sábado, 31 de julho de 2010

Telefonema de menino Logan -13 anos, a rádio comove o mundo...

Este é um vídeo de deve ser assistido por todas as pessoas que sabem o valor de uma vida, e o testemunho vivo e fiel de como DEUS nos ama.

VEJA A FALA DESTE ADOLESCENTE DE 13 ANOS A UMA RÁDIO AMERICANA, DE FORMA SINCERA E EMOCIONANTE ELE DISSE A MAIOR VERDADE DESTE SÉCULO.

Supernanny, do SBT, afirma que tudo sobre a educação dos filhos está no livro bíblico de Provérbios


A educadora Cris Poli, conhecida por orientar famílias no programa de televisão Supernanny, foi a uma das palestrantes da Semana Batista 2010, no 2º Encontro de Educadores realizado na semana passada em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Segundo a protagonista do reality show do SBT, que já recebeu mais de 30 mil pedidos de ajuda, “as famílias cristãs estão tão perdidas quanto as que não são cristãs”. Na opinião de Cris, os princípios bíblicos – que deveriam balizar a educação – não têm sido colocados em prática mesmo em núcleos familiares cristãos. “A família precisa viver a Palavra de Deus”, destacou.

A educação, de acordo com ela, tem passado por uma fase de equilíbrio entre a rigidez e a permissividade. “Precisamos de regras e rotinas, mas sem esquecer o amor e a flexibilidade”, explicou a orientadora. “Eu me pergunto onde está a Palavra de Deus nessas famílias cristãs em coisas simples, como agradecer por uma comida e orar antes de dormir. É o beabá da educação”, relatou a instrutora que possui mais de 40 companheiras de profissão à frente de programas Supernanny ao redor do mundo.

“Se você quer saber sobre educação de filhos, pode ler o livro de Provérbios que está tudo lá. Cada pensamento de Deus está lá”, expressou. Ter voz de comando, organização, qualidade de tempo com os filhos e cumplicidade entre os pais, foram algumas dicas da superbabá que o pastor Creusi Santos, da 1ª Igreja Batista de Barueri, irá procurar passar para a sua família, que ganhará um novo integrante em breve.

“Eu não concordo muito com a perspectiva da psicologia sobre a educação das crianças. Ela tem uma visão muito legal, porque a Bíblia tem uma visão muito mais equilibrada em termos de educação”, observou.

Prestes a completar cinco anos visitando casas pelo reality, com o contrato renovado por mais um ano com a emissora de Silvio Santos, Cris Poli dedicou a Deus o que considerou como sendo uma reviravolta na sua vida.

“Estou aqui pela graça e misericórdia do Senhor. Até 2005 eu era uma educadora que trabalhava numa escola de educação cristã bilíngue. Deus ‘moveu os pauzinhos’ e me convidaram para trabalhar no SBT”, disse Cris que, em virtude do sucesso

do Supernanny, passou a escrever livros e a dar palestras.

Fonte: LPC/via: Padom

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Contradição evangélica na política

O testemunho vergonhoso de Magno Malta e Marina Silva

Por Julio Severo

O site do Senador Magno Malta anuncia: “Dilma e Magno Malta em defesa da vida. Em Brasília candidata petista se coloca contra o aborto”.

A linha oficial do PT é pró-aborto. O Dep. Henrique Afonso, que é pastor e contra o aborto, foi expulso do partido. Dilma nunca será expulsa, pois no PT mentir é uma virtude. Daí, em época de eleição o petista, “miraculosamente”, fala o que católicos e evangélicos querem ouvir. Depois da eleição, o petista, como todo bom socialista, volta ao vermelho, aos chifres, tridente, etc.

A primeira vez que me decepcionei com Malta foi em 2003, quando o ouvi pregar elogiando Lula durante uma hora inteira. Como é que alguém que se considera de Cristo consegue conviver tão bem com a mentira?

Na pregação, Malta disse que Lula é um homem que chora. Só Lula? Depois de ver o governo dele promovendo o aborto, o homossexualismo, educação pornográfica nas escolas e fazendo amizade com Fidel Castro, Hugo Chavez e outros inimigos de Israel, eu também estou chorando!

Se choro é motivo de pregação, Malta deveria pregar sobre o motivo por que, enquanto a liderança evangélica corrupta está se regozijando com os benefícios e privilégios que ganhou durante o governo Lula, Jesus Cristo está chorando com tudo o que Lula e seus aliados fizeram durante 8 anos.

Outro motivo de choro é Marina Silva. Ela, que vive em cima do muro em questões como aborto e homossexualismo, finalmente saiu de cima do muro… para, de acordo com notícia do Portal Terra, defender o asilo político concedido pelo governo Lula ao assassino italiano Cesare Battisti, que é antigo membro do grupo de extrema esquerda italiano Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado pela participação em quatro assassinatos durante a década de 1970, na Itália.

Qualquer pessoa moralmente sã — independente de sua religiosidade — consegue ver o absurdo de se apoiar um assassino comunista. Há milhões de evangélicos e católicos perseguidos na Coréia do Norte e outros países comunistas necessitando de asilo no Brasil. Por que Marina não sai de cima do muro para condenar o governo comunista assassino da Coréia do Norte e defender asilo aos cristãos dali? Por que?.

Embora ela fale no nome de Cristo, quem governa seus valores de forma decisiva é o DNA do PT e da Teologia da Libertação. Se o aborto e o homossexualismo fossem avidamente combatidos pela Teologia da Libertação, Marina desceria de seu muro ensebado para dizer alto e bom som: “Aborto é crime! Não aceito plebiscito para discutir o direito fundamental à vida. Vida não se discute; se defende!” Ou: “Sodomia é perversão! Ponto final!” Ficar em cima do muro nessas questões? Nem pensar!

Já Magno Malta tem o DNA do oportunismo político. Dizer que Dilma Rousseff é contra o aborto é a mesma coisa que dizer que o diabo ama Jesus Cristo!

“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (2 Timóteo 2:19 ACF)

Fonte: http://www.juliosevero.com/

sábado, 24 de julho de 2010

Aprovada a PEC do divórcio instantâneo

Infelizmente no dia 7 de julho de 2010, a PEC 28/2009 que "dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos" foi aprovada em segundo turno pelo Senado Federal.

O que espanta é falta de temor dos senadores, que votaram em massa em favor do divórcio instantâneo, como se não tivessem nada a perder sequer em termos eleitorais.

Especialmente lamentável foi a conduta do relator Senador Demóstenes Torres (DEM/GO), que não se curvou mesmo diante de numerosos protestos vindos do eleitorado goiano.

A lista dos votos pode ser vista em http://www.senado.gov.br/atividade/materia/mate/votacao.asp?ct=1703641. De 56 senadores presentes, 48 votaram "sim" ao divórcio instantâneo, 4 votaram "não", 3 abstiveram-se de votar e 1 (senador Mão Santa) não votou por ser o presidente. [A lista completa está no final desta mensagem]

A emenda já foi promulgada (EC 66 de 2010), dando ao artigo 226, § 6º, CF a seguinte redação: "O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio".

O DIVÓRCIO INSTANTÂNEO AINDA NÃO ESTÁ EM VIGOR

O que é incrível é a interpretação que os divorcistas estão dando sobre os efeitos dessa emenda. Ela não determina qualquer mudança na legislação ordinária. O que ela faz é deixar de por obstáculo a eventual lei que modifique o Código Civil eliminando os requisitos de um ano de separação judicial ou de dois anos de separação de fato para a efetivação do divórcio.

Enquanto isso, continua em vigor o artigo 1580 do Código Civil:

Art. 1.580. Decorrido um ano do trânsito em julgado da sentença que houver decretado a separação judicial, ou da decisão concessiva da medida cautelar de separação de corpos, qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio.

§ 1o A conversão em divórcio da separação judicial dos cônjuges será decretada por sentença, da qual não constará referência à causa que a determinou.

§ 2o O divórcio poderá ser requerido, por um ou por ambos os cônjuges, no caso de comprovada separação de fato por mais de dois anos.

No entanto, a ânsia dos divorcistas é tão grande que já está circulando a notícia de que a figura já separação judicial extinta e que qualquer casal pode-se divorciar imediatamente (!). Eles interpretam a emenda como se ela fosse "autoaplicável" ao divórcio instantâneo.

É o que diz o deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT/BA) (ver em http://www.ibdfam.org.br/?noticias¬icia=3712) e o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) (ver em http://www.ibdfam.org.br/?noticias¬icia=3729). A opinião de ambos os parlamentares é citada pelo Instituto Brasileiro de Direto de Família (IBDFAM), a entidade que se gloria de ter tido a iniciativa de propor a emenda aos congressistas. O IBDFAM, é bom lembrar, também luta em favor do "casamento" de pessoas do mesmo sexo.

