segunda-feira, 28 de junho de 2010

Paternidade anônima

As consequências de doar esperma
Por Pe. John Flynn, LC

ROMA, domingo, 27 de junho de 2010 (ZENIT.org) - O aumento constante de inseminações artificiais e a utilização de esperma de doadores está levando a um crescente número de crianças que não conhecem a identidade de seus pais biológicos. Uma recente pesquisa considera que as consequências disso são refletidas na vida adulta.

Um estudo publicado pela Commission on Parenthood's Future (My Daddy's Name is Donor: A New Study of Young Adults Conceived Through Sperm Donation - O nome de meu pai é Doador: Um novo estudo sobre adultos jovens concebidos por doação de esperma), tem como autores Elizabeth Marquardt, Norval D. Glenn e Karen Clark.

Segundo o estudo, entre 30 mil e 60 mil crianças nascem a cada ano nos Estados Unidos por meio de doação de esperma. Trata-se, contudo, de uma estimativa por baixo, pois nenhum organismo recolhe estatísticas deste procedimento. Além disso, este é o primeiro estudo sério para avaliar o bem-estar de quem agora é adulto. A pesquisa também comenta que a doação de esperma é um fenômeno internacional. Pessoas de todo o mundo buscam doadores de esperma nos Estados Unidos devido à falta de regulamentações, e países como Dinamarca, Índia e África do Sul proporcionam também doadores de esperma para um crescente mercado de turismo de fertilidade.

Os autores fazem uma interessante comparação entre doação de esperma e adoção. A adoção é regida por normas estritas. Os pais adotivos são estudados de forma cuidadosa antes de adotar. Quando se trata da doação de esperma, pelo contrário, as mulheres vão buscar doadores em catálogos on-line que comparam qualidades físicas, inteligência e níveis profissionais, e tudo que necessitam fazer é pagar a transação.

Apesar da comparação com a adoção, os autores observam que com muita frequência seus amigos e colegas comentavam que a doação de esperma é quase como uma adoção. Para começar, esta não leva em conta as dificuldades que muitas crianças adotadas enfrentam com separações de suas origens biológicas, afirma a pesquisa.

Além disso, as crianças adotadas podem se conformar pensando que talvez suas mães os entregaram após uma luta difícil ou devido à circunstâncias extremas. Com a concepção de doador, a criança se dará conta de que somente foi uma transação comercial sem que o doador nunca pensasse em tê-la.

Danos

Para estudar a situação dos adultos concebidos por meio da doação de esperma, os autores entrevistaram mais de um milhão de lares e, depois, apresentaram uma mostra representativa de 485 adultos entre 18 e 45 anos que diziam que suas mães haviam utilizado esperma doado. Foram comparados com um grupo de 562 adultos que foram adotados quando crianças, e 563 adultos que cresceram com seus pais biológicos.

"Aprendemos que, em média, os adultos jovens concebidos por meio da doação de esperma sofrem mais, estão mais confusos e se sentem mais isolados de suas famílias", indica a pesquisa.

Não menos de 65% dos adultos concebidos por estas doações concordaram durante a entrevista com a seguinte afirmação: "O doador de esperma é a metade do que sou hoje". As mães ainda admitem sua curiosidade por saber quem são os pais de seus filhos.

Um pouco menos da metade destes adultos expressou seu mal-estar com suas origens. Muitos deles afirmaram que têm uma preocupação frequente.

Alguns deles se sentem como monstros - o resultado de experimentos de laboratório - enquanto que outros têm problemas de identidade. O fato de que o processo misture dinheiro também é fator de preocupação para muitos.

Outros expressaram seu mal-estar por terem sido um produto desenhado para satisfazer os desejos de seus pais. Não menos de 70% admitem ter perguntado como era a família de seu doador de esperma.

As preocupações da descendência dos doadores de esperma não se limitam a temas como a identidade ou a família, mas isso se estende ao médico. A pesquisa aponta que alguns doadores geraram dezenas de crianças, e há casos de cem ou mais. Assim que, adultas, estão preocupados por não conhecer seus meio-irmãos, ou que seus filhos possam se encontrar com o filho de um meio-irmão.

O tema da doação anônima de esperma tem sido um assunto polêmico em muitos países nos últimos anos. As críticas levaram Grã-Bretanha, Suécia, Noruega, Holanda, Suíça e algumas zonas da Austrália e Nova Zelândia a proibirem esta prática, observa a pesquisa. Nos Estados Unidos e Canadá, contudo, não existem restrições. A Igreja Católica se opõe a todos os procedimentos de inseminação artificial, mas como a pesquisa deixa claro, ainda que não se esteja de acordo com isso, há boas razões para estar a favor do direito das crianças saberem quem é seu pai e pôr fim à paternidade anônima.

