Espanha hoje é de 13 anos, a pornografia legal e a prostituição legal, na prática.

O artigo 17 diz: “(Acesso a informação; mídia de massa): As crianças têm o direito de obter informações que sejam importantes para sua saúde e bem-estar…”

Muito material internacional pornográfico e material fraudulento da Federação Internacional de Planejamento Familiar [a maior rede mundial de abortos] travestido de educação sexual e prevenção à AIDS é considerado bom para a “saúde e bem-estar” das crianças. Da mesma forma, “livros para crianças” mentem e violam sexualmente a criança leitora.

O Artigo 13 é a lei de acesso à pornografia: “A criança terá o direito à liberdade de expressão… a receber e compartilhar informação e ideias de todos os tipos, independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança.”

Então, um educador pedófilo escocês organiza o acesso a “todas” as mídias para qualquer idade, de 1 a 18 anos. Livre “expressão... independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança” é uma escolha da criança.

O artigo 15 dá às crianças de qualquer idade a “liberdade de associação e reunião pacífica. Nenhuma restrição pode ser colocada no exercício desses direitos” se eles forem legais e não violarem a segurança pública, etc. É ilegal aos pais impedirem as crianças de más ações, etc. Bilhões podem ser ganhos por meio destes artigos “de proteção” à criança.

Artigo 16: autoriza a prisão dos pais que interferirem nas atividades de um cafetão, pois as crianças estão protegidas contra “toda interferência arbitrária ou ilegal em sua privacidade… honra ou reputação.”

O artigo 24 prevê os serviços e a educação sobre o planejamento familiar como “serviço de saúde,” “abolindo práticas tradicionais prejudiciais à saúde das crianças.”

Tradução: a contracepção infantil, vacinação compulsória contra doenças venéreas e aborto como “proteções” infantis em documentos internacionais de assistência.

Nenhum dos “direitos” identifica imagens sexuais explícitas como “materiais que poderiam prejudicar as crianças.”

Por que será que os que trabalham para a UNICEF são sempre pintados como mocinho? Na edição de primavera de 1991 do Journal of Pedophilia [Revista de Pedofilia], o autor lamenta o diretor belga da UNICEF tenha sido condenado pelo estupro, tortura, prostituição e pornografia na área de laboratórios da ONU que fica no subsolo da ONU. Os pedófilos protestaram, alegando que “Desde o caso Dutroux [UNICEF] na Bélgica, a televisão e os jornais estão cheios de notícias sobre pedofilia de um modo pejorativo e negativo.”

Puxa, não os jornais americanos. Embora a condenação de um notório grupo de pedófilos que regularmente abusava sexualmente de crianças no porão do escritório central do UNICEF seja de interesse significativo para os americanos, nem o UNICEF nem a imprensa americana acharam isso uma notícia digna de se noticiar, protegendo a imagem e a renda da UNICEF.

O UNICEF fornece nutrição básica, água potável, serviço sanitário, serviços emergenciais e instrução fundamental. Entretanto, os “direitos sexuais das crianças” do UNICEF significam que a raposa está guardando o galinheiro e comendo bem.

A Dra. Judith Reisman trabalhava como especialista em abuso sexual infantil e crimes envolvendo pornografia a serviço do Departamento de Justiça, Justiça Juvenil e Prevenção da Delinquência dos Estados Unidos, e autora de vários livros, o mais novo dos quais é: “Sexual Sabotage: How One Mad Scientist Unleashed a Plague of Corruption and Contagion on America.” [Sabotagem sexual: como um cientista louco desencadeou uma praga de corrupção e contágio na América]. Mais informações estão disponíveis no seu site.

Artigo original: WND.

Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ministra da igualdade da Espanha diz que bebês em gestação não são seres humanos

Por Matthew Cullinan Hoffman
MADRI, Espanha, 12 de outubro de 2010  — De acordo com a ministra da Igualdade da Espanha Bibiana Aído, as crianças em gestação não são seres humanos.
Em resposta a um inquérito formal feito sobre o tema do aborto por um parlamentar espanhol, Aído disse na semana passada que “o governo não pode compartilhar na afirmação de que a interrupção de uma gravidez é a eliminação da vida de um ser humano”.
“Ter um aborto não pressupõe que uma vida humana foi extinta, pois não existe uma opinião unânime com relação ao conceito de um ser humano… porque a ‘vida humana’ se refere a um conceito complexo baseado em ideias e convicções que são filosóficas, morais, sociais e, no final das contas, sujeitas a opiniões ou preferências pessoais”, acrescentou Aído.
A declaração de Aído foi feita em resposta a uma pergunta apresentada por Carlos Salvador do partido União do Povo de Navarra (UPN). Salvador por sua vez estava respondendo a uma afirmação de Aído de que “um país não tem dignidade quando mesmo que seja uma pessoa esteja sofrendo maus-tratos”.
Salvador perguntou: “Você considera ou não a eliminação da vida de um ser humano em gestação como um ato de crueldade?” E também perguntou: “Se o ato de abortar envolve a eliminação de uma vida humana, única e irreproduzível, em que princípios e valores você baseia seu argumento para aceitar, como direito da mulher, o pior ato de crueldade que se pode fazer a uma vida humana, que é sua eliminação?” A resposta de Aído foi anunciada quase seis meses depois.
Salvador diz que planeja “pedir explicações para essa tese”, que ele chamou de “alucinatória”, numa sessão plenária do Parlamento da Espanha amanhã.
O governo da Espanha, que atualmente está sendo conduzido pelo Partido dos Trabalhadores Socialistas da Espanha sob o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, recentemente reformou a lei de aborto do país, permitindo que adolescentes até de 16 anos possam realizar abortos por quaisquer razões, sem o consentimento de seus pais. A lei é vista como fator que contribuiu para a queda dos índices de aprovação do PT espanhol. Pesquisas recentes de opinião pública indicaram que uma maioria significativa dos espanhóis planeja votar contra o partido nas eleições parlamentares deste ano.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

sábado, 16 de outubro de 2010

Divórcio: o escândalo da consciência evangélica

Por Dr. Albert Mohler

Nota: Albert Mohler é o presidente do Seminário Teológico Batista do Sul — a mais importante faculdade da Convenção Batista do Sul e um dos maiores seminários do mundo.

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — Mark A. Smith, que ensina ciência política na Universidade de Washington, presta atenção ao que é comumente chamado agora de “guerra cultural” nos EUA. Embora as raízes desse conflito cultural remontem à década de 1960, a profunda divisão por causa de questões sociais e morais ficou quase impossível de negar durante o final da década de 1970 e desde então. É agora opinião geral falar de estados “vermelhos” e estados “azuis”, e esperar conhecidas linhas de divisão por causa de questões tais como aborto e homossexualidade.

No sentido mais geral, a guerra cultural se refere à luta para decidir leis e costumes em muitas questões morais e políticas que separam os americanos em dois acampamentos opostos, muitas vezes apresentados como a direita religiosa e a esquerda secular. Embora a verdade jamais seja muito simples, a realidade da guerra cultural é quase impossível de negar.

Entretanto, ao examinar as linhas de frente da guerra cultural, o Professor Smith ficou surpreso, não tanto pelas questões de polêmica e debate acalorado, mas por uma questão que não era tão óbvia por sua ausência — o divórcio.

“A partir da perspectiva da lógica simples, o divórcio se enquadra de forma nítida dentro da categoria de ‘valores da família’ e daí em hipótese poderia representar a força propulsora na guerra cultural maior”, comenta ele. “Se os ‘valores da família’ se referem à ética e conduta que afetam as famílias, então obviamente o divórcio cumpre os requisitos. Aliás, o divórcio parece carregar uma conexão mais direta com as realidades cotidianas das famílias do que carregam o aborto e a homossexualidade, que são as principais questões da guerra cultural”.