O mesmo IBDFAM aplaude ainda o procedimento de uma juíza em Goiânia que, ao arrepio da lei, já está concedendo o divórcio imediato (ver http://www.ibdfam.org.br/?noticias¬icia=3744).

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Telefone para o Alô Senado 0800612211 e manifeste aos senadores do seu Estado o seu descontentamento pela aprovação da PEC 28/2009.

Aos senadores que tiverem votado a favor da PEC 28/2009:

"Na qualidade de eleitor do Estado de ___, lamento que Vossa Excelência tenha votado em favor da PEC 28/2009, que abriu caminho para o divórcio instantâneo no país. Esse desserviço à família brasileira será lembrado nas próximas eleições".

Ao senadores que tiverem votado contra a PEC 28/2009

"Na qualidade de eleitor do Estado de ___, agradeço por Vossa Excelência ter votado contra a PEC 28/2009, que abriu caminho para o divórcio instantâneo no país. Sua defesa da família brasileira será lembrada nas próximas eleições".

Você também pode enviar sua mensagem pela Internet (http://www.senado.gov.br/noticias/opiniaopublica/fale_senado.asp)

VERIFIQUE COMO VOTARAM OS SEUS SENADORES:

Resultado de Votação de Matéria

Total de votações : 1

Casa: Senado Federal

Data: 07/07/2010

Votação secreta: Não

Descrição: Votação da PEC nº 28, de 2009 (2º turno) - Dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos.

Votação: Presentes: 56 Sim: 48 Não: 4 Abstenção: 3 Presidente: 1 Impedido: 0

Resultado: Aprovado

Parlamentares / Votos

Acir Gurgacz Sim João Vicente Claudino NCom

Adelmir Santana NCom Jorge Yanai Sim

Alfredo Nascimento Sim José Agripino P-NRV

Almeida Lima P-NRV José Nery Sim

Aloizio Mercadante NCom José Sarney Sim

Alvaro Dias Sim Kátia Abreu Sim

Antonio Carlos Júnior Sim Leomar Quintanilha P-NRV

Antonio Carlos Valadares Não Lúcia Vânia Sim

Arthur Virgílio Sim Magno Malta Não

Augusto Botelho NCom Mão Santa Presidente (art. 51 RISF)

César Borges Sim Marcelo Crivella Não

Cícero Lucena Sim Marco Maciel Não

Cristovam Buarque P-NRV Marconi Perillo Sim

Delcídio Amaral Abstenção Maria do Carmo Alves P-NRV

Demóstenes Torres Sim Marina Silva LC

Edison Lobão P-NRV Mário Couto AP

Eduardo Azeredo Abstenção Marisa Serrano Sim

Eduardo Suplicy Sim Mauro Fecury AP

Efraim Morais Sim Mozarildo Cavalcanti Sim

Eliseu Resende Sim Neuto De Conto Sim

Epitácio Cafeteira P-NRV Osmar Dias AP

Fátima Cleide Sim Papaléo Paes NCom

Fernando Collor Sim Patrícia Saboya NCom

Flávio Arns P-NRV Paulo Duque Sim

Flexa Ribeiro Sim Paulo Paim Sim

Francisco Dornelles Sim Pedro Simon P-NRV

Garibaldi Alves Filho Sim Raimundo Colombo Sim

Geraldo Mesquita Júnior Sim Renan Calheiros Sim

Gerson Camata NCom Renato Casagrande Sim

Gilvam Borges NCom Roberto Cavalcanti Sim

Gim Argello P-NRV Romero Jucá Sim

Hélio Costa Sim Romeu Tuma Sim

Heráclito Fortes Sim Rosalba Ciarlini P-NRV

Ideli Salvatti Sim Sérgio Guerra Sim

Inácio Arruda Sim Sérgio Zambiasi Sim

Jarbas Vasconcelos Sim Serys Slhessarenko Sim

Jayme Campos Sim Tasso Jereissati Sim

Jefferson Praia Sim Tião Viana Abstenção

João Durval Sim Valdir Raupp Sim

João Ribeiro P-NRV Valter Pereira Sim

João Tenório P-NRV

LEGENDAS UTILIZADAS NO QUADRO

MIS - Presente (art. 40 - em Missão)

P-NRV - Presente - Não registrou voto

P-OD - Presente (obstrução declarada)

REP - Presente (art. 67/13 - em Representação da Casa)

NCom - Não CompareceuJustificativas e Licenças:

AP - art. 13, caput - Atividade política/cultural

LA - art. 43, § 6º - Licença à adotante

LAP - art. 43, § 7º - Licença paternidade ou ao adotante

LC - art. 44-A - Candidatura à Presidência/Vice-Presidência

LG - art. 43, § 5º - Licença à gestante

LS - Licença saúde

NA - Dispositivo não citado









Fonte:

Secretaria-Geral da Mesa

Senado Federal - Praça dos Três Poderes - Brasília DF - CEP 70165-900 - Fone: (61)3303-4141

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Telefax: 55+62+3321-0900

Caixa Postal 456

75024-970 Anápolis GO

Fonte: http://www.providaanapolis.org.br/
 
Divulgação: Zenobio Fonseca / Julio Severo

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Aborto: o luto proibido e a necessidade da reconciliação

Entrevista com Mokina Rodman, coordenadora na Itália do programa O vinhedo de Raquel

Por Carmen Elena Villa

BOLONHA, quinta-feira, 8 de julho de 2010 (ZENIT.org) - “Não se deixem vencer pelo desânimo e não abandonem a esperança”. Essas são as palavras do Papa João Paulo II dirigidas na encíclica Evangelium Vitae às mulheres que abordaram.

Com o objetivo de reconciliar um luto que muitas vezes permanece escondido durante anos, nasceu nos Estados Unidos um programa de reconciliação chamado Rachel’s Vineyard (O vinhedo de Raquel, em português), que busca por meio de reuniões, acompanhamento e retiros espirituais que as mulheres que abortaram, e as pessoas que se envolveram neste fato (casais, médicos ou pais de família) façam esse luto e reconciliem a ferida deixada por essa decisão equivocada.

O nome O vinhedo de Raquel deriva da citação Jeremias 31, 15-17, que fala sobre o lamento de Raquel e o luto que faz logo que seus filhos morrem na guerra. Faz alusão à necessidade de elaborar este luto. Hoje está presente em mais de 20 países. Entre eles, Espanha, Equador, Uruguai, Porto Rico e Argentina.

Sobre este apostolado de reconciliação, ZENIT entrevistou a teóloga Monika Rodman Montanaro, que trabalhou nesta iniciativa na Califórnia, e agora é a coordenadora deste projeto na Itália. Durante anos serviu como voluntária na pastoral da família e especialmente com os traumas pós-aborto.

ZENIT: Como nasceu essa iniciativa?

Monika Rodman: Nasceu nos Estados Unidos em 1984. Desde 1975 os bispos americanos começaram um programa pastoral a favor da vida, logo que o aborto foi legalizado (janeiro de 1983). Então disseram: “queremos desenvolver iniciativas para acompanhar as mulheres católicas, casais, dado que agora o aborto é legal e que as pessoas acham que estão bem”. Eles entenderam que estas mulheres tinham necessidade de um convite visível e concreto para se reconciliar. A fundadora se chama Vicki Thorn e veio da arquidiocese de Milwaukee em Wisconsin, Estados Unidos.

ZENIT: Como descobriram que era necessário um retiro de reconciliação?

Monika Rodman: A criadora destes retiros se chama Theresa Burke, é psicoterapeuta e quando começou a exercer sua profissão não buscava a problemática pós-aborto; mas começou a tratar um grupo de mulheres com transtornos alimentares.

Estas mulheres falaram de tudo: abusos, companheiros equivocados, lesbianismo, álcool. Em uma reunião uma delas falou do aborto. Cada uma teve uma reação fortíssima. Sete de oito mulheres haviam abortado e nenhuma tinha falado disso antes.

ZENIT: Por isso se fala de um luto proibido...

Monika Rodman: Claro! É um verdadeiro luto que estas mulheres viveram. Desde o começo é visto como um luto proibido. Nem sequer em sua profissão elas têm permissão de falar disso. Por isso nasceu o grupo semanal no qual começa a elaboração do luto. É necessário chorar, permitir que se derramem estas lágrimas porque a depressão e muitos comportamentos autodestrutivos têm origem naquela dor que carregam dentro de si.

É uma experiência de morte sob a ameaça do companheiro, a rejeição dos pais. Há muitos medos que levam a uma decisão desesperada. Com isso nos damos conta que não é uma escolha livre como vemos o mundo. É mais um testemunho de falta de liberdade. Aprendemos tudo isso e entendemos escutando as histórias das mesmas mulheres e dos casais.

ZENIT: Quais são os traumas pós-aborto que aparecem anos ou talvez décadas depois deste fato pelo “luto proibido”?