A pesquisa também analisou temas sociais e psicológicos. Perguntados se antes dos 25 anos tiveram problemas com a lei, 21% dos filhos de doadores disseram que sim. Os números correspondentes aos filhos adotados e aos filhos que cresceram com seus pais biológicos foram de 18% e 11% respectivamente. Os resultados são similares para problemas como o álcool e o uso de substâncias.

Estes resultados permanecem constantes mesmo quando se controlam os resultados de variáveis sócio-econômicas e de outro tipo.

Em relação aos fatores variáveis, uma série de fatos interessantes surgiram no estudo. Por exemplo, 36% dos filhos de doadores disseram não ter crescido como católicos, em comparação com 22% das famílias adotivas e 28% que cresceram com seus pais biológicos. Esta é uma descoberta que chama a atenção, comenta a pesquisa, dada a oposição da Igreja Católica perante este tipo de prática.

32% dos adultos filhos de doadores disseram que o catolicismo é sua religião. Em contrapartida, um grande número de católicos nos outros dois grupos de controle havia abandonado a Igreja.

Segredo

Outra dificuldade que os filhos de esperma doado sofrem é o segredo sobre suas origens. Na maioria dos casos, os pais deixam que os filhos criem a princípio a ideia de que estão biologicamente relacionados com ambos. Logo, quando a criança descobre finalmente a verdade, sente que foi enganada e que a relação com o pai está adulterada. Isso gera desconfiança. 47% deles declaram que, enquanto cresciam, sua mãe havia mentido sobre temas importantes.

Isso tem como elemento de comparação 27% para os que foram adotados e 18% para os que cresceram com seus pais biológicos. A preocupação de que o pai tenha mentido mostra resultados similares.

Não é de surpreender que uma grande maioria dos adultos concebidos por meio da doação de esperma expresse seu apoio a saber tudo. Isto inclui a identidade do doador e o direito a ter algum tipo de relação com ele. Também dizem que queriam saber sobre a existência e o número de seus meio-irmãos. Atualmente, a lei nos Estados Unidos não dá nenhum destes direitos. Protege, de fato, os doadores e as clínicas de fertilidade, à custa das crianças concebidas.

Mas os problemas não terminam com o segredo. Os resultados do estudo mostraram que 44% dos adultos concebidos por doação se sentiam cômodos com a concepção por doação, sempre que os pais digam a verdade a seus filhos, preferencialmente desde pequenos. Contudo, 36% tinham reservas, ainda que seus pais dissessem a verdade, e 11% afirmaram que isso é difícil para os filhos, ainda que os pais lidem bem o assunto.

De fato, a pesquisa comenta que "somente a franqueza não parece resolver as potenciais perdas, a confusão e os riscos que derivam de filhos concebidos deliberadamente faltando ao menos um de seus pais biológicos".

A pesquisa conclui com uma série de recomendações. Entre elas estava a observação sobre a questão do histórico médico, fundamental para determinados tratamentos. E ainda questionava: "Uma boa sociedade pode criar intencionalmente filhos desta forma?" Uma pergunta digna de reflexão.

Fonte: zenit.org

domingo, 27 de junho de 2010

Tribunal da Coreia do Sul decide que embriões humanos congelados não são humanos

Por Matthew Cullian Hoffman

SEUL, Coreia do Sul, 28 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Apesar das súplicas dos pais, um tribunal da Coreia do Sul decidiu que embriões congelados não são criaturas vivas e podem assim ser usados em experimentos e destruídos à vontade.

A decisão foi dada contra uma ação iniciada pelos pais dos embriões, bem como onze outros indivíduos, inclusive filósofos, especialistas em ética e médicos. Além disso, os próprios dois embriões foram enumerados entre os demandantes.

Os embriões foram criados para um casal com sobrenome Nam. Um total de três foi produzido por fertilização in vitro e um foi implantado. Os outros dois deveriam permanecer disponíveis para implante ou serem usados para pesquisas científicas.

Contudo, os Nams mudaram de opinião e, auxiliados por uma equipe de especialistas, buscaram fazer valer os direitos de seus filhos que ainda não nasceram.

“As leis de bioética que definem embriões artificialmente inseminados como amontoados de células não humanas os tratam como recursos para pesquisas e ordenam sua eliminação no fim de um período de preservação, violando assim o direito fundamental à vida”, escreveram os demandantes.

Entretanto, o tribunal discordou, afirmando que antes dos catorze dias de desenvolvimento, um embrião não é um ser humano. “Embora reconheçamos os direitos básicos de fetos antes do nascimento, os pré-embriões, que foram fertilizados, mas dentro dos quais não se formou ainda o primeiro traço embrionário, não podem ser considerados como humanos”, escreveu o tribunal.

“Os embriões que têm menos de 14 dias desde a inseminação têm o potencial de se tornarem seres humanos, mas não têm humanidade independente. Não se deve conceder a eles os mesmo direitos constitucionais como seres humanos”, disse Kang-kook, presidente do Tribunal Constitucional.