Essa lógica é uma acusação contra o fracasso evangélico e um escândalo monumental da consciência evangélica. Confrontados com essa acusação, muitos evangélicos rapidamente apontam para a adoção das chamadas leis de divórcio sem determinação de culpabilidade na década de 1970. Contudo, embora essas leis tenham sido devastadoras para as famílias (e principalmente para as crianças), Smith faz um argumento convincente de que os evangélicos começaram a se acomodar ao divórcio antes que essas leis tivessem entrado em vigor. As leis de divórcio sem determinação de culpabilidade refletiam simplesmente um reconhecimento do que já havia ocorrido. Conforme ele explica, os evangélicos americanos, junto com outros cristãos, começaram a mudar de opinião acerca do divórcio quando o divórcio ficou comum e quando o divórcio tinha chegado até às proximidades de seus lares.

Quando a direita cristã foi organizada na década de 1970 e solidificada na década de 1980, as questões do aborto e da homossexualidade estavam na atenção central de todos. Onde é que estava o divórcio? Smith documenta o fato de que organizações tais como a Moral Majority (Maioria Moral), que era “pró-família tradicional” e presidida pelo falecido Jerry Falwell, de modo geral não conseguiram nem mesmo mencionar a questão do divórcio em suas publicações e plataformas.

“Durante os 10 anos de sua existência, a organização de Falwell mobilizou e fez iniciativas de pressão em muitas questões políticas, inclusive aborto, pornografia, direitos gays, oração nas escolas, a Emenda de Direitos Iguais e a educação sexual nas escolas”, recorda ele. Onde está o divórcio — uma tragédia que afeta um número muito maior de famílias do que as questões mais “quentes”? A questão do divórcio não conseguiu alcançar essa posição elevada, obtendo uma classificação tão baixa na agenda da organização que os livros sobre a Maioria Moral nem mesmo dão à questão um verbete nos índices.

Mas o escândalo real é muito mais profundo do que a ausência da palavra divórcio nas listagens de índices. O escândalo real é o fato de que os evangélicos se divorciam em índices tão elevados quanto o resto do público. Não é necessário dizer que isso cria uma importante crise de credibilidade quando os evangélicos então se levantam para falar em defesa do casamento.

Quanto à questão do divórcio e direito público, Smith rastreia uma transição imensa no direito e no contexto cultural maior. Em tempos passados, explica ele, tanto o divórcio quanto o casamento eram considerados como assuntos de intenso interesse público. Mas em algum ponto, a cultura foi transformada, e o divórcio foi reclassificado como um assunto puramente pessoal.

Tragicamente, a igreja em grande parte seguiu o exemplo de seus membros e aceitou o que se poderia chamar de a “privatização” do divórcio. As igrejas simplesmente permitiram que uma cultura secular decidisse que o divórcio não é uma questão importante, e que é um assunto puramente particular.

Conforme argumenta Smith, a Bíblia condena o divórcio de modo bastante enérgico. Por esse motivo, o natural seria esperarmos ver evangélicos reivindicando a inclusão do divórcio numa lista de preocupações e objetivos centrais. Mas isso raramente ocorreu. Os evangélicos têm toda razão e merecimento quando reivindicam leis que defendam a santidade da vida humana. Mas isso não ocorre na questão do casamento. Smith explica que a inclusão do divórcio na agenda da direita cristã traria o risco de que os membros se afastassem em massa de suas igrejas. Em resumo, os evangélicos permitiram que a cultura da sociedade prevalecesse sobre a Palavra de Deus.

Uma tragédia ainda maior é o colapso da disciplina eclesiástica dentro das congregações. A maioria dos membros das igrejas simplesmente presume que há uma aparente “zona de privacidade”, e o divórcio é considerado apenas uma preocupação particular.

O Professor Smith está preocupado com essa questão como um cientista político. Por que os evangélicos americanos cedem com tanta facilidade desde que o divórcio acelerou nos EUA? Precisamos fazer essa mesma pergunta com urgência ainda maior. Como foi que o divórcio, tão claramente identificado como pecado grave na Bíblia, se tornou tão comum e aceito em nosso meio?