Monika Rodman: Quando se escuta a história de uma mulher que está grávida e deve decidir o que fazer, escutando sua situação, se entende que está sob muitas pressões e medo. Diria que o aborto é uma escolha que se toma sob um medo tremendo. Sob este medo nunca tomamos decisões corretas. Transforma-se numa decisão desesperada: não estar mais grávida.

A mulher que aborta deve suprimir o instinto materno que sente dentro de seu corpo e sua alma só pelo fato de aderir esta decisão desesperada. Ela pensa que se continuar sua gravidez, esse medo não terminará. Suprime tudo o que sente, acredita e sabe que leva dentro dela uma criança, que Deus a estará formando em seu ventre. Mas acaba com seus valores ao seguir um programa proposto pelas pessoas e pela cultura de hoje. Ela sabe que é uma gravidez não desejada. Há um grande conflito dentro do próprio coração. Então acaba se abandonando no aborto. Não é uma escolha livire, é como se render numa situação de abandono e de pressão. Ela sabe que matará uma criança, sua criança, mas não deve negar porque a realidade é muito dolorosa ainda que seja aceito socialmente em muitos países.

Se qualquer outro familiar morre, a cultura entende que é necessário fazer um luto, porém o aborto é um luto proibido. Contudo, se manifesta, e de outros modos: o sentido de culpa, a raiva contra as pessoas que pressionaram a abortar. Manifesta-se em vícios como o abuso de álcool ou outras substâncias e ainda comportamentos destrutivos. Há transtornos alimentares e uma forte repressão, assim como reviver o fato de que havia algo dentro de si. Por exemplo, a comida pode representar a criança que foi violentamente forçada a sair.

ZENIT: O aborto leva à ruptura de muitas relações de casais?

Monika Rodman: Com certeza sim. Tenho uma amiga que trabalha para um Tribunal da Califórnia e me dizia: “Monika, não posso lhe dar detalhes mas posso dizer que em quase todas as petições de anulação matrimonial o aborto está envolvido”. O aborto está muito ligado aos fenômenos sociais negativos.

Queremos ajudar os casais a que não se separem, a que honrem seu próprio corpo, sua sexualidade. O aborto é como uma bomba, como uma mina. Nem sempre explode imediatamente, mas se acontece, pode vir 10 ou 20 anos depois. Quando as mulheres já não podem mais negar esse fato.

ZENIT: Como é o trabalho de acompanhamento que sua entidade realiza?

Monika Rodman: Por meio da escuta. Talvez são praticantes, talvez não, porque o aborto é visto como um pecado imperdoável. Se há um coração arrependido o Senhor perdoará, mas elas vivem no início esta experiência de pecado imperdoável.

Muitas vezes atuam sob pressão. Às vezes são as mães que as levam para as clínicas. Uma vez veio uma mulher que sua mãe queria que abortasse e ela fugiu.

Duas semanas depois retornou. A mãe estava decidida pelo aborto e a obrigou a praticar, então a filha cedeu... Hoje ela ainda vive com sua mãe e ambas têm uma relação difícil. Nós convidamos não só a mulher que abortou mas também quem aconselhou ou ainda obrigou a abortar. Buscamos tratar as feridas na alma individual.

O retiro é elaborado por uma equipe, com a presença de uma psicóloga, de um sacerdote (que o bispo deu a potestade de absolver o pecado do aborto) e de outros membros leigos. Muitas vezes os outros membros da equipe são mulheres ou homens que passaram pela experiência do aborto e fizeram um discernimento para poder chegar às outras pessoas que têm essas feridas.

ZENIT: Poderia nos falar dos frutos desse apostolado?

Monika Rodman: Estas mulheres, uma vez que se reconciliam, se convertem em apóstolas de outras mulheres, apóstolas a favor da vida, porque dizem: “nunca tomem este caminho, para mim isso custou muito, faça essa criança nascer, você será capaz, eu estou com você”. Convertem-se em apóstolos da Divina Misericórdia. É algo belíssimo, e um campo muito fértil.

ZENIT: Há alguma história em particular que a impressionou?

Monika Rodman: Uma mulher de 43 anos havia abortado havia 10 anos. Depois disso, outra filha nasceu, e ela me disse: “a realidade de minha filha me fez entender o que fiz”. Ela foi diagnosticada e foi encontrada uma depressão pós-parto, mas ninguém havia perguntado se fez o aborto. Agora quer fazer o retiro com seu marido.

Nós convidamos as mulheres casadas para irem em casal, ainda que o marido não seja o pai da criança abortada. Esta é uma ilustração de como ela havia sepultado a memória e que logo retorna como uma espécie de “vulcão de luto”.

ZENIT: Como uma mulher que abortou e que se afasta da Igreja busca a reconciliação nos valores do Evangelho?

Monika Rodman: Buscamos facilitar o encontro com Cristo misericordioso. Com aquele Jesus que talvez lhe parecia distante. Com a Divina Misericórdia. Queremos facilitar um encontro com o coração misericordioso da Igreja e o fazemos em equipe. Não só o sacerdote mas também a psicóloga, e a mulher que abortou no passado. O Divino Médico atua por meio de cada um. Uma psicóloga católica que entende que é o coração que deve ser curado. Ao final, é Cristo que cura.

Na internet: http://www.rachelsvineyard.org/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

“Ella”: anticoncepcional de emergência ou pílula abortiva

Por Carmen Elena Villa

WASHINGTON, domingo, 18 de julho de 2010 – Um novo fármaco classificado entre os anticoncepcionais de emergência estará disponível dentro das próximas semanas nas prateleiras das farmácias norte-americanas para qualquer mulher maior de 17 anos.

Trata-se da pílula “Ella” ou “EllaOne”, aprovada em 17 de junho pelo Food and Drug Administration (FDA), agência do governo dos EUA de controle de alimentos e medicamentos.

A pílula é eficaz até cinco dias após o intercurso sexual. Segundo o laboratório farmacêutico francês HRA Pharma, que produz o fármaco, trata-se de uma “versão melhorada” da pílula do dia seguinte.

Como age?

“EllaOne” contém uma substância chamada acetato de ulipristal (CDB-2914), um modulador seletivo dos receptores da progesterona. Atua bloqueando a ação da progesterona, hormônio produzido pelo organismo da mulher para induzir as transformações necessárias para acolher o óvulo fecundado, fixando-o no útero.

O ulipristal é tóxico para o embrião, e pode provocar sua morte no caso de já estar implantado no útero.

A substância tem efeitos semelhantes aos da mifepristona e da pílula RU-486, introduzidos no mercado norte-americano há cerca de 10 anos.

Manipulação

Erin Gainer, diretor da HRA Pharma, declarou que “a contracepção de emergência representa uma necessidade terapêutica real”.

“Nosso objetivo é garantir a disponibilidade do EllaOne para os milhões de mulheres que podem dele necessitar”, acrescentou. “Pretendemos colocar em marcha, mediante nossas estruturas comerciais e de marketing e nossa rede de parceiros privilegiados, projetos que assegurem este objetivo”.

Falando com ZENIT em maio de 2009, o professor Lucio Romanos, diretor do departamento de ciências obstétrico-ginecológicas , urológicas e de medicina reprodutiva da Universidade de Nápoles “Federico II”, destacou que a campanha de promoção do novo fármaco “apresenta a gravidez, quando não planejada, como uma doença a ser tratada”.

Por sua vez, o Population Research Institute, em nota enviada a ZENIT, convida a refletir sobre a possibilidade de um fármaco “impedir a gravidez cinco dias após uma relação sexual”, esclarecendo que “os espermatozóides podem alcançar a trompa e fecundar o óvulo em poucos minutos”.

A HRA Pharma insiste que a pílula não é abortiva. “Segundo seu ponto de vista, a gravidez não se inicia com a concepção, mas com a implantação do embrião no útero da mãe, cinco a sete dias depois”, afirma o comunicado do Population Research Institute.

Para a entidade, a estratégia envolve uma campanha de desinformação, manipulando a linguagem para iludir a consciência das mulheres.

Pontos contrários

Diversos grupos pró-vida nos EUA têm se pronunciado contra o fármaco, defendendo a vida desde sua concepção. Beth Lauver, diretora do apostolado arquidiocesano Respect Life, afirmou que a inovação consiste simplesmente “em outra forma de aborto precoce”.

Para o Dr. Brian Gosser, do Centro Médico Saint Anthony de South County, o principal aspecto de controvérsia em relação ao fármaco reside “na questão moral sobre quando de fato a vida tem início”.

“Se acreditarmos, tal qual ensina a Igreja, que a vida se inicia no momento em que o óvulo e o espermatozóide se unem, então evidentemente qualquer fármaco que atue impedindo a implantação do embrião é abortivo, e portanto, moralmente inaceitável”, afirmou.
 
Fonte: Zenit

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Juíza argentina se nega a casar gays mesmo que "custe sua própria vida"

AINDA EXISTEM PESSOAS QUE NÃO SE CURVAM AO ESTADO E PELO CARGO EM SI.