“Não podemos esperar que as pessoas fiquem buscando para propósitos de inseminação artificial embriões que têm mais de cinco anos de idade. Mas o custo de sua preservação é imenso. Os doadores dos embriões podem se sentir desconfortáveis, mas isso não deveria proibir seu uso para propósitos de pesquisas”, acrescentou ele.

A Comissão da Vida da Arquidiocese Católica de Seul denunciou a decisão, observando suas premissas desumanizadoras.

“Todo ser humano passa pela fase embrionária”, disse o Pe. Park Jung-woo, diretor da Comissão. “Os católicos lamentam essa decisão do Tribunal Constitucional porque somos opostos tanto à criação artificial de embriões quanto seu uso, quando são criados, como recursos para experiências, pois eles têm direito à dignidade como seres vivos”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Governo do Rio de Janeiro lança o Disque Cidadania Gay estadual

O governo do Rio de janeiro lançará no dia 28 de junho, seguindo a sua agenda política pró-homossexualismo, o serviço gratuito “Disque cidadania gay”, que tem o objetivo de orientar as pessoas que vivenciam a homossexualidade sobre os seus “direitos” e indicar os locais e formas de apoio do Estado para a causa gay.

Este serviço está ligado a Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (presidido por Cláudio Nascimento ex-presidente do grupo Arco-iris), órgão da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos que até alguns meses através foi ocupada pela ex-Secretária e evangélica Benedita da Silva (licenciou-se do cargo para concorrer às eleições de 2010).

O Rio de Janeiro seguindo a cartilha pró-gay do governo federal, que foi expressamente feita em 2004, através do programa Brasil sem homofobia, está seguindo as determinações do novo programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e instituirá inicialmente sete Centros de Referência de Promoção de Direitos da Comunidade LGBT, espalhados pelo estado, para prestar serviços de apoio jurídico e psicológico, entre outros, aos Homossexuais.

Tais Centros de Referência contarão com cerca de 30 profissionais disponíveis para atender a causa pró-gay, dentre os quais advogados, assistentes sociais, psicólogos e outros.

O Governo do Rio de Janeiro vem “inovando” no incentivo das políticas pró-gay, criando todo tipo de facilidade para a comunidade gay, enquanto que o Estado padece de políticas pública na saúde, educação e social.

Infelizmente o Estado do Rio investe mal o dinheiro público, pois muitas são as necessidades, por exemplo, na área da saúde, onde nos hospitais ainda faltam remédios, médicos, cirurgias por fazer, transporte para pessoas especiais, atendimento com dignidade para pessoas autistas e portadores de doenças sensoriais, hospital para gestante e UTI neonatal e etc.

É triste dizer mas o Rio de Janeiro está se tornando a capital do homossexualismo, pois aqui todas as políticas e agendas públicas GLTBS estão sendo implantadas e influenciando os demais entes federativos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Horror na China: Bebê abortado por médicos sobrevive, mas é enviado para ser cremado

Por Thaddeus M. Baklinski

CIDADE DE FOSHAN, China, 25 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um bebê abortado deliberadamente em hospital, o qual havia sido declarado como morto pelos médicos da cidade de Foshan, China, chorou quando estava para ser cremado, mas morreu mais tarde depois que os médicos se recusaram a tratá-lo.

Um funcionário no necrotério da Funerária Nanhai ficou espantado com um choro vindo de uma caixa, cuja etiqueta dizia “lixo hospitalar”, que ele estava para enfiar no incinerador. Ele abriu a caixa e encontrou o bebê se movimentando, mas se sufocando por causa de um pouco de lã de algodão na boca, noticiou o jornal local Information Times.

Depois que o funcionário limpou-lhe a boca, o bebê bocejou e respirou normalmente. Ele foi levado de volta às pressas ao Hospital Guanyao, que havia tentado abortá-lo no começo daquele dia; mas os médicos do hospital o ignoraram e o deixaram no corredor para morrer.

Ele foi confirmado como morto mais tarde no dia e devolvido à funerária para cremação. No entanto, os funcionários colocaram o corpo num refrigerador até que ocorram mais investigações.

Liu Sanhong, uma autoridade do hospital, disse para o jornal Shanghai Daily que a equipe checou o bebê durante uma hora para se certificar de que ele estava morto. Liu não quis comentar se os médicos haviam tentado salvar ou não a vida do bebê.

Um dos responsáveis pela funerária disse para o Information Times que ele fez um vídeo do bebê, que tinha sete meses de gestação, para provar que ele estava vivo quando foi descoberto no crematório.

Depois disso, a reportagem disse que todos os funcionários na funerária haviam recebido ordem de não falar sobre o incidente.

No começo deste ano, o modo cruel e insensível com que o hospital ligado à Universidade Médica de Jining tratava os corpos de bebês abortados provocou revolta.

