segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Obama, ainda sem nova igreja para congregar, cria orgão especial para religiões

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou hoje que estabelecerá na Casa Branca um escritório que não mostrará favoritismo com qualquer grupo religioso e aderirá à estrita separação entre igreja e Estado. Obama deve firmar ainda hoje uma ordem executiva criando o escritório que tratará entre outras coisas dos assuntos ligados à religião. O órgão deve expandir e alterar o foco do escritório criado pelo ex-presidente George W. Bush. Obama disse que nenhuma religião será favorecida.

Falando durante o Café da Manhã Nacional dos Fiéis, Obama lembrou como a fé tem causado divisões, guerras e preconceitos. Porém, ele afirmou que não há religião cuja doutrina principal seja o “ódio” e todas as religiões devem ensinar às pessoas sobre o amor e os cuidados uns com os outros. Obama falou também sobre sua experiência pessoal, filho de um pai nascido muçulmano e de uma mãe cética em relação a religiões organizadas. Também lembrou a decisão de, quando um jovem adulto, adotar o cristianismo protestante.

Em contra partida a família de Obama ainda procura uma nova Igreja para congregar

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, ainda procuram por uma igreja para ir com regularidade em Washington, afirmou a Casa Branca na quinta-feira, 5.

Em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os Obama chegaram a visitar algumas igrejas no período da posse presidencial, em 20 de janeiro. No entanto, o porta-voz lembrou que o presidente e sua mulher gostariam de ter um pouco mais de tempo para decidir sobre o assunto.

Ao contrário de seu antecessor, George W. Bush, que ia com regularidade rezar aos domingos, desde que tomou posse Obama ainda não foi a uma igreja. Obama, segundo Gibbs, sente falta de uma igreja para ir com regularidade. O porta-voz disse ainda que, levando em conta os problemas econômicos do país, Obama provavelmente ora, embora não seja em uma igreja.

Fonte: Estadão

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