Wendy Wright
Nova Iorque, 2 de março (C-FAM) Moças que estiveram presentes numa conferência da ONU sobre questões de mulheres nesta semana dizem que guardas de segurança da ONU confiscaram suas mochilas depois de descobrirem literatura pró-vida.
Os materiais confiscados eram petições para a campanha “Parem de Sexualizar as Crianças”, e estavam ligados a um seminário aprovado pela ONU conduzido nesta semana pela Dra. Miriam Grossman, psiquiatra infantil e autora de “You're Teaching My Child What? A Physician Exposes the Lies of Sex Education and How They Harm Your Child” (O que é que você está ensinando ao meu filho? Uma médica desmascara as mentiras da educação sexual e como essas mentiras prejudicam seu filho).
O panfleto “ofensivo” anunciava um projeto chamado “Girls Coalition to Protect the Health and Innocence of Children” (Coalizão de Meninas para Proteger a Saúde e a Inocência das Crianças), que é uma organização específica que patrocinou o evento de Grossman. No painel, meninas da China, Espanha e México lançaram uma petição pedindo que as agências da ONU “Parem de Sexualizar as Crianças”. Elas acusam que a promoção que a ONU faz de “abrangente educação sexual” é prejudicial às crianças.
As jovens insistem em que não estavam distribuindo panfletos, o que é proibido na propriedade da ONU, embora seja rotineiramente ignorado. As jovens estudantes deixaram a área da ONU para fazer mais cópias. Ao voltarem, foram impedidas por seguranças da ONU.
Uma das estudantes, Kalli Lawrence, disse que os guardas notaram as inconfundíveis mochilas verdes e então ordenaram que as estudantes as entregassem. “Os guardas estavam com um olhar confuso e irado”, relatou ela, “e começaram a dizer a todos os guardas de segurança, ‘não permitam que nenhum desses panfletos amarelos passem, simplesmente os tomem e fiquem com eles’”.
As mochilas verdes e a literatura foram guardadas num armário com tranca num ponto de checagem de segurança. As estudantes e suas professoras tiveram permissão de recuperar algumas das mochilas ao deixarem a propriedade da ONU. De acordo com a professora Jody Dunn, algumas das mochilas não foram devolvidas, as que continham um documentário pró-vida chamado “180”. Dunn insistiu e aquelas mochilas também foram devolvidas.
Os ativistas pró-vida há muito tempo sentem o ferrão do modo seletivo com que a ONU impõe suas normas. Kali Lawrence disse: “Eles não detiveram ninguém mais que pudemos ver distribuindo panfletos”.
Ao ser questionada por Friday Fax, a autoridade de segurança encarregada na ocasião disse que os guardas não “miram” itens. Ele disse também que não tinham autorização para discutir políticas ou procedimentos.
Observadores especulam que alguém conectado aos organizadores da Comissão se queixou para os seguranças da ONU. Na Conferência do Cairo sobre População e Desenvolvimento em 1994, sem prova nenhuma, o ex-senador americano Timothy Wirth disse aos seguranças da ONU que certo ativista pró-vida era uma ameaça violenta. Essa pessoa foi detida e deportada.
Piero Tozzi, advogado do Fundo de Defesa Aliança, disse ao Friday Fax: “A ONU não pode censurar discurso com o qual não concorda. Tanto o Inspetor Especial de Liberdade de Expressão quanto o Comitê de Direitos Humanos recentemente frisaram a necessidade de proteger essa liberdade fundamental. Por que então um discurso feito por mocinhas respeitosas e bem arrumadas sobre um assunto tão vital de manter os jovens saudáveis está sendo censurado na ONU?”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos declara: “Todos têm o direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui liberdade… de buscar, receber e transmitir informações e ideias através de quaisquer meios e independente de fronteiras”
Fonte: Friday Fax traduzido por Julio Severo
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