Em 31 de março, 21 corpos de bebês foram encontrados jogados fora no rio Guangfu a leste da Cidade de Jining, na China.

Os corpos, alguns com fraldas, alguns em sacos plásticos marcados como “lixo hospitalar”, foram encontrados debaixo de uma ponte por um homem que estava pescando.

Reportagens indicam que a maioria dos bebês mortos era do sexo feminino que haviam sido abandonados para morrer ou haviam sido deliberadamente abortados e jogados fora porque os pais queriam manter a opção aberta para um menino dentro do sistema coercivo de um único filho na China.

Embora organizações de direitos humanos e especialistas internacionais de controle populacional tenham denunciado o aborto de seleção sexual e infanticídio de meninas em grande escala na China, a agência de notícias estatal Xinhua culpou o incidente em “costumes locais e falta de regulamentos”.

Veja artigo relacionado de LSN:

Babies' Bodies Found Dumped in Chinese River

http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/mar/10033109.html

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Aborto é inserido em tema de novela da rede Globo

Pela primeira vez, a Rede Globo coloca como tema da novela das nove, a questão do aborto. Alinhada com o pensamento do governo federal (que há quase duas décadas tenta legalizar o aborto no Brasil), sua abordagem é reforçar o discurso do governo, que defende o aborto como questão de saúde pública.

O PL 1135/91, que tramita no Congresso Nacional, foi rechaçado pela Comissão de Seguridade Social e Família, em dezembro de 2005, e novamente repudiado pela mesma Comissão da Câmara dos Deputados, em 7 de maio de 2008, por unanimidade (33 votos a zero), fato inédito na história do parlamento brasileiro, principalmente se tratando de deliberações controversas. O mesmo projeto de lei foi reprovado também pela Comissão de Constituição e Justiça, devendo ser apreciado e votado pelos deputados da próxima legislatura.

Não sendo possível aprovar a legalização do aborto pela via legislativa, há empenho de muitas ONGs e entidades pró-aborto em viabilizá-lo via judiciária, com a aprovação da ADPF 54, que visa autorizar o aborto em casos de anencefalia pelo Supremo Tribunal Federal, abrindo assim a porta para a legalização do aborto no Brasil, conforme declaração do Ministro Marco Aurélio Mello, relator da ADPF 54.

O Movimento Brasil Sem Aborto é o principal organismo da sociedade civil brasileira que vêm liderando o movimento de conscientização sobre as várias implicações (econômicas, jurídicas, políticas, antropológicas, científicas, demográficas, etc.) que envolvem a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil.

O aborto não é somente uma questão de saúde pública, mas uma estratégia política de poderosos grupos econômicos que interessam impor a mentalidade anticonceptiva na sociedade brasileira e também na América Latina, visando inclusive à redução demográfica (que já ocorre significativamente sem leis opressoras).

O candidato José Serra, em sabatina na UOL foi claro ao dizer que quanto à lei sobre o aborto prefere que fique do jeito que está hoje, quando o Código Penal não pune a prática do aborto somente em casos de estupro ou em situação de risco de saúde da mulher. O assunto merece um debate sério, pois o que vemos é uma mídia incentivando a sexualidade precoce e irresponsável, em vez de valorizar a fidelidade e o compromisso nos relacionamentos. O aborto é efeito de uma cultura perversa que reduz a pessoa humana a objeto de consumo e à lógica do descartável. Daí que precisamos estar atentos para que possamos ter força para afirmar a cultura da vida, num meio de grandes ameaças ao bem da vida e da pessoa humana.

Valmor Bolan é Doutor em Sociologia,Diretor da Universidade Corporativa Anhanguera e de Relações Institucionais da Anhanguera e Reitor do UNIA.

Fonte: Jornal Diário de Marília

Autoridade escolar suspensa por distribuir bonecos de fetos

Por Kathleen Gilbert

NORFOLK, Virginia, EUA, 25 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) —

Duas autoridades escolares foram suspensas numa escola primária de Norfolk, Virginia, em conexão com a distribuição de modelos de bebês de 2,54 cm de cumprimento acompanhados de um cartão que descreve o crescimento de uma criança no útero.

“Algumas pessoas acham que minha vida começou no nascimento; mas a jornada da minha vida começou muito antes de eu nascer”, declara o cartão distribuído com a aparência de bebês rosa ou morena. Os modelos são suaves e têm a forma de uma criancinha encolhida dormindo. O lado inverso do cartão descreve as primeiras doze semanas do desenvolvimento do bebê no útero.

Pais e outras autoridades na Escola Primária Oakwood se reuniram numa reunião a portas fechadas para debater o assunto e, conforme citações feitas pelo jornal Virginian-Pilot, expressaram aversão aos “bonecos de fetos humanos” dados a estudantes da terceira, quarta e quinta séries, e chamando-os de “totalmente impróprios e inaceitáveis”. Elizabeth Thiel Mather, porta-voz de Oakwood, disse para o jornal na quinta-feira que os bonecos de bebês não foram autorizados pelo distrito como materiais educativos.

