O caso do Pastor Yousef Nadarkhani, 34
anos, foi levado à Assembleia Geral de Assuntos Sociais da ONU. Ele foi
condenado a pena de morte pelo governo do Irã, em setembro deste ano, com a
acusação de ter abandonado a religião islâmica. A acusação é devido a conversão
de Yousef ao Cristianismo, quando ele tinha 19 anos de idade.
O representante do “Comitê de Assuntos
Humanitários”, Ahmed Shaheed, pediu ao Governo do Irã que libertasse o Pastor:
“Estamos particularmente perturbados por uma recente decisão do Supremo
Tribunal (do Irã) de ter sustentado uma sentença de morte para Yousef
Nadarkhani, um pastor protestante que supostamente nasceu de pais muçulmanos,
mas se converteu”. O pastor foi detido em 2009, quando tentava registrar a sua
igreja na cidade. A Embaixada do Irã no Brasil informou que o Pastor Yousef
Nadarkhani está livre da sentença de morte, mas continua preso.
Sua primeira condenação à morte
aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a
sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do
sexto dia de audiência. O pastor pode ser solto caso se converta, mas ele se
recusa a negar a sua fé.
Apesar da Embaixada
do Irã ter anunciado que ele está livre da pena de morte, o seu futuro é
incerto. O Centro Americano de Lei e Justiça, ACLJ, informou recentemente que o
Serviço Secreto do Irã estaria oferecendo livros e folhetos muçulmanos ao
Pastor, mas suspeita-se que a intenção não seja apenas de tentar convertê-lo,
mas de fazer com que ele ofenda o Islamismo, para ter provas de que ele
desrespeitou a religião oficial do país e executar a pena de morte.
Outro caso de Cristão executado por
questões religiosas no Irã que teve repercussão mundial foi o do Pastor da
Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. O informativo de 2010 de
Liberdade Religiosa no Mundo afirma que cerca de 350 milhões de Cristãos sofrem
perseguição ou discriminação, e 200 milhões destes correm risco de morte.
fonte: Christian Post
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