sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Agenda gay sofre derrotas

Cidadãos de bem fazem resistência às imposições homossexuais na sociedade

Por Julio Severo

Esforços de radicais militantes gays sofrem derrota em Petrópolis (RJ), Niterói (RJ) e Câmara dos Deputados .

Derrota em Petrópolis — Em 21 de agosto de 2008, apenas cinco dias antes da infame Semana do Orgulho Gay — que foi aprovada sob muitas pressões do governo, ativistas e imprensa —, vereadores de Petrópolis votaram pela revogação da Lei 6.508/08, que criou a Semana do Orgulho Gay na cidade. Juntamente com os descontentes ativistas gays, o jornal O Globo, em lamuriosa matéria "Vereadores de Petrópolis acabam com Semana do Orgulho Gay", mostra igual descontentamento e amargura.

Derrota em Niterói — Em 10 de agosto de 2008, O Globo noticia que lei de pensão gay, que havia sido aprovada por imposição de pressões do PT em Niterói em 2006, foi suspensa por causa de ação do Dr. Zenóbio Fonseca, que é candidato a vereador pelo PSC na cidade.

Citando o artigo 226 §3º, da Constituição Federal e o artigo 46 da Constituição Estadual, o Dr. Fonseca disse, na matéria de O Globo, que o casamento se dá entre pessoas de sexo opostos e, portanto, qualquer relação diferente não pode gerar benefícios. Ele também declarou:

"Acho que a homossexualidade não pode gerar direitos, pois se trata apenas de um comportamento pessoal e, não, de algo inerente à existência humana".

Derrota na Câmara dos Deputados — A maior derrota para a agenda gay, a nível nacional, ocorreu dia 21 de agosto de 2008, quando a Câmara dos Deputados votou a lei de adoção de crianças. Apesar das pressões diretas da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, que está diretamente ligada a Lula, deputados católicos e evangélicos conseguiram retirar a expressão "casal homoafetivo" do projeto que cria a Lei Nacional da Adoção. Essa expressão abriria a possibilidade de "casais" homossexuais adotarem crianças. Além disso, conseguiram introduzir no projeto a possibilidade de adoção de indiozinhos de tribos que praticam o sacrifício infantil.

De acordo com costumes de bruxaria entre as tribos, algumas crianças índias são mortas em sacrifício. A FUNAI, órgão estatal, impede o resgate dessas crianças, sob a desculpa de que retirar de uma tribo uma criança prestes a ser assassinada é interferir na cultura indígena. Nenhuma só vez o governo Lula ou o PT tomaram uma posição para defender os direitos humanos dessas inocentes crianças ameaçadas. A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República jamais demonstrou algum interesse nessas vidas.

Quando o assunto envolve dar para "casais" homossexuais um direito artificial, supérfluo e nocivo de adotar crianças, governo Lula, PT e imprensa se unem com todos os argumentos melosos possíveis para que meninos e meninas possam ser adotados por homens que praticam o homossexualismo, colocando-os assim em sério risco emocional, psicológico e até físico. A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República usou toda a sua força para lutar pela permanência da expressão "casal homoafetivo" no projeto de adoção.

Entretanto, contrariando as pressões do governo e da mídia, deputados católicos e evangélicos derrotaram forças colossais para defenderem o bem-estar das crianças acima da burocracia política da FUNAI, acima das pretensões dos ativistas gays e acima das ambições do governo Lula.

Governo e imprensa esquerdista: aliados da agenda gay

Nem a imprensa esquerdista nem o governo Lula jamais deram a mínima importância para a necessidade de se resgatar crianças em risco de sacrifício em tribos, mas dão atenção sistemática e exercem muita pressão para que crianças sejam colocadas em situações de risco com o único propósito de agradar praticantes do homossexualismo que querem adotar crianças.

A imprensa esquerdista, como sempre, atribuiu as derrotas da agenda gay em Petrópolis, Niterói e Câmara dos Deputados à "homofobia".

A aprovação de um projeto político de interesse da agenda gay envolve a união de grandes forças. Assim, quando o objetivo é avançar uma proposta homossexual e impô-la numa cidade, estado ou país, o PT e a imprensa esquerdista dominante são aliados naturais. O PT e seu governo pró-homossexualismo em cidades, estados e nação propõem medidas para enaltecer o homossexualismo e fica para a imprensa esquerdista a responsabilidade de fazer caricaturas dos participantes dos embates sociais, transformando os defensores do homossexualismo em heróis e os opositores da sodomia em vilões.

Os ativistas gays contam assim com o apoio garantido da colossal máquina governamental petista e da imprensa liberal. Mas mesmo sem tal apoio imenso, cidadãos de boa vontade se levantam, rejeitam as pressões imorais da elite esquerdista e derrotam o mal em prol do bem-estar social.

Em ano eleitoral, políticos se mostram mais sensíveis às reais necessidades da população

Ano eleitoral é péssimo para o avanço da agenda gay, pois os políticos são obrigados a colocar como prioridades os reais interesses e necessidades da população, não as exigências birrentas dos militantes homossexuais.

Quando os cidadãos cruzam os braços, os ativistas gays avançam com sua agenda nociva e ameaçadora. Mas quando os cidadãos reagem, a agenda gay é derrotada. Petrópolis, Niterói e Câmara dos Deputados estão de parabéns por terem cidadãos que reagem.

Época de eleição é o momento em que o político mais presta atenção nos eleitores. Por isso, é a hora ideal de se cobrar deles respostas bem firmes e claras. Queremos apoio às famílias. Queremos também que eles declarem sem medo: "Fora agenda gay!"

Um comentário:

Mozart Paulino disse...

Os escritos de Philip Yancey são tremendamente confrontadoras e excitantes.
No entanto, com todo respeito dos que pensam diferente de mim, parei de ler e não indico seus escritos.
Calma, vou explicar, antes que alguém atire a primeira pedra.
Após sua entrevista à Candace Chellew-Hodge, líder de uma igreja gay nos Estados Unidos (leia no blog http://silasdaniel.blogspot.com/2008/05/no-que-cr-realmente-phillip-yancey-ou.html) onde afirma que homossexualidade não contradiz com as Escrituras Sagradas, e cita com as seguintes palavras: “Como tenho freqüentado igrejas de lésbicas e gays, fico triste porque a igreja evangélica em sua maioria não tem espaço para os homossexuais. Tenho encontrado maravilhosos e compromissados cristãos que freqüentam a MCC [Metropolitan Community Church, uma igreja organizada especificamente para homossexuais] e gostaria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”; o meu respeito por ele caiu.
Mas uma pessoa que precisa ser alcançada pela verdadeira graça do Senhor Jesus que ele tanto prega e diz crer.