Kirk Houston Sr., membro da diretoria, chamou os bonequinhos de “muito semelhantes aos bebês de verdade, e são uma ferramenta pró-vida”, e disse que os membros da diretoria estavam “todos pasmos” com sua distribuição.

“Como mãe, eu escolho ensinar a meus filhos sobre essas coisas mais tarde na vida”, disse uma mãe. “Não assinei uma autorização para que minha filha recebesse um feto”.

A autoridade escolar sob suspeita de ter distribuído os bonecos, a qual permaneceu anônima, foi suspensa na quinta-feira depois que o jornal Pilot fez perguntas sobre os bonecos.

Sheila Holas, diretora da Escola Primária Oakwood, também foi suspensa na sexta-feira, depois que a União Civil de Liberdades Civis Americanas (organização ultra-radical anticristã conhecida pela sigla inglesa ACLU) exigiu que a diretora parasse de convidar estudantes e professores para participarem de orações e estudos da Bíblia. Rebecca Glenburg, diretora legal da ACLU, chamou os convites de “coercivos”, independente se as atividades eram voluntárias, “por causa do poder diferencial entre a diretora e professores”.

Não se sabe se a suspensão de Holas foi feita também em conexão com os bonecos de bebês. Holas não quis realizar uma entrevista imediata com LifeSiteNews.com porque, disse ela, ela tinha ainda de ter uma reunião com a diretoria.

O superintendente Stephen Jones disse para a câmara de vereadores num memorando na quinta-feira que ele “adotaria medidas rápidas para solucionar o incidente de Oakwood após consulta prévia com a diretoria da escola”, noticiou o Pilot. Ele acrescentou que “todos os membros da classe de professores das escolas públicas de Norfolk serão notificados sobre o que se espera deles nesse tipo de situação”.

A blogueira pró-vida Jill Stanek questionou as razões por trás do rebuliço por causa dos bonequinhos de bebês.

“Qual é o problema de se dar bonecos de bebês para crianças da terceira a quinta séries? Qual é a diferença entre esse boneco e qualquer outro boneco?” perguntou ela.

Stanek apontou para uma notícia na estação de televisão de notícias local WAVY-TV que fez reportagens sobre “bonecos de bebês” que tinham “uma mensagem claramente contra o aborto adjunta”, e chamou a atitude da estação no caso difícil um “ato premeditado de matar a racionalidade”. “Estou chocada! Estou horrorizada! Desde quanto a biologia humana se tornou uma ‘mensagem claramente contra o aborto’?” disse Stanek.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

Cuidados com patentes sobre vida

GENEBRA, quinta-feira, 24 de junho 2010 (ZENIT.org) - É incoerente proteger por lei os seres vivos enquanto se permite patentear e comercializar sem empecilhos éticos material genético e microbiológico.

Dom Silvano M. Tomasi, observador permanente da Santa Sé no escritório das Nações Unidas e Instituições Especializadas em Genebra, interveio sobre este tema na reunião sobre direitos de propriedade intelectual da Organização Mundial do Comércio (OMC), no último dia 8 de junho.

Em sua exposição, o prelado indicou que a legislação comercial atual permite "excluir da patenteabilidade plantas e animais, mas não micro-organismos"; permite "excluir os processos biológicos que são essenciais para a produção de plantas e animais, mas não os microbiológicos".

"As patentes das formas de vida poderiam servir às vezes como instrumento para sustentar certas biotecnologias, problemáticas do ponto de vista ético e do ponto de vista de um sistema de propriedade intelectual que favoreça o desenvolvimento."

Dom Tomasi recordou especialmente o artigo 4 da Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, que afirma que o material genético humano, "em seu estado natural, não pode dar lugar a benefício", assim como o artigo 21 da Convenção do Conselho da Europa e outras declarações no mesmo sentido.

Um mero controle comercial das patentes sobre a vida, adverte o prelado, "poderia influenciar tanto a segurança alimentar como as perspectivas de desenvolvimento dos países pobres", ao implantar-se "monopólios privados" sobre estes recursos.

Além disso, insistiu na preocupação que este tipo de patentes desperta, tanto no âmbito econômico quanto ambiental e, sobretudo, ético.

As patentes sobre a vida terão "um impacto negativo sobre os direitos do consumidor, sobre a conservação da biodiversidade, sobre a tutela do meio ambiente, sobre os direitos dos povos indígenas, sobre a liberdade científica e acadêmica e, em definitivo, sobre o desenvolvimento econômico de muitos países".

Além disso, batem de frente com a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, que a ONU adotou em 2007 e que, em seu artigo 31, reconhece a estes, entre outros, o direito à tutela dos seus recursos ambientais e genéticos.