Um exemplo a ser seguido no Brasil para os Magistrados que tiverem a sua constituição suprema como regra de justiça e equidade.

Argentina - Uma juíza de paz argentina afirmou nesta sexta-feira que jamais realizará o casamento de casais homossexuais, um dia depois de o Senado aprovar uma lei que autoriza essas uniões.

"Que me acusem do que quiser. Deus me diz uma coisa e eu vou obedecer com todo rigor, mesmo que custe meu cargo, e mesmo que me custe a vida", afirmou Marta Covella, juíza de paz da cidade de General Pico.

"Fui criada lendo a Bíblia e sei o que Deus pensa. Deus ama a todos, mas não aprova as coisas ruins que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa ruim diante dos olhos de Deus", assinalou ainda.

A Argentina se converteu na madrugada de quinta-feira no primeiro país da América Latina a autorizar o casamento entre homossexuais, com uma histórica e longa votação no Senado.

A lei foi aprovada com 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, depois de uma sessão que durou mais de 14 horas e apesar da oposição da Igreja católica, que liderou uma intensa mobilização social para impedir a aprovação do projeto.

A nova legislação propõe reformar o Código Civil mudando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais, incluindo os direitos de adoção, herança e benefícios sociais.

A Igreja lançou na última semana uma forte ofensiva contra a lei e mobilizou na terça-feira milhares de seus fieis para pressionar contra sua aprovação.

fonte: Folha on line
 
OBS: A  RESISTÊNCIA É A ÚNICA FORMA DE IMPEDIR A DESCONTRUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pílula abortiva (RU 486): um delito solitário

Pelo prof. Giuseppe Noia

ROMA, domingo, 11 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Um dos teoremas mais difundidos e radicados no mundo médico e na cultura popular é de pensar que o aborto voluntário possa ser menos traumático quando praticado nas primeiras semanas de gravidez, submetendo assim a prática do aborto ao critério da "proporcionalidade traumática": quanto menor for o embrião, mais seguro e mais aceitável é o aborto, com menores consequências para a mulher.

Assistimos, ao longo das últimas duas décadas, também no campo dos exames pré-natais, a uma corrida vertiginosa pelo diagnóstico antecipado: biópsia dos vilos corais (10-12 semanas) em substituição à amniocentese, a análise do líquido retronucal, a coleta tríplice; expressões de uma postura de antecipação que culmina na "síndrome do feto perfeito".

Tal síndrome não está descrita nos manuais médicos, mas hoje é já conhecida por todos: é caracterizada pela necessidade compulsiva de exames diagnósticos cada vez mais precoces; é o "teorema da proporcionalidade traumática" aplicado, a idéia de que o diagnóstico precoce de uma anomalia possibilite uma decisão mais precoce e, em caso de má-formação, uma opção pelo aborto menos traumática do ponto de vista físico e psíquico.

É obvio que, do ponto de vista fisiológico, a interrupção precoce de uma gravidez envolve riscos menores. Mas quando falamos de seres humanos, a segurança não pode ser avaliada unicamente com base em critérios fisiológicos ou biológicos: a saúde psíquica da mulher é reconhecida por todos como sendo de extrema importância, e pela sua salvaguarda invoca-se o direito à interrupção de uma gravidez após os 90 dias.

Pergunto-me então: como se pode ainda aceitar, em especial no âmbito da prática médica, o conceito de "proporcionalidade traumática" quando toda a literatura científica evidencia os conflitos psicológicos pós-abortivos, quando a elaboração do luto (mesmo de abortos precoces e espontâneos) é causa de depressão e angústias profundas, de perda de libido, de infertilidade e até perda da capacidade de engravidar novamente, quando em nossos estudos as mulheres nos confidenciam que o sentimento de perda de um filho não é proporcional ao seu peso em gramas ou seu tamanho em centímetros?

O grau de sofrimento experimentado pelas mulheres após um aborto, com efeito, nada mais é que a demonstração empírica de uma evidência profunda que o mundo médico se recusar a enxergar, ou da qual não avalia a real gravidade: que se pode interromper uma gravidez biológica, mas não se pode eliminar a gravidez psíquica. Definitivamente, o vínculo com o próprio filho não é eliminado com a eliminação do embrião.

A pílula RU486 reduz a prática abortiva a uma mera questão de precocidade e segurança, promovendo uma concepção de aborto "faça-você-mesma"; um aborto privado, por mais seguro que possa ser (na verdade, em 13% dos casos faz-se necessária uma intervenção cirúrgica para evacuação do feto), soma solidão a solidão. Enquanto num aborto cirúrgico a interrupção da gravidez é delegada a um terceiro, no aborto químico com a RU468 é a mãe quem administra o veneno que matará seu próprio filho.

Os efeitos fisiológicos são semelhantes aos de um aborto cirúrgico executado com anestesia: contrações, expulsão do feto e dos restos placentários, hemorragia; mas com a RU468, a mulher enfrenta isso tudo sozinha, sem qualquer assistência - e o máximo da responsabilidade psicológica!

Destaco estas profundas contradições científicas, éticas e humanas num momento em que se promove o uso extensivo do aborto farmacológico na sociedade italiana, já duramente atingida por um mal-estar que evidencia, a cada dia com mais frequência, doenças da alma e da psique, das quais, lamentavelmente, os protagonistas são muitas vezes mãe e filho - díade preciosa que a cultura pseudo-científica parece querer separar e dividir.

*Giuseppe Noia é professor de ginecologia, obstetrícia e cirurgia fetal invasiva na Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma. É autor de diversos livros e artigos, entre os quais "Terapias fetais invasivas" e "Terapias fetais"; é também co-autor de "O filho terminal".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CFM revoga resolução sobre transplante de órgãos de anencéfalos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou a resolução que tratava do transplante de órgãos de anencéfalos. Para a instituição, além das dificuldades de aplicação dos critérios de avaliação de morte encefálica em anencéfalos, os resultados obtidos com esses órgãos transplantados são precários. A decisão foi tomada na reunião plenária do Conselho realizada em junho e foi expressa na forma de resolução (nº 1.949/2010).

A decisão entrou em vigor a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, em 6 de julho de 2010. A resolução que foi revogada (nº 1.752/2004) permitia ao médico realizar transplante de órgãos e tecidos de anencéfalo, após o seu nascimento. O transplante deveria ser autorizado pelos pais pelo menos quinze dias antes da data provável do nascimento.

Para o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital, com essa decisão o CFM adéqua seu conjunto de normas às experiências obtidas e a parâmetros de caráter técnico-científico mais rigorosos, mais coerentes com os aspectos éticos e jurídicos.

*****
Relembrando o assunto:

Antes mesmo de a liminar do Ministro Marco Aurélio ser votada pelo plenário do STF, o Conselho Federal de Medicina aprovou em 8 de setembro de 2004 uma resolução que permite arrancar os órgãos de recém-nascidos anencéfalos mesmo antes de eles estejam mortos, ou seja, com o tronco cerebral ainda funcionando.

Esta resolução confirma o parecer no. 24 de 9 de maio de 2003 do conselheiro Marco Antônio Becker, que traz a seguinte recomendação "uma vez autorizado formalmente pelos pais, o médico poderá proceder ao transplante de órgãos do anencéfalo após a sua expulsão ou retirada do útero materno, dada a incompatibilidade vital que a ente apresenta, por não possuir a parte nobre e vital do cérebro, tratando-se de processo irreversível, mesmo que o tronco cerebral esteja temporariamente funcionando (grifo nosso).''

Já no início de 2004, o médico Sérgio Ibiapina Ferreira da Costa, CRM-PI 402, criticava duramente o parecer (agora transformado em resolução).

" Trata-se de decisão ética das mais difíceis na prática clínica considerar como apto para a doação de órgão recém-nascido com o tronco encefálico ''funcionante'', não importa quanto tempo, portanto vivo. O próprio CFM, na aresolução que dispõe sobre a morte encefálica, define alguns pontos que não devem suscitar dúvidas para a sociedade quanto aos critérios de um ente morto. Com esse propósito, convém enfatizar que o anencéfalo, mesmo com a baixa expectativa de vida, detém tronco encefálico, respira após o nascimento, emboça movimentos e, na condição de ser vivente, a ninguém é dado o direito de praticar homicídio, promovendo a retirada de órgãos para serem transplantados''. (Costa, Sérgio Ibiapuna F. Anencefalia e Transplante. São Paulo, Revista da Associação Médica Brasileira, jan-mar 2004 v. 50, n.I, p.10);

Também o Dr.Herbet Praxedes, em 10 de setembro de 2004, escreveu criticando duramente a novíssima resolução do Conselho Federal de Medicina.

