terça-feira, 6 de julho de 2010

Relatório da IPPF pede direitos dos jovens e revela novo financiamento da ONU

Por Samantha Singson e Dr. Terrence McKeegan
NOVA IORQUE, EUA, (Notícias Pró-Família/C-FAM) — A Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF), gigantesca organização de aborto, acabou de divulgar sua mais recente declaração financeira. O relatório se gaba de mais gastos em programas voltados aos jovens e um aumento significativo em financiamento do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), com um aumento total de 20% de rendimento em comparação com 2008.

Em 2009, a IPPF coletou uma chocante quantia de $140 milhões, a maior parte da qual veio de verbas governamentais. A Suécia, o Reino Unido e o Japão estão no topo da lista de doadores para essa organização, representando 40% do dinheiro de verbas recebidas.

Verbas de fundações e organizações multilaterais também aumentaram desde o ano anterior. O FNUAP, embora não seja um dos maiores doadores da organização, quase que dobrou sua contribuição à IPPF no ano passado de $783.000 para $1.36 milhões. A Organização Mundial de Saúde, ao que tudo indica um novo doador da IPPF, contribuiu $15.000 em 2009.

A IPPF gastou uma parte significativa de sua renda num foco maior nos jovens, ao custo considerável de $9.9 milhões de dólares mais do que no ano anterior. De acordo com o relatório, um tema central da missão da IPPF é o “fornecimento de serviços de saúde reprodutiva (ssr) de alta qualidade, acessíveis e agradáveis aos jovens”.

Como parte de seu sistema estratégico, o relatório da IPPF enumera as cinco áreas prioritárias de foco como “adolescentes, jovens, pessoas com HIV/AIDS e acesso e defesa do aborto”. O termo adolescente comumente se refere a uma criança entre as idades de 10 e 14. Como parte de sua visão, a IPPF está trabalhando para “desenvolver um guia para que jovens implementem a Declaração de Direitos Sexuais da IPPF”, e se gaba de que os “programas da IPPF voltados aos jovens agora promovem com mais força direitos sexuais em todas as suas estratégias, atividades e serviços para e por jovens”.

A IPPF também lançará uma nova iniciativa global intitulada “Meninas Decidem: Enfrente as questões de sexo e gravidez”. Dirigida às jovens, essa iniciativa terá como foco “impedir gravidezes não intencionais entre adolescentes, e fornecer aborto seguro e serviços de maternidade segura”.

A IPPF relatou mais atividade em todas as categorias. De acordo com as estatísticas mais recentes, embora os gastos em “atividades de aborto” tivessem sido quase $5 milhões a menos do que no ano passado, a IPPF e suas associações membros relataram fornecer 1.1 milhões de “serviços relacionados com aborto”, quase cinco vezes maior do que em 2005. A IPPF também dobrou o número de “serviços contraceptivos” no mesmo período de tempo.

Em seguida, a IPPF mirará a ONU em setembro na revisão de alto nível das Metas de Desenvolvimento do Milênio onde continuará a promover o objetivo polêmico de “acesso universal à saúde reprodutiva até o ano 2015” e promovendo “os direitos de saúde sexual e reprodutiva dos jovens, principalmente das meninas e moças, e aumentando o reconhecimento e ações na área de direitos sexuais”.

Conforme foi relatado anteriormente pelo boletim Friday Fax, a IPPF vem fazendo parcerias com organizações de jovens como a Organização Mundial de Escoteiras e a Associação Cristã de Moças para ajudar a promover o planejamento familiar e a “saúde reprodutiva das adolescentes”.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

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