Também se referiu à preocupação - manifestada inclusive pela Assembleia Especial do Sínodo para a África - sobre as sementes geneticamente modificadas: "Uma aplicação ilimitada dos procedimentos patenteadores sobre os desenvolvimentos biológicos, científicos e técnicos, poderia ser prejudicial para os métodos de pesquisa e produção", especialmente nos países pobres, ao "concentrar" a propriedade das sementes.

"A comunidade internacional deveria prestar a devida atenção às preocupações pela concentração de tecnologia e de recursos para a produção alimentar nas mãos de um pequeno grupo de entidades e sociedades guiadas exclusivamente por objetivos comerciais", advertiu.

O prelado concluiu indicando que o objetivo principal da comunidade internacional "deveria ser o de promover o bem comum". Além disso, "as regras e negociações do comércio internacional deveriam visar ao bem de todos, especialmente dos pobres e vulneráveis".

Fonte: Zenit

Convenção Europeia dos Direitos Humanos não inclui casamento gay

Tribunal plurinacional rejeitou recurso interposto por casal austríaco.Corte considerou que não há consenso entre estados membros. 

* A Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) não consagra o direito ao casamento homossexual e estabelece que cada Estado é livre para legislar como quiser na questão, avaliou nesta quinta-feira (24) a Corte de Estrasburgo, localizada na França. O tribunal rejeitando o recurso apresentado por dois homossexuais austríacos que querem se unir em matrimônio.

“Não há um consenso entre os Estados membros do Conselho da Europa sobre o tema do casamento homossexual”, destacou a CEDH em comunicado.

“As autoridades nacionais são as que podem apreciar melhor as necessidades sociais na questão e para para responder a elas. O casamento tem conotações sociais e culturais profundamente ancoradas, que diferem amplamente de uma sociedade para outra”, acrescentaram os juízes.

Horst Michael Schalk, de 48 anos, e seu companheiro, Johann Franz Kopf, 50, ambos residentes em Viena, apresentaram um recurso perante a corte. O casal reivindica desde 2002, sem sucesso, para poderem contrair matrimônio em seu país. Para isso, apresentaram recursos até chegar à instituição plurinacional, que não lhes deu razão.

Em uma audiência na CEDH, em fevereiro passado, os requerentes destacaram que a nova lei sobre as uniões civis homossexuais de 1º de janeiro de 2010 seguia sem permitir-lhes a adoção e, portanto, consideravam que era discriminatória.

Novamente, a corte não lhes deu razão. Embora tenha reconhecido que “uma diferença de tratamento fundamentada na orientação sexual (deve) ser justificada por motivos particularmente imperiosos”, o tribunal destacou que as diferentes formas de união civil que apareceram nos diferentes países da Europa nos últimos anos não devem, obrigatoriamente, “conferir um estatuto análogo em todos os pontos ao casamento”.

Pelo menos 21 dos 47 Estados do Conselho da Europa preveem ou já adotaram leis sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Seis autorizam o casamento entre homossexuais.

Fonte G1

sábado, 19 de junho de 2010

Estrutura de família na infância ligada a índice de lesbianismo

WASHINGTON, D.C., EUA, 20 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Conselho de Pesquisa da Família (CPF) divulgou um novo relatório analítico na quinta-feira que indica que as mulheres que não cresceram com sua mãe e pai biológicos têm muito mais probabilidade de se envolverem em conduta de lesbianismo como adultas do que as mulheres que cresceram numa família intacta.

“Essa pesquisa mina ainda mais a alegação de que a homossexualidade tem em grande parte origem genética ou biológica”, declarou o Dr. Patrick F. Fagan, diretor do Instituto de Pesquisa do Casamento e Religião (IPCR) do CPF, e co-autor do estudo. “É evidente que fatores sociais têm um impacto importante na possibilidade de uma mulher escolher se envolver em relacionamentos lésbicos”.

O estudo foi baseado em dados de 2002 com relação a 7.643 mulheres entre as idades de 14 e 44, extraídos da Pesquisa Nacional de Crescimento da Família conduzida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. A avaliação dos dados foi conduzida por Fagan e pelo Dr. Paul Sullins, do Departamento de Sociologia da Universidade Católica da América.

Mulheres que cresceram em lares em que seu pai biológico estava ausente tinham probabilidade três vezes maior de terem tido parceiras lésbicas no ano anterior à pesquisa do que mulheres que cresceram com seu pai biológico.

“A teoria clássica e as pesquisas iniciais focalizavam no papel importante que a ligação à mãe desempenha no desenvolvimento sexual das crianças”, disse Fagan. “Entretanto, estes dados parecem indicar que o pai também desempenha um papel crucial no desenvolvimento sexual de sua filha. Com a contínua desestruturação da família, é razoável predizer um aumento em conduta lésbica entre as mulheres. Dificuldades no desenvolvimento da identificação sexual com a mãe aumentarão onde há uma desestruturação de ligação entre pai e mãe”, concluiu Fagan.