A santidade da vida humana é uma causa que exige nossa prioridade e sacrifício. O desafio que a possibilidade (ou probabilidade) da legalização do casamento de mesmo sexo representa exige nossa atenção e envolvimento também.

Mas o divórcio prejudica muito mais vidas do que serão tocadas pelo casamento homossexual. Crianças ficam sem pais, esposas sem maridos e lares são destroçados para sempre. Pais são separados de seus filhos, e o casamento é irreparavelmente arruinado quando o divórcio se torna rotina e aceito. O divórcio não é o pecado imperdoável, mas é pecado, e é um pecado que é condenado de forma bastante clara e forte.

Os evangélicos estão seriamente preocupados com a família, e tal preocupação é boa e necessária. Mas nossa credibilidade na questão do casamento sofre um rebaixamento significativo quando aceitamos o divórcio. Para nossa vergonha, a guerra cultural não é o único lugar em que um confronto real com a cultura do divórcio está ausente.

O divórcio é agora o escândalo da consciência evangélica.

Este artigo foi publicado com a permissão de AlbertMohler.com

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Onda verde ou onda crente ?

Candidatos estão virando madre ou padre para convencer os cristãos.

Estamos vivendo um fenômeno eleitoral jamais visto numa eleição presidencial, onde os votos dos cristãos são disputados em todos os rincões deste Brasil, e o motivo principal foi que uma “agenda de valores” tomou conta da pauta de discussão do rumo da nação.

Este fato deve-se a melhoria do padrão de vida das pessoas carentes, onde a discussão principal era sobre condições basilares de sobrevivência, mas o amadurecimento da democracia tem gerado nos cidadãos a preocupação de discussões de valores inerentes a sua fé, que é guiada por princípios e dogmas, tal como aborto, ensino religioso ou casamentos de homossexuais.

Neste caminho, acharam, como em outras eleições, que era possível ignorar a força numérica, eleitoral e demográfica da religião no Brasil, onde em sua grande maioria está estampada o vínculo cristão, e, em particular, a defesa da vida desde a concepção.

Daí, toda a gritaria na imprensa escrita e falado sobre o tema do aborto, pois nos últimos anos alguns grupos defendiam políticas públicas de descriminalização do aborto, ou seja, tornar o aborto (interrupção da gravidez) não punível pelo Estado, bem como, instituir o chamado “direito de escolha” pelas mulheres, onde a mulher grávida poderia escolher livremente realizar o aborto e livrar-se do fruto do seu ventre.

Entretanto “esqueceram de combinar” com os cristãos que este assunto não seria decisivo para eleger o próximo presidente.

O Grande momento que estamos vivendo está fundamentado no princípio bíblico de conhecer a verdade e a verdade trazer libertação. Através das informações que os blogs e sites cristãos, vídeos temáticos postados no site youtube, inaugurou a “chamada onda crente” dos votos, e não onda verde como alguns afirmavam, onde os evangélicos descobriram a importância do voto consciente fundamentados em valores e dogmas de fé e cidadania. Tal fato fez a diferença, levando as eleições para o atual segundo turno de discussão.

Isso é tão cristalino que os atuais candidatos a presidente buscam os votos dos evangélicos e católicos, porque este segmento está decidindo a eleição presidencial. O mais triste disso tudo é ver que tem candidato(a) mudando de discurso tornando-se quase uma freira ou padre, para dizer que são cristãos desde que nasceram. De igual forma, alguns líderes seguem o mesmo caminho.

Uma coisa é certa: DEUS entrou nessas eleições presidenciais, ouviu as orações de muitos que não se curvaram ao sistema do poder temporal e os votos de cabresto estão com os dias contados dentro do segmento evangélico. Viva a informação e a autonomia do voto cristão.

