16/04/2008
A Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa aprovou hoje uma resolução na qual convida seus 47 Estados-membros a "descriminalizar o aborto, caso ainda não o tenham feito", a garantir o direito das mulheres a esta prática e a suspender as restrições existentes.
A resolução, aprovada por 102 votos a favor, 69 contra e 14 abstenções, pede respeito à autonomia da mulher para tomar suas decisões, a "oferta de condições para uma escolha livre e clara", o acesso a um "aborto sem riscos" e uma melhora na prestação dos serviços de contracepção.
A Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa também requisitou um custo razoável para a realização do aborto e medidas para que, obrigatoriamente, os jovens recebam educação sexual.
O debate despertou grande interesse dos parlamentares, já que 43 pediram a palavra e foram feitas 70 emendas no texto original da resolução.
O documento diz que o aborto "não deve ser proibido", já que a imposição de restrições não necessariamente fará a prática diminuir.
A legisladora Gisela Wurm, da esquerda austríaca, disse que o objetivo da resolução é proteger as mulheres, já que 40% dos abortos são praticados em condições não higiênicas.
Por sua vez, a holandesa Christine McCafferty, também de esquerda, disse que o aborto legal permitiu que a taxa de interrupções voluntárias da gravidez em seu país se tornasse a menor do mundo.
Já o liberal irlandês Terry Leyden se posicionou contra a resolução, enquanto o polonês Ryszard Bender afirmou que "o aborto é um assassinato".
Fonte:http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=53951
A Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa aprovou hoje uma resolução na qual convida seus 47 Estados-membros a "descriminalizar o aborto, caso ainda não o tenham feito", a garantir o direito das mulheres a esta prática e a suspender as restrições existentes.
A resolução, aprovada por 102 votos a favor, 69 contra e 14 abstenções, pede respeito à autonomia da mulher para tomar suas decisões, a "oferta de condições para uma escolha livre e clara", o acesso a um "aborto sem riscos" e uma melhora na prestação dos serviços de contracepção.
A Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa também requisitou um custo razoável para a realização do aborto e medidas para que, obrigatoriamente, os jovens recebam educação sexual.
O debate despertou grande interesse dos parlamentares, já que 43 pediram a palavra e foram feitas 70 emendas no texto original da resolução.
O documento diz que o aborto "não deve ser proibido", já que a imposição de restrições não necessariamente fará a prática diminuir.
A legisladora Gisela Wurm, da esquerda austríaca, disse que o objetivo da resolução é proteger as mulheres, já que 40% dos abortos são praticados em condições não higiênicas.
Por sua vez, a holandesa Christine McCafferty, também de esquerda, disse que o aborto legal permitiu que a taxa de interrupções voluntárias da gravidez em seu país se tornasse a menor do mundo.
Já o liberal irlandês Terry Leyden se posicionou contra a resolução, enquanto o polonês Ryszard Bender afirmou que "o aborto é um assassinato".
Fonte:http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=53951
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