O relatório também examinou a correlação entre a atual participação religiosa e conduta homossexual. Mulheres que nunca freqüentam cultos tinham semelhantemente probabilidade três vezes maior de terem relacionamentos lésbicos do que mulheres que freqüentam cultos semanalmente.

Quando ambos fatores (estrutura de família na infância e atual participação religiosa) eram combinados, o estudo revelou que só 2,1 por cento das mulheres de uma família intacta que adora a Deus semanalmente tinham tido uma parceira lésbica no ano passado, enquanto mulheres de uma família não intacta que nunca adora a Deus tinham uma probabilidade quatro e meia maior de terem tido uma parceira (9,5 por cento).

Clique aqui para fazer o download do relatório em inglês.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O conto da vacina suína

Por Marcelo Leite

O Congresso Nacional anda muito ocupado em representar os interesses da bancada ruralista. Não fosse isso, bem que poderia investigar a atuação do Ministério da Saúde no combate à gripe pandêmica, ou suína, causada pelo vírus influenza A (H1N1).

É o que está fazendo o Conselho da Europa (não confundir com o Parlamento Europeu) com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e as autoridades de saúde de seus 47 Estados-membros. Um relatório devastador as acusa de favorecer a indústria farmacêutica no enfrentamento da nova gripe.

A investigação parece necessária, no Brasil, não tanto para desencavar corrupção, preferência nacional, mas o possível desperdício de ao menos parte do R$ 1,3 bilhão na compra de 113 milhões de doses da vacina antigripe. Foram imunizados até a semana passada 73,2 milhões de brasileiros, 37% da população.

Até 8 de maio, 2.115 mortes haviam sido atribuídas no país ao H1N1. Muito menos que as 140 mil vítimas (0,4% de 35 milhões de infectados) que chegaram a ser aventadas na imprensa, depois que a declaração de pandemia pela OMS —exatamente um ano atrás — lançou o mundo numa espiral de previsões alarmistas.

Para comparação: os Estados Unidos vacinaram 24% da população e estimam as mortes em 12.470. A França imunizou 8% e teve meros 312 óbitos. No mundo todo houve cerca de 18 mil vítimas do H1N1, uma cifra baixa, de ordem comparável ao número de mortes causadas pelas gripes sazonais.

O Ministério da Saúde apresenta os números brasileiros como indicadores do sucesso de sua estratégia. Mas eles também sugerem outras hipóteses: 1) Não parece haver relação direta entre cobertura vacinal e proporção de mortes pelo H1N1; 2) Nações desenvolvidas podem ter reagido de modo tecnicamente mais adequado à real gravidade da pandemia.

França X Polônia

Não é fácil tomar decisões no calor da hora. Sobretudo quando entra em cena o espectro da gripe espanhola de 1918, com dezenas de milhões de mortos. O instinto de sobrevivência do político sempre fala mais alto.

O governo francês chegou a contratar a compra de 94 milhões de doses da vacina. Diante da progressão lenta da doença e da letalidade similar à da gripe sazonal, conseguiu cancelar a compra de 50 milhões de doses, que terão sido destinadas a outros países. O Brasil, quem sabe?

Mais sangue frio teve a ministra da Saúde da Polônia, destaca o documento do Conselho da Europa. Médica, Ewa Kopacz chegou a identificar um grupo de risco com 2 milhões de pessoas e reservou fundos para comprar o número correspondente de vacinas. Logo recuou, contudo, diante das condições leoninas dos fabricantes.

Em primeiro lugar, só o governo poderia adquirir as vacinas. Em segundo, ele teria de se responsabilizar sozinho por possíveis efeitos colaterais. Por fim, o preço seria duas a três vezes maior que o de vacinas para a gripe sazonal.

A França micou com uma conta de R$ 800 milhões pelas vacinas. Imunizou só 5,7 milhões de pessoas. Tem 25 milhões de doses em estoque cujo prazo de validade vai só até o final do ano.

O papelão da OMS

Na mira do Conselho da Europa e de publicações médicas como o “British Medical Journal” está o papel desempenhado pela OMS na propagação do alarmismo. São duas as suspeitas contra o órgão: 1) mudar a definição de “pandemia” para facilitar a declaração; 2) ocultar conflitos de interesse de especialistas aos quais recorreu.

No primeiro caso, incluir a gripe suína na condição pandêmica era de interesse óbvio para a indústria farmacêutica. Fabricantes de vacinas tinham contratos “dormentes” com vários governos, prevendo garantia de compra e venda caso a pandemia fosse declarada pela OMS.

Isso ocorreu no dia 11 de junho de 2009, quando o H1N1 estava presente em 74 países (chegaria ao total de 214). Acontece que, até 4 maio de 2009, a disseminação geográfica não era a única condição para se declarar uma pandemia.

