21 de abril de 2009
Os legisladores dominicanos encarregados de modificar a Constituição aprovaram um artigo que estabelece o direito à vida desde a concepção até a morte natural. O artigo 30 da nova Constituição foi aprovado pela impressionante diferença de 167 votos a favor e apenas 32 contra. O artigo declara que"O direito à vida é inviolável desde a concepção até a morte. Não poderá estabelecer-se, pronunciar-se nem aplicar-se, em nenhum caso, a pena de morte".
Organizações defensoras dos direitos da mulher, entidades financiadas por fundações americanas como a Fundação Ford, Rockefeller e MacArthur, interessadas não em promover as mulheres, mas em estabelecer o controle populacional mundial, pediam que pelo menos fosse mantida a legalização do aborto terapêutico. Uma das técnicas utilizadas para obter a completa legalização do aborto nos países latino americanos consiste em estabelecer uma exceção à proibição do aborto e em seguida levar ao máximo a oferta de serviços referentes a esta exceção, modificando gradualmente a jurisprudência relativa àquela exceção.
Atualmente a medicina não conhece mais casos em que seja necessário praticar um aborto para salvar a vida da mãe. Recentemente no Brasil a imprensa divulgou que uma menina de nove anos grávida em Recife teve um aborto realizado para salvar a sua vida. A própria direção do hospital, entretanto, já havia declarado que a menina não corria risco de vida e que poderia levar a gravidez a termo sem perigo se fossem oferecidos os cuidados necessários. O aborto foi realizado, contra a vontade dos pais, após a menina haver sido raptada por dois grupos feministas com o apoio de alguns dos médicos do Hospital Materno Infantil de Recife quando o pai estava chegando com um advogado para pedir a alta da filha.
Leia um relatório completo a respeito com todos os detalhes omitidos pela imprensa em http://www.pesquisasedocumentos.com.br/silencioabortolegal.pdf
A insistência dos grupos que promovem o aborto em manter a exceção do aborto legal se deve ao fato de que, com isto, pode-se ampliar, através de casos como os ocorridos em Recife, o acesso ao aborto terapêutico, afirmando por exemplo, que todo aborto seria terapêutico, porque quando a gestante opta pelo aborto clandestino ela estaria colocando a sua vida em perigo e, portanto, qualquer aborto legal estaria sendo realizado para salvar a vida da mãe. Esta estratégia, e muitas outras, fazem parte dos manuais das organizações que promovem a legalização do aborto em toda a América Latina.
Mesmo assim, - na verdade exatamente por causa disso-, a reprovação do aborto terapêutico foi claríssima por parte dos legisladores da República Dominicana.
O Colégio de Cirurgiões dos Estados Unidos é bem categórico ao afirmar que "todo médico que pratica um aborto mal chamado de terapêutico ou ignora os métodos modernos para tratar as complicações de uma gravidez ou não quer perder tempo para utilizá-los".
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LEGISLADORES DOMINICANOS VOTAN POR PROHIBICIÓN CONSTITUCIONAL DEL ABORTO
21 de abril 2009
El artículo aprobado establece el derecho a la vida desde la concepción hasta la muerte natural, con lo que proscribiría el aborto aun en los casos en que la vida de la madre corra peligro Los legisladores dominicanos encargados de la modificación de la Constitución aprobaron hoy un polémico artículo que establece el derecho a la vida desde la concepción hasta la muerte natural, con lo que proscribiría el aborto aun en los casos en que la vida de la madre corra peligro.
El artículo 30 del texto constitucional que se debate en la Asamblea Nacional Revisora, planteado en la forma en que solicitaron el Poder Ejecutivo y la Iglesia católica entre otros organismos, fue sancionado favorablemente por 167 asambleístas y rechazado sólo por 32.
"El derecho a la vida es inviolable desde la concepción hasta la muerte. No podrá establecerse, pronunciarse ni aplicarse, en ningún caso, la pena de muerte", reza el artículo aprobado, que generó una gran polémica en el país por las encendidas posiciones hechas públicas por sus defensores y por quienes exigían su modificación.
Organizaciones de salud y defensoras de los derechos de la mujer, principalmente, pedían que el artículo fuera modificado para que legalizara el aborto terapéutico, el que se realiza en los casos en que la vida de la madre corre peligro.
Algunos de estos grupos reclamaron ante el Parlamento el derecho de la mujer a decidir sobre su embarazo y advirtieron que, de aprobarse el texto en la forma que se sancionó, quedaría abierta la posibilidad de prohibir la utilización de métodos anticonceptivos y se crearían las condiciones para vetar constitucionalmente los tratamientos de infertilidad.
Asimismo, consideraron que no permitirá realizar en ninguna medida investigaciones a partir de la manipulación de células madres, lo que cerraría el paso a los avances médicos para la cura de enfermedades a los ciudadanos dominicanos.
Esa postura fue apoyada por algunos políticos como la ex vicepresidenta dominicana, Milagros Ortiz Bosch, al considerar que la cúpula del opositor Partido Revolucionario Dominicano (PRD), al que pertenece, se trazó como "estrategia" rechazar el aborto terapéutico para "congraciarse" con la Iglesia católica.
Sin embargo, el rechazo al aborto terapéutico fue claro al juzgar por el voto de los asambleístas, donde el oficialista Partido de la Liberación Dominicana (PLD) tiene mayoría relativa.
En uno de los momentos más álgidos del debate en torno al tema, el cardenal dominicano Nicolás de Jesús López llamó "carniceros" a los grupos médicos que favorecen el aborto terapéutico.
El purpurado llevó la voz cantante de los religiosos locales y advirtió a los legisladores que la mayoría del pueblo rechaza "cualquier" tipo de interrupción del embarazo desde su concepción.
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