LIMA, Peru, 19 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Federação Internacional de Planejamento Familiar está promovendo um novo projeto de lei no Peru que abaixará a idade de consentimento sexual para 14 anos de idade, provocando revolta de organizações pró-família e avisos de que o país poderá se converter num “paraíso sexual” para predadores sexuais.
Embora os que estão promovendo o projeto de lei estejam alegando que essa lei é necessária para impedir os adolescentes de sofrerem ações legais por relações sexuais consensuais, os oponentes dizem que ela aumentará o nível de atividade sexual entre os adolescentes, que raramente têm relações sexuais no conservador Peru, e os abre para a exploração fácil por parte de adultos.
“Aprovar essa lei como está me parece absurdo e imbecil”, disse o arcebispo José Antonio Eguren de Piura numa declaração recente. “Em primeiro lugar, as estatísticas do governo peruano indicam que menos de 15% dos adolescentes chegam aos 18 anos de idade tendo se envolvido em atividade sexual. Queremos que esse número aumente? Queremos que as relações sexuais dos adolescentes aumentem e pois elevem o número de gravidezes em nossos jovens?”
O arcebispo está também preocupado com o fato de que a lei “dará licença para indivíduos inescrupulosos que poderão tirar vantagem de menores de idade que não são suficientemente maduros para compreender a magnitude de sua sexualidade”, e declara que “aprovando-se essa lei corremos o enorme risco de converter nosso país num ‘paraíso sexual’ para turistas interessados na prostituição de crianças e adolescentes. É essa a imagem do Peru que queremos dar ao mundo?”
O novo projeto de lei está sendo introduzido enquanto o governo de Obama está ajudando a bombardear o Peru com um número estimado de 18 milhões de camisinhas, uma medida que está sendo denunciada como um ato de subversão contra a moralidade sexual dos jovens peruanos.
Carlos Polo, diretor da filial na América do Sul do Instituto de Pesquisa Populacional, disse para LifeSiteNews que o propósito real da medida parece ser a promoção de interesses comerciais que produzirão lucro com o aumento da promiscuidade sexual entre os adolescentes.
“Os maiores beneficiários da descriminalização das relações sexuais entre os adolescentes são as empresas que vendem contraceptivos”, disse Polo. “O segmento da população entre 14 e 18 anos, que é alvo do projeto de lei, será um negócio suculento para essas empresas, e essa é a razão por que parece suspeito o ‘entusiasmo’ incomum dos promotores desse projeto de lei”.
O projeto, que foi aprovado pela “Comissão de Justiça e Direitos Humanos” do Senado do Peru no começo deste mês, foi encaminhando para votação no plenário do Congresso. O projeto está recebendo apoio da filial peruana da Federação Internacional de Planejamento Familiar, a qual se chama Instituto Peruano de Paternidade Responsável, cuja sigla em espanhol é INPPARES.
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