''Em 20 de dezembro de 1991, eu e mais 80 professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense, enviamos ao Conselho Federal de Medicina um abaixo assinado em que protestávamos contra a pretensão daquele conselho de propor uma lei que liberaria o aborto para gestações de fetos que apresentassem alguma má-formação, o que, em bom português, se chama de aborto eugênico. Apesar de nunca termos recebido qualquer resposta do CFM a idéia, ao que parecia, tinha sido abandonada. Engano meu! O CFM, 13 anos depois, volta 'a carga, desta vez com uma Resolução em que permite, isto é, torna lícita, a retirada de órgãos de criançãs anencéfalas, nascidas vivas, desde que com a anuência de seus pais. Para a pesquisa em seres humanos, a lei declara que há necessidade da assinatura pelo ser, objeto da pesquisa, de um termo de consentimento Livre e Esclarecido. Será que os pais aos quais isto venha ser proposto, e que, eventualmente, venham a consentir no uso de seus filhos como doadores de órgãos, será dito claramente que essa retirada de órgãos será feita com a criança viva? Que médico se prestará a tão sinistro mister? Será o Beslan brasileiro. Deus nos acuda!"

NOTA - A permissão para matar anencéfalos recém-nascidos foi dada pelo CFM ainda antes de uma eventual aprovação pelo Supremos da decisão liminar do Ministro Marco Aurélio que autoriza o aborto de tais crianças. Se ela vier a ser aprovada, devemos estar preparados para qualquer tipo de atrocidade.

(VII Assembléia Geral Ordinária da Associação Nacional Mulheres Pela Vida, folheto distribuído no STF em setembro de 2004 - Anencefalia).

fonte: MDV/via email

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Na Europa, “casamento homossexual” não é considerado um direito

Sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos

ESTRASBURGO, terça-feira, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) - O European Centre for Law and Justice (ECLJ) manifestou apoio à sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos que afirma não existir na Convenção Europeia de Direitos Humanos um direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Analisando a sentença Schalk e Kopf vs. Austria (n° 30141/04), a Corte declarou que não houve discriminação por parte do Estado austríaco ao impedir que os dois homens contraíssem "matrimônio".

A Corte decidiu por unanimidade que o direito de casar-se é garantido apenas a “homem e mulher”, conforme exposto no artigo 12 da Convenção.

Visto que “o matrimônio tem conotações sociais e culturais profundamente radicadas que podem diferir de uma sociedade para outra, a Corte reitera que não se deve apressar-se a substituir o juízo das autoridades nacionais, que estão mais adaptadas para afrontar e responder as necessidades da sociedade, e que os Estados são ainda livres, com base nos artigos 8, 12 e 14 da Convenção, para limitar o acesso ao matrimônio aos casais de sexo oposto”.

Dessa forma – ainda que temporariamente – o tribunal prudentemente renuncia a impor aos Estados nacionais o reconhecimento legal de casais compostos por indivíduos do mesmo sexo.

Gregor Puppinck, diretor do ECLJ, interpreta este posicionamento à luz da atual “rebelião” de alguns Estados membros causada pelo caso do crucifixo (Lautsi vs. Itália), que se contrapõe a uma tendência de impingir novos direitos “pós-modernos” que contradizem os valores fundamentais da própria Convenção.

“Os Estados não podem ser compelidos a aceitar novas obrigações que não constem na Convenção e que sejam, com efeito, contrárias a esta”, acrescentou Puppinck em declarações concedidas à ZENIT.

Fonte: Zenit

descriminalizar um delito não é o mesmo que exercer um direito

Por Patricia Navas

VALÊNCIA, terça-feira, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Ontem entrou em vigor na Espanha a nova lei do aborto que, na opinião do diretor do Observatório de Bioética da Universidade Católica de Valência San Vicente Mártir, Justo Aznar, levanta importantes problemas sociais.

Na seguinte entrevista a ZENIT, o também membro da Academia Pontifícia para a Vida adverte que, com esta norma, as adolescentes poderão abortar sem o conhecimento de seus pais, isso aumentará o número de abortos e a consciência social de que o aborto é um direito. “Descriminalizar um delito não é o mesmo que exercer um direito”, declara.

Também adverte que, para os profissionais de saúde, os problemas éticos e jurídicos recairão na decisão de autorizar estes abortos para menores, e além disso, esses profissionais irão limitar seu direito à objeção de consciência.

ZENIT: Como enfrentar a nova lei do aborto que entra em vigor?

Justo Aznar: Parece-me que a promoção de uma lei de tão injusta raiz moral motivou um despertar de nossa sociedade em relação à defesa da vida, como se pode comprovar na massiva manifestação de 17 de outubro de 2009 e que está promovendo grande quantidade de ações a favor da vida.

ZENIT: Como você encarou a concentração de 3 de julho em Madri contra esta lei?

Justo Aznar: Sem dúvida, como muitas das coisas que estão ocorrendo neste país, esta lei não responde aos interesses de grande parte dos cidadãos, mas sim das decisões políticas de determinados grupos sociais.

Por isso, acredito que todos os que participaram desta manifestação são conscientes de que a nova lei do aborto não irá parar, mas me parece muito importante que seja manifestada publicamente a opinião dos que não estão de acordo com ela.

ZENIT: Do ponto de vista médico, quais são os principais problemas que essa lei apresenta?

Justo Aznar: Junto à limitação da objeção de consciência dos profissionais, anteriormente comentada, acredito que do ponto de vista médico é inadmissível acabar com a vida de um feto, um ser humano, plenamente desenvolvido.

A cada dia a ciência é mais abundante ao expor que o feto já é um indivíduo humano na gestação. Acredito que, além da dificuldade moral que o aborto significa, também é uma ação contrária aos conhecimentos médicos mais elementares.

Por outro lado, se a viabilização de um feto se estabelece a partir da semana 22, abortar depois dessa data de gestação claramente não será um aborto, mas um infanticídio, algo que do ponto de vista de qualquer médico é absolutamente inadmissível.

ZENIT: Como acredita que isso influenciará no número de abortos na Espanha?

Justo Aznar: Estimo que a nova lei não vá somente propiciar o aumento dos abortos, mas também que as pessoas acreditem que a consciência social do aborto seja um direito, com a carga educativa que ele pode supor em nossa sociedade.

Não é a mesma coisa descriminalizar um delito e exercer um direito, pois grande parte da sociedade tem a consciência, sem dúvida equivocada, de que tudo que é legal também é moral, por isso certamente será ampliada no nosso país a ideia de que o aborto é um ato moralmente aceitável, intrinsecamente ligado às liberdades da mulher e a seus direitos mais elementares.

fonte: Zenit.org

Pastor é preso por orar em frente de clínica de aborto em Washington

Por James Tillman e Kathleen Gilbert

WASHINGTON, DC, EUA, 9 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Rev. Patrick J. Mahoney, diretor da Coalizão de Defesa Cristã, foi preso na terça-feira por orar em propriedade em que centenas de pessoas oraram antes — na frente da clínica da Federação de Planejamento Familiar em Washington, DC.

O gramado e a calçada entre a clínica e a rua têm muitas vezes sido o cenário de protestos pacíficos acompanhados de orações. No entanto, várias semanas atrás, a clínica levantou uma grade ao redor da calçada e colocou placas afirmando que a área é propriedade particular.

Mas de acordo com Mahoney e outros, essa afirmação é absurda.

“Thomas Jefferson disse que o preço da liberdade é a eterna vigilância”, Mahoney disse para LSN na sexta-feira. “Por isso, se você não defender os direitos de livre expressão, eles poderão ser desmantelados ou removidos. E é isso o que estaremos fazendo na terça-feira”.

Daí, às 11h30min na terça-feira, depois de informar à polícia sobre sua intenção, o Rev. Mahoney se ajoelhou na calçada que levava à clínica de planejamento familiar e começou a orar. Poucos momentos depois, a polícia o prendeu por entrada ilegal.

“Não estamos bloqueando o que eles querem dizer. Estamos impedindo-os de entrar ilegalmente em propriedade privada”, disse Diane Quest, porta-voz da clínica, de acordo com Congress.org.

Mas de acordo com Mahoney e seu advogado Jim Henderson, essa afirmação é apenas o mais recente dos muitos engodos da clínica na questão desse pedaço de terra.

Mahoney disse para LSN que na década de 1980, a clínica da Federação de Planejamento Familiar afirmou que a calçada era propriedade privada, de modo que os ativistas pró-vida deixaram de protestar e orar nesse local.

Mas depois que Mahoney foi acusado de violar a Lei de Liberdade de Acesso às Clínicas (LLAC) na década de 1990, ele descobriu durante o andamento do processo que a calçada era de fato pública.

Jim Henderson, do Centro Americano de Direito e Justiça (CADJ) explicou mais.

“A capital federal dos EUA é um lugar curioso. Coisas que em outras regiões poderiam parecer o gramado da frente de alguém são realmente propriedade da capital federal, não propriedade privada”, ele disse para LSN. Nesse caso, ele continuou, a capital é dona de tudo dentro de 15m da beira da calçada na rua — praticamente até a porta da frente da clínica da Federação de Planejamento Familiar.

