quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Comitê da ONU ataca o papel de mãe e exige novos “direitos” para as mulheres

Por Dr. Terrence McKeegan


29 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um comitê da ONU de tratados, notório por sua promoção do aborto e de posições ideológicas não apoiadas por tratados da ONU, conclui sua sessão nesta semana. Durante a sessão o comitê lançou ataques contra o papel das mães e os papéis sexuais tradicionais, e ao mesmo tempo pediu novos e muito mais expandidos “direitos” sexuais e reprodutivos.

Contudo, a sessão foi especialmente notável pelas declarações da Federação Russa, que relatou que índices declinantes de aborto estavam ajudando a diminuir os índices totais de mortalidade materna nesse país.

O comitê, que monitora a implementação da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (cuja sigla em inglês é CEDAW), é composto por 23 especialistas “independentes” e está avaliando oito nações durante sua 46ª sessão.

Diante do comitê da CEDAW, a delegação da Federação Russa frisou um novo programa de dois anos do Ministério da Saúde que tem como foco a prevenção do aborto e a proteção da vida. A delegação teve a felicidade de relatar ao comitê que pela primeira vez em décadas, o índice de natalidade estava agora excedendo o índice de aborto e que o “número declinante de abortos estava também diminuindo os índices de mortalidade das mulheres depois do parto ou aborto”.

Apesar disso, o comitê expressou preocupação de que o governo estava promovendo o papel das mães e ajudando as mulheres a permanecer em casa com seus filhos recém-nascidos, em vez de facilitar o rápido retorno delas ao mercado de trabalho. O especialista cubano avisou acerca dos estereótipos sexuais negativos que poderiam resultar se as mulheres fossem vistas apenas como “boas mães, boas esposas e donas-de-casa, enquanto os homens fossem vistos como os provedores econômicos”.

O especialista da Holanda questionou a Rússia sobre se a atual legislação cobria a discriminação contra mulheres lésbicas, bissexuais ou transexuais. O especialista do Brasil lamentou que o acesso a “serviços médicos transgêneros” não estavam disponíveis em muitas regiões da Rússia, e exortou a nação a garantir que “os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres fossem baseados em evidência científica e não na religião”.

Em análises de outros países, Fiji foi repreendido por não disponibilizar casamento e tecnologias reprodutivas para duplas de mesmo sexo. O especialista da Tailândia inquiriu de Fiji se dava para se propor a descriminalização da prostituição para trabalhadoras adultas do sexo. A Albânia foi indagada: “O que o governo está fazendo para combater a homofobia e a violência contra gays, lésbicas e transexuais?”

O boletim Friday Fax de C-Fam informou que no ano passado a Comissão Internacional de Direitos Humanos Gays e Lésbicos (CIDHGL), tema recente do apoio inédito do governo de Obama para uma posição especial na ONU, criou um manual para ativistas com o objetivo de promover as ideologias de “orientação sexual” e “identidade de gênero” por meio do comitê da CEDAW.

O tratado da CEDAW não menciona aborto, nem as palavras “gênero”, “orientação”, “sexual” ou “reprodutivo” aparecem em parte alguma do texto. As observações e recomendações feitas pelas agências de tratados não têm poder legal, já que só os países membros de um tratado têm a autoridade de coletivamente interpretar um tratado. Apesar disso, os ativistas pró-aborto estão instaurando processos judiciais no mundo inteiro citando as interpretações das agências de tratados de direitos humanos da ONU, como o Comitê da CEDAW, ao desafiar leis nacionais contra o aborto.

O comitê da CEDAW conclui sua sessão de três semanas na sexta-feira.

Este artigo foi publicado com a permissão de www.c-fam.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Um comentário:

Wellington disse...

A ONU, com sua agenda Socialista e Ambientalista é uma grande incentivadora do abôrto e do homossexualismo, do sexo "seguro" como lazer, tudo isto em detrimento da Família Cristã.

A crença de que existe um excesso populacional no planeta, sendo este excesso o principal responsável pela degradação dos recursos naturais, alterações climáticas e escassez de alimentos, é o que move a própria ONU, governos de vários países,ongs e multinacionais investirem pesadas somas em campanhas para promover e regulamentar a liberação do abôrto, a conduta homossexual e o controle repressivo da natalidade.

O objetivo a longo prazo é único: reduzir a população e promover um rígido controle social por parte do governo, sem que haja a interferência da cultura Judáico-Cristã.