domingo, 22 de junho de 2008

Cristãos processam a polícia por impedi-los de evangelizar

INGLATERRA - Dois evangelistas cristãos foram recentemente ameaçados de detenção por estarem supostamente cometendo o "crime de ódio". Tudo porque evangelizavam em uma área predominantemente muçulmana de Birmingham, na Inglaterra.

Arthur Cunningham, 48 anos, e Joseph Abraham, 65 anos, são americanos que moram há muitos anos no Reino Unido. Eles entraram com uma ação legal contra a polícia de West Midlands, reivindicando que um policial local (cujo nome não foi revelado) infringiu o direito deles de professarem livremente a sua crença.

De acordo com os dois homens, em fevereiro, um policial comunitário disse-lhes que eles estavam em uma área muçulmana e que não era permitida a pregação da mensagem cristã ali. O policial também disse que eles estavam cometendo o crime de ódio por pregar que os jovens deveriam deixar o islã.

Os cristãos também contaram que receberam um alerta: "Vocês foram advertidos. Se voltarem aqui serão espancados, vocês foram bem advertidos."

Imposição da lei islâmica

Robert Spencer é o diretor do Relógio Jihad, um projeto do Centro de Liberdade David Horowitz. Ele acredita que esse seja um exemplo claro da imposição da lei islâmica na Inglaterra.

"Obviamente a lei inglesa não tem nenhuma restrição à evangelização cristã ou ao proselitismo, especialmente entre muçulmanos. Mas a lei islâmica proíbe os cristãos de converter os muçulmanos. Por isso essa é uma imposição de fato da lei islâmica na Inglaterra", afirma Spencer.

Segundo ele, “isso faz parte do movimento de supremacia islâmico que poucos ocidentais entendem". "Trata-se de um impulso para impor a lei islâmica sobre os não-muçulmanos. Nossa sociedade está se concentrando apenas na execução das leis antiterrorismo, mas nós não estamos resistindo a essas iniciativas não violentas deles. E isso significa que eles continuarão avançando", explica Spencer.

Robert Spencer disse ainda que o mais provável é que os dois evangelistas sejam castigados, mas não pelos policiais.

Fonte: Portas Abertas

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