O mais recente caso terá tido lugar há 3 dias em Mahadday Weyne, território sob controlo do Al Shabaab, que se encontra em guerra contra o Governo central.
Elementos do Al Shabaab, que significa “juventude”, encontraram Mohammed Sheikh Abdiraman, líder de uma comunidade cristã, e a quem alegadamente perseguiam há já algum tempo.
Mal o encontraram fuzilaram-no sem hesitações, diz uma testemunha citado pela Compass News Direct, uma organização que monitoriza casos de perseguição de cristãos.
A mesma testemunha, que aparentemente pertencerá à comunidade cristã liderada por Abdiraman, confessou que todos estão com medo sobre o futuro, e pediu orações.
Este assassinato surge dez dias depois de a agência Reuters ter noticiado a matança de oito cristãos, também às mãos da Shabaab. Os membros do grupo, em Baidoa, foram acusados de serem cristãos e espiões, e decapitados em público.
A Somália é um país tradicionalmente muçulmano, e os ataques contra cristãos não são novidade, em particular desde que o país se tornou ingovernável nos anos 90.
O envolvimento da Etiópia no conflito, recentemente, dificultou mais a situação para os cristãos. A Etiópia é o país independente cristão mais antigo do mundo, apesar de hoje quase metade da sua população ser muçulmana.
A sua invasão da Somália foi vista pelos islamistas como uma cruzada contra o Islão. Os poucos cristãos somalis são assim facilmente acusados de serem traidores, por adoptar a religião do invasor, mesmo que não tenham tido qualquer contacto com etíopes.
Fonte: Renascença
Elementos do Al Shabaab, que significa “juventude”, encontraram Mohammed Sheikh Abdiraman, líder de uma comunidade cristã, e a quem alegadamente perseguiam há já algum tempo.
Mal o encontraram fuzilaram-no sem hesitações, diz uma testemunha citado pela Compass News Direct, uma organização que monitoriza casos de perseguição de cristãos.
A mesma testemunha, que aparentemente pertencerá à comunidade cristã liderada por Abdiraman, confessou que todos estão com medo sobre o futuro, e pediu orações.
Este assassinato surge dez dias depois de a agência Reuters ter noticiado a matança de oito cristãos, também às mãos da Shabaab. Os membros do grupo, em Baidoa, foram acusados de serem cristãos e espiões, e decapitados em público.
A Somália é um país tradicionalmente muçulmano, e os ataques contra cristãos não são novidade, em particular desde que o país se tornou ingovernável nos anos 90.
O envolvimento da Etiópia no conflito, recentemente, dificultou mais a situação para os cristãos. A Etiópia é o país independente cristão mais antigo do mundo, apesar de hoje quase metade da sua população ser muçulmana.
A sua invasão da Somália foi vista pelos islamistas como uma cruzada contra o Islão. Os poucos cristãos somalis são assim facilmente acusados de serem traidores, por adoptar a religião do invasor, mesmo que não tenham tido qualquer contacto com etíopes.
Fonte: Renascença
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