quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um alerta sobre as intimidações que virão

26 de abril de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — A defesa da Lei de Defesa do Casamento (LDC) ficou um pouco mais complicada ontem, porque o escritório de advocacia que a Câmara dos Deputados dos EUA havia contratado para defender a lei se retirou do caso. Conforme declarou sem rodeios o jornal [esquerdista] The New York Times, o escritório abandonou o caso “em meio às pressões vindas de grupos homossexuais de pressão política”.
King & Spalding, o escritório de advocacia com sede na cidade de Atlanta, havia concordado em assumir o caso, e um de seus advogados, Paul D. Clement, lideraria a iniciativa legal de defender a constitucionalidade da LDC, que define o casamento como a união de um homem e uma mulher em termos de reconhecimento federal. A lei também impede qualquer estado de ser forçado a conceder reconhecimento legal para um casamento de mesmo sexo realizado em outro estado.
Robert D. Hays, Jr., presidente de King & Spalding, divulgou uma declaração em que disse: “Ao rever mais a tarefa, decidi que o processo usado para avaliar esse compromisso era inadequado… No final das contas, sou responsável por quaisquer erros que ocorreram e peço desculpas pelos desafios que isso possa ter criado”.
Clement, procurador-geral dos Estados Unidos durante o governo de Presidente George W. Bush, imediatamente se demitiu de King & Spalding e continuará a representar a Câmara dos Deputados no caso.
Conforme disse a reportagem do The New York Times, Clement disse: “Peço minha demissão movido por minha convicção profunda de que a representação não deve ser abandonada pelo fato de que a posição legal do cliente é extremamente impopular em certos quarteirões… Defender clientes impopulares é o que os advogados fazem. Reconheci desde o início que essa lei envolve questões muito sensíveis que instigam opiniões fortes de ambos os lados. Mas tendo assumido a representação, creio que o único curso honrável para mim é completá-la”.
Os grupos homossexuais de pressão receberam com entusiasmo a decisão do escritório de advocacia. Grupos de militantes gays como a Campanha pelos Direitos Humanos haviam feito pressões para que King & Spalding abandonasse o caso. O jornal Weekly Standard obteve cópias de e-mails enviados pela Campanha pelos Direitos Humanos aos apoiadores. Em parte, a mensagem dos e-mails diz: “Mais tarde naquele dia anunciamos os elementos de nossa campanha para mostrar a hipocrisia de King & Spalding por assumir a defesa da Lei de Defesa do Casamento enquanto estava elogiando abundantemente suas políticas pró-homossexualismo — inclusive sua classificação de 95% no Índice de Igualdade nas Empresas elaborado pela Campanha pelos Direitos Humanos… No meio tempo, fizemos contato também com muitos dos clientes do escritório, grupos de estudantes LGBT nas mais importantes faculdades de direito e usamos os meios de comunicação sociais para informar o público sobre a decisão obstinadamente errada de King & Spalding”.
O sucesso dos esforços da Campanha pelos Direitos Humanos para intimidar King & Spalding serve como alerta das coisas que estão vindo. Esse é o tipo de intimidação que será usado contra toda e qualquer organização e instituição — ou escritório de advocacia — que assumir um caso polêmico e se opuser à agenda do movimento homossexual. Fique de olhe e receba o alerta.
Precisamos também dar atenção especial à declaração de Paul Clement. Ele defendeu seu compromisso de defender a Lei de Defesa do Casamento e a Câmara dos Deputados dos EUA ao declarar: “Defender clientes impopulares é o que os advogados fazem”.
Portanto, agora a Lei de Defesa do Casamento e a Câmara dos Deputados dos EUA se enquadram na categoria de “clientes impopulares”, apesar do fato de que a Lei de Defesa do Casamento foi aprovada por uma votação de maioria esmagadora tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados dos EUA e foi sancionada em lei pelo presidente Bill Clinton em 1996. Essa declaração coloca em destaque a revolução moral que está ocorrendo em nosso meio e indica, conforme organizações como a Campanha pelos Direitos Humanos veem como certeza, o rumo da História. Armadas com essa confiança, a agenda deles agora inclui intimidação.
Publicado com permissão de AlbertMohler.com
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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