RJ - A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) lançou nesta segunda-feira (29) um manifesto contra a eleição do candidato à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB). No documento, Crivella é acusado de fazer pronunciamentos homofóbicos (atos de aversão aos homossexuais) durante sua vida política.
- "Crivella se colocou sistematicamente contra a criminalização da homofobia. A confirmação disso é a manifestação que ele convocou no Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano, reunindo cerca de 200 evangélicos fundamentalistas contra o projeto de lei 122/2006, que criminaliza a homofobia", disse, em entrevista ao UOL, o presidente da ABGLT Toni Reis.
Entre os dados citados como exemplo da suposta homofobia de Crivella, no manifesto da ABGLT, estão: "um artigo do candidato intitulado 'perigo para as famílias brasileiras', que saiu no Jornal do Brasil em 2007; um trecho de uma entrevista concedida por Crivela, que ele afirmou que 'ninguém pode ter neste país a obrigação de concordar que não se pode criticar o homossexualismo' (O Globo, 25/09/2008)".
Para o presidente da ABGLT, as atitudes do candidato do PRB contra os homossexuais não são totalmente influenciadas pela religião. "Pode até ser que a religião esteja influenciando nas atitudes do candidato. Mas, não podemos generalizar. Por exemplo, temos o candidato a prefeito da cidade de Salvador, Pinheiro, que é evangélico, mas a ABGLT o considera um aliado porque, várias vezes, se pronunciou favorável à promoção dos direitos humanos da comunidade LGBT", afirmou.
No manifesto, a associação também pede para seus aliados não votarem em Crivella "para garantir um estado democrático e não fundamentalista". O documento foi entregue aos 226 parlamentares integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais), no Congresso Nacional.
Procurada pelo UOL Eleições, a assessoria de imprensa do candidato Marcello Crivella disse que não responde a esse tipo de manifesto.
- "Crivella se colocou sistematicamente contra a criminalização da homofobia. A confirmação disso é a manifestação que ele convocou no Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano, reunindo cerca de 200 evangélicos fundamentalistas contra o projeto de lei 122/2006, que criminaliza a homofobia", disse, em entrevista ao UOL, o presidente da ABGLT Toni Reis.
Entre os dados citados como exemplo da suposta homofobia de Crivella, no manifesto da ABGLT, estão: "um artigo do candidato intitulado 'perigo para as famílias brasileiras', que saiu no Jornal do Brasil em 2007; um trecho de uma entrevista concedida por Crivela, que ele afirmou que 'ninguém pode ter neste país a obrigação de concordar que não se pode criticar o homossexualismo' (O Globo, 25/09/2008)".
Para o presidente da ABGLT, as atitudes do candidato do PRB contra os homossexuais não são totalmente influenciadas pela religião. "Pode até ser que a religião esteja influenciando nas atitudes do candidato. Mas, não podemos generalizar. Por exemplo, temos o candidato a prefeito da cidade de Salvador, Pinheiro, que é evangélico, mas a ABGLT o considera um aliado porque, várias vezes, se pronunciou favorável à promoção dos direitos humanos da comunidade LGBT", afirmou.
No manifesto, a associação também pede para seus aliados não votarem em Crivella "para garantir um estado democrático e não fundamentalista". O documento foi entregue aos 226 parlamentares integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais), no Congresso Nacional.
Procurada pelo UOL Eleições, a assessoria de imprensa do candidato Marcello Crivella disse que não responde a esse tipo de manifesto.
Fonte: UOL - divulgação: O Verbo
Nenhum comentário:
Postar um comentário