Aliás, continuou ele, em anos passados a clínica tentou colocar um muro e foi intimada por construção ilegal. Dessa vez eles obtiveram de forma correta uma licença da prefeitura para levantar a grade, disse ele.

“O que eles não obtiveram foi o direito dessa propriedade dentro do que foi cercado”, explicou ele. “Mas eles estão agindo como se fossem donos dali”.

Antes de sua prisão, Mahoney disse que planejou decretar uma convocação nacional para que ativistas pró-vida viessem orar dentro do cercado. “Queríamos convidar as pessoas, cinco de cada vez, para vir na calçada e orar”, disse ele.

“Vamos lutar nos tribunais criminais, vamos considerar uma medida cautelar. Essa calçada estará aberta”.

Henderson disse que embora a polícia tenha afirmado simplesmente estar cumprindo leis contra entrada ilegal, ele havia falado com eles o suficiente que eles deveriam saber mais.

“Eles estão de posse de informações suficientes para saber que não deveriam estar prendendo ninguém por entrada ilegal nesse caso”, ele disse LifeSiteNews. “Não penso que isso seja conduta racional por parte da polícia”.

Veja notícias relacionadas em LifeSiteNews.com:

D.C. Prohibits Prayer and Free Speech on Sidewalk outside Planned Parenthood

http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jun/10060403.html

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Fundação Gates promete $1.5 bilhão para saúde materna

Po Patrick B. Craine

WASHINGTON, D.C., EUA, 8 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Fundação Bill & Melinda Gates exortou os líderes globais a fazer a assistência de saúde materno-infantil no mundo em desenvolvimento uma prioridade máxima. A fundação anunciou que está investindo $1.5 para essa causa durante os próximos 5 anos. Embora os Gates não tenham indicado de forma clara se ou não financiarão abortos ou promoção de abortos, uma de suas principais prioridades será o “planejamento familiar”.

Melinda Gates, que também preside a fundação, fez o anúncio na segunda-feira na conferência Women Deliver 2010 em Washington, D.C., um evento de líderes mundiais, especialistas de saúde e ativistas que em grande parte são pró-aborto e pró-contracepção.

“O mundo precisa se unir para salvar a vida das mulheres e das crianças”, disse Gates. “Em países pobres, a gravidez e o parto muitas vezes terminam em tragédia. Nossa meta tem de ser construir um mundo em que todo nascimento traga alegria e esperança para o futuro”.

Gates frisou que os próximos meses são muito importantes, comentando que o Canadá desafiou os países desenvolvidos a avançarem seus esforços em prol da saúde materno-infantil enquanto ocupa a presidência da cúpula do G8 neste mês em Muskoka, Ontário.

“Este é um momento muito importante para a saúde das mulheres e crianças”, disse ela. “O Canadá está propondo um plano ousado e executável que pode salvar inúmeras vidas — e espero que todos os membros do G8 dêem seu apoio forte. A necessidade é urgente e clara”.

As verbas da fundação serão dirigidas para três áreas prioritárias: “planejamento familiar”, assistência de saúde para mulheres grávidas, recém-nascidos, crianças e nutrição. Num comunicado à imprensa, a fundação enumera uma variedade de projetos fundamentais, inclusive: treinamento para agentes de saúde de linha de frente, e desenvolvimento de intervenções tais como antibióticos mais simples para infecções de recém-nascidos e remédios mais baratos para hemorragia pós-parto. Mas a fundação também quer desenvolver estratégias para propagar serviços de “planejamento familiar” em áreas urbanas pobres.

Steven Mosher, presidente do Instituto de Pesquisa Populacional, comentou para LifeSiteNews (LSN) que embora a Fundação Gates tenha alguns projetos bons, há também “claramente uma promoção do controle populacional”. Ele observou que os programas de “planejamento familiar”, tais como aqueles que os Gates avançam há muitos anos, são “apenas controle populacional em disfarce novo”.

Fundada em 1994, a Fundação Gates deu milhões de dólares durante anos para a Federação Internacional de Planejamento Familiar, que é o maior fornecedor mundial de aborto. De forma semelhante, eles têm dado milhões para o Fundo de População das Nações Unidas, que Mosher desmascarou como participante direto na política coerciva de um só filho na China.

Melinda Gates disse para o NPR na segunda-feira que em sua experiência muitas mulheres no mundo em desenvolvimento estão “implorando” por contraceptivos. “Realmente acho que a maior barreira é às vezes o público americano”, disse ela. “O jeito que pensamos sobre direitos reprodutivos é muito diferente das mulheres européias ou das mulheres que encontro na África e até mesmo os governos na África”.

“Fazemos disso um grande debate, e realmente não deveria ser”, disse ela.

Mas Mosher rebateu a afirmação de Gates apontando para as numerosas pesquisas conduzidas por sua organização em tais países como o Quênia, Gana, Serra Leoa e México. Ele disse que essas pesquisas mostram que “as mulheres no mundo em desenvolvimento preferem quase qualquer tipo de assistência de saúde à ‘assistência de saúde reprodutiva’”, e que elas “querem coisas como água de beber limpa e melhor saneamento básico acima de tudo”.

“Penso que eles estão dizendo a ela o que ela quer ouvir”, continuou ele. “Tenho certeza de que essas visitas são orquestradas de antemão por sua equipe para produzir os tipos de comentários redigidos de antemão para fazer com que suas escolhas de financiamento pareçam ser uma resposta a necessidades locais”.

Com relação às iniciativas de “planejamento familiar”, Mosher insistiu em que “não estamos falando sobre programas voluntários, apesar de toda retórica em contrário. Estamos falando sobre acesso à assistência de saúde sendo condicionada à aceitação de pílulas de controle da natalidade. Sobre agentes estatais perguntando às mulheres se elas estão dispostas a aceitar pílulas de controle da natalidade ou serem em vez disso esterilizadas”.

“É sobre distribuir pacotes ‘grátis’ de sal de reidratação oral (para disenteria) para mulheres em troca da aceitação de depo-provera,” acrescentou ele. “É sobre ameaças, subornos e medidas repressivas, não ‘atitudes voluntárias’”.

NPR também comentou que Gates tentou evitar discutir o aborto quando fez o anúncio. “Não queremos ser parte da polêmica ou impulsionar essa controvérsia”, disse ela.

“Espero que a sra. Gates afaste a fundação de sua experiência passada de financiar a promoção do aborto”, Mosher comentou, “mas ainda não se sabe nesse sentido”.

LifeSiteNews contatou a Fundação Bill & Melinda Gates, mas não quiseram dar uma entrevista.

Informações de contato:

The Bill & Melinda Gates Foundation

PO Box 23350

Seattle, WA 98102

Phone: (206) 709-3100

E-mail: info@gatesfoundation.org
 
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:


Gates Foundation Explains Bill Gates Re: Vaccines Reducing Population

http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/mar/10030810.html

Commentary: World's Elite Make Population Control #1 Priority against Backdrop of Underpopulation Threat

http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/may/09052511.html

Bill Gates Among Investors with $26 Million Share in Homosexual Activist Publishing Company

http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07070509.html

BILL GATES' PLANNED-PARENTHOOD-PRESIDENT DAD INSPIRED PRO-ABORT FUNDING

http://www.lifesitenews.com/ldn/2003/may/03050902.html

UN POPULATION FUND RECEIVES $57 MIL FROM GATES

http://www.lifesitenews.com/ldn/2000/apr/00040504.html

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

terça-feira, 6 de julho de 2010

Relatório da IPPF pede direitos dos jovens e revela novo financiamento da ONU

Por Samantha Singson e Dr. Terrence McKeegan
NOVA IORQUE, EUA, (Notícias Pró-Família/C-FAM) — A Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF), gigantesca organização de aborto, acabou de divulgar sua mais recente declaração financeira. O relatório se gaba de mais gastos em programas voltados aos jovens e um aumento significativo em financiamento do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), com um aumento total de 20% de rendimento em comparação com 2008.

Em 2009, a IPPF coletou uma chocante quantia de $140 milhões, a maior parte da qual veio de verbas governamentais. A Suécia, o Reino Unido e o Japão estão no topo da lista de doadores para essa organização, representando 40% do dinheiro de verbas recebidas.

Verbas de fundações e organizações multilaterais também aumentaram desde o ano anterior. O FNUAP, embora não seja um dos maiores doadores da organização, quase que dobrou sua contribuição à IPPF no ano passado de $783.000 para $1.36 milhões. A Organização Mundial de Saúde, ao que tudo indica um novo doador da IPPF, contribuiu $15.000 em 2009.

A IPPF gastou uma parte significativa de sua renda num foco maior nos jovens, ao custo considerável de $9.9 milhões de dólares mais do que no ano anterior. De acordo com o relatório, um tema central da missão da IPPF é o “fornecimento de serviços de saúde reprodutiva (ssr) de alta qualidade, acessíveis e agradáveis aos jovens”.