Por Dr. Zenóbio Fonseca

Publicado no Jornal Unidade

domingo, 10 de outubro de 2010

Anistia Internacional exige descriminalização do aborto em toda a América Latina

Por Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina

1 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Anistia Internacional divulgou um comunicado à imprensa exigindo a legalização do aborto em toda a América Latina.

“Deve-se revogar todas as leis que sancionam ou permitem a prisão de mulheres e meninas que buscam ou obtêm um aborto propositado sob quaisquer circunstâncias”, disse a Anistia Internacional (AI) por meio da sua filial em Assunção, no Paraguai.

Afirmando que é “vergonhoso” que os latino-americanos continuem a proibir a matança de bebês em gestação, a AI acrescentou que “a penalização do aborto nega às mulheres e meninas grávidas a atenção médica de que elas precisam. Isso mostra uma indiferença cruel para com o bem-estar físico e psicológico delas, e a ausência de dignidade humana que a penalização do aborto as condena a sofrer”.

Magaly Llaguno, líder da divisão hispânica de Human Life International, disse para LifeSiteNews que ela achou “inconcebível que uma organização que afirma ser defensora dos direitos humanos esteja tentando exigir que nossos países hispânicos legalizem a matança de seus futuros cidadãos”.

“A Anistia Internacional declarou que seu objetivo é ‘respeitar e proteger os direitos humanos das mulheres e meninas’. Como é que essa organização pode fazer vista grossa ao direito à vida dos bebês em gestação, o principal direito humano sem o qual nenhum outro direito pode existir?”

Embora a AI tenha sido fundada para defender presos por crimes políticos, eventualmente expandiu suas atividades e começou a promover uma agenda política esquerdista a nível mundial. Em 2007, a AI acrescentou a legalização do aborto à lista de “direitos humanos” que exige de países estrangeiros.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/


domingo, 3 de outubro de 2010

Internet e religião podem explicar queda da petista

03 de outubro de 2010

Análise: José Roberto de Toledo — O Estado de S.Paulo

A queda de Dilma Rousseff (PT) na pesquisa Ibope foi homogênea. Ela caiu praticamente em todos os segmentos de renda e escolaridade, perdeu eleitores no Sul, no Sudeste e no Nordeste, e entre homens e mulheres. Há sinais de que a internet e a religião podem ter tido papel chave nesse movimento.

A consistência na queda sinaliza que não se trata de oscilação eventual da candidata do PT, mas, possivelmente, a retomada de uma tendência de queda que ela havia demonstrado no começo da semana passada. Sugere também que a causa é algo que atinge indiscriminadamente eleitores de todas as classes sociais e regiões do País.

A novidade da reta final da campanha foi a queda de Dilma entre os eleitores evangélicos. Até o começo da semana, a petista havia perdido 7 pontos nesse segmento. Entre outros motivos, por causa da polêmica na internet sobre sua opinião a respeito do aborto.

Vários vídeos explorando a mudança de posição da petista sobre o assunto viraram hits de audiência no YouTube. Em um deles, ela aparece defendendo, durante entrevista em 2007, a descriminação da prática. Em outro vídeo, um pastor pede aos fiéis para não votarem em ninguém do PT, por causa das posições do partido sobre o aborto. O clipe de 11 minutos tinha sido visto 2,8 milhões de vezes até ontem.

A grande beneficiária da queda de Dilma foi a evangélica Marina Silva (PV), que cresceu entre irmãos de fé e empatou com José Serra (PSDB) nesse segmento, que soma 20% do eleitorado.

A campanha de Dilma acusou o golpe e agiu rápido para estancar a sangria de votos. Organizou uma reunião de última hora com líderes religiosos na quarta-feira e estimulou bispos e pastores evangélicos, como Edir Macedo, da Igreja Universal, a pregarem o voto na petista.

Num primeiro momento, a estratégia pareceu funcionar e as pesquisas realizadas no meio da semana passada mostraram Dilma estabilizada, inclusive entre os evangélicos.