A definição antiga rezava: “Uma influenza [gripe] pandêmica ocorre quando surge um novo vírus influenza contra o qual a população humana não tem imunidade, resultando numa epidemia mundial com números enormes de mortes e doentes”.

A nova definição, adotada no texto “Prontidão e Resposta à Influenza Pandêmica: Um Documento de Orientação da OMS”, passou a dizer: “Uma pandemia é uma epidemia mundial da doença. Uma pandemia de influenza pode ocorrer quando surge um novo vírus influenza contra o qual a população humana não tem imunidade... Pandemias podem ser suaves ou graves, e a gravidade da pandemia pode mudar no curso dessa pandemia”.

Especialistas ouvidos pelo periódico médico “BMJ” disseram que a gripe suína só pode ser declarada pandemia graças a essa nova definição. Os números modestos de mortos, à luz da categoria antiga, não autorizariam o passo dado, que desencadeou o tsunami de notícias alarmistas.

“O problema não está tanto no fato de que divulgar incertezas é difícil, mas sim que a incerteza não foi divulgada”, ponderou Gerd Gigerenzer ao “BMJ”. “Não havia base para a estimativa da OMS de 2 bilhões de casos prováveis de H1N1, e sabíamos pouco sobre os benefícios e danos da vacinação. A OMS manteve a estimativa de 2 bilhões mesmo depois de a estação de inverno na Austrália e na Nova Zelândia ter mostrado que só 1 ou 2 pessoas em mil eram infectadas.”

US$ 10 bilhões de lucro

Segundo projeções do banco J.P. Morgan citados no relatório do Conselho da Europa, a indústria farmacêutica pode ter lucrado entre US$ 7 bilhões em US$ 10 bilhões adicionais, em 2009, com as vendas de vacinas contra o H1N1. Havia muita coisa em jogo, além da saúde da população mundial, na decisão de declarar a pandemia.

A declaração foi feita pela diretora da OMS, Margaret Chan, com a ajuda de um Comitê de Emergência de 16 membros cujos nomes permanecem até hoje em segredo. Com exceção de um: Arnold Monto.

O “BMJ” confirmou que Monto tinha integrado o comitê da pandemia por meio de uma biografia sua na página de internet da Sociedade Norte-Americana de Doenças Infecciosas. O especialista já declarou no passado ter recebido honorários por palestras da empresa GlaxoSmithKline, fabricante do antiviral zanamivir (Relenza), um dos que os governos passaram a estocar às dezenas e centenas de milhões de comprimidos.

A OMS vem se negando, porém, a tornar públicos os documentos de admissão de conflito de interesses que seus especialistas são obrigados a preencher, de acordo com diretrizes da organização. Afirma que a definição de pandemia nada tem a ver com quantidade de mortes, defende a necessidade de interagir com a indústria e atribui todas as suspeitas a “teorias de conspiração”.

Uma reação “decepcionante”, vaticinou o “BMJ” num editorial. Como seria a reação do Ministério da Saúde brasileiro, se o Congresso se dignasse investigar sua conduta?


Fonte: Folha de S. Paulo


Divulgação: http://juliosevero.blogspot.com/

sábado, 12 de junho de 2010

Evangélicos e pastores se unem contra a proibição às manifestações religiosas imposta pela Fifa

As normas vigentes na Fifa sobre as proibições de manifestações religiosas, que serão válidas também na Copa do Mundo da África do Sul, desagradaram a Associação de Pastores Evangélicos do Paraguai (Apep). A associação, que reúne quase 1.800 pastores evangélicos, informou em comunicado sobre sua postura “após receber correspondências e ligações telefônicas de diferentes países nas quais expressam a preocupação pela suposta proibição de orar durante o Mundial da África do Sul”.

O documento menciona que “tal proibição é atribuída ao presidente da Fifa, Joseph Blatter”, que, segundo o texto, “teria manifestado que a oração incentiva a violência”. A Apep sustenta “que a oração nunca foi motivo para incentivar a violência” e que a mesma “incentiva a amizade, a fraternidade, a unidade, a tolerância e a paz”.

“Também recebemos a denúncia de que a Fifa proibiria, por exemplo, que um jogador mostre uma camisa com alguma inscrição relacionada a sua fé”, diz outro parágrafo do comunicado. “Isto também é inadmissível, porque atenta contra a liberdade religiosa e a liberdade de consciência, direitos consagrados em todas as Constituições Nacionais dos cinco continentes”, afirma a Apep.

Finalmente, os pastores evangélicos paraguaios, cujo país participará pela quarta vez consecutiva de um Mundial, solicitaram “encarecidamente às autoridades da Fifa, no caso que as denúncias que fazemos sejam verídicas, que deixem sem efeito as supostas proibições da oração e expressão de fé durante” a competição.

Fonte: Elnet / Gospel+