Como parte de seu sistema estratégico, o relatório da IPPF enumera as cinco áreas prioritárias de foco como “adolescentes, jovens, pessoas com HIV/AIDS e acesso e defesa do aborto”. O termo adolescente comumente se refere a uma criança entre as idades de 10 e 14. Como parte de sua visão, a IPPF está trabalhando para “desenvolver um guia para que jovens implementem a Declaração de Direitos Sexuais da IPPF”, e se gaba de que os “programas da IPPF voltados aos jovens agora promovem com mais força direitos sexuais em todas as suas estratégias, atividades e serviços para e por jovens”.

A IPPF também lançará uma nova iniciativa global intitulada “Meninas Decidem: Enfrente as questões de sexo e gravidez”. Dirigida às jovens, essa iniciativa terá como foco “impedir gravidezes não intencionais entre adolescentes, e fornecer aborto seguro e serviços de maternidade segura”.

A IPPF relatou mais atividade em todas as categorias. De acordo com as estatísticas mais recentes, embora os gastos em “atividades de aborto” tivessem sido quase $5 milhões a menos do que no ano passado, a IPPF e suas associações membros relataram fornecer 1.1 milhões de “serviços relacionados com aborto”, quase cinco vezes maior do que em 2005. A IPPF também dobrou o número de “serviços contraceptivos” no mesmo período de tempo.

Em seguida, a IPPF mirará a ONU em setembro na revisão de alto nível das Metas de Desenvolvimento do Milênio onde continuará a promover o objetivo polêmico de “acesso universal à saúde reprodutiva até o ano 2015” e promovendo “os direitos de saúde sexual e reprodutiva dos jovens, principalmente das meninas e moças, e aumentando o reconhecimento e ações na área de direitos sexuais”.

Conforme foi relatado anteriormente pelo boletim Friday Fax, a IPPF vem fazendo parcerias com organizações de jovens como a Organização Mundial de Escoteiras e a Associação Cristã de Moças para ajudar a promover o planejamento familiar e a “saúde reprodutiva das adolescentes”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bispo Manoel Ferreira lidera traição aos evangélicos

Mal começa a campanha eleitoral, e os abutres colocam os bicos de fora

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gálatas 6:7-8 ACF)

Por Julio Severo
Ninguém estranha que a ex-terrorista comunista Dilma Rousseff tenha sido escolhida pelo PT como candidata à Presidência da República para substituir Lula e dar continuidade à promoção de políticas e imposições pró-homossexualismo e pró-aborto.

O que é de estranhar é a safadeza evangélica. Em entrevista recente, o Bispo Manoel Ferreira, um dos mais importantes líderes da Assembleia de Deus no Brasil, disse que aceitou o convite de Dilma para liderar a coordenação evangélica da campanha dela. Para essa tarefa, que ele considera “importante obra”, ele precisou sacrificar sua candidatura ao Senado Federal.

Crivella e Garotinho: nada de novo debaixo do sol

O senador Marcelo Crivella (PRB), ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, também é um dos principais apoiadores da campanha de Dilma. Muito querido pelo presidente Lula, Crivella só sabe elogiar a ex-terrorista. “Com ela, o presidente Lula atingiu essa enorme popularidade. É uma mulher muito competente e vou estar a seu lado”, declarou.

O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, também já declarou que fará campanha para Dilma, levando junto todo o PR, seu partido no Rio. Mas muitos evangélicos estão chocados com tal traição. “Como ficamos, se a igreja orienta uma coisa e depois, perto das eleições, nos indica candidatos que não batem com os ensinamentos? Acho que são coisas que não deveriam se misturar, porque cria essas situações constrangedoras”, desabafou uma evangélica.

A queixa dela encontra eco em outras vozes dentro e fora das igrejas evangélicas. Embora o governo Lula tenha sido o governo brasileiro mais hostil aos valores da Bíblia e seja amigo de ditadores como Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã que quer varrer Israel da face da terra, muitos da liderança evangélica dão simplesmente de ombros. A exemplo do que ocorreu nas eleições de 2002, bispos e pastores voltam a andar de mãos dadas e beijinhos com o PT e candidatos radicalmente marxistas nessas eleições.

Rio: o maior foco de liderança evangélica pró-PT no Brasil ?

Manoel Ferreira, Crivella e Garotinho, que estão liderando a traição aos evangélicos, são do Rio. Outro líder evangélico do Rio que está causando grande descontentamento entre os evangélicos é o pastor David Cabral, escolhido para o cargo de vice-governador na chapa do PR que vai disputar o governo do Rio. Mas ele está enfrentando uma pedra no sapato: uma possível resistência de algumas alas da Igreja Assembleia de Deus, seu berço político e religioso. As restrições à candidatura do Pr. David se resumem a uma questão: ele está decidido a apoiar a ex-terrorista.

Dentro da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do Brasil, existem alas que fazem forte oposição ao governo Lula por causa do apoio imoral do PT ao aborto e ao homossexualismo. Consciente das resistências que irá enfrentar, o Pr. David Cabral já tem uma justificativa pronta para tirar da manga: ele alega que Dilma fez o compromisso de rever os projetos de aborto e homossexualismo.

Fé de Cabral aposta: Dilma reverá o PLC 122/06

Rever os projetos? Inclusive abolir o asqueroso PLC 122/06 do PT? Cabral tenta encenar uma fé que remove montanhas ao pintar uma Dilma que, miraculosamente, reverteria políticas pró-aborto e pró-homossexualismo de Lula. Semelhante milagre era esperado também em 2002, quando Lula fez o compromisso, diante de 500 pastores, bispos e apóstolos (reunidos sob a “cortesia” e traição do ex-Bispo Carlos Rodrigues), de não permitir que seu futuro governo promovesse o aborto e o homossexualismo. Hoje, a amnésia voltou a afetar os líderes evangélicos.

Cabral realmente reconhece que até recentemente fazia oposição ao PT e a Dilma, porém ninguém sabe como ou quanto custou mudar o direcionamento dele. Ele jura ter boas intenções: “Sei que há resistências na igreja, e eu mesmo ajudei a construir essa resistência, quando viajei para muitos lugares alertando sobre os riscos de algumas ideias do PT para a comunidade cristã. Mas há a disposição da candidata e existe um compromisso de rever ponto a ponto as propostas para podermos trabalhar juntos”.

E quanto ao PLC 122/06, de autoria do PT? E quanto ao aborto? E quanto ao vergonhoso amasiamento do governo brasileiro com Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad? Cabral não se importa se o marxismo é hoje um dos principais cânceres da alma política do Brasil, pois como ele mesmo disse: Entre o governo Lula e as igrejas evangélicas “existe grande afinidade na questão social, pois não há governo que trabalhou mais nessa área do que esse”.

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36 RA)

Contradições da liderança evangélica provocam choque e descontentamento

Um membro da Igreja Assembleia de Deus ouvido pelo jornal Diário do Vale, que preferiu não se identificar, não escondeu o descontentamento com a situação:

“Antes mesmo das eleições, a igreja já vinha estudando alguns projetos que vão de encontro à filosofia cristã. Então, há uma certa incoerência em apoiar a candidatura do PT e vai haver resistência sim”, disse ele, que apontou o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH) como o principal ponto de divergência entre cristãos e petistas.

“Existem algumas questões neste programa que batem totalmente de frente com os valores ligados à Igreja, como o apoio ao homossexualismo, ao aborto e outras questões ligadas à área da família”, enumerou ele.

Os Judas modernos e a carniça eleitoral

Entristece-me muito ver líderes evangélicos que têm grandes dificuldades de fazer sacrifícios por amor a Jesus, mas têm muita facilidade de sacrificar seus rebanhos por amor a migalhas políticas.

Em sua liderança da coordenação evangélica da campanha de Dilma, Manoel Ferreira não é primeira traição aos evangélicos vinda do Rio. Antes dele, houve traições do ex-Rev. Caio Fábio e do ex-Bispo Carlos Rodrigues, ambos igualmente do Rio. Fábio, da Igreja Presbiteriana no Brasil, liderou na primeira metade da década de 1990 um esforço nos bastidores para atrair os evangélicos ao curral eleitoral do PT. Em 1994, seu programa Pare & Pense foi o primeiro programa evangélico de TV a apresentar o candidato presidencial Lula, e hoje ele se gaba de que fez tudo propositadamente. De 2000 a 2002, Carlos Rodrigues, que era o segundo bispo mais importante da Igreja Universal do Reino de Deus, liderou a traição aos evangélicos, ao reunir as mais importantes lideranças evangélicas do Brasil para um apoio em massa a Lula. Tanto ele quanto Caio Fábio acabaram caindo em horríveis escândalos.

Mas mesmo que Ferreira seja o próximo da fila para cair, o PT sempre encontra outros Judas evangélicos para empregar como colaboracionistas.