A pesquisa de véspera indica que a onda de rejeição à petista se estendeu dos evangélicos para os católicos. Dilma manteve sua intenção de voto entre os primeiros, mas caiu entre os fiéis da Igreja. Bispos e padres católicos também pregaram contra a descriminação do aborto nas últimas semanas. O efeito só está aparecendo agora.

sábado, 2 de outubro de 2010

Após polêmica do aborto, Dilma caiu entre evangélicos

Em duas semanas, candidata do PT teve queda de 7 pontos porcentuais nesse segmento do eleitorado, enquanto Marina e Serra cresceram


02 de outubro de 2010

José Roberto de Toledo — O Estado de S.Paulo

Os movimentos de última hora das campanhas a presidente em busca de apoios de lideranças evangélicas têm uma explicação: Dilma Rousseff (PT) caiu repentinamente entre eleitores dessa fé na reta final da campanha. Ao mesmo tempo, sua rejeição aumentou entre eles.

Os beneficiários da queda de Dilma foram a evangélica Marina Silva (PV) e o católico José Serra (PSDB). Ambos ganharam votos no eleitorado evangélico. O principal motivo dessa oscilação parece ter sido a polêmica em torno da posição de Dilma em relação à legalização do aborto. A petista, que havia dito ser pela mudança da lei em 2007, teve de ir a público agora dizer que esse é um tema do Congresso, que é contra a prática e que não tomaria iniciativa de propor nenhuma lei para legalizá-la.

Ao mesmo tempo, o PT buscou o apoio de lideranças de várias igrejas evangélicas. Organizou um ato de apoio de líderes religiosos à sua candidata na quarta-feira e os estimulou a se pronunciarem publicamente em favor de Dilma. Foi o que fez, por exemplo, o bispo-mor da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo.

A movimentação de urgência conseguiu estancar a queda da petista entre os evangélicos.

Tendência. O Ibope fez um levantamento do voto por religião declarada dos eleitores. Os gráficos nesta página mostram as curvas do voto católico, evangélico e demais eleitores (de outras religiões e agnósticos e ateus) para Dilma e Marina.

A partir do começo de setembro, a candidata do PT começou a perder apoio entre os evangélicos. Até então, a preferência religiosa não era um fator preponderante na escolha do voto. As curvas dos três grupos de eleitores seguiam paralelas, com a petista tendo um pouco mais de dificuldade entre os evangélicos, porque nesse segmento Marina sempre foi melhor do que entre eleitores de fé diferente.

Problema novo. A evolução da rejeição a Dilma mostra que algo novo começou a acontecer no início de setembro. De repente, começou a aumentar o número de eleitores evangélicos que diziam que não votariam na petista de jeito nenhum. Como a rejeição não aumentou entre os demais eleitores, era sinal de que havia algum problema novo na relação de Dilma com os evangélicos: em apenas duas semanas ela perdeu 7 pontos porcentuais nesse segmento.

Ao mesmo tempo, as curvas de intenção de voto dos dois principais adversários de Dilma começaram a crescer entre os evangélicos. Em um mês, Serra ganhou 10 pontos porcentuais, saindo de 21% para 31% nesse segmento. Marina ganhou 7 pontos e chegou a 20%, embora tenha recuado depois para 18%.

Os eleitores evangélicos representam 20% do total do eleitorado brasileiro. É a segunda maior parcela, na divisão por religião, atrás apenas dos católicos, que são 66%. Uma mudança de preferência de 20% desses eleitores representaria trocar o voto de até 4% do total do eleitorado. Em uma disputa apertada como a eleição presidencial, poderia ser o suficiente para provocar o segundo turno.

Em outras palavras, a polêmica em torno da legalização do aborto pode ter tido um peso maior no refluxo das intenções de voto de Dilma nesta reta final do que as denúncias de corrupção no governo e os ataques de Lula à imprensa.

A campanha "viral" pela internet foi feita usando vídeos com declarações de Dilma em 2007 e agora. Fato inédito, uma questão religiosa pode ser responsável pelo segundo turno, se ele acontecer.