terça-feira, 12 de maio de 2009

Estatuto da [Des]Igualdade Racial será votado na quarta

Julio Severo

De acordo com o site da Câmara dos Deputados, o presidente da comissão especial que analisa a criação do Estatuto da “Igualdade” Racial (Projeto de Lei 6264/05), deputado Carlos Santana (PT-RJ), afirmou que a proposta deve ser votada na próxima quarta-feira, dia 13 de maio, quando a abolição da escravatura completa 121 anos.

O projeto estabelece medidas que, supostamente para combater discriminações raciais, colocarão afrodescentes em posições chaves no governo e outras instituições. A prioridade será elevar negros que defendam a cultura afrodescendente, inclusive pais-de-santo.

O governo Lula vem trabalhando intensamente para dar poder desigual às minorias — provocando assim a luta de classes, tão essencial para as revoluções socialistas. Com as iniciativas do governo Lula de elevar os afrodescendentes, o pai-de-santo Ivanir dos Santos pôde recentemente fazer parte da representação brasileira em importante conferência “anti-racismo” da ONU.

Com tal oportunidade, o pai-de-santo denunciou na ONU “um novo tipo de perseguição religiosa no Brasil, que tem como alvo os terreiros de candomblé e os praticantes de cultos africanos, em atos provocados por neo-pentecostais. O Brasil, diz ele, é o único país que mantém o culto trazido pelos escravos e essa prática tem de ser defendida”.

Se aprovado, o PL 6264/05 estabelecerá conselhos de Promoção da Igualdade Racial, nas esferas municipais, estaduais e federal, aumentando grandemente a esfera de influência de ideólogos que querem que a “cultura” afrodescendente (leia-se religiões africanas) tenha na sociedade o mesmo espaço e respeito que o Cristianismo, como se bruxaria e Evangelho fossem iguais.

Embora mascarado com alguns pontos aparentemente positivos, o Estatuto da [Des]Igualdade Racial tem a firme meta de:

1. Ampliar a força o acesso de afrodescentes à educação e ao mercado de trabalho, eventualmente impondo o sistema de cotas.

2. Combater toda crítica à “cultura” afrodescendente, dando aos pais-de-santo poderes extraordinários para perseguir e processar cristãos que ousem denunciar a ameaça da bruxaria vinda da África.

O projeto, que vem enfrentando muitas críticas da sociedade por promover na verdade a desigualdade racial e o preconceito reverso, tem o total apoio do governo socialista do Brasil.

Com informações do Portal da Câmara dos Deputados

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