“Traição”, “adultério” e “amor aos presentes” movem muitos líderes evangélicos em épocas de eleição.

Judas vendeu Jesus por uma ninharia de 30 moedas de prata, não muito diferente do que fazem alguns líderes evangélicos de hoje, quando vendem Jesus e a igreja em troca de concessões de rádios e televisões e muitos outros favores.

É fato que viver em amor a Jesus traz sacrifícios. Mas é fato que viver amasiado com os governantes políticos corruptos poupa sacrifícios e rende muitos benefícios.

Enquanto os abutres avaliam quanto vão ganhar com a carniça eleitoral, o povo evangélico fica sem entender seu papel diante das eleições e a conduta de seus pastores oportunistas, que afirmam condenar o aborto e o homossexualismo, mas agora estão (novamente) abraçados com os próprios indivíduos que promovem esses males.

Com informações do site do Pr. Manoel Ferreira e do jornal Diário do Vale via Portal GuiaMe.

Fonte: http://www.juliosevero.com/

sábado, 3 de julho de 2010

Conexão entre o aumento do autismo e a introdução de DNA de bebês abortados nas vacinas

Por James Tillman


Filadélfia, PA, EUA, 3 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Dra. Theresa Deisher, fundadora do Instituto Farmacêutico Escolhas Sãs (IFES), apresentou um estudo que revela a ligação entre autismo e DNA de bebês abortados nas vacinas no Encontro Internacional de Pesquisa do Autismo em maio.

“A conexão entre a introdução de DNA de bebês abortados e aumentos do autismo é encontrada durante décadas e em todos os continentes”, a Dra. Deisher disse para LifeSiteNews. “Essa conexão é mais convincente do que qualquer conexão de mercúrio”, que, disse ela, não tinha nenhuma conexão de índices crescentes de autismo.

Conforme indica o resumo do estudo, os índices de autismo nos EUA e na Inglaterra começaram a aumentar na mesma época em que a vacina de sarampo, caxumba e rubéola (MMR) pararam de usar células animais para usar células humanas derivadas de fetos abortados.

O uso de tais células significa que a vacina pode conter fragmentos residuais de DNA humano. A Dra. Deisher disse para LifeSiteNews que “pequenos fragmentos de resíduos de DNA humano nas vacinas apresentam dois perigos fisiológicos potenciais bem documentados” e “a possibilidade de reações do sistema imunológico”. Embora o sistema imunológico reconheça o DNA como estranho, sua similaridade com o próprio DNA do indivíduo pode fazer com que o sistema imunológico ataque partes do próprio corpo do indivíduo.

Outro perigo vem do comprimento dos fragmentos de DNA. Fragmentos residuais de DNA que consistem de menos de 250 pares de base (bp) têm uma probabilidade mais elevada de entrar no núcleo das células humanas. Ao entrarem no núcleo, os pequenos fragmentos de DNA poderão se integrar com o genoma da célula. A probabilidade de integração é 1 bilhão de vezes maior com o DNA das mesmas espécies do que com o DNA de outras espécies, de acordo com o resumo.

O estudo explicou que, considerando que em média o comprimento do fragmento de DNA humano na vacina da rubéola é 220bp, teria grande probabilidade de entrar no núcleo de uma célula. Além disso, 25 das “zonas ativas de recombinação” onde o fragmento de DNA provavelmente se combinaria estão localizados em alguns dos genes ligados ao autismo (GLA). Por isso, tal recombinação poderia ser uma das causas do autismo.

De acordo com o IFES, antes, quando as crianças não recebiam muitas vacinas e as vacinas não continham DNA de fetos abortados, só 1 de cada 10.000 crianças era diagnosticada com autismo, ao passo que agora é diagnosticada 1 de cada 150.

O IFES também planeja examinar os bancos de dados históricos em busca de mais evidências de correlação, para avaliar um modelo (usando ratos) de autismo usando fragmentos de DNA de ratos, e tentar apurar a localização exata em que os fragmentos de DNA entram no genoma humano.

A organização pró-vida Filhos de Deus pela Vida elogiou o IFES e sua organização parceira Biotecnologia Ave Maria por sua pesquisa crucial.

“Até o advento da Biotecnologia AVM e sua organização parceira IFES tínhamos pouca esperança de que alguém investiria o tempo e dinheiro para fazer esse estudo”, declarou Debi Vinnedge, fundadora de Filhos de Deus pela Vida.

“A obra da Dra. Deisher é uma bênção para centenas de milhares de famílias, e até mesmo milhões no mundo inteiro”, continuou Vinnedge. “Ela é uma resposta direta às nossas orações por uma empresa de biotecnologia cujo alvo exclusivo é pesquisas com valores morais e vacinas e tratamentos elaborados de forma ética”.

Links relacionados:

Sound Choice Pharmaceutical Institute
Ave Maria Biotechnology

Children of God for Life

Veja reportagem relacionada de LifeSiteNews:

Há uma ligação entre autismo e o DNA de bebês abortados presente nas vacinas?

http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2009/07/ha-uma-ligacao-entre-autismo-e-o-dna-de.html
Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Pressão contra objeção de consciência do médico no Conselho da Europa

O maior obstáculo para implementar o aborto, segundo ANDOC

Por Patricia Navas

ESTRASBURGO, quinta-feira, 1º de julho de 2010 (ZENIT.org) - A comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) pediu aos governos dos países da União que regulamentem a objeção de consciência no âmbito médico.

A comissão aprovou, dia 21 de junho, um projeto de resolução preparado pela deputada britânica Christine McCafferty, que debaterá na sessão plenária da PACE em Estrasburgo de 4 a 8 de outubro.
Concretamente, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa debaterá sobre pedir aos governos a elaboração de regulamentos que definirão a objeção de consciência no âmbito da saúde e neguem esse direito "em caso de urgência".

O projeto se chama O acesso das mulheres à assistência médica legal: o problema do uso não regulamentado da objeção de consciência.

Adverte que "a prática da objeção de consciência se desenvolve em âmbito da assistência médica quando os provedores de saúde rejeitam garantir certos serviços se baseando em uma objeção religiosa, moral ou filosófica".

Diante desta realidade, considera necessário estabelecer "um equilíbrio entre a objeção de consciência de um indivíduo que rejeita cumprir um determinado ato médico", e a responsabilidade profissional e "o direito de cada paciente a receber um tratamento médico legal no prazo apropriado".

Por isso, o projeto pede "desenvolvimento de regulamentações compreensíveis e claras que determinam e regem a objeção de consciência a respeito dos serviços sanitários e médicos, incluindo os serviços de saúde reprodutiva".

Por sua vez, na Espanha, a Associação Nacional em Defesa da Objeção de Consciência (ANDOC) advertiu que a objeção de consciência é reconhecida para determinadas circunstâncias, por exemplo, o aborto, em todos os países.

"Não se pode dizer que não está regulamentada - declarou a ZENIT o coordenador geral da ANDOC, José Antônio Díez -, mas regulamentá-la não deve significar, contudo, limitar um direito fundamental como a liberdade ideológica e a objeção de consciência."

Díez também alertou sobre a utilização do termo "provedor de saúde" para se referir ao médico que utiliza o projeto, já que, em sua opinião, "faz cair por terra o sentido humano da prática da medicina".
"Um médico que tem de servir uma determinada ideologia sem poder discordar em momento algum também vai em detrimento da atenção sanitária", advertiu.

Entretanto, acrescentou, "alguns médicos terão de abandonar determinadas especialidades sem serem obrigados a fazer algo contrário à sua consciência, como o aborto".

Para ANDOC, toda a linguagem que o projeto utiliza está na linha das agências de controle da população e de direitos reprodutivos.

Díez lamentou que "a objeção de consciência apareça como algo suspeito" e destacou que, para os defensores do aborto, este direito "é visto como o maior obstáculo para implantá-lo".

Os regulamentos sugeridos

Segundo o projeto aprovado na Comissão de Saúde da PACE, as regulamentações de petição "deveriam garantir o direito à objeção de consciência somente aos profissionais da saúde diretamente envolvidos no procedimento médico em questão, e não às instituições públicas do Estado, como hospitais públicos e clínicas conjuntas".

Contudo, os profissionais de saúde deveriam ser obrigados a dar ao paciente "o tratamento que ele desejar e que tiver o direito legal de receber" - apesar de sua objeção de consciência - "em caso de urgência (e também quando a saúde ou a vida do paciente estiver ameaçada) ou quando não for possível submeter o paciente a outro profissional de saúde (especialmente na ausência de um profissional equivalente a uma distância razoável)".

Por outro lado, os médicos também deveriam proporcionar informação aos pacientes sobre todas as opções de tratamento possíveis.
O Conselho da Europa - ao qual pertence PACE, de maioria socialista - é um órgão consultivo e os Estados não estão obrigados a acatar suas resoluções.

fonte: zenit.org